2. Criatividade e genialidade

Propaganda
Sumário
Introdução ................................................................................................................... 1
1. O gênio e o cérebro ................................................................................................. 3
1.1. Fumar não é inteligente .................................................................................... 5
1.2. Bebês inteligentes? .......................................................................................... 5
2. Criatividade e genialidade ....................................................................................... 6
2.1. Síndrome de Savant ......................................................................................... 7
2.2. "Doações de gênios"......................................................................................... 7
3. Gênio e inteligência ................................................................................................. 8
3.1. Inteligência e ajuste .......................................................................................... 9
3.2. Estamos ficando mais inteligentes? ................................................................ 10
Fonte ......................................................................................................................... 10
1
CRIATIVIDADE E GENIALIDADE
Introdução
Albert Einstein e Isaac Newton: gênios
Em 1905, Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade especial. Ele
também provou que os átomos existem e descobriu que a luz se comporta como
uma partícula e como uma onda. Acima de tudo, ele desenvolveu no mesmo ano
sua famosa equação E = mc2, que descreve a relação entre a matéria e a energia.
Ele tinha apenas 26 anos.
Sem dúvida, Einstein era um gênio. Isaac Newton também era. Como todo fã
de "Star Trek: a nova geração" pode afirmar, ele inventou a física. Ele também
desempenhou uma função importante no desenvolvimento do cálculo, que algumas
pessoas têm dificuldade para compreender mesmo após um estudo extensivo em
sala de aula. Outro gênio, Wolfgang Amadeus Mozart, começou a compor músicas
quando tinha 5 anos. Mozart escreveu centenas de peças antes de morrer, aos 35
anos, em 1760.
De acordo com a sabedoria popular, os gênios são diferentes de todas as
outras pessoas. Eles pensam mais rápido e melhor do que outros. Além disso,
muitas pessoas acham que toda a capacidade extra do cérebro acarreta um
comportamento excêntrico ou espirituoso. Embora seja bastante fácil reconhecer os
gênios, definir exatamente o que faz que alguém seja um gênio é um pouco mais
complicado. Descobrir como esse alguém se tornou gênio é ainda mais difícil.
Há dois tópicos grandes que dificultam o estudo dos gênios:
A definição de gênio é subjetiva. Algumas pessoas insistem em que todos com
um quociente de inteligência (QI) mais elevado do que um determinado valor são
gênios. Outros acham que os testes de QI medem apenas uma parte limitada da
inteligência total da pessoa. Algumas pessoas acreditam que as pontuações altas do
teste não estão muito relacionadas com o gênio real.
2
O conceito de gênio é abrangente. Por outro lado, a maioria das pesquisas
científicas e médicas examina os detalhes. Um conceito tão subjetivo quanto o de
gênio não é fácil de quantificar, analisar ou estudar.
Portanto, ao explorar como funcionam os gênios, é uma boa idéia começar
definindo de forma precisa o gênio. Para a finalidade desse artigo, um gênio não é
alguém com um QI excepcionalmente alto. Em vez disso, um gênio é uma pessoa
extraordinariamente inteligente que inova com descobertas, invenções ou trabalhos
de arte. Normalmente, o trabalho de um gênio muda a forma como as pessoas vêem
o mundo ou o campo no qual esse trabalho foi realizado. Em outras palavras, um
gênio deve ser inteligente e capaz de usar essa inteligência de forma produtiva ou
impressiva.
Mas o que faz que uma pessoa esteja apta a realizar tudo isso? É um cérebro
diferente e mais ágil? É uma inteligência excepcional? É uma aptidão para observar
informações que as outras pessoas podem considerar irrelevantes? Vamos começar
procurando respostas para essas perguntas no ponto de partida lógico para dar uma
olhada em um gênio: o cérebro humano.
3
1. O gênio e o cérebro
O cérebro regula os sistemas dos órgãos do corpo. Quando você caminha, o
cérebro envia impulsos para os nervos e diz aos músculos o que fazer. O cérebro
controla os sentidos do olfato, paladar, tato, visão e audição. As emoções são
sentidas e processadas por meio do uso do cérebro. Acima de tudo, o cérebro
permite que você pense, analise informações e solucione problemas. Mas como ele
o torna inteligente?
Os cientistas não descobriram exatamente como funciona toda a massa
cinzenta no cérebro, mas eles têm uma idéia de qual parte permite que você pense.
O córtex cerebral, que é a parte mais externa no cérebro, é onde reside o
pensamento e o raciocínio, que são as funções primordiais do cérebro. As funções
secundárias, que estão relacionadas à sobrevivência básica, ocorrem em um local
mais profundo do cérebro
O córtex cerebral é a maior parte do cérebro e ele é cheio de rugas e dobras,
que permitem que ele caiba dentro do crânio. Se você removesse e esticasse o
córtex cerebral de um humano adulto, ele seria tão grande quanto algumas páginas
de jornal. Ele se divide em vários lobos e as diferentes regiões dentro desses lobos
lidam com tarefas específicas relacionadas a como você pensa. Aqui está uma visão
geral rápida do que cada lobo gerencia:




Frontal: fala, pensamento e memória
Parietal: entrada sensorial do corpo
Temporal: informações auditivas
Occipital: informações visuais
É óbvio que o córtex cerebral tem um grande impacto no modo de pensar, mas
estudar exatamente como ele faz que você seja inteligente é um pouco complicado,
porque:
O cérebro é difícil de ser acessado; afinal, ele fica confinado dentro do crânio.
As ferramentas disponíveis para dar uma olhada no cérebro, como os
aparelhos de tomografia por ressonância magnética, exigem que a pessoa fique
parcial ou completamente imóvel. Isso pode dificultar para os médicos observar a
atividade do cérebro das pessoas durante as atividades cotidianas.
4
O cérebro, assim como todos os órgãos, sofre alterações depois que a pessoa
morre. Essas alterações podem tornar difícil a comparação entre o cérebro de
alguém em relação a outros cérebros enquanto essa pessoa estava viva. Além
disso, os exames necroscópicos não conseguem avaliar a atividade cerebral.
Apesar de todos esses desafios, os pesquisadores descobriram algumas
coisas sobre como o cérebro afeta a inteligência. Em 2004, em um estudo na
Universidade da Califórnia, Irvine descobriu que o volume da massa cinzenta em
partes do córtex cerebral tinha um impacto maior na inteligência do que o volume
total do cérebro. As descobertas sugerem que os atributos físicos de muitas partes
do cérebro, em vez de um "centro de inteligência" específico, determinam quão
inteligente uma pessoa é.
Em 1999, uma análise do cérebro de Albert Einstein também pareceu
corroborar com essa teoria. O cérebro de Einstein era um pouco menor do que o
cérebro médio. Partes de seu lobo parietal, entretanto, eram mais largas do que o
cérebro da maioria das pessoas. As áreas maiores no cérebro de Einstein estão
relacionadas ao raciocínio matemático e espacial. Seu lobo parietal quase não
apresentava uma fissura que é encontrada no cérebro da maioria das pessoas.
Analistas formularam uma teoria de que a ausência da fissura significa que as
diferentes regiões do cérebro de Einstein poderiam se comunicar melhor.
Em 2006, um ensaio na revista "Nature" teorizou que a forma como o cérebro
se desenvolve é mais importante do que seu próprio tamanho. O córtex cerebral de
uma pessoa fica mais espesso durante a infância e mais fino na adolescência. De
acordo com o estudo, o cérebro das crianças com QIs mais elevados ficou mais
espesso mais rapidamente do que o das outras crianças. Os estudos também
sugerem que, até certo ponto, as crianças herdam a inteligência dos pais. Alguns
pesquisadores afirmam que isso ocorre porque a estrutura física do cérebro pode ser
uma característica herdada. Além disso, o processo de se tornar realmente bom em
algo requer e incentiva o cérebro a se capacitar para lidar melhor com essa
determinada tarefa.
5
Embora os cientistas não tenham certeza exatamente de como ou por que isso
acontece, está claro que o cérebro humano desempenha um papel na determinação
da inteligência de uma pessoa. Mas qual é a diferença entre gênio e inteligência? E
o que faz que uma pessoa seja mais inteligente do que outra? Em seguida, vamos
dar uma olhada em como a inteligência se relaciona com a genialidade.
1.1. Fumar não é inteligente
De acordo com as descobertas de uma pesquisa lançada em 2004, os
fumantes e ex-fumantes não tiveram um bom desempenho nos testes comparados
aos não fumantes. Em 1947, 465 pessoas realizaram um teste que media a
capacidade cognitiva aos 11 anos. Elas fizeram o teste novamente entre o ano 2000
e 2004. Com base nos resultados, o fumo parece ter sido a causa de uma queda de
1% na função cognitiva. Uma explicação possível para essa correlação é que os
danos do pulmão relacionados ao fumo fizeram que menos oxigênio chegasse ao
cérebro das pessoas.
1.2. Bebês inteligentes?
Capa do CD "Baby Needs Mozart"
Depois que estudos demonstraram que ouvir Mozart poderia aumentar as
pontuações de QI, os pais começaram a colocar Mozart para os bebês ouvirem,
esperando usufruir do "efeito Mozart". Uma explicação para o efeito é que a música
faz que as pessoas fiquem mais atentas e alertas. Outra é que escutar Mozart e
realizar tarefas de raciocínio matemático e espacial ocorre nos mesmos neurônios
dentro do cérebro. Nenhum dos estudos envolvendo a música de Mozart, entretanto,
usou bebês como matéria do teste e o efeito Mozart nos adultos normalmente é
temporário.
6
2. Criatividade e genialidade
Gênios como Einstein também são conhecidos por sua criatividade e produtividade e, às
vezes, por seu comportamento espirituoso
Há uma grande diferença entre ser realmente inteligente e ser um gênio.
Enquanto os gênios tendem a ser excepcionalmente inteligentes, eles também usam
a imaginação e a criatividade para inventar, descobrir ou criar algo novo em seu
campo de interesse. Eles inovam em vez de simplesmente lembrar ou reproduzir
informações existentes.
Normalmente os gênios não trabalham sozinhos. Quase todos eles analisam o
trabalho de outras mentes inteligentes e usam essas informações para fazer novas
descobertas. Por outro lado, os gênios autodidatas com freqüência exploram
informações de formas inesperadas ou inventivas, em parte por causa de sua falta
de treinamento formal. Seja qual for o caso, a capacidade de imaginar novas
possibilidades é tão importante quanto a inteligência geral.
Como a inteligência, a criatividade e a imaginação podem ser difíceis de isolar,
quantificar ou explicar. Alguns pesquisadores acreditam que as pessoas criativas
têm uma inibição latente menor do que as outras. A inibição latente é a capacidade
inconsciente de ignorar estímulos sem importância. Os pesquisadores defendem que
as pessoas criativas ou recebem mais estímulos do mundo em seu redor ou os
ignoram menos. Isso também pode explicar por que as pessoas criativas parecem
ser mais propensas às doenças mentais. As pessoas que são incapazes de filtrar
estímulos e são instáveis emocionalmente tendem mais à psicose.
A criatividade também parece ter algumas características em comum com o
transtorno bipolar. Durante um episódio de mania, uma pessoa com transtorno
bipolar passa por aumentos de energia, que é a capacidade de se concentrar e a
motivação. O transtorno bipolar é mais comum entre os escritores e artistas do que
na população geral, mas os cientistas não descobriram uma relação de causa e
efeito entre os dois.
7
A criatividade dos gênios também se relaciona com a produtividade e o
trabalho árduo. Às vezes, os exemplos mais contundentes de gênios envolvem
pessoas que produzem seu melhor trabalho em uma idade muito tenra. Nem todo
gênio, entretanto, produz um trabalho excepcional no início da vida, como fizeram
Einstein e Mozart. Às vezes, como Ludwig von Beethoven, eles realizam seu melhor
trabalho quando estão mais velhos.
O pesquisador David Galenson afirma que o motivo para isso é que existem
dois tipos principais de pessoas criativas:


inovadores conceituais pensam rápido, de forma intensa e realizam seu
melhor trabalho quando jovens;
inovadores experimentais aprendem com a tentativa e erro. Realizam seu
melhor trabalho depois de uma longa experimentação.
Os críticos afirmam que as teorias de Galenson avaliam as pessoas que
produzem um trabalho excepcional ao longo da vida. Sua última pesquisa sugere
que a criatividade pode ser expressa como um contínuo. Em vez de serem
experimentais ou concentuais, as pessoas podem ser principalmente de um tipo ou
outro, ou ainda podem estar no meio-termo.
Talvez nunca saibamos precisamente de onde vem a criatividade, por que
algumas pessoas usam sua criatividade mais do que as outras ou por que algumas
pessoas são mais criativas durante períodos específicos em suas vidas. Pode ser
que nunca saibamos como uma pessoa que possui o equilíbrio certo de capacidade
cerebral, inteligência e criatividade se torna um gênio. É óbvio, porém, que os gênios
são vitais para os avanços na ciência, na tecnologia e na compreensão. Sem os
gênios, nossa compreensão da matemática, literatura e música seria completamente
diferente. Os conceitos aos quais hoje não damos importância, como a gravidade, as
órbitas dos planetas e os buracos negros, poderiam não ter sido descobertos ainda.
2.1. Síndrome de Savant
As pessoas com a síndrome de Savant em geral são descritas como gênios.
A síndrome de Savant é uma condição rara que normalmente afeta as pessoas que
são autistas ou têm problemas de desenvolvimento. As pessoas que sofrem com
essa síndrome têm um desempenho espetacular em uma tarefa ou habilidade
determinada. O filme "Rain Man", de 1988, retratou um homem com essa síndrome.
Saiba mais sobre a síndrome no site (em inglês) da síndrome de Savant da
Sociedade Médica de Wisconsin.
2.2. "Doações de gênios"
O Fellows Program da John D. and Catherine T. MacArthur Foundation oferece
doações em dinheiro para "pessoas talentosas que demonstraram uma originalidade
extraordinária e uma dedicação em suas buscas criativas e uma capacidade
comprovada de autodirecionamento" [ref - em inglês].
8
Essas doações, amplamente chamadas de "doações de gênios", reconhecem e
fornecem recursos para pessoas excepcionalmente talentosas. A única exigência é
que as pessoas sejam residentes nos EUA ou cidadãos do país.
3. Gênio e inteligência
Assim como a genialidade, a inteligência pode ser difícil de quantificar. Os
psicólogos e neurocientistas estudam muito a inteligência. Um completo campo de
estudo, chamado de psicometria, é dedicado a estudar e medir a inteligência.
Mesmo dentro desse campo, os especialistas, contudo, nem sempre concordam
sobre exatamente o que é ou como melhor analisá-lo. E, embora a inteligência seja
fundamental para o gênio, nem todos os gênios têm um bom desempenho nos
testes de inteligência ou vão bem na escola.
O teste de inteligência existe há muitos anos. Os imperadores chineses
usavam o teste de aptidão para avaliar os criados civis por volta de 2200 a.C. [refem inglês]. Os testes que conhecemos como testes de QI começaram a ser
aplicados perto do final do século XIX. Hoje, os testes de QI geralmente medem a
memória da pessoa, assim como as capacidades da linguagem, espacial e
matemática. Em termos teóricos, esses testes medem um conceito ou fator
conhecido como g. Pense em "g" como uma unidade de medida ou uma forma de
expressar a quantidade de inteligência que uma pessoa tem.
Os testes de QI também são padronizados para que a maioria das pessoas
faça 90 e 110 pontos. Quando colocado em um gráfico, as pontuações do teste de
QI de um grupo grande de pessoas normalmente lembra uma curva de sino, com a
maioria das pessoas pontuando na média. Uma percepção comum é a de que, se
alguém pontuar acima de um determinado número, com freqüência 140, será
automaticamente considerado gênio. Mas, em vez da existência de organizações de
QI elevado, muitos cientistas advertem que não existe um QI de nível gênio.
Uma curva de sino
9
Muitos educadores e pesquisadores acham que, em geral, os testes de QI
padronizados realizam um bom trabalho ao prever quão bem uma criança irá na
escola. Com freqüência, as escolas usam esses testes para determinar que crianças
devem ser colocadas em classes de bem dotados ou de educação especial. A
maioria das faculdades e universidades, além de alguns empregadores, também usa
testes padronizados como parte dos processos de admissão.
3.1. Inteligência e ajuste
Um dos estereótipos que envolve as crianças bem dotadas é que elas têm
problemas para se adaptar na escola. Vários estudos científicos sugerem que esse
estereótipo tem uma fundamentação na realidade. Um estudo da Universidade
Purdue, com 423 estudantes bem dotados, sugeriu que eles eram suscetíveis a
comportamentos agressivos. Um estudo de 20 anos com crianças bem dotadas, que
terminou em 1940, demonstrou que a tendência de não se adaptar continua na vida
adulta. O estudo usou um teste que media a inteligência verbal e o ajuste individual.
As pessoas que pontuaram acima de 140 em inteligência verbal em geral tinham
pontuações de ajuste individuais menores.
Apesar de sua prevalência, esses testes, entretanto, não são seguros. Em
geral, algumas minorias e pessoas com níveis de renda mais baixo tendem a
pontuar menos do que as pessoas de outros grupos raciais e econômicos. Os
críticos defendem que isso faz que os testes de QI sejam inválidos ou injustos.
Outros afirmam que os testes destacam a injustiça e o preconceito na sociedade.
Além disso, alguns pesquisadores e teóricos argumentam que o conceito de "g"
é muito restrito e não fornece um panorama completo da inteligência de uma
pessoa. Esses pesquisadores acham que a inteligência é uma combinação de
muitos fatores. Uma teoria que tenta fornecer uma abordagem mais ampla da
inteligência é a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner. De acordo
com Gardner, há sete tipos de inteligência:







Lingüística
Lógico-matemática
Musical
Corpo-cinestésica
Espacial
Interpessoal
Intrapessoal
Muitos pais e educadores acham que essas categorias expressam de modo
mais preciso as potencialidades das diferentes crianças. Mas os críticos alegam que
as definições de Gardner são tão amplas e inclusivas que fazem que a inteligência
fique sem sentido.
Outra teoria menos restritiva é a teoria triárquica da inteligência humana de
Robert J. Sternbert. Segundo Sternbert, a inteligência humana inclui:

inteligência criativa ou a capacidade de gerar idéias novas e interessantes
10


inteligência analítica ou a capacidade de examinar fatos e tirar conclusões
inteligência prática ou a capacidade de se adaptar ao ambiente de alguém
Na visão de Sternbert, a inteligência total de uma pessoa é a combinação
dessas três capacidades. Os críticos afirmam que ele tem pouca evidência empírica
para formular suas teorias. Eles também sustentam que a inteligência prática não é
um tipo de inteligência ou que ela pode ser explicada por meio de outras teorias de
inteligência.
Wolfgang Amadeus Mozart: gênio
As teorias triárquica e de inteligências múltiplas são relativamente novas e os
críticos apontaram falhas em ambas. Elas podem, entretanto, ser capazes de
explicar melhor o conceito de gênio do que os testes de QI tradicionais. Os gênios
não são simplesmente pessoas com muito "g". Mozart, por exemplo, combinou a
genialidade musical com uma compreensão inata da matemática e de padrões. A
genialidade de Einstein transpôs os domínios das relações lógicas, matemáticas e
espaciais. E todos os gênios têm uma aptidão muito importante em comum: eles
possuem muita inteligência criativa. Sem ela, eles não seriam gênios. Eles seriam
apenas extremamente inteligentes.
Quanto de criatividade é necessário para se tornar um gênio? Em seguida,
vamos dar uma olhada em como a imaginação e a produtividade contribuem com a
genialidade.
3.2. Estamos ficando mais inteligentes?
Durante muitos anos, os cientistas observaram uma tendência geral maior nas
pontuações de QI em toda a população. Parece que cada geração é um pouco mais
inteligente do que a anterior. Os pesquisadores não têm certeza se as melhorias na
educação, nutrição, cuidado médico ou sociedade em geral são as responsáveis por
essa tendência, que é chamada de efeito Flynn.
Fonte
http://pessoas.hsw.com.br/genios.htm
Download