A romã é originária da Pérsia ou do Irão, considerada uma relíquia sagrada da natureza, é utilizada desde a antiguidade e simboliza o amor, a vida, a união, a paixão, o sagrado, o nascimento, a morte e a imortalidade. A romã está indicada para a prevenção e como tratamento acessório para o cancro da próstata e de doenças cardiovasculares (angina de peito, aterosclerose, colesterol elevado e hipertensão). O seu efeito antioxidante e anti-inflamatório faz com que seja útil em várias patologias, nomeadamente diabetes, disfunção erétil, infeções bacterianas, resistência a antibióticos, queimaduras solares, infertilidade, doença de Alzheimer, artrite, obesidade e prevenção do envelhecimento precoce. Simbologias e Significados da Romã Emblema solar, que representa segundo a sua cor e forma, a fertilidade (útero materno) e o sangue vital; na Roma Antiga, jovens recém-casados usavam coroas de ramos de romãzeira. Na Mitologia Grega, a romã era atributo das deusas Hera, deusa das mulheres, do casamento e do nascimento, e Afrodite, deusa da beleza, do amor e da sexualidade, sendo uma fruta associada ao rejuvenescimento. Na Ásia a romã está associada aos órgãos genitais femininos, a vulva, e por isso, é o símbolo de desejo e a sexualidade feminina. Na Índia, muitas vezes, as mulheres tomavam o sumo de romã, com a finalidade de assegurar a fertilidade e combater a esterilidade. No Cristianismo, a romã simboliza a perfeição divina, o amor cristão e a virgindade de Maria, mãe de Jesus. Fruto divino, na Bíblia, as romãs surgem em algumas passagens e estavam esculpidas no Templo de Salomão, em Jerusalém. Na tradição católica, a romã é consumida no Dia de Reis, 6 de janeiro. Na Maçonaria, a romã representa um emblema que simboliza a união dos maçons, encontradas na entrada dos templos maçónicos. As sementes do fruto significam a solidariedade, a humildade e a prosperidade.