Infecções Virais e Bacterianas

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Curso Singular-Anglo
Medicina Aplicada
Ac. Rafael Vicente Sanches Gonçalves – 6º ano FMABC
Infectologia\Parasitologia\Microimunologia
BACTÉRIAS
Bactérias
Reino Monera
 Não possuem Carioteca
 Apenas uma célula
 Outras estruturas
Bactérias
Reino Monera
 Não possuem Carioteca
PROCARIONTES
 Apenas uma célula
UNICELULARES
- Plasmídeos
 Outras estruturas
- Cílios
(opcionais)
-Flagelos
-Cápsula
Reprodução Bacteriana
 Bipartição (clones)
 Conjugação (plasmídeos)
 Transformação (DNA transformante)
 Transdução (bacteriófago)
Homem, 20 anos, estudante de curso pré-vestibular
procedente de Santo André, busca atendimento na
Unidade de Pronto Atendimento(UPA), onde é
recepcionado por um jovem médico que o atende. Ele
apresenta um quadro de astenia, febre baixa e náusea.
Exame físico sem alterações (PA: 110x70mmHg, T: 37,0ºC,
FC: 90bpm, GCS: 15), prova do laço negativa . Feitos
primeiros exames e afastada dengue foi medicado com
dipirona 1g EV e metoclopramida 1 ampola EV, sendo
liberado após medicação.
Três horas depois o jovem médico é chamado e se assusta
ao se deparar com “aquele paciente” de novo, mas dessa
vez ele foi trazido por um familiar que se assustou ao ver
que ele não estava falando direito e muito sonolento,
agora na sala de emergência com PA: 60x40, FC: 130bpm,
GCS: 9, petéquias e púrpuras por todo o corpo. Diante do
quadro é iniciada reanimação volêmica, Noradrenalina
em BIC e procedida IOT.
Paciente evolui com PCR 5 horas após a admissão sendo
reanimado com sucesso após 10 minutos de RCP.
Apresenta nova parada 2 horas após evoluindo para óbito
as 3:00 da manhã do dia seguinte (8 horas após a
segunda internação).
Exame
1º Atendimento
2º Atendimento
Hb
13,0
9,0
Leucócitos
8.800
20.000 (10% de blastos)
Plaquetas
175.000
50.000
Creatinina
1,0
6,0
Prot C Reativa
10
90
Lactato
N/R
15
Doenças causadas por Bactérias
- Sífilis (Treponema pallidum)
- Cancro Mole (Haemophilus ducreyi)
- Meningite (Nesseria meningitidis)
- Endocardite (Staphylococcus aureus)
- Gonorreia (Neisseria gonorrhoeae)
- ITU (Pseudomonas aeruginosa)
- Febre Maculosa (Rickettisia rickettsii)
- Escarlatina ( Streptococcus pyogenes)
- Pneumonia (Streptococcus pneumoniae)
- Hanseníase (Mycobacterium leprae)
- Infecções do TGU/TGI (Escherichia coli)
- Dermatites (Staphylococcus aureus)
- Cólera (Vibrio cholerae)
- Leptospirose (Leptospira interrogans)
- Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis)
- Carbúnculo (Bacillus anthracis)
- Amigdalite/faringite (Streptococcus pyogenes) - Febre tifóide (Salmonella typhi)
- Coqueluche (Bordetella pertussis)
- Botulismo (Clostridium botulinum)
Tipos de Bactérias
Roteiro
1) Agente etiológico: Quem causa a doença?
2) Quadro clínico: O que a doença afeta?
3)Tratamento: Como curar a doença?
4)Prevenção: Como evitar a doença?
Hanseníase
Lepra, mal de hansen,...
 Agente Etiológico: Mycobacterium leprae (BAAR)
 Quadro clínico: perda de sensibilidade, edema
perineural, destruição tecidual
 Tratamento: Antibiótico (esquema varia com o caso)
 Prevenção: Identificação e tratamento dos doentes
Sífilis
 Agente Etiológico: Treponema pallidum
 Quadro clínico: Trifásico
-Cancro duro (lesão genital/oral autolimitada) que pode
regredir sem tratamento (sifilis primária)
-Sifilís secundária: Lesões em mãos e disseminadas pelo
corpo
-Sífilis terciária – Neurossifilis
Sífilis - IST
 Tratamento: Varia com a fase: (penicilina benzatina/
penicilina cristalina)
 Prevenção: tratar o(a) parceiro(a), uso de
preservativos
 Obs: Sífilis congênita
Tuberculose
 Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis
(BAAR)
 Quadro clínico: Tosse (produtiva) há mais de 15
dias, falta de ar, febre vespertina
 Tratamento: Antibioticoterapia (Rifampcina,
Isoniazida e pirazinamida)
 Prevenção: Vacinação (BCG) e tratar os doentes
Gonorréia - IST
 Agente Etiológico: Neisseira gonorrhoeae
 Quadro Clínico: Corrimento esbranquiçado, dor para
urinar e ao ato sexual (principalmente mulheres)
 Tratamento: Ceftriaxone 500mg IM DU +
azitromicina 500mg (2 comprimidos) VO DU
 Prevenção: uso de preservativos, menor numero de
parceiros(as),
Resistência bacteriana
“Superbactérias”
 Betalactamase (ESBL)
 PBP
 Modificações de membrana
ESBL (Betalactamase de expectro aumentado);
KPC (Klebsiella produtora de carbapenemase);
MRSA (Estafilococo Aureus Resistente a Meticilina);
VRSA (Estafilococo Aureus Resistente a Vancomicina)
Paciente sexo feminino, 48 anos natural e procedente do Riacho
Grande-SBC, auxiliar de limpeza, casada (G4P3A1). Busca
atendimento médico por quadro de dispneia aos médios
esforços, lipotímia e disfagia há 03 meses.
Paciente relata que percebeu fadiga e dispneia progressiva aos
esforços (grandes, médios, medios-pequenos) de inicio há
aproximadamente três meses, mas que há 1 semana vem
sentindo disfagia e percebeu seu intestino preso (SIC).
Associou o quadro inicial a alimentação que tivera em uma
viagem que fizera para a região oeste de Minas Gerais onde
consumiu alimentos in-natura, gordurosos e garapa de cana
fresca.
Parasitoses
Roteiro
1) Agente etiológico: Quem causa a doença?
2) Quadro clínico: O quê a doença afeta?
3)Tratamento: Como curar a doença?
4)Prevenção: Como evitar a doença?
Roteiro
1) Agente etiológico: Quem causa a doença?
2)Há Vetor? Homem é único hospedeiro?
3) Quadro clínico: O quê a doença afeta?
4)Tratamento: Como curar a doença?
5)Prevenção: Como evitar a doença?
Doença de Chagas
 Agente Etiológico: Trypanosoma Cruzi
 Vetor: Barbeiros hematófagos
Triatoma Infestans
Panstrongylus
Rhodnius
 Quadro clínico: varia com a víscera acometida*
Doença de Chagas
 Tratamento: Somente na fase aguda
 Prevenção: casas de alvenaria, consumo de alimentos
lavados e de origem regular, uso de telas a noite.
 Fatores de risco: Casas de pau-a-pique, residir em
zonas endêmicas, consumo de caldo de cana de origem
duvidosa
Doença de Chagas
 Acometimento visceral variado:
- Cardíaco: tropismo pelo sistema condutor,
cardiomegalia
- TGI: Musculatura Lisa
Megaesôfago
Megacólon
Malária
 Agente etiológico: Plasmodium sp.
 Vetor: fêmeas do mosquito Anopheles
 Quadro clínico: Febre (terçã/quartã), tremores,
aumento do fígado e baço, anemia, hipotensão
choque;
Malária
 Tratamento: Cloroquinas e suporte clínico
 Prevenção: Combate ao vetor, uso de telas, uso de
repelente, fator genético,
Diagnóstico: GOTA ESPESSA
Leishmaniose
 Agente Etiológico: Leishmania braziliensis
 Vetor: fêmea do mosquito Phlebotomus (Mosquito
palha, birigui)
Leishmaniose
 Quadro Clínico: varia com a forma (visceral x
cutânea)
 Prevenção: Uso de telas, combate ao vetor, Cuidado
com reservatório natural (cães).
Reação de Montenegro
Amebíase
 Agente Etiológico: Entamoeba histolytica
 Quadro Clínico: Disenteria, dor abdominal, abscesso
amebiano.
 Tratamento: Derivados imidazólicos
 Prevenção: consumo de água potável, saneamento
básico, higienização dos alimentos, higiene pessoal
Tricomoníase - IST
 Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis
 Quadro clínico: Homem geralmente portador
assintomático. Mulheres: Corrimento vaginal abudnante,
mal cheiroso, bolhoso, ardência e edema vaginal.
 Tratamento: Metronidazol VO 12/12h por 7 dias,
abstinência sexual durante o período
 Prevenção: Parceiro fixo, uso de preservativo
Esquistossomose
Toxoplasmose
 Agente Etiológico: Toxoplasma gondii
 Quadro clínico: mais comum: assintomático; pode
apresentar: febre, aumento do fígado e do baço, perda
de campo visual.
 Prevenção: Evitar contato com fezes de gatos, evitar
ingesta de alimentos suspeitos, saneamento básico
Imunodeprimidos: grande risco de
neurotoxoplasmose
Esquistossomose
 Agente Etiológico: Schistosoma mansoni
 Vetor: Caramujo do gênero Biomphalaria
 Quadro clínico: coceira, ascite, hipertensão portal,
varizes esofágicas, sangramentos
 Prevenção: Evitar lagoas de coceira, tratar doentes
Ascaridíase
Ascaridíase
 Agente etiológico: Ascaris lumbricoides
 Quadro clínico: perda de peso, dor abdomnial, tosse,
febre, Obstrução intestinal (casos mais severos).
 Tratamento: Anti-helminticos (albendazol 400mg
DU)
 Prevenção: saneamento básico, higiene básica.
Ancilostomiase
“Doença do Jeca Tatu/ Amarelão”
 Agente etiológico: Ancylostoma duodenale
Necator americanus
 Quadro
clínico:
anemia,
fadiga,
sangramento
intestinal
 Tratamento: Anti helmintico (albendazol 400mg
DU)
Vírus
Vírus
 Ser vivo?
 Célula?
 Independente?
Vírus
Parasita intracelular obrigatório!!!
 Parasita intracelular: Depende da célula hospedeira
 Obrigatório: Não se reproduz fora da célula
- Arrenovírus
- Adenovírus
Doenças causadas por Vírus
- Dengue
- Chikungunya
- Zika
- Febre Amarela
- Gripe
- Resfriado comum
- Pneumonite
- AIDS
- Herpes
- Herpes Zoster
- Citomegalovirose
- Sarampo
- Poliomielite
- Rubéola
- Varicela
- Encefalite
- Diarreias
- Mononucleose infecciosa
- Hepatites
- Raiva
Paciente. Sexo feminino, 33 anos, natural de Franca-SP e
procedente de Parelheiros-SP, dá entrada no pronto
atendimento com quadro de astenia, dores articulares e
calafrios.
No consultório: FC 101bpm, FR: 19ipm, Tax: 39,8ºC e PA
110x80mmHg, petéquias e prova do laço +. Ao se levantar
da maca a paciente sente vertigem e refere escurecimento
da visão.
Sabendo o póssível diagnóstico o médico do consultório
encaminha paciente para a sala de emergência onde é
iniciada hidratação vigorosa com SF0,9% 1000ml e
analgesia com paracetamol 500mg VO de 8/8h, sendo
transferida para o leito de enfermaria na manhã seguinte.
Exames revelando hematócrito levemente aumentado e
plaquetas no limite inferior.
Evolui com hematócrito estável, melhora do estado geral e
remissão da febre 48 horas da internação tendo alta no 6º
dia após a internação.
Arboviroses
Arboviroses
Arboviroses
 Doenças básicamente URBANAS!
 Quadro clínico: Febre, manchas pelo corpo, dor
retrorbitária, cefaleia, dor abdominal (grave), choque
(muito grave)
- Dor articular mais intensa: Chikungunya
- Zika: ainda controverso, microcefalia(?)
Febre Amarela
Febre Amarela
Febre Amarela
 Doença urbana erradicada há mais de 20 anos (vetor :
Aedes aegypti)
 Atuais casos: Febre amarela Selvagem:
-Vetor: Haemagogus
-Reservatório: Macacos
 Quadro clínico: Febre, dor no corpo, dor abdominal
intensa, icterícia, insuficiência hepática,
sangramentos.
HIV e AIDS
AIDS
Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida (SIDA)
 Agente Etiológico: Vírus HIV (arrenovírus de 2
fitas)
 Alvo: Linfócitos T-CD4+ (T-helper)
 Efeitos: Redução na quantidade dessas células
diretamente proporcional aos efeitos da síndrome
HIV e AIDS
HIV e AIDS
HIV + ≠ AIDS
 HIV+: Testes laboratoriais positivos segundo protocolo
 AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Conjunto de sinais e sintomas que definem a doença:
Fadiga, manchas pelo corpo, doenças oportunistas
Paciente sexo masculino, 12 anos, estudante, natural de
Salto - SP, procedente de Cubatão-SP. É trazido pela mãe
ao consultório com queixa de bronquite de repetição
(SIC) e perda de peso.
O paciente refere além da tosse periódica uma dor
abdominal e cansaço. Refere estar mais difícil para
evacuar. Refere usar calçado sempre que fora de casa e
consumir alimentos duma horta próxima a um córrego.
Exame físico: Bom estado geral, lúcido, orientado, afebril
(Tax: 36,7ºC) descorado +/4+, Ausculta pulmonar com
roncos difusos (FR: 20ipm), Exame cardíaco sem
alterações (FC:90bpm), abdômen levemente doloroso à
palpação profunda sem visceromegalias, RHA+.
Paciente sexo masculino, 12 anos, estudante, natural de
Salto - SP, procedente de Cubatão-SP. É trazido pela mãe
ao consultório com queixa de bronquite de repetição
(SIC) e perda de peso.
O paciente refere além da tosse periódica uma dor
abdominal e cansaço. Refere estar mais difícil para
evacuar. Refere usar calçado sempre que fora de casa e
consumir alimentos duma horta próxima a um
córrego local.
Exame físico: Bom estado geral, lúcido, orientado, afebril
(Tax: 36,7ºC) descorado +/4+, Ausculta pulmonar
com roncos difusos (FR: 20ipm), Exame cardíaco sem
alterações (FC:90bpm), abdômen levemente doloroso à
palpação profunda sem visceromegalias, RHA+.
Paciente sexo masculino, 12 anos, estudante, natural de
Salto - SP, procedente de Cubatão-SP. É trazido pela mãe
ao consultório com queixa de bronquite de repetição
(SIC) e perda de peso.
O paciente refere além da tosse periódica uma dor
abdominal e cansaço. Refere estar mais difícil para
evacuar. Refere usar calçado sempre que fora de casa e
consumir alimentos duma horta próxima a um
córrego local.
Exame físico: Bom estado geral, lúcido, orientado, afebril
(Tax: 36,7ºC) descorado +/4+, Ausculta pulmonar
com roncos difusos (FR: 20ipm), Exame cardíaco sem
alterações (FC:90bpm), abdômen levemente doloroso à
palpação profunda sem visceromegalias, RHA+.
Paciente Sexo feminino, 28 anos, natural e procedente de
São Paulo-SP casada, sem filhos comparece ao
acolhimento da UBS com queixa de feridas que
apareceram nas palmas e plantas há 02 dias.
A paciente relata que seu marido teve um caso
extraconjugal há 3 meses e afirma somente ter relações
sexuais com ele. Refere também ter melhorado há um
mês de uma pequena ferida que surgiu em seu glúteo
esquerdo.
Ao examiná-la percebe múltiplas manchas avermelhadas
que recobrem suas palmas e plantas, sem demais
achados positivos.
Paciente Sexo feminino, 28 anos, natural e procedente de
São Paulo-SP casada, sem filhos comparece ao
acolhimento da UBS com queixa de feridas que
apareceram nas palmas e plantas há 02 dias.
A paciente relata que seu marido teve um caso
extraconjugal há 3 meses e afirma somente ter relações
sexuais com ele. Refere também ter melhorado há um
mês de uma pequena ferida que surgiu em seu
glúteo esquerdo.
Ao
examiná-la
percebe
múltiplas
manchas
avermelhadas que recobrem suas palmas e plantas,
sem demais achados positivos.
Paciente Sexo feminino, 28 anos, natural e procedente de
São Paulo-SP casada, sem filhos comparece ao
acolhimento da UBS com queixa de feridas que
apareceram nas palmas e plantas há 02 dias.
A paciente relata que seu marido teve um caso
extraconjugal há 3 meses e afirma somente ter relações
sexuais com ele. Refere também ter melhorado há um
mês de uma pequena ferida que surgiu em seu
glúteo esquerdo.
Ao
examiná-la
percebe
múltiplas
manchas
avermelhadas que recobrem suas palmas e plantas,
sem demais achados positivos.
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