Remédio de tratamento a diabetes está em falta no estado do Rio de Janeiro O RJTV mostra o sofrimento de pacientes que têm um tipo menos comum de diabetes. O medicamento que controla a diabetes Insipidus está em falta na rede estadual de saúde, e quem antes conseguia o remédio gratuitamente, precisa agora comprar o medicamento na farmácia para continuar o tratamento. Há quase dois meses, a rotina de Dona Regina Costa é esta: ligar para o Iede, Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, para saber se o remédio já chegou. A resposta é a mesma: não há remédio, nem previsão para chegada. O paciente chega a produzir quase dez litros de urina por dia, quando o normal seriam dois: “Quando eu não to tomando remédio, eu preciso tomar duas vezes por dia. Me atrapalha, sinto muita sede e por consequência disso, urino muito", diz a diabética. O medicamento DDAVP, que trata o problema, é distribuído de graça no Iede. Mas, segundo os pacientes, está em falta. O remédio é distribuído para o Iede pela Secretaria Estadual de Saúde, que, segundo a direção do instituto, não tem feito o repasse. Nas farmácias, cada frasco custa, em média, R$ 200. São necessários dois por mês no tratamento. "Entra e sai. A água não fica retida, o sódio o potássio, tudo vai embora também na urina", diz dona Regina. A Secretaria Estadual de Saúde informou que por um atraso na licitação de compra do remédio, que a Dona Regina precisa, o estoque não foi suficiente para o mês de setembro. Ainda de acordo com a Secretaria, a entrega do medicamento será regularizada, até, no máximo, a segunda quinzena de outubro.