ESCOLA SECUNDÁRIA BRAAMCAMP FREIRE Língua Portuguesa – 7ºano Ficha de leitura O Principezinho Indicações bibliográficas: Título: O Principezinho Autor: Antoine de Saint-Exupéry Editor: Editorial Presença Local: Lisboa Data: 2005 Classificação da obra (sublinhar só o que interessa): Ficção romanesca / Policial / Científica / Histórias maravilhosas e fantásticas / Narrativa histórica / Banda desenhada / Teatro / Poesia / Diário / Documental / Aventuras... Apresentação da obra: Resumo da história / personagem(s) que se destaca(m) / tema ou temática predominante / outros aspectos relevantes. Resumo O narrador numa das suas viagens, ficou com um problema no avião e teve de aterrar em pleno deserto do Sara. Numa madrugada enquanto estava a dormir, foi acordado por uma voz que lhe pedia para que ele desenhasse uma ovelha. O narrador ficou espantado por ver uma criança no meio do deserto sem ninguém com ela. Ele não lhe conseguiu desenhar a ovelha, mas o rapaz pediu tanto que o irritou. E como o menino não parava de insistir o narrador desenhou-lhe uma caixa e disse que lá dentro estava a tal ovelha. O menino ficou bastante contente. O piloto ficou impressionado pelo menino conseguir ver uma ovelha dentro daquela caixa, e achou-o especial, e para ter a certeza disso, mostrou-lhe um desenho que tinha feito quando era pequeno. As pessoas pensavam que aquele desenho era um chapéu, mas o rapazinho disse ao narrador que o desenho era uma cobra que tinha comido o elefante, mais uma vez o narrador ficou admirado pelo rapaz ter acertado, e perguntou-lhe de onde ele tinha vindo e quem era. O rapaz respondeu que era o principezinho do asteróide B612, era um asteróide pequenino que tinha apenas três vulcões, uma rosa e embondeiros. Depois o principezinho explicou-lhe como tinha chegado à terra e por onde tinha passado. Disse-lhe que passou por vários asteróides e em cada um deles vivia um adulto. No primeiro era um rei que só se preocupava em governar as estrelas. No segundo o principezinho falou com um homem muito vaidoso que só se preocupava em ser elogiado. No outro asteróide encontrou um homem bêbedo que apenas bebia para se esquecer, se esquecer que era bêbedo. No quarto asteróide conheceu um homem de negócios que passava os seus dias a contar as estrelas, porque dizia que eram todas dele. No asteróide seguinte o principezinho encontrou um acendedor de candeeiros que em tempos tinha tempo para descansar, mas agora não tinha, porque o seu asteróide fazia o período de rotação em apenas um minuto, e ele em todos os minutos tinha de apagar e a acender o candeeiro. Esse homem dizia que não podia deixar o seu trabalho, tinha de cumprir os seus deveres. No último asteróide o principezinho conheceu um geógrafo que nunca saía do seu asteróide para explorar. O geógrafo pediu ao principezinho para ele descrever o seu asteróide, e o principezinho falhou-lhe com muito orgulho na sua rosa, mas ficou triste porque o geógrafo não mostrou interesse na rosa, disse ao principezinho que ela um dia acabaria por morrer, por isso não lhe servia de nada estar a cuidar dela. O geógrafo sugeriu-lhe que visitasse a Terra. O principezinho assim o fez. Durante a sua viagem na Terra, descobriu um rosal e ficou novamente triste, porque afinal a sua rosa não era única no mundo. Mais tarde com a ajuda de uma raposa acabou por descobrir que a sua rosa era diferente de todas as outras, a sua era especial e o que a tornou especial, foi o tempo que o principezinho perdeu a cuidar dela. Depois de o principezinho ter contado a sua aventura ao narrador comentou que os adultos eram pessoas muito estranhas porque só se preocupavam em ser ricos, em terem poder e em trabalhar. O narrador começou a afeiçoar-se ao principezinho e um dia quando ele lhe disse que tinha de ir embora, o narrador ficou bastante triste. O principezinho explicou-lhe que já tinha saudades da sua rosa, e tinha medo que os embondeiros já estivessem grandes e poderiam acabar por destruir o seu asteróide. Despediu-se do autor, mas antes disse que sempre que quisesse poderia olhar para o céu que o principezinho estaria lá a olhar para ele, com o seu sorriso, que o autor tanto gostava. No dia seguinte o principezinho desapareceu. O narrador conseguiu reparar o avião e conseguiu voltar para a sua casa. Nunca mais se esqueceu do principezinho e das suas palavras. O narrador deixou um comentário final a todas as pessoas que lerem este livro e que irão a África. Aconselhavas a leitura deste livro a um amigo? Sim. Porquê? Transcreve um excerto que comprove a tua opinião. Aconselhava este livro a pessoas de todas as idades, mas principalmente aos adultos, porque este livro mostra-nos que os adultos só se preocupam em ser ricos, terem poder, serem melhores que os outros. O autor e o principezinho mostram-nos que as crianças são as únicas a conseguir ver com o coração e a darem valor às coisas mais simples e mais bonitas, como por exemplo uma rosa, são capazes de perder tempo com coisas insignificantes para os adultos. Também aprendi que é o tempo que nós passamos com os outros que os tornam tão especiais. “-Adeus… -Adeus – despediu-se a raposa. – Agora vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos… - O essencial é invisível para os olhos. - repetiu o principezinho para nunca mais se esquecer. -Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante. -Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa… - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer. -Os homens já não se lembram desta verdade – disse a raposa. – Mas tu não te deves de esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa… -Eu sou responsável para a minha rosa… - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.” Data de início da leitura: 18/11/2010 Data da conclusão da leitura: 19/11/2010 Braamcamp Freire, Língua Portuguesa, 7º2, Guilherme Fonseca