PERCEPÇÃO E PRÁTICA DA FILOSOFIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL DE CIRURGIÕES-DENTISTAS CONVENIADOS EM PLANOS DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA Perception and practice of dental insurance plans-associated dentists about oral health promotion philosophy Dra. Amanda Oliveira Guimarães Natal / RN Resumo Este trabalho de pesquisa foi realizado para investigar se a prática odontológica baseada na filosofia de promoção de saúde é capaz de trazer resultados positivos para usuários de planos odontológicos. Também procurou-se verificar a percepção dos dentistas em relação ao paradigma de promoção de saúde bucal e se estes baseavam sua prática conforme esta filosofia. Trata-se de um estudo qualitativo exploratório-descritivo, onde foram escolhidos aleatoriamente 20 dentistas conveniados a qualquer plano de assistência odontológica na cidade do Natal (RN). O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário misto, com questões fechadas e abertas, sendo previamente testado em 10% da amostra. Todos os indivíduos responderam o questionário, não havendo perdas. Somente a maioria dos profissionais (90%) que trabalhavam em seus próprios consultórios ou clínicas baseavam sua prática conforme a filosofia de promoção de saúde bucal. Para estes, esta prática é capaz de trazer resultados positivos para os usuários de planos de assistência. Apesar de todos os entrevistados conhecerem a filosofia de promoção de saúde, sua percepção para este tema foi limitada. Descritores: promoção de saúde bucal, planos de assistência odontológica, pesquisa qualitativa. Abstract This study was carried out to investigate if the dentistry practice based on health promotion philosophy is able to bring positive results for dental insurance plan users. We also verified the perception of the dental insurance plans-associated dentists and if they based their practice according to that philosophy. This study is qualitative and exploratory-descritive, so 20 dentists were chosen randomly in Natal (RN) city. The research instrument was the mixed questionnaire with open and closed questions, and tested previously in 10% of the sample. All the individuals answered the questions, and there were no losses. Only the most of the dentists who worked at their own offices and clinics based their practice on the oral health promotion philosophy. For them, that practice is able to bring positive results to the dental insurance plan users. In spite of all interviewed subjects know about that philosophy, their perception about it was limited. Key words: oral health promotion, dental insurance plans, qualitative research. 2 Introdução Historicamente a filosofia curativa vem sendo a base de uma prática odontológica fortemente disseminada na grade curricular de centenas de cursos de graduação no país. Este modelo de atenção tem como características altos índices de sobretratamentos e retratamentos, pois sob esta óptica, os pacientes adentram num ciclo restaurador repetitivo (ELDERTON, 2003), sendo “tratados”, mas continuando tão “doentes” quanto estavam antes do início do tratamento. De forma contrária à lógica do modelo curativo, a filosofia de promoção de saúde bucal procura tratar a doença e não suas seqüelas. Sua prática se baseia em avaliar a atividade da doença, diagnosticar as lesões e controlar sua progressão (WEYNE e HARARI, 2001), com isso é possível garantir uma atenção mais eficaz e integral à necessidades do indivíduo (WEYNE, 2003). Uma das estratégias para incrementar o mercado de trabalho do cirurgião-dentista está no credenciamento a planos de assistência odontológica. Uma vez credenciado, o profissional tanto pode atender os usuários em seu próprio consultório recebendo seus honorários por procedimentos realizados; ou pode, também, fazer parte da própria rede do plano recebendo um salário fixo. Este trabalho de pesquisa foi realizado para investigar se a prática odontológica baseada na filosofia de promoção de saúde é capaz de trazer resultados positivos para usuários de planos odontológicos. Trata-se de um estudo qualitativo exploratório-descritivo, onde também procurou-se verificar a 3 percepção dos dentistas em relação ao paradigma de promoção de saúde bucal e se estes baseiam sua prática conforme esta filosofia. A transição de uma odontologia curativa para uma outra baseada em procedimentos voltados para promoção em saúde ainda é lenta. Desta forma, argumentos que debatam e defendam a validade desta transição é de suma importância para deixar de lado os cuidados obscessivos com as seqüelas das doenças e evoluir para os cuidados com a “saúde” e sua manutenção. 4 Metodologia Por tratar-se de uma pesquisa do tipo qualitativa, a amostra foi selecionada de forma a obter respondentes qualificados e diretamente relacionados com o objeto de estudo. Foram escolhidos 20 dentistas conveniados a qualquer plano de assistência odontológica na cidade do Natal (RN). Os cirurgiões-dentistas foram divididos em 2 grupos: profissionais conveniados que atendiam os usuários em consultório ou clínicas particulares (grupo 1) e profissionais que faziam parte da própria rede do plano (grupo 2). O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário misto (anexo 1), com questões fechadas e abertas, sendo previamente testado em 10% da amostra. Os indivíduos foram escolhidos aleatoriamente de acordo com sua disponibilidade em participarem da pesquisa, consentindo conscientemente para a sua realização conforme recomenda livre e a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde – princípios éticos (BRASIL, 1997). Para todos os indivíduos da amostra, o propósito e a justificativa foram explicados e o anonimato de suas declarações foi assegurado. Outro critério de inclusão da amostra foi que todos os participantes fossem clínicos gerais pois, estando em atuação na porta de entrada do sistema, são os atores principais para o diagnóstico e controle das doenças cárie e periodontal que são as que mais freqüentemente acometem os pacientes (WEYNE, 2004). São os clínicos os responsáveis pelas ações primárias em saúde e deles é que partiriam todos os procedimentos capazes de intervir eficazmente no processo saúde-doença. 5 As respostas dos questionários foram tabuladas, analisadas e divididas em quatro partes: - Caracterização da amostra: gênero, tempo de formação e nível universitário; - Caracterização do atendimento: carga horária de atendimento, número de pacientes atendidos, faixa etária mais freqüentemente atendida e tipo de procedimentos mais freqüentemente executados (curativos ou preventivos); - Verificação da execução do atendimento voltado para promoção de saúde: utilização de recursos áudio-visuais e macromodelos, necessidade de auxílio multidisciplinar e transdisciplinar, impacto na saúde do paciente e dificuldades para a prática do atendimento; - Percepção da filosofia da promoção de saúde: análise da associação livre de palavras. Resultados e discussão 6 A amostra foi constituída por 20 cirurgiões-dentistas, clínicos gerais, da cidade do Natal/RN, os quais responderam todas as questões propostas pelo questionário, não havendo perdas. De acordo com a Tabela 01, pode-se verificar os dados obtidos em relação aos dois grupos de estudo, no tocante às características profissionais da amostra e do tipo de atendimento executado pelos profissionais. Tabela 01 – Características profissionais e de atendimento da amostra segundo os grupos de estudo. Natal/RN, 2005. Características Grupo 1 Grupo 2 Gênero 100 % feminino 80% feminino Tempo de formação (média) 11,1 anos 10,9 anos 90% com graduação; 10% Nível Universitário com mestrado 100% com graduação Carga horária (média) 5,2 horas 5 horas Nº de pac. atendidos (média) 09 13 Faixa etária mais atendida adultos adultos Tipo de procedimento mais executado curativo curativo Prática de promoção em saúde 90% praticam 20% praticam Impacto na saúde do paciente* sim não Dificuldade p/ promoção em saúde* não sim Auxílio multidisciplinar 90% necessitam 100% necessitam Auxílio transdisciplinar 30% necessitam 50% necessitam Recursos áudio-visuais 70% utilizam 20% utilizam (*) respostas mais freqüentes O grupo 1 entrevistado foi 100% constituído por profissionais do gênero feminino, com uma média de 11,1 anos de formação acadêmica, e apenas 1 7 entrevistado deste grupo possuía pós-graduação no nível de mestrado. Para o grupo 2, 80% dos entrevistados eram do gênero feminino, com 10,9 anos de formação acadêmica e nenhum deles apresentava curso de pós-graduação. Como pode-se observar, os 2 grupos da amostra apresentavam homogeneidade em relação a estas características iniciais. Os grupos pesquisados relataram que a faixa etária mais freqüentemente atendida era composta por adultos, onde a grande maioria dos atendimentos, com duração média de 5 horas, eram caracterizados por procedimentos curativos (restaurações e exodontias principalmente). Contudo, observou-se diferenças no número de pacientes atendidos entre os grupos. Enquanto o grupo 1 atendia um média de 9 pacientes num intervalo de 5 horas, os profissionais do grupo 2 atendiam 13 pacientes no mesmo intervalo de tempo. Os procedimentos preventivos quando relacionados, em sua maioria, correspondiam apenas à profilaxia e aplicação tópica de flúor. Para a prevenção da cárie dentária e doença periodontal, só isto não basta, outros fatores devem ser considerados, e o controle da dieta é um deles. Noventa por cento dos dentistas do grupo 1 relataram que sua prática era voltada para promoção em saúde bucal, impactando positivamente na saúde do paciente e não havendo dificuldades para a execução desta filosofia. A utilização de recursos áudio-visuais e de macromodelos foi relatada por 70% daqueles profissionais. Para o grupo 2, somente 20% dos dentistas relataram uma prática voltada para promoção em saúde com impacto na saúde do paciente; 20% deles utilizavam recursos áudio-visuais e 90% dos entrevistados relataram dificuldades para a execução de uma prática voltada para promoção em saúde. 8 A necessidade de auxílio multidisciplinar e transdisciplinar foi relatada por ambos os grupos, havendo uma maior tendência ao encaminhamento de pacientes para especialidades odontológicas afins como a periodontia, prótese dental e endodontia. Os profissionais da área médica, cardiologistas e endocrinologistas, foram os mais referenciados para o encaminhamento de pacientes. Como o clinico odontológico funciona como uma porta de entrada para o sistema de atendimento (WEYNE, 2004), é mais que justificável o encaminhamento destes pacientes para outros profissionais, até porque a boca não é uma área independente do organismo e para um tratamento mais integral se tornam necessárias abordagens multi e transdisciplinares. Infelizmente, o encaminhamento em alta demanda destes pacientes para profissionais especializados, como endodontistas e protesistas, pode traduzir-se na constante necessidade destes pacientes por mais e mais procedimentos curativos. O paciente adentra num ciclo restaurador repetitivo (ELDERTON, 2003) que muitas vezes finaliza-se com a extração do elemento dentário. Diante destes primeiros resultados pode-se perceber que, neste estudo, a prática de uma odontologia voltada para promoção em saúde era realizada por profissionais que não faziam parte da rede do plano de assistência. Apesar dos procedimentos curativos serem os mais freqüentemente executados em ambos os grupos, os profissionais do grupo 1 foram os que relataram, em sua grande maioria, executar procedimentos voltados para promoção em saúde. Como a demanda de pacientes era menor para o grupo 1, isto poderia explicar este fato. Além disso, a dificuldade relatada pelos profissionais do grupo 2 em não executar procedimentos voltados para a filosofia de promoção residia na falta de tempo. 9 Quando o cirurgião-dentista faz parte da rede própria de algum plano e recebe um salário fixo, independentemente da quantidade de pacientes atendidos, não é racional aumentar artificialmente sua demanda. Deveria haver o incentivo para o dentista trabalhar menos e passar mais tempo com cada paciente (BRASIL, 2002). O fator tempo é crucial numa profissão tão artesanal como a odontologia. Se a produtividade baseada em procedimentos curativos for objeto de maior interesse de uma operadora, como dispor de tempo para educação em saúde e motivação do paciente? O status quo curativo se manteria e dificilmente a transição para uma odontologia baseada em procedimentos minimamente invasivos seria difícil de ser alcançada. Sabe-se que a demanda por procedimentos restauradores é histórica e isso realmente é um desafio a ser vencido. Porém, elevar os níveis de saúde bucal dos usuários é fundamental, e isto só é conseguido indo além do tratamento puramente restaurador (WEYNE, 2003). Ao mesmo tempo que os dentistas do grupo 1 se deparavam com um volume substancial de tratamentos curativos, estes tentavam basear sua conduta na filosofia de promoção de saúde. Pôde-se verificar, de acordo com suas respostas, que um impacto positivo na saúde do paciente era conseguido. Para o controle das doenças cárie e periodontal é necessário investir em educação em saúde. Motivar o paciente é fundamental para conscientizá-lo da necessidade dos autocuidados. Para esta motivação, deve-se usar todos os meios disponíveis para suprir o paciente de informações. A utilização de recursos áudio-visuais e de macromodelos são ferramentas apropriadas para tornar as explicações mais claras e menos enfadonhas auxiliando na motivação do paciente. O maioria dos dentistas do grupo 1 utilizavam estes recursos e este 10 pode ser outro ponto relevante para a obtenção de resultados positivos mesmo numa alta demanda de procedimentos curativos. Seria interessante para uma operadora investir na transição de um modelo de atendimento centrado em procedimentos curativos para uma prática odontológica baseada em promoção de saúde? A resposta a este questionamento pode ser respondida pelo estudo de WEYNE (2004), o qual adotando uma prática de promoção de saúde conseguiu trazer benefícios substanciais aos usuários de um plano de assistência odontológica. A prática baseada na prevenção, diagnóstico da doença e controle periódico do indivíduo, além de poder reduzir os procedimentos curativos impactando de forma positiva no estado de saúde dos pacientes, para as operadoras pode provocar redução de custos, de sinistralidade e, assim, torná-la mais competitiva no mercado pelo aumento do número de usuários mediante redução de preços. Em relação à percepção dos profissionais quanto à filosofia de promoção de saúde bucal, pôde-se observar que esta percepção era limitada. De acordo com a Tabela 02, pode-se verificar o número de palavras associadas ao tema para cada indivíduo entrevistado, e quais foram as palavras evocadas. Na totalidade, o conjunto de palavras evocadas representa bem o tema proposto. A promoção de saúde bucal engloba desde a prevenção, logicamente, até a qualidade de vida do indivíduo. Como a cárie dentária e a doença periodontal são patologias fortemente moduladas pelo estilo de vida do indivíduo, intimamente relacionadas com fatores sócio-econômico-culturais, palavras como orientação à dieta, motivação e boa educação são relevantes. 11 Tabela 02 – Relação do número e das palavras evocadas por cada indivíduo dos grupos de estudo durante a associação livre de palavras. Natal/RN, 2005. GRUPO II GRUPO I Grupos Indivíduos Nº de palavras Palavras 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 I II III IV V VI VII VIII IX X 2 1 1 1 3 2 1 1 2 2 1 1 2 2 3 2 2 1 2 1 prevenção, higiene oral saúde prevenção prevenção motivação, promoção de saúde, qualidade de vida orientação à higiene bucal, orientação à dieta boa educação bem estar geral orientação de escovação, prevenção escovação, higiene bucal prevenção prevenção higiene oral, boca saudável flúor, dieta educação, prevenção, saúde prevenção, higienização prevenção, saúde prevenção prevenção, orientação prevenção No entanto, apenas uma média de 2 palavras foram evocadas por cada indivíduo inquerido. A percepção de cada indivíduo para o tema proposto esteve limitada principalmente por uma palavra: prevenção. Prevenção é o conceito dominante ao se falar em paradigma de promoção de saúde, contudo outros conceitos fazem parte desta filosofia. Todos os profissionais entrevistados conheciam a filosofia de promoção de saúde bucal, até a grande maioria dos indivíduos do grupo 1 atendiam conforme esta filosofia, mas a percepção de todos era limitada em relação ao tema. Bom seria que todos 12 tivessem evocado a maioria do conjunto das palavras da amostra, isto significaria uma compreensão mais holística do tema. Conclusões 13 Grande parte dos profissionais (90%) conveniados a um plano de assistência odontológica e que trabalhavam em seus próprios consultórios ou clínicas baseavam sua prática conforme a filosofia de promoção de saúde bucal. A grande maioria dos cirurgiões-dentistas (80%) que trabalhavam na própria rede do plano não baseavam sua prática naquela filosofia e alegavam o fator tempo como o grande obstáculo. Para os dentistas que adotaram a promoção de saúde como base para seus procedimentos afirmaram que a prática odontológica baseada na filosofia de promoção de saúde é capaz de trazer resultados positivos para os usuários dos planos de assistência. Todos os profissionais entrevistados tinham conhecimento sobre o paradigma de promoção de saúde bucal, porém sua percepção apresentou-se limitada basicamente em torno de uma palavra: prevenção. Referências bibliográficas 14 BRASIL, Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 1997. 20p. BRASIL, Agência Nacional de Saúde Suplementar. Regulação e saúde. Planos odontológicos: uma abordagem econômica no contexto regulatório. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2002. 272p. ELDERTON, R. J. Ciclo Restaurador Repetitivo. In: KRIGER, L. e cols. ABOPREV : Promoção de saúde bucal- paradigma, ciência e humanização. 3 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. p. 207-12. WEYNE, S. C. A construção do paradigma de promoção de saúde – um desafio para as novas gerações. In: KRIGER, L. e cols. ABOPREV : Promoção de saúde bucal- paradigma, ciência e humanização. 3 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. p. 1-23. WEYNE, S. C. Impacto da sistematização de uma prática de promoção de saúde nos procedimentos clínicos em um atendimento coletivo privado [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2004. WEYNE, S. C.; HARARI, S. G. Cariologia: implicação e aplicações clínicas. IN: BARATIERI, L. N. e cols. Odontologia restauradora – fundamentos e possibilidades, São Paulo: Santos, 2001. Cap 1 , p. 3 – 29. ANEXO 1 QUESTIONÁRIO Sexo: □M □F 15 Tempo de formação: Especialidade: Pós-graduação: □ M □D □ Não se aplica □ Faz parte da própria rede do plano □ Não faz parte da rede Carga horária/dia: Número de pacientes atendidos: 1- Que faixa etária é mais freqüentemente atendida? □Crianças □Adolescentes □Adultos 2- Quais os tipos de procedimentos mais executados? □Curativos □Preventivos 3- Recorre a auxílio multidisciplinar? □Sim □Não Quais?__________________________________________ 4- Recorre a auxílio transdisciplinar? □Sim □Não Quais? __________________________________________ 5- Quais os procedimentos curativos mais executados? 6- Quais os procedimentos preventivos mais executados? 7- Utiliza recursos audiovisuais ou macromodelos? □Sim □Não 8- O seu atendimento é voltado para Promoção em Saúde Bucal? □Sim □Não 9- Você tem dificuldades para executar procedimentos voltados para Promoção em Saúde Bucal? □Sim □Não Quais? __________________________________________ 10- Cite palavras ou características relacionadas à Promoção em Saúde Bucal.