Faculdade da Alta Paulista Credenciada no MEC – Portaria 1377 – DOU de 13 de maio de 2002 IDOBOEC – CNPJ 72.557.721/0001–08 Rua Mandaguaris, 1010 – centro – (14) 3404-3862 – Tupã/SP – 17606-135 PLANO DE ENSINO DISCIPLINA SÉRIE PERÍODOLETIVO CARGAHORÁRIA FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA 3ª 2015 80 I – EMENTA Fisioterapia nos distúrbios uroginecológicos e obstétricos. Avaliação e programação terapêutica específica. Métodos e técnicas de Fisioterapia e sua intervenção precoce na preparação para o parto. Assistência pré-natal e recuperação pós-natal. Estudo dos distúrbios mais comumente tratados pelo Fisioterapeuta. Atendimento pré e pós-cirúrgico. Atenção na prevenção e no tratamento do edema linfático pós-mastectomia. Fundamentos e orientação da perinatologia. II – OBJETIVOS GERAIS A disciplina de Fisioterapia Uroginecológica e Obstétrica tem por objetivo fazer com que o estudante de Fisioterapia se torne capaz de realizar a intervenção fisioterapêutica nos distúrbios ginecológicos e obstétricos. Fundamentar a intervenção fisioterapêutica no pré e pós-cirúrgico de câncer de mama, nos distúrbios ginecológicos e na perinatologia. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Através do conhecimento teórico e prático da dinâmica de atuação do Fisioterapeuta em Uroginecologia e Obstetrícia, tal disciplina tem como objetivos específicos analisar os princípios fisioterapêuticos nos distúrbios ginecológicos e obstétricos. Avaliar, selecionar e aplicar técnicas fisioterapêuticas nas disfunções ginecológicas, no período gestacional, no trabalho de parto e puerpério. Instigar o aluno à pesquisa, desenvolvendo-lhe o espírito crítico. Estimular a conscientização profissional, instigando a reflexão do aluno quanto à relação do fisioterapeuta com o paciente, atuação do fisioterapeuta no processo educacional da saúde da mulher e quanto ao papel do fisioterapeuta no trabalho em equipe. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Revisão da anatomia pélvica feminina. 1.1. Pelve óssea. 1.2. Anatomofisiologia da genitália feminina externa. 1.3. Anatomofisiologia da genitália feminina interna. 1.4. Órgãos do sistema urinário. 1.5. Ligamentos articulares da pelve. 1.6. Articulação lombo pélvica. 1.7. Assoalho pélvico. 1.8. Músculos da parede abdominal. 2. Fases do amadurecimento sexual da mulher, da infância ao climatério. 3. Ciclo sexual feminino. 4. Revisão da anatomofisiologia da mama. 4.1. Desenvolvimento das mamas. 4.2. Lactação. 5. Fecundação e implantação, desenvolvimento intra-uterino e anexos do embrião e do feto. 5.1. Primeira à terceira semana do desenvolvimento. 5.2. Período embrionário. Faculdade da Alta Paulista Credenciada no MEC – Portaria 1377 – DOU de 13 de maio de 2002 IDOBOEC – CNPJ 72.557.721/0001–08 Rua Mandaguaris, 1010 – centro – (14) 3404-3862 – Tupã/SP – 17606-135 5.3. Período fetal. 5.4. Aspectos da respiração e circulação materno-fetal. 6. Planejamento familiar. 6.1. Métodos contraceptivos. 7. Diagnóstico da gravidez. 7.1. A Assistência pré-natal. 8. Ajustes fisiológicos e endocrinológicos à gravidez. 8.1. Sistema locomotor (neuro-músculo-esquelético). 8.2. Sistema gerador de energia (gastrointestinal, respiratório e cardiovascular). 8.3. Sistema de eliminação (trato urinário e pele). 8.4. Sistema endócrino. 9. Tópicos sobre o ciclo gestatório patológico. 10. Fisioterapia no pré-parto. 10.1. Métodos de preparo para o parto. 10.2. Avaliação fisioterapêutica da gestante. 10.3. Objetivos e recursos fisioterapêuticos. 10.4. Exercícios na gravidez. 10.5. Respostas materno-fetais ao exercício. 10.6. Contra-indicações ao exercício. 10.7. Cinesioterapia. 10.8. Preparo da mama para a lactação. 11. Parto. 11.1. Estudo da contratilidade uterina no pré-parto, parto e pós-parto. 11.2. Estudo clínico do parto. 11.3. Tipos de parto. 11.4. Técnicas e procedimentos fisioterapêuticos. 12. Fisioterapia no pós-parto. 12.1. Fases clínicas. 12.2. Objetivos fisioterapêuticos. 12.3. Recursos fisioterapêuticos. 12.4. Cinesioterapia. 12.5. Incentivo, promoção e apoio ao aleitamento materno. 13. Métodos Diagnósticos em Mastologia. 13.1. Exame clínico. 13.2. Exame anátomopatológico. 13.3. Exames por imagem. 13.4. Diagnóstico psicológico. 13.5. Radiodiagnóstico das metástases. 13.6. Procedimentos diagnósticos em medicina nuclear. 13.7. Marcadores biológicos. 13.8. Avaliação crítica dos métodos de pesquisa das metástases. 14. Doenças benignas das mamas. 14.1. Displasias mamárias. 14.2. Doenças císticas. 14.3. Processos infecciosos. Faculdade da Alta Paulista Credenciada no MEC – Portaria 1377 – DOU de 13 de maio de 2002 IDOBOEC – CNPJ 72.557.721/0001–08 Rua Mandaguaris, 1010 – centro – (14) 3404-3862 – Tupã/SP – 17606-135 14.4. Ginecomastias. 15. Doenças malignas das mamas. 15.1. Epidemiologia. 15.2. Tratamento conservador do câncer de mama. 15.3. Tratamento cirúrgico do câncer de mama. 15.4. Tratamento coadjuvante. 15.5. Tratamento do câncer avançado de mama. 16. Intervenção fisioterapêutica nos pré e pós-operatórios do câncer de mama. 16.1. Avaliação fisioterapêutica. 16.2. Objetivos e recursos fisioterapêuticos. 17. Linfedema do membro superior. 17.1. Prevenção do linfedema. 17.2. Tratamento do linfedema. 18. Fisioterapia na cicatrização e complicações pós-operatórias. 18.1. Dor e outras patologias associadas ao câncer de mama. 18.2. Reconstrução mamária. 18.3. Aspectos psicológicos. 19. Disfunção do assoalho pélvico e distopias genitais. 19.1. Avaliação do assoalho pélvico. 19.2. Avaliação fisioterapêutica. 19.3. Avaliação funcional. 20. Incontinência urinária. 20.1. Neurofisiologia da micção. 20.2. Definições e epidemiologia. 20.3. Fisiopatologia e classificação. 20.4. Avaliação e explorações funcionais. 20.5. Tratamento clínico e cirúrgico. 21. Recuperação funcional do assoalho pélvico. 21.1. Cinesioterapia. 21.2. Cones vaginais. 21.3. Eletroestimulação funcional. 21.4. Biofeedback. 21.5. Tratamento comportamental. 22. Incontinência urinária na gestação, no puerpério e na prática esportiva. 23. Fisioterapia na dor pélvica crônica. 24.Incontinência anal. V – PROCEDIMENTO DE ENSINO - Aulas expositivas e dialogadas. Haverá a indicação prévia de leituras obrigatórias e complementares, elaboração de relatórios de leitura, resumos, resenhas e papers de textos referentes à atuação do Fisioterapeuta no cenário atual que se encontra a Fisioterapia Uroginecológica e Obstétrica. - Aulas teóricas e práticas com apoio de recursos audiovisuais. - Desenvolvimento do conteúdo programático através de exposições, discussões, debates, recomendações de leituras e trabalhos individuais ou em grupo. - Visita a serviços no qual o fisioterapeuta pode atuar, propiciando o contato dos alunos com a prática, através da observação. Faculdade da Alta Paulista Credenciada no MEC – Portaria 1377 – DOU de 13 de maio de 2002 IDOBOEC – CNPJ 72.557.721/0001–08 Rua Mandaguaris, 1010 – centro – (14) 3404-3862 – Tupã/SP – 17606-135 VI – ATIVIDADE EXTRACLASSE Estudos direcionados para assuntos atualizados referentes ao conteúdo programático. VII – RECUPERAÇÃO PARALELA Esboço de um artigo científico. VIII – TEMA DE TRABALHO PARA GESTANTE Primeiro bimestre - Anatomia pélvica feminina; Segundo bimestre - Fecundação e implantação, desenvolvimento intra-uterino e anexos do embrião e do feto; Terceiro bimestre - Doenças malignas das mamas; Quarto bimestre - Etiologia e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. IX – TEMA DE TRABALHO PARA ALUNOS EM LINCENÇA DE SAUDE Primeiro bimestre - Anatomia pélvica feminina; Segundo bimestre - Fecundação e implantação, desenvolvimento intra-uterino e anexos do embrião e do feto; Terceiro bimestre - Doenças malignas das mamas; Quarto bimestre - Etiologia e tratamento das disfunções do assoalho pélvico. X – ATIVIDADES DE FIXAÇÃO - Serão solicitados trabalhos a serem elaborados em sala de aula e na biblioteca. - Trabalhos a serem desenvolvidos individualmente ou em grupo. - Leitura de artigos referentes à Fisioterapia e áreas afins. - Relatórios da atuação prática, ou seja, dos serviços a serem visitados. XI – AVALIAÇÃO A avaliação será constituída de uma prova bimestral marcada pela secretaria da faculdade, como também, da apresentação de relatórios de leitura, resumo, resenhas e papers realizados pelos alunos durante o bimestre. XII – RECUPERAÇÃO A recuperação constará de uma prova escrita abrangendo o conteúdo ministrado, cujos tópicos serão escolhidos pelo professor da disciplina. XIII– BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREITAS, F. et al. Rotinas em obstetrícia. Porto Alegre: Artmed, 2003. POLDEN, M.; MANTLE, J. Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Editora Santos, 2002. REZENDE, J. Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. XIV– BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, Á. C. Ginecologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998. PABST, R.; PUTZ, R. Atlas de anatomia humana Sobotta. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. v 2 . GUYTON, A. Tratado de fisiologia médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. XV – PROFESSOR MESTRE JULIANA EDWIGES MARTINEZ