Microbiologia Cl ínica Clínica A descoberta dos microrganismos Lentes 200 a 300 X As primeiras observações: Leeuwenhoek (em 1677) 1 Leeuwenhoek: microrganismos ("animálculos“) Pasteur (1822-1895) 2 A geração espontânea de volta ao debate Pasteur (1822(1822-1895) Teoria microbiana da fermentação: 1850: Pasteur resolve problemas da indústria francesa de vinhos PASTEURIZAÇÃO Teoria microbiana das doenç doenças Descriç Descrição de bacté bactérias associadas às doenç doenças (Staphylococcus (Staphylococcus,, Streptococcus) Streptococcus) Vacina antianti-rábica Teoria microbiana das doenças Robert Koch (1843(1843-1910): Bactéria = doença Técnicas de isolamento 3 O futuro da microbiologia - Área médica • Doenças emergentes • Microrganismos novos • Reaparecimento de doenças y RESISTÊNCIA MICROBIANA: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL 4 Bactérias de antigamente... Ai! Que medo dos antibióticos! Bactérias do futuro... Quem tem medo de antibiótico?! 5 Produção e Utilização Anual de Antibióticos no Mundo * * * * * Antibióticos Β-lactâmicos Fonte: Madigan et al., 2004. Microbiologia de Brock Teste de Difusão em Discos - Antibiograma Padrões definidos pelo Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais (CLSI) Fonte: Madigan et al., 2010 6 LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA Hospitais brasileiros que possuem laborató laboratório de microbiologia (2006 - 2008) 100% 90% 80% 70% Não responderam Possuem laboratório de microbiologia Não possuem laboratório de microbiologia 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Sul Sudeste Nordeste Norte CentroCentro-oeste Pató ógenos microbianos e/ou doenç ças infecciosas Pat doen Patógenos doenças recentemente descritos 1977: Ebola, Legionella pneumophila, pneumophila, Criptosporidium parvum Campylobacter jejuni 1981: Sí índrome do choque tó óxico (Staphylococcus S ttóxico (Staphylococcus aureus) aureus) Síndrome 1982: Colite hemorrá á gica (Escherichia Escherichia coli O157:H7), Doenç ça hemorr Doen hemorrágica ( Doença de Lyme ((Borrelia Borrelia burgdorferi), burgdorferi), Helicobacter pylori 1983: HIV 1989: Hepatite C 1992: Vibrio cholerae O139 1993: Colite por enterococos vancomicina resistentes 1994: Ehrlichia spp. spp. 1995: Fasciite necrosante ((Streptococcus Streptococcus A), Hantavirose (descrita no Congo, 1951) 1997: Ví írus H5N1 da gripe aviá ária V avi Vírus aviária 1999: Encefalite (ví írus West Nile - descrito em 1937) (v (vírus 2001: Antraz - Bioterrorismo 7 Fatores que contribuem para a emergência emergência de doenç ças infecciosas doen doenças Comportamento (sexual, uso de drogas) - AIDS Viagens aé éreas - Dispersão de microrganismos a aéreas Produç ção de alimentos em larga escala - EHEC Produ Produção Uso indiscriminado de antimicrobianos - resistência Condiç ções sanitá árias - C ólera Condi sanit Condições sanitárias Cólera Importância ças infecciosas Importância atual das doenç doen doenças 8 9 Atividades desempenhadas pelo Microbiologista Clí ínico Cl Clínico CUIDADOS COM BIOSSEGURANÇA 52,9% Programa de biossegurança 35,7% 35,2% Profissional designado para biossegurança Manual de biossegurança (n= 193) 10 NB-1: Agentes nunca descritos como causadores de doenças e que não constituem risco para o meio ambiente. Baixo risco individual e coletivo Ex. Laboratórios didáticos EPI NB-2: Agentes associados com doença humana com pouco risco para os profissionais de laboratório. Moderado risco individual e baixo risco coletivo Ex. Maioria dos laboratórios de pesquisas biomédicas EPC 11 NB-3: Agentes indígenos / exóticos associados com doença humana e podendo causar graves enfermidades aos profissionais de laboratório. Risco individual elevado e risco coletivo baixo. Ex. Laboratórios para pesquisa de AIDS e tuberculose EPI = NB1 + NB2 + proteção respiratória NB-4: Agentes perigosos/exóticos que causam graves doenças para o homem e representam sério risco para os profissionais de laboratório e para a coletividade. Ex. Laboratórios que trabalham com agentes altamente infecciosos e que se propagam facilmente podendo levar a morte, como o vírus Ebola entre outros EPI 12