Determinação do Teor de Ácido Acetilsalicílico 100mg Dispensados

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Determinação do teor de ácido acetilsalicílico
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Determinação do Teor de Ácido Acetilsalicílico 100mg
Dispensados em Farmácia de Manipulação na Zona da Mata/RO
Bárbara de Fátima Ciechorski1
André Luís Prudêncio1
Caroline dos Santos1
Daniela Siebre Bento1
Patrícia de Souza1
Hilton Lopes Junior2
RESUMO: Os medicamentos podem ser produzidos em grande escala, como em indústrias
farmacêuticas e também em pequenas escalas, como forma magistrais, produzidos em
farmácia de manipulação e a qualidade destes medicamentos depende fundamentalmente da
qualidade da matéria-prima e do processo de produção, devendo dar importância sobre as
inspeções realizadas no produto final. Para as análises foram utilizadas formulações de ácido
acetilsalicílico 100mg de cinco farmácias de manipulação, com aplicações de testes de
doseamento, por meio de titulação volumétrica de neutralização. Como resultado observou
que o teor de ácido acetilsalicílico nestas formulações foi de 103 a 117%, onde apenas uma
das cinco amostras apresentou doseamento dentro das normas de qualidade estabelecida pela
Farmacopeia Brasileira. Através destes resultados, preocupa-se sobre como os medicamentos
estão sendo produzidos em farmácias magistrais da região da zona da mata, onde que em
farmácia de manipulação técnicas voltadas ao controle de qualidade se torna limitada.
PALAVRAS-CHAVE: Ácido acetilsalicílico. Controle de qualidade. Manipulação.
Determination of Acetylsalicylic Acid Content of 100 mg
Dispensed in Compounding Pharmacy in The Zona da Mata/ RO
ABSTRACT: The medicaments can be produced in large scale, such as pharmaceutical
industries, and also at small scales, as a compounding medium produced in pharmacy
handling and the quality of these medicines fundamentally depends on the quality of the raw
material and production process must take importance about inspections performed on the
final product. For analyzes were used acetylsalicylic acid formulations 100mg five
compounding pharmacies, with applications of dosage tests by volumetric titration
neutralization. As a result found that acetylsalicylic acid content in these formulations was
103-117%, where only one of the five samples showed determination within the quality
standards established by the Brazilian Pharmacopoeia. Through these results, worries about
how drugs are being produced in pharmacies in the area of the forest region where that
pharmacy manipulation techniques aimed at quality control becomes limited
KEYWORDS: acetylsalicylic acid. Quality control. Manipulation
Acadêmicos do curso de farmácia da Faculdade São Paulo – Rolim de Moura/RO
Docente do curso de farmácia da Faculdade São Paulo – Rolim
[email protected]
1
2
de Moura/RO E-mail:
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INTRODUÇÃO
Medicamentos são todos os produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou
elaborados, com finalidades profiláticas, curativas, paliativas ou para fins de diagnósticos.
Constituem a área de preocupação sanitária mais antiga, juntamente com os gêneros
alimentícios, onde são capazes de alterar a função fisiológica de um organismo de modo
peculiar, sendo desenvolvidos para agir especificamente no local desejado, necessitando para
isso, que haja uma interação de suas moléculas com partes fundamentais do organismo,
responsáveis por fazer a recepção das mesmas (REZENDE, 2004).
Um dos medicamentos mais utilizados mundialmente é a aspirina, contendo como
princípio ativo o ácido acetilsalicílico (AAS) que pertence ao grupo de fármacos antiinflamatórios não esteroides, com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias.
Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclo-oxigenasse,
envolvida na síntese das prostaglandinas, que são lipídios muito importantes comprometidos
com reações patológicas e em processos inflamatórios (ANVISA, 2011).
Apesar da introdução de muitos fármacos novos, o ácido acetilsalicílico continua sendo
o analgésico, antipirético e anti-inflamatório mais amplamente prescrito, constituindo o
padrão para a comparação e avaliação dos outros medicamentos (GOODMAN; GILMAN,
2005).
A possibilidade de compra deste fármaco sem prescrição médica aumenta ainda mais
seu uso, principalmente entre idosos, o que pode desencadear um problema de automedicação.
Os medicamentos são produzidos diariamente em indústrias, laboratórios de grande
porte e também em farmácias de manipulação, esta última, nada mais é que uma pequena
indústria farmacêutica, onde são fabricados medicamentos sob medida e de acordo com a
necessidade de cada paciente (DERMALEAF, 2012).
A qualidade de um medicamento é um atributo de caráter não apenas comercial, mas
também legal e moral. No campo da saúde, o não cumprimento das exigências e qualidades
consideradas imprescindíveis podem acarretar sérias implicações como, falta de eficácia no
tratamento devido à subdosagem terapêutica e efeitos tóxicos provocados por superdoses
terapêuticas (KOHLER et al., 2009).
A qualidade de um produto é dada por vários fatores que vão desde a matéria-prima
até o produto final, onde estes afetam significantemente a garantia da segurança e eficácia.
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Portanto espera que esses produtos apresentem a confiança proposta, independente da marca,
laboratório ou farmácia de manipulação que o produziu (CAMARGO et al., 2011).
Os desvios na qualidade dos medicamentos podem interferir diretamente no sucesso
dos tratamentos farmacológicos e ou expor usuários a exacerbação de eventos adversos ou
indesejáveis.
Tendo como exemplo, temos o fármaco AAS que em doses entre 150-300mg são
capazes de suprimir a função plaquetária quase instantaneamente, e doses diárias entre 2050mg sejam suficientes para suprimir quase completamente a síntese de tromboxano em
poucos dias de terapia (ARAÚJO; MENEZES, 2012), além de ser utilizado na prevenção de
eventos tromboembólicos, em doses que variam entre 50-325 mg/dia. Mas constantemente é
alvo de pesquisas e discussões devido ao risco de eventos adversos quando em doses
superiores e perda da eficácia terapêutica em baixas doses (BRASIL, 2008).
A particularidade e confiabilidade de produtos produzidos em farmácia de manipulação
é dada por vários fatores, que vão desde a matéria-prima até o produto final dispensado, onde
fatores intermediários afetam significativamente a garantia da segurança e qualidade do
mesmo. Por conta desses fatos, é essencial que farmácias de manipulação sigam todas as
normas de boas práticas de fabricação, pois o descumprimento das mesmas acarretará em um
produto dispensado fora das normas de qualidade, podendo ocasionar efeitos não esperados
no organismo.
Os desvios na qualidade dos medicamentos podem interferir diretamente no sucesso dos
tratamentos farmacológicos e ou expor usuários a exacerbação de eventos adversos ou
indesejáveis. Neste contexto, este estudo tem o objetivo de analisar o teor de inumo ativo em
comprimidos de ácido acetilsalicílico comercializado em farmácias de manipulação, na região
da mata/RO.
1 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS)
O Ácido Acetilsalicílico é proveniente da salicina, (antitérmico e analgésico), extraída
da planta Salixalba, mais conhecida como salgueiro Branco. Este fármaco foi descrito
inicialmente por Rafaele Piria em 1829, e sofreu algumas modificações estruturais até que
houvesse a produção do Ácido Acetilsalicílico. Em 1897, com a descoberta do AAS, Felix
Hoffman sintetizou a Aspirina, primeiro medicamento produzido e comercializado com esse
princípio ativo (CALIXTO; SIQUEIRA JUNIOR, 2008).
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As propriedades farmacológicas da aspirina, é caracterizado por sua rápida absorção do
trato gastrointestinal. Seu efeito inibitório das enzimas de ciclooxigenase (COX) proporciona
a redução da ativação plaquetária por meio de acetilação irreversível COX-1 plaquetário,
fazendo com que a produção de TXA2 seja bloqueada (PORTA, 2011).
O uso do AAS proporciona efeitos benéficos, age na prevenção de doenças
cardiovasculares, reduz a prevalência de infarto do miocárdio, derrames cerebrais, o
tromboembolismo pulmonar e entre outros. Ele possui uma ampla abrangência, mas, se torna
limitado, pois dependendo do organismo pode trazer o risco de efeitos adversos indesejáveis.
(GABRIEL et al., 2006)
Dentre os riscos de eventos adversos existentes pela administração do ácido
acetilsalicílico destaca-se: hemorragia gastrintestinal oculta ou evidente (hematêmese,
melena) podendo acarretar anemia por deficiência de ferro, úlcera e perfuração
gastroduodenal (ANVISA, 2011), além de ser capaz de potencializar o efeito de
hipoglicemiantes (KOROLKOVAS; FRANÇA, 2007).
1.1 RDC Nº. 67, de 8 de outubro de 2007
Dentre as resoluções específicas relacionadas os métodos para uma manipulação de
fármacos de qualidade, destaca-se a RDC nº 067/07, que traz informações referentes as Boas
Práticas de Manipulação de preparações magistrais e oficinais (ANVISA, 2007).
Para a classificação da Farmácia é levado em conta seis grupos de atividades que são
estabelecidos no regulamento técnico, são eles: a Manipulação de medicamentos a partir de
insumos/matérias primas, inclusive de origem vegetal (Grupo I); a Manipulação de
substâncias de baixo índice terapêutico (Grupo II); a Manipulação de antibióticos, hormônios,
citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial (Grupo III); a Manipulação de produtos
estéreis (Grupo IV); a Manipulação de medicamentos homeopáticos (Grupo V); e a
Manipulação de doses unitárias e unitarização de dose de medicamentos em serviços de saúde
(Grupo VI). (ANVISA, 2007)
As farmácias são responsáveis por tudo aquilo que manipulam e para que haja qualidade
no preparo, na conservação, dispensação e transporte tanto de magistrais como oficinais, onde
é afirmado no anexo I da RDC 067/07. (ANVISA, 2007)
2 MATERIAIS E MÉTODOS
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O presente estudo teve como base, a avaliação quantitativa do teor de princípio ativo
em comprimidos de ácido acetilsalicílico de 100mg, de formas farmacêuticas produzidas em
farmácias de manipulação da região conhecida como zona da mata no estado de Rondônia, a
partir de doseamento experimental com técnica de análise físico-química titulométrica
descrita em farmacopéias e compêndios oficiais.
O estudo foi realizado no Laboratório de Química I da Faculdade São Paulo – Rolim
de Moura/RO. As análises aplicadas no estudo foram desenvolvidas em triplicata com
amostras de comprimidos adquiridos em diferentes farmácias de manipulação. As amostras
utilizadas foram constituídas de 05 (cinco) amostras de diferentes estabelecimentos com
apresentações de Ácido Acetilsalicílico 100mg.
Para análise de teor de princípio ativo presente nos comprimidos de ácido
acetilsalicílico 100mg/cp foram empregados os procedimentos metodológicos descritos na
Farmacopeia Brasileira sendo a volumetria a técnica empregada, descrita a seguir:
Na execução da técnica titulométrica, os comprimidos foram pesados e sua massa
obtida registrada, o mesmo foi adicionado a um erlenmayer de 250mL, onde adicionou-se
20mL de água deionizada solubilizando-o, e após adicionado também 20mL de álcool etílico
sob constante agitação. Adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína, e em seguida as amostras
tituladas com solução padronizada de hidróxido de sódio 0,0977mol/L até a ocorrência do
ponto de viragem da reação, caracterizado pelo aparecimento da cor rósea. A reação de
neutralização do AAS ocorre segundo a equação:
C8O2H7COOH +NaOH→
C8O2H7COONa + H2O
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo a Farmacopeia Brasileira os produtos farmacêuticos incluindo o ácido
acetilsalicílico devem conter de 90% a 110% do princípio ativo declarado em suas
apresentações (FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2010). A tabela traz os resultados obtidos do
teor de ácido acetilsalicílico presente nas amostras adquiridas em farmácia de manipulação.
Dentre as análises, verifica-se fora das especificações às amostras 1, 2, 4 e 5, podendo
identificar que em ambas foram apresentados maior concentração de princípio ativo segundo
a legislação vigente, dando um percentual de 83,333% das amostras analisadas. Apenas a
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amostra 3 apresentou concentração segundo a especificidade de teor de ácido acetilsalicílico.
Tabela 1: Resultados apresentados com as análises Titulométricas das amostras adquiridas
em farmácia de manipulação da zona da mata – RO
Amostra
Apresentação
Média das massas de
Limites de
Teor (%)
(comp. mg)
AAS (MG)
aceitação
Médio
1
100mg
117mg
117
2
100mg
112mg
112
3
100mg
103mg
4
100mg
112mg
112
5
100mg
112mg
112
90-110mg
103
Fonte: Autores (2016).
Estudos referentes ao teor de AAS em formações farmacêuticas, tanto em comprimidos
dispensando em drogarias ou em farmácias de manipulação relatados na literatura são poucos,
e estudos ligados à análise da qualidade dos medicamentos confirmam que: 8,46% dos
medicamentos disponíveis no mercado apresentam qualidade não satisfatória, enquanto que
87% são distribuídos de forma satisfatória. É de extrema importância o resultado
dessas análises, pois estes medicamentos estão sendo consumidos pela população sem
apresentarem efeito terapêutico e possivelmente apresentando efeitos adversos a pacientes que
procuram nos medicamentos o alívio das dores e a cura das doenças (ANVISA, 2010).
Estudo realizado em Itaperuma-RJ, verificou que apresentações de comprimidos com
100mg de Ácido Acetilsalicílico comercializados em drogarias como a Aspirina Prevent
(Bayer) foi determinada a concentração de 103,28mg, Sedaliv (Vitapan) sendo determinada a
concentração de 98,70mg, Acetildor (Sobral) sendo determinada a concentração de 96,43mg,
Acetisin (Pharlab) sendo determinada a concentração de 96,32mg, AS-Med (Med-Química)
sendo determinada a concentração de 97,60mg, e encontram-se dentro dos limites de
aceitação (SILVA; BARRETO, 2013).
Mas, as amostras de comprimidos comercializadas e adquiridas em drogarias na cidade
de Garupi-TO, apresentaram um teor de princípio ativo abaixo do exigido pela especificação,
podendo estes estarem adulteradas, falsificadas ou com sérios desvios de qualidade, pois se
apresentam muito abaixo dos parâmetros farmacopéicos, sendo a amostra que apresentou
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maior teor de princípio ativo de AAS foi de 58,12% e menor teor de 39,46% (XAVIER;
SOUSA, 2013).
Esta diferença pode estar relacionada a bioequivalência e a biodisponibilidade destes
fármacos, pois estas determinam a qualidade de eficácia terapêutica da droga. No entanto, aos
medicamentos similares, até o ano de 2014 não lhe eram impostos a realização de testes de
biodisponibilidade, apenas o de bioequivalência já eram suficientes para garantia da eficácia
terapêutica. Por este motivo também custavam menos e a probabilidade de adulteração era
bem maior (ANVISA, 2012). Além disso, condições inadequadas de armazenagem e
transporte podem levar a uma degradação acelerada do princípio ativo. Essa ocorrência pode
levar os prejuízos para um esquema terapêutico adotado por rejeição do medicamento pelo
paciente, principalmente ao odor de ácido acético (MELLO et al., 2006).
Estes fatos podem estar relacionados com os resultados obtidos quanto ao teor de AAS
dispensados e manipulados nas formas magistrais em farmácia de manipulação na região da
zona da mata – RO, onde na literatura encontra-se um estudo sobre esta temática. O estudo foi
realizado na cidade de Viçosa-MG, onde utilizou-se comprimidos de 100mg dispensando
como formulações magistrais, e apresentaram teor de AAS entre 84,26% a 93,52%, o que
reprovaram todas as amostras (COSTA et al., 2010), servindo assim de referência para as
comprovações que os medicamentos dispensados como formulas magistrais devem passar por
todos os ensaios de controle de qualidade, afim de ser dispensado para a população um
medicamento dentro das normas de qualidade, com isso, tendo confiabilidade nestes produtos,
onde só deverão ser vendidos, distribuídos e utilizados quando estiverem cumprindo todas as
especificações estabelecidas nos compêndios oficiais, sendo assim, estarão assegurando o
tratamento e não oferecendo riscos ao usuário do medicamento.
Fatos como esses ajudam a confirmar a real necessidade de uma legislação mais
exigente para o controle de qualidade de medicamentos; as indústrias devem adequar-se com
as boas práticas de fabricação em todos os seus processos, garantindo maior qualidade para os
medicamentos que chegam à sociedade, tão dependente dos mesmos. (XAVIER; SOUSA,
2013).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o auxílio da metodologia empregada, foi possível concluir que as amostras 1, 2, 4
e 5 estudadas não atendem aos padrões de qualidade estabelecidos pela Agencia Nacional de
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Vigilância Sanitária no quesito teor de princípio ativo, não apresentando boa qualidade no que
tange ao seu teor de princípio ativo em conformidade com suas respectivas especificações
apresentadas, vindo a comprometer assim a biodisponibilidade do fármaco.
Demonstra-se também através dos resultados obtidos com esta pesquisa, que técnicas
simples de baixo custo e fácil execução disponíveis na Farmacopeia Brasileira, podem ser
muito úteis para avaliação da qualidade de fármacos, sendo reprodutíveis a partir de análises
físico-químicas principalmente nos laboratórios de farmácia de manipulação, com isso,
podendo identificar anteriormente da dispensa possíveis fármacos fora das especificações. A
garantia da qualidade e eficácia dos produtos farmacêuticos é dependente de constantes
fiscalizações e frequentes estudos desta natureza devendo estes, serem estimulados pelas
Instituições de Ensino, profissionais farmacêuticos, Agências fiscalizadoras e laboratórios
oficiais.
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