A popularização da genética: o termo DNA aplicado em novos

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55º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 55º Congresso Brasileiro de Genética • 30 de agosto a 02 de setembro de 2009
Centro de Convenções do Hotel Monte Real Resort • Águas de Lindóia • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
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A popularização da genética: o termo DNA aplicado
em novos contextos
Regueira Neto, MS1; Machado, C1; Loreto, V1
Laboratório de Genética e Citogenética Animal, Departamento de Genética, CCB/UFPE
[email protected]
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Palavras-chave: Ácido Desoxirribonucléico, Ensino, Google, Informática, Nucleína
DNA, ácido desoxirribonucléico, é o conjunto de moléculas que carregam toda a informação genética de um ser
vivo. Inicialmente, foi estudado em 1869 pelo bioquímico alemão Johann Miescher que até então o desconhecia e
o denominou de nucleína. Posteriormente, outro pesquisador alemão Albrecht Kossel e seu grupo identificaram
na nucleína as bases nitrogenadas (adenina, guanina, timina e citosina) e uma pentose. Tempos depois, Richard
Altmann obteve a nucleína com alto grau de pureza atestando sua propriedade ácida, por fim denominando-a
de ácido nucléico. Contudo, só após a descoberta da estrutura do ácido desoxiribonucléico por Watson e Crick
e as aplicações da tecnologia do DNA, o termo DNA foi difundido entre a população. Considerando que o tema
DNA é amplamente abordado nos dias atuais em instituições de ensino e na mídia, foi elaborada uma pesquisa
com a finalidade de verificar o emprego deste termo em todos os contextos possíveis. Para alcançar esse objetivo
foi utilizado, como instrumento avaliativo, os resultados gerados através do uso da palavra-chave, DNA, em uma
ferramenta de busca popular na internet, o Google, durante o período de maio de 2009. Após o emprego deste termo
foram obtidos 150.000.000 de acessos, dos quais apenas 810 sites foram contabilizados devido à repetibilidade do
termo. Quarenta e seis, o que corresponde a 5,9% dos sites investigados, apresentavam a palavra DNA empregada
em outro contexto que não fosse o original. Esses resultados foram divididos de acordo com o assunto, em 10
categorias. Os três temas mais freqüentes foram informática e tecnologia com 18,7%, comércio 16,7%, este
grupo está relacionado com diversos produtos comercializados que apresentam em sua marca o termo DNA, e
divulgação com 14,6%, que abrange assuntos como agências de propaganda, marketing e meios de comunicação.
As demais categorias foram: origem (12,5%), música (10,4%), inclui nomes de bandas musicais, saúde (6,2%), jogos
computacionais, educação e religião, ambos com 4,2%. Os demais 8,3% corresponderam a acessos que não tiveram
uma categoria definida. Como nessa pesquisa foi encontrado o termo DNA associado a outros contextos diferentes
do significado original, isto deve estar relacionado à popularização deste elemento genético. Além disso, o fato das
três primeiras categorias terem sido as mais representativas está associado ao meio de comunicação utilizado
como fonte de busca, o qual é uma das principais ferramentas para comércio e difusão de informações. De forma
geral, essa maior popularização do DNA pode ser útil como elemento atrativo e motivador ao ensino da genética.
Apoio Financeiro: CNPq e FACEPE
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