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IDÉIAS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE REPRODUÇÃO VEGETAL E PLANTAS ORNAMENTAIS 1 Marcela de Souza Santos 2 Elaine Batista Pirajá 2 Bruno de Aquino 2 Caio Roberto Siqueira Lamego 2 Tatiany de Souza Melo 2 Maria Cristina Ferreira dos Santos 3 INTRODUÇÃO O ensino de botânica abrange temas diversos, entre os quais a reprodução vegetal e a botânica econômica, sendo que nesta última se estudam as plantas úteis ao homem, nas quais se incluem as plantas ornamentais. Diversas abordagens podem ser utilizadas nas escolas para o estudo e aprofundamento do tema, relacionando­o também aos setores da economia, tais como o cultivo e a exploração de plantas ornamentais, e também os tipos, ou seja, segundo a natureza de sua estrutura classificá­la como herbáceas, as que tem tecidos poucos consistentes; as lenhosas, que têm tecidos rijos, endurecidos que formam o lenho, podendo encontrar enquadrado nessa classificação os arbustos e árvores (LORENZI, 2001). O conceito de planta ornamental é bastante relativo e é particular ao observador, pois envolve sentimentos estéticos subjetivos. Mello Filho (1986, apud BARROSO et al, 2007) conceitua plantas ornamentais como aquela capaz de despertar estímulos derivados de suas características intrínsecas como colorido, textura, porte, forma, aspectos fenológicos, ou extrínsecas como o balanço ao vento, a sombra projetada ou a composição estrutural com a vizinhança de plantas. As plantas ornamentais também podem ser conceituadas por distinguirem­se pelo florescimento, pela forma ou colorido das folhas e pela forma e aspecto geral da planta. Preenchem os espaços livres e se adaptam a recipientes de enfeite, 1 Apoio financeiro: FINEP (Convênio 01.05.0548.00) Licencianda em Ciências Biológicas da FFP/UERJ 3 Professora Assistente do CAp e NUPEC/FFP/UERJ
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estabelecendo no mundo moderno o contato mínimo possível do homem com a natureza. As plantas ornamentais formam diversos grupos quanto ao efeito que podem proporcionar: algumas proporcionam efeitos pelas flores que produzem, outras pela folhagem vistosa, ou ainda pela beleza de seus caules (LORENZI, 2001). Desde o início da humanidade as plantas decoravam os ambientes e estavam presentes nos momentos de glórias e derrotas dos povos. Isso estimulou o homem a descobrir maneiras de cultivar estas plantas (LORENZI, 2001). O cultivo de flores e plantas ornamentais com variados fins é incluído ­ num sentido amplo ­ pela floricultura. Essas variações vão desde a cultura de flores para corte, até a produção de mudas das arbóreas de porte elevado (CASTRO, 1998 apud KIYUNA et al, 2004). A diversidade e a amplitude de climas e solos do Brasil permitem cultivos de inúmeras espécies de flores e plantas ornamentais, de diversas origens, ou seja, nativas, de clima temperado e tropical (KIYUNA et al, 2004). Neste trabalho foi realizado o levantamento das concepções prévias dos alunos sobre reprodução vegetal e plantas ornamentais antes de estes conteúdos serem abordados em aulas teóricas e práticas e também foram sondadas as idéias dos alunos após estas aulas. Além de incorporar os resultados no planejamento das atividades, também se objetivou comparar os conhecimentos dos alunos de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio sobre estes temas e estabelecer os conflitos entre o senso comum e os conhecimentos científicos, sempre tão presentes no cotidiano escolar. METODOLOGIA As atividades foram planejadas e desenvolvidas nos meses de maio e junho de 2007 com 104 alunos que cursavam o 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio no Colégio Estadual Eliza Maria Dutra, localizado no bairro de Sacramento, município de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Estes se distribuíam em uma turma do 1 o . ano, duas turmas do 2 o . ano e uma turma do 3 o . ano. Para a sondagem das concepções prévias sobre reprodução vegetal foram aplicados questionários aos cento e quatro alunos antes da realização das atividades. O questionário continha as seguintes perguntas: 1) Para que servem as flores?; 2) As plantas se reproduzem? 3) Como as plantas se reproduzem?; 4) Você gostaria de aprender a cultivar plantas ornamentais?
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Após a análise dos questionários foram planejadas atividades que permitissem um envolvimento dos alunos, tendo em vista que um grande número demonstrou ter idéias alternativas conflitantes com os conhecimentos científicos sobre a reprodução das plantas. Para o desenvolvimento do tema foram escolhidas as plantas ornamentais devido aos aspectos morfológicos atrativos. Inicialmente, foram ministradas aulas teóricas expositivas sobre reprodução de plantas ornamentais com o auxílio de cartazes ilustrando a morfologia do aparelho reprodutor e o ciclo reprodutivo das Angiospermas, e foram apresentados conceitos científicos relacionados à reprodução sexuada e assexuada ­ incluindo estaquia, alporquia e mergulhia ­ importantes para a compreensão das atividades práticas subseqüentes. A fim de melhorar a compreensão dos alunos foram confeccionados materiais, entre os quais uma apostila em que foram abordados os conceitos de flor, fruto, semente, plantas ornamentais e suas formas de propagação, auxiliando na visualização do processo de reprodução vegetal, com exemplos de plantas do cotidiano (SOUZA, 2001). Esta apostila foi distribuída aos alunos durante as aulas teóricas.
As aulas práticas foram realizadas uma semana após as aulas teóricas e os alunos trabalharam em duplas. As práticas foram divididas em oficinas em que os alunos utilizaram sementes para estudar o processo de germinação e reprodução sexuada e estacas para o estudo da reprodução assexuada. Para o cultivo das mudas obtidas por estaquia foram utilizadas garrafas plásticas como recipientes. O preparo dos recipientes consistiu em colocar pedras no fundo da garrafa furada, cobrir com terra adubada e sobre esta colocar folhas secas, e depois novamente terra adubada. Depois foi realizado o plantio das estacas. O uso de garrafas plásticas transparentes permitiu que os alunos visualizassem as camadas existentes no solo. No plantio por semeadura foram usados copos descartáveis, terra e sementes. Segundo Palazzo Jr. e Both (p.37, 1989): "o plantio das sementes deve ser realizado em terra preta, isto é, rica em húmus, tanto em um canteiro como em embalagens individuais, devidamente furados para permitir o escoamento de água, que deve ser constante". As oficinas foram realizadas com espécies ornamentais nativas e exóticas, trabalhando noções de plantio, técnicas de multiplicação e cultivo das plantas. Foram utilizadas mudas de “amendoim rasteiro” (Arachis repens Handro), “gotas­de­orvalho” (Evolvulus pusillus Choysy) e “camarão vermelho” (Justicia brandegean Wassh. & L.B.Sm.), e sementes de “crista­de­galo” (Celosia argentea L.). As plantas cultivadas pelos alunos nas garrafas foram
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posteriormente utilizadas para a revitalização do jardim da instituição que nos permitiu realizar este trabalho. Para avaliação da construção dos conhecimentos pelos alunos foram aplicados questionários ao término das atividades práticas, a fim de analisar as mudanças conceituais dos alunos em relação às perguntas: “Para que servem as flores?” e “Como as plantas se reproduzem?”. No 1º ano os alunos não haviam estudado no ensino médio conteúdos relacionados à reprodução vegetal, pois estes são apresentados no 2º ano. As respostas aos questionários por alunos dos três anos permitiram a comparação das idéias sobre o tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a maioria dos alunos (56,7%) a principal utilidade da flor é enfeitar. De acordo com o questionário realizado antes do início do projeto, somente em uma turma de 2º ano do ensino médio e na turma do 3º ano alguns alunos responderam que a flor serve para reprodução (Tabela 1). No 1º ano a maioria dos alunos respondeu que as flores servem para enfeitar (64,5%); apenas dois alunos (6,5%) associaram­nas à formação de frutos e nenhum à reprodução da planta. As respostas mostraram que a visão da utilidade das flores é bastante antropocêntrica, sendo a maioria das respostas relacionada à utilidade para a humanidade e não relacionadas à função para a planta. O planejamento do 2º ano inclui o estudo deste conteúdo, porém o número de respostas condizentes com os conceitos científicos foi pequeno. No 3º ano observou­se que um número maior de alunos soube responder corretamente a pergunta, embora a maioria (56,7%) considere que a principal função é enfeitar. Esta diferença nos três anos pode ser parcialmente explicada pelo fato de os alunos do 1 o . ano ainda não terem estudaram o reino vegetal no ensino médio, embora estes conceitos também sejam apresentados no 7 o . ano do ensino fundamental. Em pesquisa realizada com alunos do 5 o . ano (antiga 4 a . série) do ensino fundamental no Instituto de Aplicação da UERJ sobre a aprendizagem da reprodução vegetal também foi observado que os alunos têm dificuldades em modificar os modelos conceituais e assimilar os conhecimentos científicos sobre o tema (SANTOS et al, 2005).
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Tabela 1. Respostas dos alunos à pergunta: “Para que servem as flores?” Respostas Séries do Ensino Médio 1º Ano do 2º Ano do 3º Ano do Total de Ensino Médio Ensino Médio Ensino Médio Respostas Nº % Nº % Nº % Nº % Repr odução 0 0.0 2 3.70 2 10.52 4 3.84 Enfeitar 20 64.51 29 53.70 10 52.63 59 56.73 Dar fr utos 2 6.45 1 1.85 3 15.78 6 5.76 Purificar o 1 3.22 3 5.55 2 10.52 6 5.76 Não sabem 5 16.12 14 25.92 1 5.26 20 19.23 Outros 3 9.67 5 9.25 1 5.26 9 8.65 Total 31 ar 54 19 104 Alguns alunos responderam que “a flor ajudava no aquecimento global”. Diariamente aparecem na mídia informações sobre o aquecimento global e mudanças climáticas, porém estas respostas mostram concepções errôneas dos alunos relacionadas a este fenômeno. Embora apenas 3,8% tenham relacionado uma função reprodutiva às flores na primeira pergunta, aproximadamente 92% dos 104 alunos entrevistados responderam afirmativamente à pergunta “as plantas se reproduzem?” (Tabela 2).
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Tabela 2. Respostas dos alunos à pergunta: “As plantas se reproduzem?” Respostas Sér ies do Ensino Médio 1º Ano do 2º Ano do 3º Ano do Total de Ensino Médio Ensino Médio Ensino Médio Respostas Nº % Nº % Nº % Nº % Sim 30 96.77 49 90.74 17 89.47 96 92.30 Não 0 0.0 2 3.70 2 10.52 4 3.84 Não sabem 1 3.22 3 5.55 0 0.0 4 3.84 Total 31 54 19 104 Um outro dado relevante se dá em relação à pergunta: “Como as plantas se reproduzem?” Cerca de 46% dos alunos afirmam que essa reprodução ocorre através da mudas e sementes. E alguns também conseguem relacionar o pólen (8,7%) ou os polinizadores (1,9%) ao processo reprodutivo. Entretanto 9,3% dos alunos do 2 o . ano e 10,5% dos alunos 3 o . ano ainda associam a fotossíntese à reprodução (Tabela 3).
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Tabela 3. Respostas dos alunos à pergunta: “Como as plantas se reproduzem?” Respostas Sér ies do Ensino Médio 1º Ano do 2º Ano do 3º Ano do Total de Ensino Médio Ensino Médio Ensino Médio Respostas Nº % Nº % Nº % Nº % 20 64.51 18 33.33 10 52.63 48 46.15 Pólen 0 0.0 8 14.81 1 5.26 9 8.65 Polinizador es 1 3.22 1 1.85 0 0.0 2 1.92 Fotossíntese 0 0.0 5 9.25 2 10.52 7 6.73 Outros 2 6.45 3 5.55 0 0.0 5 4.80 Não sabem 8 25.80 19 35.18 6 31.57 33 31.73 Total 31 Mudas e Sementes 54 19 104 Tendo em vista que o trabalho previa aulas práticas com plantas ornamentais, no questionário foi abordado o interesse dos alunos pelo cultivo das plantas. A maioria (59,6%) respondeu afirmativamente, embora uma parcela significativa (34,6%) tenha respondido negativamente à questão (Tabela 4).
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Tabela 4. Respostas dos alunos à pergunta: “Gostaria de aprender a cultivar plantas ornamentais?” Respostas Sér ies do Ensino Médio 1º Ano do 2º Ano do 3º Ano do Total de Ensino Médio Ensino Médio Ensino Médio Respostas Nº % Nº % Nº % Nº % Sim 20 64.51 28 51.85 14 73.68 62 59.61 Não 8 25.80 23 42.59 5 26.31 36 34.61 3 9.67 3 5.55 0 0.0 6 5.76 Não r esponder am Total 31 54 19 104 Após as aulas e oficinas terem sido realizadas foi aplicado um segundo questionário para verificar mudanças nas idéias dos alunos sobre o tema. Foram selecionadas e aplicadas apenas duas perguntas do questionário anterior: “Para que servem as flores?” e “Como as plantas se reproduzem?”. Pelas respostas foram observadas mudanças nas idéias dos alunos após as aulas ministradas, principalmente no que se refere à função das flores para a planta: 62% associaram as flores à reprodução vegetal e 60% responderam que as plantas se reproduzem através de mudas e sementes (Figuras 1 e 2); em comparação com as respostas antes das aulas, 3,8% associaram as flores à reprodução vegetal e cerca de 46% responderam que as plantas se reproduzem através de mudas e sementes (Tabelas 1 e 3), ou seja, a maioria dos alunos conseguiu entender a importância das flores para a reprodução vegetal. Entretanto, ainda apareceu a resposta “a reprodução ocorre através da fotossíntese” que evidencia a permanência de conceitos prévios errôneos. Também o significativo percentual (35%) da resposta “as flores servem para enfeitar” mostrou a resistência a mudanças nas idéias dos alunos (Figura 1).
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Figura 1. Respostas dos alunos após as aulas à pergunta: “Para que servem as flores?”. 3% 35% Reprodução Enfeitar Outros 62% Figura 2. Respostas dos alunos após as aulas à pergunta: “Como as plantas se reproduzem?”. 11% Mudas e sementes Não sabem 29% Outros 60% Em estudo realizado no Colégio de Aplicação da UFRJ, na Escola Municipal Walt Disney, na Casa da Criança de Deodoro e na Escola Municipal Rondon, com estudantes entre de 5 a 16 anos, foi observado que conceitos prévios e errôneos permaneceram após a matéria ter sido estudada, e a importância da reprodução vegetal como estratégia universal de perpetuação das espécies, não foi compreendida pelos alunos. Como os conceitos de reprodução vegetal não foram incorporados, os alunos não aprenderam a dar importância aos vegetais, comprometendo o desenvolvimento de uma consciência ecológica (LEITE e SANTOS, 2001). Parte significativa das idéias dos alunos neste trabalho não sofreram mudanças conceituais. Os resultados deste trabalho confirmam os resultados de pesquisas que mostram que as idéias alternativas de crianças e adolescentes são pessoais e bastante resistentes a
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mudanças, não ocorrendo substituição destas por idéias científicas, mas sim uma convivência entre as idéias adquiridas no processo ensino­aprendizagem com as anteriores, cada qual sendo usada em contextos apropriados (MORTIMER, 1996). CONCLUSÃO O levantamento das concepções prévias dos alunos sobre temas a serem abordados em sala de aula e o uso de metodologias e estratégias alternativas de ensino são de grande importância para o planejamento docente e para as mudanças conceituais nos alunos. Para ocorrer aprendizagem é necessário o envolvimento do aluno na construção dos conhecimentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROSO, C.M. et al. Considerações sobre a propagação e o uso ornamental de plantas raras ou ameaçadas de extinção no rio grande do sul. Resumos do II Congresso Brasileiro de Agroecologia. Revista Brasileira de Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007. p. 4 KIYUNA, I. et al. Floricultura brasileira no início do século XXI: o perfil do produtor. Informações Econômicas, SP, v. 34, n. 4, abr. 2004. disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/OUT/publicacoes/pdf/tec2­0404.pdf. Acesso em: 02 jul. 2007. LEITE, F.; SANTOS, A. P. Reprodução Vegetal: as idéias dos alunos no ensino fundamental. I Encontro Regional de Ensino de Biologia – Novo Milênio, novas práticas educacionais? In: Anais ... Niterói: UFF, 2001. p. 502 LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Plantas Ornamentais no Brasil / Arbustivas, herbáceas e trepadeiras. São Paulo: Instituto Plantarum, 2001. p. 1088 MORTIMER, E. F. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos? Investigaciones em Ensenãnza de las Ciencias 1 (4) sem paginação, 1996. Disponível em: http://www.if.ufrgf.br/public/ensino. Acesso em 20 dez 2006. PALAZZO JR, J.T; BOTH, M.C. A natureza no jardim: Um guia prático de jardinagem ecológica e recuperação de áreas degradadas. Porto Alegre: Sagra, 1989. p. 141. SANTOS, M.C.F. et al. O que pensam os alunos da 4a. série do ensino fundamental do CAp/UERJ sobre a reprodução das plantas? IV Simpósio Educação e Sociedade
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Contemporânea ­ Desafios e Propostas, 2005. In: Anais... Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2005. p. 1­21. SOUZA, T. M. L. et al. Descobrindo as flores no cotidiano: um atlas botânico. I Encontro Regional de Ensino de Biologia – Novo Milênio, novas práticas educacionais? In: Anais... Niterói: UFF, 2001. p. 502 Agradecimentos Os autores agradecem o financiamento da FINEP através do Convênio 01.05.0548.00 com o NUPEC/FFP e aos diretores, professores e alunos das turmas 1001, 2001, 2002 e 3001 do Colégio Estadual Eliza Maria Dutra pela colaboração na realização deste trabalho.
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