Capítulo 1 Um pouco de História Progressão Aritmética HISTÓRIA DAS PROGRESSÕES ARITMÉTICAS INTRODUÇÃO As progressões foram estudadas desde povos antigos como os babilônicos e egípcios. Inicialmente, procurou-se estabelecer padrões como o da enchente do Rio Nilo, onde os egípcios tiveram que observar os períodos em que ocorria a enchente do rio Nilo, pois para poderem plantar na época certa, os egípcios precisavam saber quando haveria inundação. Havia, portanto, necessidade de se conhecer o padrão desse acontecimento. Sequência Podemos observar facilmente que o termo seqüência é facilmente encontrado no nosso dia-a-dia. Vejamos alguns explos: a) As notas musicais: (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si). b) As quatro estações do ano: (primavera, verão, outono, inverno). Rio Nilo c) Seqüência dos números triangulares A Matemática no Egito antigo nunca alcançou o nível obtido pela Matemática babilônica, talvez porque os egípcios tenham se mantido em semi-isolamento, enquanto a babilônia era o centro das rotas de navios, e conseqüentemente, era um centro de troca de saberes. No entanto, devemos lembrar que os egípcios desenvolveram um papel primordial na preservação de muitos papiros que contribuíram para o nosso conhecimento atual sobre a Matemática. O papiro Rhind (ou Ahmes) data aproximadamente de 1650 a.C. e nada mais é do que um texto matemático na forma de manual prático que Papiro Rhind contém 85 problemas copiados em escrita hierática pelo escriba Ahmes de um trabalho mais antigo. Esse papiro foi adquirido no Egito pelo egiptólogo escocês A. Henry Rhind, sendo mais tarde comprado pelo Museu Britânico. O papiro Rhind foi publicado em 1927. Tem cerca de dezoito pés de comprimento por cerca de treze polegadas de altura. Porém, quando o papiro chegou ao Museu Britânico ele era menor, formado de duas partes, e faltava-lhe a porção central. Cerca de quatro anos depois de Rhind ter adquirido seu papiro, o egiptólogo americano Edwin Smith comprou no Egito o que pensou que fosse um papiro médico. A aquisição de Smith foi doada À Sociedade Histórica de Nova York em 1932, quando os especialistas descobriram por sob uma camada fraudulenta à parte que faltava do papiro de Ahmes. A Sociedade, então, doou o rolo de pergaminho ao Museu Britânico, completando-se assim todo o trabalho de Ahmes. O papiro Rhind é uma fonte primária rica sobre a matemática egípcia antiga, deixando evidências de que sabiam fazer a soma dos termos de uma progressão aritmética. O seguinte problema envolvendo progressões se encontra no Papiro Rhind: a expressão matemática que relaciona entre si os termos da seqüência, é denominada termo geral. Considere por exemplo à seqüência S cujo termo geral seja dado por an = 2n + 15, onde n é um número natural não nulo. Observe que se atribuindo valores para n, obteremos o termo an (n - ésimo termo) correspondente. Assim por exemplo, para n = 10, teremos an = 2.10 + 15 =35, e portanto o vigésimo termo dessa seqüência (a20) é igual a 65. Prosseguindo com esse raciocínio, podemos escrever toda a seqüência S que seria: S = ( 8, 11, 14, 17, 20, ... ). Dado o termo geral de uma seqüência, é sempre fácil determiná-la. Seja por exemplo à seqüência de termo geral an = n2 + 4n , para n inteiro e positivo. Nestas condições, podemos concluir que a seqüência poderá ser escrita como: (5, 12, 21, 32, ... ). Papiro de Rhind “Divida 100 pães entre cinco homens de modo que as partes recebidas estejam em Progressão Aritmética e que um sétimo da soma das três partes maiores seja igual à soma das duas menores”. Por exemplo: a6 = 60 porque a6 = 62 + 4.6 = 36 + 24 + 10 = 60. B - CONCEITO DE PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA) 1 - RESUMO TEÓRICO Chama-se Progressão Aritmética a toda seqüência numérica cujos termos a partir do segundo, são iguais ao anterior somado com um valor constante denominado razão (r) . A – DEFINIÇÃO Exemplos: Chamaremos de seqüência ou sucessão, a qualquer conjunto ordenado. Assim, por exemplo, o conjunto ordenado ( 3, 5, 7, 9, 11,..., 35) é uma seqüência cujo primeiro termo é 3, o segundo termo é 5, o terceiro termo é 7 e assim sucessivamente. Repare que a seqüência acima ela é finita, mas poderíamos apresentar seqüências que não fossem finitas. A = ( 1, 6, 11, 16, ... ) razão = 5 (PA crescente) B = ( -2,- 2,- 2, ... ) razão = 0 (PA constante) C = ( 100, 80, 60, 40, ... ) razão = -20 ( PA decrescente) Explo: A seqüência (0, -2, -4, - 6, - 8,... ) é infinita. Uma seqüência numérica pode ser representada da seguinte forma: (a1, a2, a3, ... , ... , an, ...) onde a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, ... , an é o n-ésimo termo. Por exemplo, na seqüência ( 2, 6, 18, 54, 162, 486, ... ) podemos dizer que a2 = 6, a6 = 486, etc. São de particular interesse, as seqüências cujos termos obedecem a uma lei de formação, ou seja é possível escrever uma relação matemática entre eles. Assim, na seqüência acima, podemos observar que cada termo a partir do segundo é igual ao anterior multiplicado por 3. A lei de formação ou seja C - TERMO GERAL DE UMA PA Seja a PA genérica (a1, a2, a3, ... , an, ...) de razão r. De acordo com a definição podemos escrever: a2 = a1 + 1.r a3 = a2 + r = (a1 + r) + r = a1 + 2r a4 = a3 + r = (a1 + 2r) + r = a1 + 3r ..................................................... Podemos inferir (deduzir) das igualdades acima que: an = a1 + (n – 1) . r ( Essa expressão é denominada termo geral da PA ). Nesta fórmula, temos que an é o termo de ordem n (n-ésimo termo) , r é a razão e a1 é o primeiro termo da Progressão. D - PROPRIEDADES DAS PROGRESSÕES ARITMÉTICAS Numa PA, cada termo (a partir do segundo) é a média aritmética dos termos eqüidistantes deste. Numa PA, a soma dos termos eqüidistantes dos extremos é constante. E - SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PA Seja a PA ( a1, a2, a3, ..., an-1, an). A soma dos n primeiros termos Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an , pode ser deduzida facilmente, da aplicação da segunda propriedade acima. Temos: Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an de onde vem n = 40. Portanto, a PA possui 40 termos. 3) Se numa PA o quinto termo é 30 e o vigésimo termo é 60, qual a razão? Temos a5 = 30 e a20 = 60. Pela fórmula anterior, poderemos escrever: a20 = a5 + (20 - 5) . r e substituindo fica: 60 = 30 + (20 - 5).r ; 60 - 30 = 15r ; logo, r = 2. 4) Numa PA de razão 5, o vigésimo termo vale 8. Qual o terceiro termo? Temos r = 5, a20 = 8. Logo, o termo procurado será: a3 = a20 + (3 – 20).5 a3 = 8 –17.5 = 8 – 85 = - 77. 5) A soma dos múltiplos positivos de 8 formados por 3 algarismos é? É claro que também poderemos escrever a igualdade acima como: Sn = an + an-1 + ... + a3 + a2 + a1 Números com 3 algarismos: de 100 a 999. Primeiro múltiplo de 8 maior do que 100 = 104 (que é igual a 8x13) Maior múltiplo de 8 menor do que 999 = 992 (que é igual a 8x124) Somando membro a membro estas duas igualdades, vem: 2. Sn = (a1 + an) + (a2 + an-1) + ... + (an + a1) Temos então a PA: (104, 112, 120, 128, 136, ... , 992). Da fórmula do termo geral Logo, pela segunda propriedade acima, as n parcelas entre parênteses possuem o mesmo valor ( são iguais à soma dos termos extremos a1 + an ) , de onde concluímos inevitavelmente que: 2.Sn = (a1 + an).n , onde n é o número de termos da PA. Daí então, vem finalmente que: an = a1 + (n – 1) . r poderemos escrever: 992 = 104 + (n – 1).8, já que a razão da PA é 8. Daí vem: n = 112 Aplicando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma PA, teremos finalmente: Sn = S112 = (104 + 992).(112/2) = 61376 3 - EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1) Qual o milésimo número ímpar positivo? Temos a PA: ( 1, 3, 5, 7, 9, ... ) onde o primeiro termo a 1= 1, a razão r = 2 e queremos calcular o milésimo termo a 1000. Nestas condições, n = 1000 e poderemos escrever: a1000 = a1 + (1000 - 1).2 = 1 + 999.2 = 1 + 1998 = 1999. Portanto, 1999 é o milésimo número ímpar. 2) Qual o número de termos da PA: ( 100, 98, 96, ... , 22) ? Temos a1 = 100, r = 98 -100 = - 2 e an = 22 e desejamos calcular n. Substituindo na fórmula do termo geral, fica: 22 = 100 + (n 1). (- 2) ; logo, 22 - 100 = - 2n + 2 e, 22 - 100 - 2 = - 2n de onde se conclui que - 80 = - 2n , 1) Em um triângulo retângulo, os lados a, b , c estão, nessa ordem, em progressão aritmética. com esses dados, pode-se concluir que a razão dessa PA mede? 2) Quantos termos tem a P.A. (5, 9, 13,...,37) 3) Determine o 1º termo de uma P.A., onde se conhece: a 6 = 17 e r = -4. 4) Quantos múltiplos de 3 existem entre 10 e 95. 5) Encontre o termo geral da P.A. (12, 16, 20,...) 6) Calcule o oitavo termo da P.A.(-6, -2, 2,...) 7) Em uma P.A. a1 = 18 e a5 = 6. Calcule a razão. 8) O sétimo termo de uma P.A. é 75 e r = 11. Calcule o primeiro termo. 9) Qual o vigésimo quinto termo da P.A.(2, 5, 8,...)? 10) Calcule a soma dos oito primeiros elementos da P.A.(3, 15, 27,...) 11) Calcule a soma dos elementos da P.A.(-8, -1, 6,...,41) 12) A soma dos termos de uma P.A. é 324. O 1º termo é 4 e o último, 68. Quantos são os termos dessa P.A.? 13) Resolva a equação 2 + 5 + 8 +...+x = 126 14) Calcule a soma dos múltiplos de 4 compreendidos entre 10 e 90. Sabendo-se que o total de produto pulverizado foi de 63 litros, o número de dias de duração deste tratamento nesta plantação foi de: a) 21 b) 22 c) 25 d) 27 e) 30 4. QUESTÕES DE CONCURSOS 6) (PUC) Três números estão em progressão aritmética. A soma dos três números é 21. Assinale a opção que apresenta o valor correto do termo do meio. a) 2. b) 6. c) 7. d) 5. 1) (UFF) Determine o terceiro termo negativo da seqüência 198, 187, 176, ... 2) (ITA) Considere um polígono convexo de nove lados, em que as medidas de seus ângulos internos constituem uma progressão aritmética de razão igual a 5°. Então, seu maior ângulo mede, em graus, a) 120 b) 130 c) 140 d) 150 e) 160 e) 2 3 7) (UNIRIO) Considere uma progressão aritmética de 4 elementos cujo primeiro elemento é log3. Sabendo-se que a soma destes elementos é log5184, determine a razão desta seqüência. 8)(UERJ) 3) (UFRRJ) Dez minutos após acender uma lâmpada, ela começou a piscar a cada três minutos. Tem-se a previsão de que após 100 piscadas, seguidas, a lâmpada queima. Supondo que esta previsão esteja correta e que a lâmpada não foi desligada após ser acessa, pode-se afirmar que a lâmpada queimou após. a) 200 minutos do acendimento. b) 10 horas e 21 minutos do acendimento. c) 3 horas e 17 minutos do acendimento. d) 4 horas e 31 minutos do acendimento. e) 5 horas e 7 minutos do acendimento. 4) (ITA) Seja a1, a2, ... uma progressão aritmética infinita tal que Determine o primeiro termo e a razão da progressão. 5) (UNIRIO) Um agricultor estava perdendo a sua plantação, em virtude da ação de uma praga. Ao consultar um especialista, foi orientado para que pulverizasse, uma vez ao dia, uma determinada quantidade de um certo produto, todos os dias, da seguinte maneira: primeiro dia: 1,0 litro; segundo dia: 1,2 litros; terceiro dia: 1,4 litros; ... e assim sucessivamente. Eddie Sortudo não deseja contar com a sorte e espera ganhar um pouco de tempo, acreditando que a munição do inimigo acabe. Suponha então que, a partir do primeiro número falado por Eddie, ele dirá, cada um dos demais, exatamente 3 segundos após ter falado o anterior, até que chegue ao número determinado pelo seu comandante. Assim, com sua estratégia, Eddie conseguirá ganhar um tempo, em segundos, igual a: a) 177 b) 188 c) 237 d) 240 9) (UFRRJ) Numa sala de aula, cada um dos 100 alunos recebe um número que faz parte de uma seqüência que está em progressão aritmética. Sabendo-se que a soma de todos os números é 15.050 e que a diferença entre o 46º e o 1º é 135, determine o 100º número. 10) (UFRJ) Seu Juca resolveu dar a seu filho Riquinho uma mesada de R$300,00 por mês. Riquinho, que é muito esperto, disse a seu pai que, em vez da mesada de R$300,00, gostaria de receber um pouquinho a cada dia: R$1,00 no primeiro dia de cada mês e, a cada dia, R$1,00 a mais que no dia anterior. Seu Juca concordou, mas, ao final do primeiro mês, logo percebeu que havia saído no prejuízo. Calcule quanto, em um mês com 30 dias, Riquinho receberá a mais do que receberia com a mesada de R$300,00. 11) (UFRJ) Num Ka Kay, o oriental famoso por sua inabalável paciência, deseja bater o recorde mundial de construção de castelo de cartas. Ele vai montar um castelo na forma de um prisma triangular no qual cada par de cartas inclinadas que se tocam deve estar apoiado em uma carta horizontal, excetuando-se as cartas da base, que estão apoiadas em uma mesa. A figura a seguir apresenta um castelo com três níveis. 13) (UFRJ) Uma reta divide o plano em 2 regiões; duas retas dividem- no em, no máximo, 4 regiões; três retas dividem-no em, no máximo, 7 regiões; e assim sucessivamente. Em quantas regiões, no máximo, 37 retas dividem o plano? Justifique. 14) (UNICAMP) A ANATEL determina que as emissoras de rádio FM utilizem as freqüências de 87,9 a 107,9 MHz, e que haja uma diferença de 0,2 MHz entre emissoras com freqüências vizinhas. A cada emissora, identificada por sua freqüência, é associado um canal, que é um número natural que começa em 200. Desta forma, à emissora cuja freqüência é de 87,9 MHz corresponde o canal 200; à seguinte, cuja freqüência é de 88,1 MHz, corresponde o canal 201, e assim por diante. Pergunta-se: a) Quantas emissoras FM podem funcionar [na mesma região], respeitando-se o intervalo de freqüências permitido pela ANATEL? Qual o número do canal com maior freqüência? b) Os canais 200 e 285 são reservados para uso exclusivo das rádios comunitárias. Qual a freqüência do canal 285, supondo que todas as freqüências possíveis são utilizadas? 15) (UFF) Dadas as progressões aritméticas (p1, p2, , p51) e (q1 , q2 , ,q51 ) tais que p1 p51 m e q1 q51 n , então p1 p2 p51 q1 q2 q51 a) b) Num Ka Kay quer construir um castelo com 40 níveis. Determine o número de cartas que ele vai utilizar. c) d) 12) (UFRJ) Felipe começa a escrever números naturais em uma folha de papel muito grande, uma linha após a outra, como mostrado a seguir Considerando que Felipe mantenha o padrão adotado em todas as linhas: a) determine quantos números naturais ele escreverá na 50• linha; b) determine a soma de todos os números escritos na 50• linha; c) prove que a soma de todos os elementos de uma linha é sempre o quadrado de um número ímpar. e) é igual a: mn mn 2 mn m n mn mn Gabarito - Exercícios Propostos 1)a / 3 2) 9 3) 37 4) 43 5) R = 8 + 4n 6) 22 7) R = - 3 8) R = 9 9) 74 10) 360 11) 132 12) 37 13) 26 14) 1000 Gabarito – Questões de Concursos 1) - 33 2) e 3) e 4) a1 = 2 3 2 A razão é: r = 3 5) a 6) c 7) 1 8) c 9) 299 10)165 11) 2420 cartas 12) a) 99 b) 9.801 c) Seja q(n) a quantidade de números na n-ésima linha. Observando que a quantidade de números na 1º linha é 1, na 2º é 3, na 3º é 5, e assim sucessivamente, temos q(n) = 2n -1. S = n + (n+1) + (n + 2) + ... + [n + q(n) -1] S = q(n) . n + { 1 + 2 + ... + [q(n) -1] } S = q(n) . n + { q(n). [(q(n) - 1]/2 } Sabendo que q(n) = 2n - 1, vem S = (2n -1)2. 13) Observemos, inicialmente, que, dadas n - 1 retas no plano, sempre é possível encontrar uma enésima que as intercepte (de fato: basta que o ângulo da nova reta com uma reta fixa seja diferente dos que as retas já dadas fazem com a mesma reta fixa) e não passe por nenhum dos pontos de interseção já existentes. Observemos, ainda, que, se o plano está dividido em k regiões convexas e introduzimos uma nova reta, passamos a ter k + p regiões convexas, onde p é o número de regiões atravessadas pela reta. Ora, se temos n - 1 retas dividindo o plano em SŠ÷• regiões e introduzimos a enésima reta, esta, ao cruzar m retas (em pontos outros que os de interseção destas), atravessa exatamente m + 1 regiões. Como a nova reta pode, no máximo, cruzar todas as n - 1 retas já existentes, passamos a ter, no máximo, Sn - 1 + n regiões. Para cada n Æ N, seja SŠ o número máximo de subdivisões obtido com n retas. Então Portanto, Sn = 1 + (1 + 2 + 3 + ... + n) = 1 + [(1 + n)n/2] e, para n = 37, obtemos S37 = 704. 14) a) 101 emissoras; canal de número 300. b) 104,9 MHz 15) c