bactérias fixadoras de azoto

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BACTÉRIAS FIXADORAS DE AZOTO (RIZÓBIOS) E
PROMOTORAS DO CRESCIMENTO DE PLANTAS
O Laboratório de Microbiologia do Solo possui
uma coleção de bactérias fixadoras de azoto
atmosférico, na sua maioria autóctones e
pertencentes a várias espécies.
Estas bactérias, genericamente designadas por
Rhizobium, foram isoladas de diferentes leguminosas,
como trevos, luzernas e Lotus (para uso em
pastagens) e de proteaginosas (grão de bico, ervilha e
soja). Estas estirpes foram avaliadas quanto à fixação
de azoto quando em simbiose com as leguminosas
respetivas e caracterizadas do ponto de vista
taxonómico recorrendo a métodos moleculares.
Raízes de leguminosas noduladas
Planta de ervilha
Bactérias Fixadoras de Azoto
Atualmente estão armazenadas em frigoríficos, em
frascos com meio específico para o seu crescimento
(meio de manitol levedura com carbonato de cálcio).
Anualmente são repicadas e passadas para
novos frascos.
Crescimento em placa com halo
de solubilização de fosfato
Crescimento em placa com zona
de produção de sideróforos
O Laboratório de Microbiologia do Solo possui
também uma coleção de bactérias autóctones
que desempenham várias atividades relacionadas
com a promoção do crescimento de plantas, tais
como solubilização de fosfato, produção de
fitohormonas, fixação de azoto, produção de
sideróforos, entre outras. Estas bactérias foram
isoladas de uma planta gramínea – o azevém anual
– em solos de montado com pastagens naturais.
As bactérias em coleção estão identificadas e
caracterizadas do ponto de vista genómico e
fenotípico, bem como relativamente ao potencial de
promoção do crescimento vegetal. As culturas estão
crio-preservadas em glicerol.
Teste em placa para deteção de estirpes
com atividade celulase
Crescimento microaeróbio
em meio sem fonte de azoto
Estas bactérias são utilizadas para aplicação
na agricultura, como biofertilizantes
(inoculantes), e por isso são solicitadas por
agricultores/empresas.
São utilizadas também para apoio a estudos de
carácter científico e ambiental e por isso são
frequentemente solicitadas por universidades
(nacionais e estrangeiras).
Responsável: Isabel Videira e Castro, Investigadora
Morada: INIAV, I.P., Av. da República, Quinta do Marquês — 2784-505 Oeiras
Tel.: (+351) 214463750 | E-mail: [email protected]
Leguminosas
Não inoculadas
Inoculadas com Rhizobium específico
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