Revista de Trabalhos Acadêmicos da FAM: TCC 2015 / V.1, N.1 - NOV, 2016 SAÚDE As células dendríticas na progressão do diabetes mellitus: o papel da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase Autora Débora Moitinho Abra Para ler o TCC na íntegra, clique aqui Orientadora Dr.ª Patrícia Ucelli Simioni Coorientador Dr. Antônio Celso Saragossa Ramos Filho. Resumo O diabetes mellitus (DM) é uma condição que, ainda hoje, causa um alto índice de mortalidade e morbidade, além de alterar a qualidade de vida do portador. O DM tipo I é uma doença autoimune onde as células β-pancreáticas presentes nas ilhotas do pâncreas são destruídas pelos linfócitos T ativados. Entretanto, para que ocorra a ativação dos linfócitos T, é necessária a participação das células apresentadoras profissionais, como as células dendríticas (DC). É de conhecimento científico que a enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO), presente em diversos tecidos, principalmente em células dendríticas, participa do metabolismo do aminoácido triptofano. Estudos recentes sugerem a participação da IDO na modulação da resposta imune, o que se tornou mais evidente após a demonstração in vitro da produção da IDO por DC e da capacidade destas células de inibir a função dos linfócitos através do controle do metabolismo do triptofano. Nesse contexto, essa revisão traz uma atualização da literatura sobre o DM tipo I, a participação das DC nesta patologia e o controle da resposta imune no diabetes, assim como a regulação da enzima IDO presente nas DC. Palavras-chaves: Diabetes mellitus, indoleamina, células dendríticas, resposta imune, terapia celular 35