Organismos procariontes 2013 1,5 MB

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Organismos
procariontes
Morfologia
Produção de compostos orgânicos
Heterótrofa
Autótrofa
Obtêm átomos de carbono de
moléculas
orgânicas
que
captam do ambiente.
Utilizam gás carbônico para
produzir
suas
próprias
moléculas orgânicas.
Bactérias
saprófagas
(decompositoras),
mutualísticas,
comensais e parasitas
Bactérias fotossintetizantes
bactérias quimiossintetizantes.
e
Produção de compostos orgânicos
Bactérias autotróficas
Bactérias fotossintetizantes que produzem gás oxigênio
Cianobactérias e proclorófitas
+
6 CO2
6 H2O
C6H12O6
+
6O2
Bactérias fotossintetizantes que NÃO produzem gás oxigênio
Sulfobactérias
6 CO2
+
12 H2S
bactérioclorofila
C6H12O6
+
6H2O
+
6S2
Produção de compostos orgânicos
Bactérias autotróficas
Bactérias quimiossintetizantes
Nitrosomonas
+
NH3
O2
NO2-
amônia
+
energia
nitrito
6 CO2
+
6 H2O
C6H12O6
+
6O2
+
6O2
Nitrobacter
2 NO2
+
O2
2NO3-
nitrito
+
energia
nitrato
6 CO2
+
6 H2O
C6H12O6
Classificação das bactérias de acordo com
a necessidade do gás oxigênio
Bactérias
anaeróbias
facultativas
Bactérias
anaeróbias restritas
Bactérias aeróbias
Reprodução das bactérias
Divisão binária
Mistura gênica
Transformação bacteriana
Conjugação bacteriana
Transdução bacteriana
Peculiaridades de algumas bactérias
Micoplasmas
Bactérias sem parede celular.
Bactérias desse gênero podem causar: pneumonia,
aborto e esterelidade.
uretrite,
Clamídias e rickéttsias
Bactéria parasitas intracelulares obrigatórias.
Clamídias causam cegueira e pneumonia. Apresentam forma de
resistência semelhante a esporos.
Rickéttsias causam febre Q, tifo endêmico e tifo epidêmico. Sem
forma de resistência.
Infecções bacterianas
Halo de inibição
Bactérias
1
2
3
Disco de antibiótico
Infecções bacterianas transmitidas por vias aéreas
Meningite bacteriana
Neisseria meningitidis
(meningococo)
Antraz
coqueluche
Bacillus anthracis
Difteria (ou crupe)
Corynebacterium diphtheriae
Bordetella pertussis
Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis
Formas de prevenções das infecções bacterianas transmitidas por
vias aéreas
Evitar aglomerações e
locais pouco ventilados
Isolamento dos
doentes
Vacinação
Tuberculose, coqueluche e
difteria
Evitar locais
contaminados
antraz
Infecções bacterianas transmitidas por alimentos contaminados
Botulismo
Cólera
Clostridium botulinum
Vibrio cholerea
Salmonelose
Febre tifoide
Salmonella
Salmonella typhi
Disenteria bacilar
Shigella
Formas de prevenções das infecções bacterianas por alimentos
contaminados
Saneamento básico
Hábitos de higiene
Evitar alimentos que a
lata esteja estufada.
Ferver alimentos como
palmito
Botulismo
Ingerir água tratada
ou fervida
Infecções bacterianas transmitidas por animais
Febre maculosa
Peste
Rickettsia rickettsii
Yersinia pestis
Tifo epidêmico
Tifo endêmico ou
murínico
Rickettsia prowazekii
leptospirose
Rickettsia typhi
Leptospira interrogans
Formas de prevenções das infecções bacterianas por animais
Combate ao
transmissor
Combate aos
hospedeiros dos
transmissores
Febre maculosa, peste e
tifo endêmico
Saneamento básico –
controle dos
transmissores
Infecções bacterianas sexualmente transmissíveis
Sífilis
Treponema pallidum
Gonorreia ou blenorreia
Neisseria gonorrhoeae
Formas de prevenções das DSTs bacterianas
preservativos
Outras formas de transmissão de Infecções bacterianas
Hanseníase
Mycobacterium leprae
Tétano
Clostridium tetani
Formas de prevenções de outras infecções bacterianas
Vacinação
Tétano e hanseníase (em
teste)
Botulismo
 Clostridium botulinum
 Esporos resistentes à fervura durante várias horas.
 Anaeróbia obrigatória.
 Solos e água doce.
 Alimentos enlatados processados de forma
inadequada.
• esporos germinam e se desenvolvem e se
reproduzem dentro da lata
 Produzem toxina:
• bloqueia a transferência dos sinais nervosos para
os músculos
• morte por parada cardíaca e respiratória
Cólera
 Vibrio cholerae
 Anaeróbia facultativa.
 Sobrevive até duas semanas fora do corpo humano.
Eliminado com as fezes.
 Contaminação: água ou alimentos contaminados.
• Ingestão  multiplicam-se no intestino  liberam toxina (enterotoxina) 
afeta células intestinais  perda de água e sais  diarréia e vômitos 
desidração e cãibras.
• sangue concentrado  não produz urina.
• sem tratamento: morte rápida  desidratação e paralisação dos rins.
 Áreas de risco: evitar ostras e mexilhões  animais filtradores.
 Manifestação: de algumas horas até 5 dias após a ingestão da bactéria.
 Controle: saneamento básico.
 Vacina, mas confere imunidade de curta duração.
Coqueluche
 Vários agentes.
 Bordetella pertussis
• complicações e morte.
• afeta traquéia e brônquios.
 Transmissão:
• gotículas eliminadas pelos portadores ao falar, tossir ou espirrar.
 Sintomas: após 7 dias de contaminação
• febre baixa, coriza; seguidos de surtos de tosse seca, dificuldade para respirar,
vômitos  3 a 6 semanas.
• complicações: pneumonia, convulsões e hemorragias cerebrais.
 Profilaxia:
• Vacinação
• Evitar contato com pessoas doentes, principalmente na
fase inicial.
Difteria ou crupe
 Corynebacterium diphtheriae
 Produz toxina que afeta fossas nasais, amídalas, faringe e laringe.
• placas branco-acinzentadas nos órgãos  pode levar à asfixia.
 Transmissão:
• gotículas eliminadas pelo nariz e pela boca de pessoas doenças.
 Profilaxia:
• Vacinação
• Evitar contato com pessoas doentes.
ATCS
Febre tifóide
 Salmonella typhi
 Febre alta, dor de cabeça, falta de apetite, diminuição da freqüência dos
batimentos cardíacos, aumento do baço, diarréia e manchas vermelhas no
corpo.
 Transmissão por via oral.
 Eliminada com as fezes.
Comum após enchentes.
 Vacina: baixa eficácia, imunidade temporária.
Febre maculosa
 Rickettsia rickettsii  bactéria intracelular obrigatória
 Humanos: hospedeiros acidentais  não colaboram para a propagação.
 Transmissão: Amblyomma cajennense  carrapato estrela, carrapato de
cavalo ou rodoleiro
Sinais: manchas (máculas) vermelhas no corpo entre o 3º e 5º dia de febre,
iniciando pelas palmas das mãos e solas dos pés, progredindo para membros
até tórax e abdome.
 Morte: 70% sem tratamento; 5% com tratamento.
Febre maculosa
Profilaxia:
• conhecer e evitar áreas de risco.
• em áreas de risco, vistorias o corpo a cada 3 horas em busca de
carrapatos.
• criar barreiras físicas.
• não esmagar carrapatos com as unhas  bactérias podem penetrar na
pele por microlesões. Retirar através de leve torção com uma pinça.
• carrapaticidas.
Hanseniase ou lepra
 Mycobacterium leprae
 Grave, mas possui cura.
 Afeta o SN  falta de sensibilidade no corpo e diversas lesões na pele.
 Transmissão via respiratória.
 Período de incubação longo: 2 a 7 anos.
 Controle: vacinação e tratamento do doente.
 Pacientes em tratamento não transmitem a doença.
Leptospirose
 Leptospira
 Hospedam em vários animais e nos humanos; sobrevive
na ausência do hospedeiro.
 Rattus norvegicus: rato de esgoto  transmite para os humanos
• transmite leptospiras vivas pela urina  contamina água, solo e alimentos.
 Transmissão: comum em épocas de enchentes.
 Penetram pela pele íntegra quando imersa na água por muito tempo e pela
pele lesionada, mucosas da boca, narinas e pelos olhos.
Febre alta, dor de cabeça, dores musculares, náusea e vômitos. Danos ao
fígado e rins  morte.
 Controle: saneamento básico, eliminação dos ratos.
Meningite bacteriana
 Inflamação das meninges (membranas que envolvem a medula espinhal e
encéfalo), febre, dor de cabeça intensa, rigidez da nuca, vômito, convulsões,
paralisias.
 Causada por vírus, amebas, bactérias.
 Neisseria meningitidis
Portadores liberam as bactérias no ar por meio de gotículas de secreções
nasais e faringeanas.
 Prevenção: evitar lugares abafados e aglomerações, utilizar copos,
talheres e pratos bem lavados, tratar o doente e tomar vacina.
ATCS
Peste
 Transmissão para humanos: picada de pulgas infectadas.
 Febre, dores generalizadas no corpo, inflamação
de gânglios linfáticos (cresce muito
 Medidas de controle:
• descobrir precocemente focos da doença.
• tratar os doentes.
• saneamento básico e tratamento do lixo.
• eliminar pulgas e ratos.
• evitar picadas de pulgas.
ATCS
Pneumonia
 Infecção pulmonar causados na maioria das vezes por bactérias.
 Forma mais comum: Streptococcus pneumoniae ou Diplococcus pneumoniae
 pneumonia típica.
• também causam
generalizada).
otite
média,
meningite
e
septicemia
(infecção
 Afeta brônquios e alvéolos pulmonares  febre alta, dificuldades respiratórias
e dores no peito.
 Contágio: pelas vias respiratórias.
Streptococcus pneumoniae
ATCS
Sífilis
 Treponema pallidum
 Transmissão:
 via sexual
 via congênita: passa pela placenta e contamina feto  pode morrer
ou apresentar sintomas mais tarde.
Prevenção em adultos: uso de camisinha, tratamento dos infectados e
do (s) parceiro(s).
ATCS
Tétano
 Clostridium tetani
 Anaeróbio obrigatório que vive principalmente no solo.
 Penetra na pele por lesão feita por objetos contaminados por terra, poeira e
fezes.
 Doença após 10 dias.
 Proliferação  liberação de toxina (tetanospasmina) que afeta o SN  fortes
contrações musculares, dores, pode ocorrer parada respiratória e/ou cardíaca.
 Vacina: reforço a cada 10 anos.
 Transmissão no parto ou quando o coto umbilical é tratado inadequadamente
 tétano neonatal ou mal dos sete dias
• recém-nascido não consegue mamar  não consegue sugar devido à
contratura dolorosa da musculatura do rosto
ATCS
Tuberculose
 Mycobacterium tuberculosis = bacilo de Koch
 Transmissão: via aérea (no início do tratamento)
 Manifestação: 4 a 12 semanas após infecção.
 Febre baixa, sudorese no período da tarde, falta de apetite, emagrecimento e
tosse com escarro e sangue.
 Curável.
 Vacinação (BCG) e tratamento dos doentes.
ATCS
Gonorreia
 DST
 Neisseria gonorrhoeae
 nas mulheres pode ser assintomático.
 durante o parto a mãe pode passar para o filho causando problemas nos olhos
da criança.
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