7. A Plenitude em Cristo Na lógica bíblica, o pecado é o “grande

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7. A Plenitude em Cristo
Na lógica bíblica, o pecado é o “grande estorvo” de Deus na realização do Seu Projecto para o
Homem. Porque está amorosamente comprometido com o Homem, Deus está firmemente contra o pecado.
Porque o pecado é a dinâmica descriadora do Coração, o contrário do Amor. O Antigo Testamento foi
percebendo que, se Deus está contra o pecado, Deus está contra o pecador. Para destruir o pecado e o
fazer desaparecer do meio do Seu Povo, Deus estaria empenhado em destruir e fazer desaparecer todos os
pecadores! Os líderes religiosos de Israel começam até a sentir-se delegados desta “vontade de Deus”…
As normas e leis que inventam são como “réguas” de pureza e impureza que mediam a participação ou a
separação da vida comum das pessoas.
Foi com estes que Jesus teve que enfrentar-se fortemente. Fariseus, Doutores da lei, Saduceus,
Sacerdotes do Templo, todos estes se consideravam a garantia da pureza dos Homens em nome de Deus!
Em Jesus revela-se e realiza-se a Nova e Definitiva Aliança de Deus com os Homens, o Novo e
Definitivo Compromisso, que é selado pelo Espírito Santo como vínculo de união humano-divina: somos da
Família de Deus pelo “Espírito Santo que foi derramado nos nossos Corações!” (Rom 5, 5). Deus-Pai é
nosso “Abba” (Rom 8, 14-15); Deus-Filho é o nosso Irmão que por Amor gratuito deixou de ser o Unigénito
para ser o Primogénito; o Espírito Santo é como que o “Sangue de Deus” a correr nas veias espirituais
interiores da Humanidade. Somos da “Raça de Deus” (Act 17, 29) pela consanguinidade do Espírito Santo
que é o dom universal à Humanidade na Ressurreição de Jesus Cristo.
Esta Nova e Definitiva Aliança é também a revelação e realização máxima do compromisso de Deus
na destruição do pecado. No entanto, o caminho não é a destruição do pecador mas antes a Recriação do
pecador! Deus destrói o pecado no próprio Coração do pecador, recriando-o pelo dom do Espírito Santo
que o restaura das deformações e o cura das feridas provocadas pelo pecado. Os judeus esperavam que o
Messias chegasse na história como realizador do “Dia da Ira” de Deus: “Estremecei, porque o Dia da Ira do
Senhor está próximo! Virá como um açoite do Todo-Poderoso…” (Is 13, 6). Era esperado como dia de
purificação da Humanidade e do Povo de Israel pela destruição de todos os pecadores e não cumpridores
da Lei. Até João Baptista anunciava ainda o Messias como o realizador desta ira divina: “Raça de Víboras,
quem vos ensinou a fugir da Ira que está para vir?! O machado já está posto à raiz das árvores, e toda a
árvore que não dá fruto é cortada e lançada no fogo. Aquele que vem tem na sua mão a pá de joeirar:
limpará a sua eira e recolherá no seu celeiro o trigo; mas queimará a palha num fogo inextinguível…” (Mt 3,
7-12)
No entanto, o jeito de Deus recriar a história Humana não foi a realização da Ira mas o dom do
Espírito Santo como princípio de restauração do Coração e dinâmica de reconciliação da Humanidade. Em
Cristo revela-se perfeitamente a distinção que Deus faz entre pecado e pecador: comprometido em destruir
o pecado, por amor ao pecador! Os banquetes de Jesus nos evangelhos com gente “impura” segundo a Lei
e “pecadores públicos” são manifestação deste dom definitivo de Deus como um banquete para o qual
todos os pecadores são convidados de maneira gratuita (Mt 22, 1-14; Lc 19, 1-10). Jesus adorava contar
parábolas do Amor total de Deus-Pai e dos critérios do Seu Reino, onde os “trabalhadores da última hora”
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recebem o mesmo que os primeiros (Mt 20, 1-16) e todos os Homens são acolhidos na casa do Pai como
filhos bem amados, mesmo os mais perdidos (Lc 15).
Falar do Perdão ou da Reconciliação de Deus com a Humanidade em Cristo, não significa falar de
uma mudança de atitude de Deus em relação ao Homem, mas da dádiva à Humanidade de uma
possibilidade inédita de Renascer: o Espírito Santo como princípio Divinizante da nossa Humanização, a
dinâmica ressuscitante da nossa Vida.
A Reconciliação de Deus realizada em Cristo não é a passagem “de um deus ofendido a um deus
benevolente”! A mudança não acontece em Deus. Reconciliar-se com Deus não significa expiar uma ofensa
divina mas converter a Vida. Reconciliar-se com Deus significa Reconciliar-se com o Projecto de Deus, ou
seja, renascer para tornar-se mais perfeita “imagem e semelhança de Deus”, realização plena da
construção humana.
Esta Reconciliação aconteceu na Ressurreição de Jesus, o Cristo, pela difusão universal do Espírito
Santo que assume a Humanidade na Família Divina. No momento da morte-ressurreição de Jesus, todos os
que o tinham precedido na morte foram assumidos no Banquete Eterno da Plenitude de Deus. Todos os
que caminham na história depois da ressurreição de Jesus são divinizados à medida que se humanizam. A
morte é o parto que termina a etapa histórica da construção e nos faz nascer para a plenitude ressuscitada
da Vida que construímos.
Este dom do Espírito Santo é o dom da “Água Viva que se torna nascente a jorrar Vida Eterna no
interior daqueles que a bebem” (Jo 4, 14), a que faz “Nascer de Novo” (Jo 3, 5-7), a presença interior que
nos assegura que “Deus não leva mais em conta os nossos pecados!” (2Cor 5, 17-19)
A Nova Aliança não é como a Antiga: agora, o perdão não se conquista, não se merece, nem se
compra! O Perdão de Deus é incondicional e precede o próprio pecado! O Perdão de Deus é a presença
permanente do Espírito Divinizante no seio da Humanidade como princípio recriador do Coração e
restaurador da comunhão humana e humano-divina.
Na nossa linguagem, quando falamos em Perdão estamos a designar uma atitude que implica a
transformação do próprio que perdoa. Mas em Deus não é assim… O dom da Reconciliação é incondicional
e gratuito, e aconteceu já há cerca de 2000 anos sem reservas! O Perdão de Deus não é uma “declaração
de inocência” por parte da Divindade, mas a acção recriadora do Espírito Santo restaurando as
consequências descriadoras do pecado.
A reconciliação que Deus realiza com o Homem é total e definitiva. Já não precisamos de inventar
ritos religiosos com pretensão de eficácia automática. A reconciliação está definitivamente assinada por
parte de Deus, em Jesus Cristo, na eficácia do Espírito Santo. Mas, como dom de Amor, a reconciliação
pode ser aceite ou rejeitada. Na “plenitude dos tempos”, já não está em causa se Deus perdoa ou não ao
HOMEM. O perdão aconteceu, total e definitivo, em Cristo. O que falta da dinâmica da reconciliação a
acontecer é o HOMEM aceitar este dom de reconciliação e recriação. A maneira concreta de aceitar este
dom do perdão de Deus é perdoar aos irmãos, é viver em dinâmica fraterna de reconciliação.
Não podemos cair novamente nas distorções sacerdotais do Antigo Testamento… Nenhum culto
tem valor se não assenta nesta dinâmica do perdão ao irmão (Mt 5, 24). A condição para viver e aceitar a
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reconciliação oferecida por Deus é a reconciliação com os irmãos. Sem esta atitude não acontece para nós
qualquer tipo de reconciliação (Mt 6, 14), por mais ritos que façamos. O dom está definitivamente feito! Por
isso, não há necessidade de cultos ou sacrifícios pelos pecados (Heb 10, 18), mas sim vida nova de
reconciliação fraterna, que é o caminho para o acolhimento do dom.
O perdão do pecado não é uma questão de lavagem de “manchas na alma”. É uma restauração do
Homem interior actuada pelo Espírito Santo. A vivência da reconciliação oferecida pelo nosso Deus coincide
com a construção do Reino de Deus. O Reino de Deus na história é a Humanidade em marcha permanente
de Reconciliação entre si, o que acontece pela Reconciliação com o Projecto primordial de Deus. A
plenitude do Reino de Deus é o Céu, a Humanidade definitivamente assumida na própria Família Divina, a
divinização definitiva da história humana.
O Pecado é a descriação do Coração, o contrário do Amor, e não simplesmente a desobediência a
normas ou a inobservância de regras legais religiosas. Do mesmo modo, Jesus ensinou também que o
Perdão não é uma questão de cumprimento ritual de sacrifícios ou ofertas de expiação, mas a possibilidade
acolhida de converter o Coração, de restaurar o Homem Interior segundo os apelos do Amor e da Verdade.
O que “mancha” o Homem é o que brota da sua interioridade, é aí que tudo se joga e decide (Mc 7,
15-23). Os judeus do seu tempo não quiseram acolher a Boa Nova do Perdão gratuito de Deus como
possibilidade permanente de “Nascer de Novo”. O episódio da mulher adúltera é central para a
compreensão da novidade da Nova Aliança como revelação de um “Deus sem pedras”: “Chegaram os
Doutores da Lei e os Fariseus com uma mulher que tinha sido apanhada em adultério. Colocaram a mulher
no meio e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. A Lei de Moisés
manda que estas mulheres devem ser apedrejadas. E tu, que dizes? Eles diziam isto para pôr Jesus à
prova e terem um motivo para o acusar. Então Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o
dedo.” A verdade é que eles levam a mulher a Jesus e até lhe fazem uma pergunta sobre ela, mas estãolhe absolutamente indiferentes. O que está em causa é a Lei! Aquela mulher era apenas um bom motivo
para pôr à prova Jesus de Nazaré, aquele que anunciava ao Povo um Deus diferente da Lei e punha o
Amor sobre tudo o que eles consideravam insuperável. Neste encontro com a mulher adúltera, o símbolo
mais importante, que é mesmo a chave de leitura do encontro, é dito assim: “Jesus pôs-se a escrever com o
dedo”. Na bíblia, só uma vez tinha alguém escrito com o dedo, o que dá a este gesto um significado muito
forte: “Depois de ter acabado de falar a Moisés, no Monte Sinai, Deus entregou-lhe as duas tábuas da Lei,
escritas com o Seu dedo” (Ex 31, 18). Escrever com o dedo significa escrever a Lei. Jesus “escreve com o
dedo”, ou seja, escreve uma nova Lei! A Nova Aliança selada em Cristo “já não é como a primeira, escrita
em tábuas de pedra, mas inscrita nos corações” pela acção permanentemente recriadora e reveladora do
Espírito Santo (Jer 31, 32). Os Fariseus e Doutores da Lei falavam de um “deus” apaixonado pela sua Lei,
que via tudo e todos em função dela, avaliava e abençoava ou castigava em função do seu cumprimento.
Jesus de Nazaré revela e realiza o Amor do Deus apaixonado pelo Homem pecador!
Esta é a Nova Lei que Jesus escreve. Esta é a Nova e Eterna Aliança, não escrita mas inscrita nos
nossos corações pelo “dedo de Deus”, Jesus Cristo. “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra…” Jesus
podia ter atirado! Mas ergueu a mulher da sua prostração, libertou-a da sua humilhação, salvou-a até da
sua solidão, conversando com ela pela primeira vez, olhando-a, e dizendo: “Eu não te condeno”. Eu sou o
Messias do “Deus sem pedras”, o Deus do Perdão abundante. Vai e de agora em diante não tornes a pecar!
Vai, e sê de novo!
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O Perdão de Deus realizado em Cristo também nos faz cair as pedras da mão e conduz-nos à
experiência de que a Conversão do Coração nos encaminha para a Reconciliação Fraterna! A grande
infidelidade do judaísmo foi ter-se esquecido da Graça de Deus e da importância da fidelidade à Aliança de
Deus de que falavam os profetas, e em vez disso ter inventado a lógica sacerdotal-cultualista que pôs todos
os dons de Deus à venda! O Povo da Nova Aliança muitas vezes se deixa cair ainda nas mesmas lógicas e
nas mesmas infidelidades…
Os profetas acusavam já no Antigo Testamento o povo judeu de clamar pelo templo como se este
fosse uma garantia de encontro com Deus e de salvação: “Assim fala o Senhor Deus do Universo: Endireitai
os vossos caminhos e emendai as vossas obras, e Eu habitarei convosco neste lugar. Não vos fieis em
palavras de mentira, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor! Este é o templo do Senhor!” (Jer 7, 311).
Os Actos dos Apóstolos insistem em que Deus não habita em templos feitos pela mão dos Homens
(Act 7, 48), e isto mesmo dizem os Sinópticos na linguagem do Véu do Templo rasgado de alto abaixo no
momento da morte de Jesus (Mt 27, 51). O templo da Nova Aliança, o lugar de encontro com Deus, é Cristo
ressuscitado (Jo 2, 10-21). Só Ele é a Porta e o Caminho que dá acesso ao Pai, porque é Ele o Mediador
para os Homens do Espírito da filiação divina.
Com efeito, enquanto não saborearmos o mistério da nossa Salvação como Assunção Familiar da
Humanidade em Deus, não podemos compreender verdadeiramente o alcance de nenhum dos dons de
Deus. O Perdão de Deus é a dinâmica recriadora do Coração Humano e Reconciliadora da Humanidade
animada pelo Espírito Santo difundido universalmente na Ressurreição de Jesus.
Viver esta certeza pascal, faz-nos compreender claramente o alcance da Carta aos Hebreus no que
se refere aos cultos, para a qual eles não passaram de símbolos ou imagens pre-anunciadoras da
reconciliação que aconteceria em Cristo. Agora que a Nova Aliança se manifestou e inaugurou em Cristo,
uma vez chegada a realidade, as imagens pre-anunciadoras foram totalmente superadas (Heb 8, 5).
Já não temos necessidade de sacerdotes como Homens especializados em cultos e ritos que
querem ocupar o lugar de medianeiros entre Deus e os Homens. O Povo da Nova Aliança não se constitui
em sacerdotes e povo, mas em comunidades fraternas que celebram a sua Fé, no seio das quais há
diversidade de carismas e ministérios postos ao serviço de todos. Um destes ministérios, que tem uma
missão insubstituível, é o dos Presbíteros (anciãos), que não se entendem a si mesmos como sacerdotes
no sentido de “mediadores necessários entre Deus e o povo”, mas como líderes comunitários, pastores que
prestam à comunidade o Serviço da Sabedoria da Palavra e da animação segundo o Espírito Santo. Na
Nova Aliança, Jesus Cristo é o único e eterno Sacerdote (Heb 7, 17-28). O Povo descendente de Cristo não
se pode estruturar numa hierarquia sacerdotal mas deve entender-se como Corpo de Cristo no mundo
(1Cor 12, 27), continuador da sua missão. Por isso, no Novo Testamento o Corpo de Cristo entende-se a si
próprio como “Povo Sacerdotal” (Ap 1, 6), mediação de Cristo para o mundo. Mas esta característica
sacerdotal é uma missão essencial das comunidades, e não a função particular de uns quantos.
Não existem na Nova Aliança Homens com poderes especiais de comunicação com o divino e
fazedores de ritos de eficácia mágica, mas comunidades consagradas à escuta da Palavra, reunidas em
nome de Jesus para se deixar habitar, configurar e ungir pelo mesmo Espírito que a Ele o consagrou. A
Nova Aliança não se constitui em religião de sacerdotes, cultos e ritos, porque a comunidade cristã não é
cultualista. Nunca no Novo Testamento se diz que a comunidade cristã realiza o culto (=dulia), mas sim a
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celebração festiva (=liturgia). O grande perigo do correr dos séculos cristãos, foi exactamente começar a
sacerdotalizar as relações do Homem com Deus, a legislá-las em códigos de pureza-impureza moral e
reduzir a celebração festiva das maravilhas de Deus reveladas e realizadas em Cristo em simples actos de
culto religioso. A liturgia da comunidade cristã é momento privilegiado de celebração jubilosa do Sonho de
Deus que quis fazer de nós Sua família e também é o contexto por excelência para a tomada de
consciência dos dons e da missão que a comunidade recebe de Cristo.
Assim, as celebrações sacramentais da reconciliação com Deus têm de ser a proclamação deste
dom da reconciliação que aconteceu definitivamente em Cristo. Não são momentos rituais para pedir que
Deus nos perdoe! O perdão aconteceu em Cristo de uma vez por todas. Não é Deus que tem que mudar,
mas sim nós! Por isso é que a celebração sacramental da reconciliação deve ser momento privilegiado de
experiência desta maravilha que é saber-se totalmente perdoado e amado, e capaz de acolhimento desse
dom que restaura o Homem por dentro, cicatriza as feridas do seu pecado e faz dele nova criatura. O que
falta acontecer da dinâmica da reconciliação é só da nossa parte, não da de Deus. É para esta dimensão do
acolhimento do dom gratuito e amoroso de Deus que as celebrações sacramentais da reconciliação têm
que apontar.
Na medida em que formos saboreando o dom gratuito e universal da Reconciliação como
possibilidade actuada em nós pelo Espírito de “Nascer de Novo”, iremos compreendendo também a
vivência da Reconciliação como uma missão. A missão de construir o Reino de Deus! “Tudo isto vem de
Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois foi
Deus quem reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não apontando aos Homens os seus pecados, e pondo
em nós a palavra da reconciliação.” (2Cor 5, 18-19)
Assim como o pecado gerou a confusão e a dispersão das línguas, na simbologia da Torre de Babel
(Gen 11, 1-9), assim o Espírito Santo de Jesus Ressuscitado gerou a comunhão e o encontro das línguas
no dia de Pentecostes (Act 2, 1-11). O Espírito Santo restaura as feridas e os ritmos negativos do pecado.
Os cristãos devem assumir-se como colaboradores do Espírito na Sua missão de recriar a Humanidade
segundo o Projecto de Deus. Esta colaboração acontece de maneira decisiva na medida em que as
comunidades cristãs se configurem como contextos fraternos de escuta da Palavra, partilha de Vida e
discernimento de Critérios. Só a Fraternidade animada pelo Espírito pode enfrentar o fratricídio gerado pelo
pecado!
A Igreja não se pode entender a si própria como a “capelania do mundo”, reduzindo a sua missão
ao sacramentalismo vazio que tem acontecido nos últimos séculos. A missão primeira da Igreja no mundo é
a fraternidade animada pelo Espírito e alimentada na escuta da Palvra que gera a Reconciliação e realiza o
Reino de Deus: “Se fores apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem
alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão;
depois, volta para apresentar a tua oferta” (Mt 5, 23-24).
Rui Santiago cssr
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