Cientistas conseguem induzir crescimento de cabelo

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Dose dupla
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O ESTADO DO MARANHAO · SAO LUÍS, 22 de outubro de 2013 - terça-feira
“Sou uma pessoa
legal, que gosta de
sair, mas também
de estar em casa.
Que gosta de
filmes, de ir jantar...
Então, o que há de
errado comigo?
Por que ainda estou
sozinha?”
Gisele Bündchen compartilhou
ontem em seu Instagram uma
das fotos do editorial que fez
para a Vogue Paris, da qual será
capa em novembro. Os cliques
foram feitos pela dupla Inez &
Vinoodh. Na foto, ela aparece
em versão dupla: em uma delas
usando só tênis e na outra com
um macacão Versace.
Bar Rafaeli ao jornal
Yedioth Ahronoth
Cientistas conseguem induzir
crescimento de cabelo humano
Com base em experimentos utilizando células da própria pessoa, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de
Columbia e da Universidade de Durham implantaram papilas que induzem o crescimento de novos folículos em humanos
N
OVA YORK - Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de
Columbia, em Nova York, e da
Universidade de Durham, na
Inglaterra, desenvolveram um
método de restauração capilar
que induz o crescimento de cabelo utilizando células do paciente. Segundo os cientistas, a
nova técnica pode aumentar
significativamente a utilização
do transplante de cabelo para
as mulheres que sofrem com
queda acentuada e que têm dificuldade em conseguir doadores, bem como para os homens
nos estágios iniciais da calvície
e pessoas com queimaduras. O
estudo foi publicado na revista
Proceedings of the National
Academy of Sciences (PNAS),
informou O Globo.
“Cerca de 90% das mulheres
com queda de cabelo não são
candidatas a uma cirurgia de
transplante pela pouca quantidade de doadores”, disse Angela M. Christiano, uma das líderes do estudo, da Universidade
de Columbia. “Este método oferece a possibilidade de induzir
um grande número de folículos
pilosos [estrutura dérmica que
atua na produção de pelos] ou
rejuvenescer os folículos existentes, começando com célu-
StockPhoto
las cultivadas a partir de amostras de cabelos do paciente. Isso pode fazer com que o transplante de cabelo esteja disponível também para indivíduos
com um número limitado de
folículos, incluindo pessoas
com marcas de alopecia (redução total ou parcial de pelos em
uma determinada área), perda
de cabelo decorrente de queimaduras e mulheres com queda acentuada”, completou. Segundo ela, pacientes com esses
tipos de problemas capilares
são contemplados apenas com
remédios que reduzem a taxa
de perda, mas normalmente
não estimulam o crescimento
de cabelo novo.
“As células da papila dérmica dão origem a folículos pilosos, e as noções de clonagem de
folículos pilosos usando células da papila dérmica são conhecidas há 40 anos”, afirmou
Colin Jahoda, da Universidade
de Durham. “No entanto, uma
vez que as células da papila dérmica são colocadas no tecido
convencional, elas se transformam em células básicas da pele, perdendo a capacidade de
produzir folículos pilosos. Então, nós fomos confrontados
com uma encruzilhada: como
expandir um número suficien-
Nova técnica induz o crescimento de folículos pilosos em humanos
te de células para a regeneração
do cabelo e manter as suas propriedades indutoras.
Ratos - Para solucionar a questão, os pesquisadores se espelharam em experiências com
roedores. Criada por Jahoda anteriormente, uma técnica capaz
de retirar, clonar e transplantar
as papilas de ratos de volta em
sua pele foi a base da pesquisa.
A principal razão para que o cabelo do roedor seja transplantado com sucesso, segundo os
cientistas, é que as suas papilas
dérmicas tendem a agregar-se
espontaneamente no tecido (ao
contrário da papila humana). As
células agregadas formariam, assim, seu próprio ambiente extracelular, o que permitiria que a
papila interagisse e liberasse sinais para que o tecido receptor
fosse reprogramado para produzir novos folículos capilares.
“ Essa técnica apontou que
se nós produzíssemos papilas
humanas de tal forma a incentivá-las a se agregar nos tecidos
como as células dos roedores faziam espontaneamente, poderíamos criar as condições necessárias para induzir o crescimento do cabelo na pele humana”, declarou Claire A. Higgins,
autora principal da pesquisa.
Os pesquisadores colheram
papilas dérmicas de sete doadores humanos e clonaram
suas células em tecidos, sem
adicionar potencializadores de
crescimento. Após alguns dias,
as papilas cultivadas foram
transplantadas entre a derme
e a epiderme da pele humana,
que tinham sido enxertadas
nas costas dos ratinhos. Em
cinco dos sete testes, os transplantes resultaram em crescimento de cabelo novo, que durou , pelo menos, seis semanas.
A análise do DNA confirmou
que os novos folículos capilares eram humanos e que eram
geneticamente compatíveis
com os doadores.
“Esta abordagem tem o potencial de transformar o tratamento médico de perda de cabelo. Medicamentos de perda
de cabelo atuais tendem a retardar a perda dos folículos pilosos
ou potencialmente estimular o
crescimento dos cabelos existentes, mas não criam novos folículos. Nem o transplante de
cabelo convencional, que transfere um determinado número
de pelos da parte de trás do couro cabeludo para frente”, disse
Angela M. Christiano. “Nosso
método, no entanto, possui o
potencial para realmente criar
novos folículos capilares utilizando as células do próprio paciente. Isto poderia expandir a
utilidade da cirurgia de restauração de cabelo para as mulheres e para pacientes mais jovens.
Hoje ela é muito restrita para o
tratamento da calvície de padrão masculino estável.
Apesar do resultado positivo, os pesquisadores afirmam
que mais testes devem ser feitos antes que o método possa
ser testado em seres humanos”,
continuou.
Para Jahoda, é necessário se
estabelecer as origens das propriedades intrínsecas do cabelo recém-formado, tais como cinética de seu ciclo celular, cor,
ângulo, posicionamento e textura. “Nós também precisamos
estabelecer o papel das células
da epiderme que interagem
com as papilas dérmicas, para
criar novas estruturas. A equipe está otimista de que os ensaios clínicos poderiam começar em um futuro próximo. Eu
também acho que este estudo
é um passo importante em direção ao objetivo de criar uma
pele de substituição com folículos pilosos para uso em pacientes com queimaduras, por
exemplo”, concluiu.
George será batizado com réplica de traje real
Cerimônia vai ser realizada amanhã e,
segundo imprensa, quebra da tradição é
devido ao estado frágil do vestido real
SÃO PAULO – George, filho do
príncipe William e Kate Middleton, terceiro na linha de sucessão
ao trono da Grã-Bretanha, será
batizado amanhã, na capela real
do Palácio de St. James. Os pais da
criança quebrarão a tradição em
vários sentidos. Os padrinhos
serão amigos de longa data do
casal, e não aristocratas próximos
da família real britânica nem
membros da mesma, embora esta informação não tenha ainda sido confirmada pelo Casa Real e o
bebê será batizado com uma réplica do traje usado pelo pai feita
pela costureira da sua bisavó.
A cerimônia, ministrada pelo
arcebispo da Cantuária, Justin
welby, será pequena, para 60 convidados, entre família e amigos, e
não acontecerá no recato da Sala
Fotos/Getty Images
de Música do Palácio de Buckingham mas sim no mesmo local
onde os britânicos velaram a
princesa Diana, avó de George.
Janet Sutherland é a autora do
traje de batizado original da
família real, costurado para a filha mais velha da rainha Vitória,
de mesmo nome, em 1841. A
peça é considerada um símbolo
histórico: resistiu a duas guerras
mundiais e aos altos e baixos da
monarquia britânica, sendo substituído em 2008. De acordo com
os jornais britânicos, o vestido
original está muito frágil.
Maranhense integrará o
corpo de editores do IEJ
Divulgação
Erick Souza estará na
equipe editorial da
respeitada revista
feita na Inglaterra
O professor-doutor maranhense
Erick Miranda Souza, que integra
o staff do Instituto Florence de Ensino Superior, é o novo integrante
do corpo de editores do International Endodontic Journal (IEJ): revista científica da área da Endodontia produzida na Inglaterra.
O Endodontic Journal tem reconhecida importância no meio
cientifico e acadêmico e está atualmente entre os 10 melhores periódicos da área odontológica, vinculado à Editora Wiley, considerada
uma das mais tradicionais da área
da saúde no mundo.
Revistas científicas de qualidade internacional reconhecida, como o caso do IEJ, reúnem em seu
corpo editorial pesquisadores com
produção científica expressiva e
relevante, o que demonstra a importância da conquista para o professor maranhense.
Ao longo da história do Inter-
Professor Erick Miranda Souza
Mais
O corpo editorial do IEJ é responsável, além da aprovação artigos,
pela editoração de normas específicas para publicação de estudos, bem como a discussão de
aspectos científicos relevantes e
contemporâneos para a especialidade. Este grupo se reúne para
a discussão e planejamento de
metas editoriais que irão influenciar toda a comunidade científica mundial da área.
national Endodontic Journal,
Erick Souza é o quarto profes-
sor brasileiro e primeiro maranhense convidado a compor o
conselho editorial, cargo de renomada importância no âmbito da publicação de pesquisas
cientificas. Antes de ser convidado para o conselho, ele atuou
durante cinco anos como membro do corpo de revisores da revista, realizando mais de 70 revisões de trabalhos científicos.
“Para o Maranhão e em especial para o Instituto Florence de Ensino Superior, tal feito apenas ratifica o alto nível do quadro docente do curso de Odontologia desta
instituição, colocando-a como
uma referência nacional na área da
Endodontia ”, explicou o professor
doutor Breno Mont’Alverne, coordenador- adjunto do Curso de
Odontologia do Instituto Florence.
“Creio que esste convite é um
motivo de orgulho para a comunidade odontológica e docente
do Maranhão e para o Instituto
Florence, que se coloca como
uma instituição de vanguarda e
de alta qualidade institucional via
mérito de seus docentes”, comemorou Erick Souza.
Mais
George não será o primeiro a
estrear o vestido “falso” no
seu batizado. Dois bebês da
mesma família já o fizeram
antes: em 2004, Angela Kelly, que atualmente veste a
rainha Elizabeth II, fez um
para o batizado de Lady
Louise Windsor, filha dos duques de Wessex, e a peça foi
também usada pelo irmão de
Louise, James, em 2008.
Kate, William e George e, no detalhe, o vestido dos batizados reais
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