Com a expansão do acesso à internet e às tecnologias mobile, cresce, também, a cultura do individualismo e da valorização da independência das pessoas. Dessa forma, modelos de negócio que entendem essa evolução conseguem prosperar e modificar drasticamente inúmeros mercados, enquanto aqueles que resistem ou por descrença, ou por não conseguirem encontrar a solução para se adaptar a esse consumidor digital, estão sofrendo golpes mais duros e gradualmente perdendo espaço no mercado. O setor de imóveis se inclui nesse momento de transição. O corretor de imóveis, uma das peças-chave do modelo de negócio vigente, parece não estar se encaixando como deveria na atual jornada de compra de imóveis. Para o consumidor digital de imóveis, o corretor imobiliário é visto muitas vezes como um incômodo, pois nem sempre agrega informações relevantes para a conquista do cliente. Isso porque o corretor muitas vezes não está ciente das estratégias de marketing, e não possui as ferramentas para saber, por exemplo, qual anúncio que despertou o interesse do consumidor e, assim, trazer mais informações similares que seriam importantes para o consumidor. Porém, como iniciar o processo de adaptação? Bom, a adaptação digital exige uma mudança tanto estratégica quanto estrutural. O modelo de negócios precisa planejar todo o processo de venda de um imóvel. Isso implica que cada empreendimento precisa de um modelo de negócio diferente, afinal, existem públicos diferentes para cada um. O corretor está presente em momentos muito importantes desse processo, logo, ele precisa estar ciente do modelo como um todo, além de estar preparado para cada tipo de consumidor. Não se pode atender os consumidores da mesma forma, pois os hábitos de consumo variam, ou seja, as informações essenciais variam, as formas de pagamento precisam ser adaptadas, e as abordagens precisam ser diferenciadas. Na segunda edição do Report DGBZ – Marketing Imobiliário, abordamos a montagem de um modelo de negócios focado na proposta de valor do produto. Adaptar digitalmente o corretor, por ele ser parte fundamental desse processo, pode exigir mudanças inclusive nas formas de remuneração dele. 02 O desenvolvimento de um modelo de negócio que permita livrar o corretor da pressão da venda pode estabelecer uma nova forma de atuação desse profissional, que não precisará “empurrar” imóveis para o consumidor, ampliando a sensação de independência que o consumidor busca. Ao mesmo tempo, incluir no modelo de negócio um espaço para o corretor atuar mais como especialista e conselheiro pode fazer seu papel na venda ganhar mais relevância. E, como estamos falando de um público muito conectado e informado, o corretor precisa estar sempre um passo à frente do consumidor, e também ser um influenciador digital. O corretor precisa se tornar uma fonte de conteúdo relevante e confiável para o consumidor, e ser capaz de movimentar a comunidade à sua volta. Influência digital, conteúdo especializado, experiência personalizada, oportunidades relevantes. Para isso, a adaptação digital de um corretor de imóveis não implica apenas em que ele possua uma presença digital: sua presença precisa de planejamento e estratégias de atuação de marketing imobiliário. Encarar o corretor de imóveis como um influenciador digital pode mudar completamente o jogo e a recepção dele pelo consumidor. O caráter de conselheiros, a ideia dominarem as melhores oportunidades e, principalmente, o fato de fazerem o consumidor sentir que recebe opções personalizadas serão responsáveis pela evolução que a categoria precisa para continuar a fazer a diferença no mercado imobiliário. 03 A unidade de negócios DGBZ Marketing Imobiliário nasce com a proposta de adaptar e fortalecer a presença do setor imobiliário no ambiente digital. A DGBZ cria modelos de negócios inovadores e desenvolve plataformas para o mundo digital por meio de metodologia própria aliada à expertise, criatividade estratégica e profissionais altamente qualificados. Para mais informações entre em contato: www.dgbz.com.br (19) 3327 0926 /dbnegocios /company/digital-buzz