MINERALOGRAMA CAPILAR O mineralograma capilar consiste na determinação de cerca de 37 elementos tóxicos ou essenciais em uma amostra de cabelo. O excesso de elementos tóxicos e as deficiências de elementos essenciais à vida, incorporados à raiz do cabelo durante o estágio inicial de seu crescimento, podem assim ser reconhecidos e correlacionados com sintomas clínicos. Diferentemente de amostra de sangue e urina, o cabelo é um monitor biológico capaz de registrar, por exemplo, uma intoxicação ao longo de um período de meses ou até anos, dependendo do comprimento do fio. Pesquisas demonstraram ser possível indicar a possibilidade de uma mulher desenvolver osteoporose através do mineralograma. O método envolve um pré-tratamento, cuja finalidade é remover contaminações externas, que poderiam interferir no resultado da análise. Apesar desse tratamento, fatores de contaminação externa devem ser cuidadosamente analisados, como, por exemplo, tinturas, uso de xampus anticaspa, uso freqüente de piscina, etc. O material, após uma dissolução, é analisado através de espectrometria de massa, com fonte de plasma (ICP-MS), uma técnica extremamente sensível. Os valores de referência foram determinados a partir de mais de 1.000 amostras, conferindo grande confiabilidade a esses dados. O mineralograma pode ser um meio de apoio diagnóstico precioso, quando aplicado com senso crítico e baseado em dados analíticos confiáveis. Exame: Mineralograma capilar. Método: ICP-MS (Espectrometria de Massa com Fonte de Plasma). Instruções para o cliente: O cliente deve estar com os cabelos recém-lavados, não devendo usar xampu à base de selênio (anticaspa) nas duas semanas que antecedem o exame. É necessário o preenchimento de um questionário, que deve ser encaminhado junto com a amostra. Instruções para a coleta: A coleta deve ser realizada com de procedimento (não usar luvas de látex, pois contaminam a amostra). Cortar, com tesoura esterilizada, tufos pequenos de cabelo da região da nuca e colocá-los em frasco plástico, aproveitando apenas os 3 cm mais próximos do couro cabeludo. Cortar quantos tufos forem necessários para obter cerca de uma colher de sopa cheia de material no frasco. Em casos extremos, em que o paciente não tenha cabelo suficiente na nuca para a coleta, poderão ser coletados pêlos pubianos. Nesse caso, o próprio cliente é orientado para fazer a coleta do material.