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Que lição tirar de Gênio Indomável?
Por maior que seja o conhecimento sobre determinada área, é preciso obter formação
humana para viver plenamente
20/07/2011 11:25
Texto Gabriel Navarro
Genialidade lógica não equivale a inteligência emocional
FILME: Gênio Indomável, dirigido por Gus Van Sant, com Matt Damon e Robin Williams,
1997.
A HISTÓRIA: Will Hunting (Matt Damon) tem 20 anos e já registrou algumas passagens
pela polícia. Trabalhando como servente em uma universidade, se revela um gênio em
matemática. Ele faz terapia, por decisão judicial, mas não apresenta resultados de melhora
porque debocha de todos os analistas. Até encontrar um com quem de se identifica.
QUEM INDICA: O jornalista e escritor Eduardo Torelli. “A obra destaca a diferença entre
inteligência e conhecimento, bem como a relevância do meio social na formação de um
indivíduo. No entanto, o maior “aprendizado” do protagonista se dá por meio de um
psicólogo que trará à luz os traumas e recalques do jovem super-dotado, para transformálo em um adulto capaz de exercer plenamente as potencialidades.”
POR QUE VER: “Conhecimento não é tudo. O protagonista é muito bom matemática, mas
em termos emocionais é uma criança de cinco anos. É muito legal perceber como a
genialidade não é sinônimo de sucesso. Também é interessante mostrar o intelecto como
uma forma de dar valor à sua vida, ao bem-estar. Ele é o típico aluno que pode decorar
Shakespeare, mas nunca o sentiu”, diz Leandro Alcerito, professor de biologia do Colégio
Vértice, de São Paulo.
QUE BOM EXEMPLO TIRAR: “Perceber como o saber construído pode servir de
metáfora. As soluções dos problemas matemáticos são apresentados como soluções para
problemas da vida, o que às vezes pode ser aplicado em sala de aula”, observa o
professor de artes, filosofia e sociologia Zilton Salgado.
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