23 conquistas contra o câncer - Bristol

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Newsletter Diária | Bristol-Myers Squibb e Mercado
Fonte: mdemulher.abril.com.br | Data: 06.10.2016 | Jornalista: Theo Ruprecht | Ir para o site
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23 conquistas contra o câncer
1. Um superexército no seu corpo
(Apenas no futuro)
Entre os mais de 5 800 estudos apresentados na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica
(Asco, na sigla em inglês), ganharam destaque os experimentos focados nas CAR T Cells. "É talvez a novidade
mais importante deste ano", conta o médico Sérgio Simon, diretor do Centro Paulista de Oncologia. Por meio
desse tratamento, células de defesa do paciente recebem, no laboratório, um receptor específico para se
ligarem depois ao câncer. "As CAR T Cells reconhecem tumores que antes passavam despercebidos pelo
sistema imune", esclareceu em palestra o hematologista David Porter, da Universidade da Pensilvânia (EUA).
Leia mais: 10 sintomas inusitados do câncer
Em tese, daria pra adicionar receptores nas nossas tropas celulares segundo traços de cada inimigo - o que
abre portas para testar o procedimento em inúmeros tipos da doença. Mais: esse batalhão de elite se replica
dentro do corpo, o que traria proteção prolongada. Em trabalhos com leucemia aguda resistente à terapia
tradicional, chegou-se a observar uma resposta completa em 94% dos casos. Mas ainda é necessário muito
esforço para, acima de tudo, minimizar seus efeitos colaterais, um tanto penosos.
2. Golpe duplo em um câncer infantil
(Disponível no Brasil)
Para enfrentar o neuroblastoma de alto risco, que afeta células nervosas fora da cabeça, recorre-se ao
transplante autólogo - ele consiste em extrair a medula óssea da criança, dar uma químio potente e reinjetar a
mesmíssima medula. "É um jeito de sermos agressivos sem destruí-la", diz Neysimélia Villela, oncopediatra do
Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista. Pois o Grupo de Oncologia Infantil dos EUA avaliou um
transplante autólogo duplo, ou seja, a técnica foi repetida semanas depois. Aí, 61% dos pequenos ficaram sem
complicações em três anos, ante 48% do grupo do método padrão. Isso sem mais reações adversas.
3. Terapia de choque
(Apenas fora do país)
Alguns pacientes americanos já passam horas por dia com eletrodos na cabeça que criam um campo elétrico
capaz de frear o glioblastoma, o tumor cerebral mais perigoso. O aparelho (da Novocure) fez subir de 29 para
43% a sobrevivência após dois anos. "O resultado impressiona, porém o tratamento é caríssimo", pondera
Roberto Abramoff, oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Leia mais: Será o fim da cirurgia para tratar o câncer?
4. Enfim, uma boa nova para a bexiga
(Apenas fora do país)
Desde a década de 1970, tratava-se o tumor de bexiga do mesmo jeito: com químio. Mas o cenário vem
mudando com o atezolizumabe, um remédio da Roche que faz o sistema imunológico identificar a doença e
atacá-la. Numa pesquisa da Universidade de Nova York (EUA), ele aumentou significativamente a sobrevida
dos pacientes. "E é mais bem tolerado do que quimioterápicos", garante Arjun Balar, autor do trabalho.
5. Um freio no mieloma múltiplo
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(Apenas fora do país)
Ainda sem chance de cura, esse câncer da medula óssea ao menos vem sendo contido com fármacos
inovadores. Um dos mais comentados no encontro da Asco foi o daratumumabe, da Janssen. "Ele mira uma
molécula presente na maioria dos mielomas múltiplos, a CD-38", diz Vania Hungria, hematologista da Santa
Casa de Misericórdia de São Paulo. Seu uso baixou o risco de progressão em 70%.
6. Feitiço contra o feiticeiro
(Apenas fora do país)
Uma célula normal se converte para o lado negro da Força a partir de mutações no seu DNA. E essa
transformação tende a se desenvolver só quando uma parcela das moléculas que reparam estragos no código
genético para de funcionar. Mas o curioso é que, graças a isso, o câncer passa a depender (muito!) de uns
poucos mecanismos de reparo do genoma para simplesmente não implodir.
Leia mais: Câncer de colo de útero é uma doença silenciosa
Daí veio a sacada: que tal criar uma medicação com a capacidade de inibir uma dessas vias e, assim, fazer o
DNA do adversário se desfazer por completo? Pois esse comprimido já foi desenvolvido e aprovado nos
Estados Unidos e na Europa para combater tumores de ovário - é o olaparibe, da AstraZeneca. "Temos
mulheres que estão se beneficiando dessa terapia há mais de cinco anos, o que é um ganho enorme para um
tipo agressivo e carente de terapias", diz o oncologista Charlie Gourley, da escocesa Universidade de
Edimburgo. A animação é tanta que a droga vem sendo avaliada em mama, próstata, pâncreas... E outras com
ação parecida estão pipocando no mercado.
7. Quimioterapia repaginada
(Disponível no Brasil)
Ela existe desde a primeira metade do século 20 e nem por isso parou no tempo. No congresso da Asco, novas
substâncias, combinações e formas de aplicação foram abordadas, ilustrando como uma velha tática pode
render frutos. Um levantamento canadense mostra que a químio intraperitoneal - injetada na barriga - em união
com a versão tradicional (intravenosa) reduziu de 42 para 23% a quantidade de pacientes que viram seu tumor
de ovário seguir em progressão por nove meses.
8. Alvo certo em tumores gástricos
(Apenas no futuro)
Esse tipo é o quinto mais comum - e temos poucas opções para vencer os casos resistentes. Eis que surge o
IMAB362, princípio ativo da farmacêutica Ganymed, que mira a proteína claudin18.2. "Como ela é abundante
em cânceres gástricos, estimo que metade das pessoas em estágio avançado é candidata ao tratamento",
calcula o oncologista Salah Al-Batran, do Nordwest Hospital, na Alemanha. Nos testes, a sobrevida de alguns
pacientes subiu de 8 para 13 meses com a adição do IMAB362.
Leia mais: Exercícios podem proteger contra 13 tipos de câncer
9. Raro, porém não mais negligenciado
(Disponível no Brasil)
"Até pouco tempo, mediamos a sobrevida de gente com GIST disseminado, um tipo raro de tumor
gastrointestinal, em meses", lembra-se Rui Weschenfelder, oncologista do Hospital Moinhos de Vento, em
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Porto Alegre. "Hoje, não é difícil vê-los vivendo cinco anos", diz. A mudança se deve à terapia-alvo, classe de
remédios precisos que foi inaugurada, nesse tipo da doença, com o imatinibe, da Novartis. Depois chegou o
sunitinibe (Pfizer) e, agora no Brasil, o regorafenibe (Bayer), outro destaque na Asco.
10. Revolução pelo pâncreas
(Disponível no Brasil)
Um exemplo de como ajustes na químio fazem uma baita diferença vem do Grupo Europeu de Estudos sobre
Câncer Pancreático. Em um experimento com participantes submetidos à cirurgia para remoção desse tumor o terceiro mais letal -, 107 seguiram a estratégia padrão de receber gencitabina, da Eli Lilly, para aniquilar
unidades maléficas remanescentes. Já outros 109 também tomaram a capecitabina, um quimioterápico de uso
oral da Roche. Após cinco anos, 16% da primeira turma não morreu, enquanto 29% da segunda seguiu viva. É
um número baixo, só que quase duas vezes maior que o anterior. "A descoberta é valiosa, porque mostra como
a combinação de agentes citotóxicos dá uma chance maior de sobrevivência sem acrescentar reações
colaterais", conclui John Neoptolemos, um dos responsáveis pela investigação.
11. Cavalo de Troia anticâncer
(Apenas no futuro)
Diz a lenda que, após anos protegendo as muralhas de sua cidade, os troianos viram os gregos recuarem,
deixando para trás somente um enorme cavalo de madeira - a oferenda foi vista como sinal de trégua. Ao
levarem-no para o interior de seus muros, foram surpreendidos com inimigos saindo desse "presente de grego",
o que culminou na derrota de Troia. Guardadas as devidas proporções, é essa a lógica do Rova-T, fármaco
criado pela Stemcentrx. "Ele se ancora em uma molécula do tumor chamada DLL3 e, então, libera um veneno
potente", ensina o oncologista Antonio Carlos Buzaid, chefe do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes,
na capital paulista. A promessa possibilita dar uma pancada no alvo sem afetar o resto do corpo. Em dados
preliminares, ela brecou o crescimento de um tipo de câncer de pulmão com alta expressão de DLL3 em 89%
dos casos.
12. Um aplicativo tão eficaz quanto remédios de última geração
(Apenas no futuro)
Qualquer tática que suba o índice de sobrevivência de 49 para 75% em um ano entre vítimas de câncer de
pulmão avançado seria pra lá de comemorada. É esse o poder de um app online, ainda em desenvolvimento,
que chamou atenção em meio a tantos medicamentos na reunião da Asco. Não tem segredo: ele pede para o
sujeito reportar semanalmente a intensidade de 12 sintomas e, sozinho, identifica alterações suspeitas no
quadro, avisando um profissional. "Introduzimos uma era na qual o paciente dá um feedback contínuo", diz
Fabrice Denis, médico envolvido no projeto, do Instituto Interregional de Cancerologia, na França. O
oncologista Stephen Stefani, do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, dá outra boa notícia: "Estamos
trabalhando num programa similar que deve estar disponível ano que vem por aqui".
13. Exame simples e mais preciso para a próstata
(Apenas no futuro)
O câncer que se instala nessa glândula faz aumentar a produção de uma proteína, o PSA. Desse achado
surgiu um teste sanguíneo capaz de flagrá-la e que ganhou o mundo na década de 1990. Contudo, o tempo
mostrou que, isolado, esse método não pega uma parcela considerável de tumores agressivos e, na
contramão, capta em excesso os indolentes, que podem dispensar tratamento. Tanto que, até hoje, nenhum
estudo ligou o rastreamento populacional com PSA a uma menor mortalidade. "Gastar recursos com um exame
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que acaba submetendo alguns homens a procedimentos com efeitos colaterais sem aumentar a chance de
cura é algo questionável", afirmou em uma aula o epidemiologista Henrik Grönberg, do Instituto Karolinska, na
Suécia. O médico anunciou os resultados de uma pesquisa com um novo teste feito por sua equipe, o
Stockholm-3, que usa vários marcadores tumorais e variáveis clínicas. "Ele é mais barato e eficaz que o PSA. E
estará disponível em Estocolmo a partir de setembro", revela.
14. Para além da localização
(Disponível no Brasil)
O pembrolizumabe, princípio ativo da MSD, destacou-se em 2016 por, entre outras coisas, trazer bons
resultados diante de tumores de pulmão. Mas as melhores respostas foram vistas em gente cuja doença tinha
alta taxa da proteína PD-1 - na ausência dela, o poder da droga era similar à químio. Ou seja, a escolha da
terapia certa depende cada vez mais de traços moleculares do tumor e menos do local.
Leia mais: Exames para diagnosticar o câncer que salvam vidas
15. Biópsia sem corte
(Disponível no Brasil)
Para vislumbrar o perfil molecular de um câncer, é preciso tirar um pedaço dele, o que pode ser uma baita
chateação em quem se submete à técnica repetidas vezes para saber a evolução do quadro. Daí porque
cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) compararam biópsias normais a outras feitas com simples
amostras de sangue. "A acurácia foi parecida. Isso põe a biópsia líquida como opção de acompanhamento", diz
Philip Mack, autor da experiência.
16. A era das combinações
(Disponível no Brasil)
Homenageado por suas contribuições na oncologia, Paul Bunn, da Universidade do Colorado (EUA), fez uma
ressalva em seu discurso: "Um remédio sozinho dificilmente vai curar um câncer". Não à toa, ganham força as
alianças farmacológicas. Exemplo: juntos, nivolumabe e ipilimumabe (da Bristol), acarretam uma resposta duas
vezes maior para um tumor de pulmão do que o uso isolado do primeiro.
17. Mais tempo para a hormonioterapia
(Disponível no Brasil)
É comum mulheres tomarem pílulas que bloqueiam a ação de hormônios femininos por cinco anos após o
câncer de mama ter sumido dos radares. Mas um estudo da Universidade Harvard (EUA) indica que ampliar o
tempo para uma década derruba em mais 34% o risco de recorrência. "Ele reforça um protocolo já adotado em
mulheres de alto risco. Contudo, reações adversas, como secura vaginal, precisam ser debatidas", diz Buzaid.
18. Abaixo a resistência
(Apenas fora do país)
Certos tumores de mama conseguem driblar os efeitos da hormonioterapia. A ciência não se contentou com
isso e elaborou o palbociclibe (Pfizer), que, além de abalar a divisão celular das células cancerosas, atua em
seus receptores de estrogênio, contribuindo para que não se tornem resistentes. Em uma pesquisa, a união
dessa molécula com um anti-hormônio aumentou o tempo de vida sem reincidência do mal. E ela é bem pouco
tóxica.
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Leia mais: 4 fatores que geram câncer de fígado e como preveni-los
19. Menos cortes, mesma eficácia
(Disponível no Brasil)
Aquelas cirurgias radicais e mutiladoras estão virando história. Quer prova? Uma investigação de entidades
americanas com 891 voluntárias demonstrou que uma operação contra nódulos de mama que preserva mais a
região das axilas não culmina em maior risco de recidiva após dez anos. "A vantagem é que ela minimiza
limitações de movimento do braço", informa Simon.
20. Quem tem que sofrer é o câncer
(Disponível no Brasil)
Tolerar o tratamento é o primeiro passo para seguir com ele pelo período necessário. É com base nessa lógica
que a contenção das reações indesejadas sempre tem espaço nos encontros da Asco. Um trabalho da
Universidade da Califórnia, por exemplo, revela que o simples gargarejo com um tipo de corticoide previne
feridas na boca causadas por alguns medicamentos.
21. Coração resguardado
(Disponível no Brasil)
Sabe-se há tempos que a químio agride o músculo cardíaco. E mesmo as classes modernas das drogas
resultam nesse efeito adverso. "Umas elevam o risco de fibrilação atrial, outras de pressão alta", exemplificou
numa aula Javid Moslehi, cardio-oncologista da Universidade Vanderbilt (EUA). O bacana é que, segundo ele,
conter tais problemas cedo não os deixa virarem crônicos.
22. Opção acessível
(Apenas fora do país)
As drogas biológicas são tão revolucionárias quanto caras. É aí que entram os biossimilares. "Eles têm ação
parecida com as originais e são mais baratas", resume Simon. Em estudo da Universidade da Califórnia, o
MYL-1401O (da Mylan), biossimilar do trastuzumabe (Roche), exibiu eficácia igual em voluntárias com um
tumor de mama. "Achados assim são vitais para dar segurança na hora da prescrição", conta a hematologista
Hope Rugo, que conduziu o teste.
23. Juntos, vamos superar o câncer
(Apenas no futuro)
Para vencer o câncer, precisamos de mais abertura. Mais abertura de informações científicas. Mais abertura
para colaborações. E, acima de tudo, mais abertura de mentes
Joe Biden, vice-presidente dos EUA
Um dos pontos altos da reunião da Asco foi o discurso de Joe Biden, vice-presidente dos Estados Unidos, que
perdeu um filho por causa de um tumor cerebral. "O desconhecido é ameaçador. Eu e minha família fizemos de
tudo para aprender mais sobre a enfermidade contra a qual meu filho lutava. Acreditamos nos melhores
doutores para explicar o desconhecido para a gente. [...] Aí notei que ninguém acharia uma resposta sozinho",
proferiu. Biden coordena um projeto bilionário que, entre outras coisas, pretende erradicar o câncer apostando
no compartilhamento total de informações científicas a respeito dessa doença. Segundo ele, pesquisadores,
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universidades e empresas têm que disponibilizar todos os dados de suas descobertas para não perdermos
tempo com estudos redundantes ou que trazem pouco benefício real. É um desafio sem precedentes - até
porque mexe com interesses comerciais enormes. Mas o fato de ser encarado pelo governo americano é um
bom sinal. "Imaginem se todos trabalhássemos juntos. Imaginem!"
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