Oxalis articulata_torrinha

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Oxalis articulata
Planta vivaz herbácea, de comprimento até 35 cm; folhas basais, trifoliadas, dispostas em rosetas
terminais e flores em inflorescências de cor rosada ou purpúrea
Nome cien fico: Oxalis ar culata Savigny
Nomes vulgares: Família: Oxalidaceae
Estatuto em Portugal: espécie naturalizada
Nível de risco: 14 | Valor ob do de acordo com um protocolo adaptado do Australian Weed Risk
Assessment (Pheloung et al. 1999), segundo o qual valores acima de 6 significam que a espécie tem risco
de ter comportamento invasor no território Português | Actualizado em 28/10/2015.
Sinonímia: Oxalis ar culata subsp. ar culata
Data de atualização: 10/11/2015
Ajude-nos a mapear esta espécie na nossa plataforma de ciência cidadã.
Como reconhecer
Planta vivaz herbácea, de comprimento até 35 cm, coberta de pêlos e cespitosa com flores rosadas ou
púrpureas.
Folhas: basais e trifoliadas, dispostas em rosetas terminais, de pecíolos com 5 a 30 cm e folíolos
cordiformes.
Flores: inflorescência cimosa, por vezes organizada em umbelas ou mesmo reduzida a uma só flor. A
corola possui 5 pétalas rosadas ou purpúreas, com a base pouco aderente. O cálice é cons tuído por 5
sépalas livres elanceoladas. O androceu tem 10 estames dispostos em duas séries de cinco, com os
filamentos unidos, formando um tubo.
Frutos: cápsula oblongo-ovóide e que abre espontaneamente aquando da maturação.
Floração: maio a setembro.
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Oxalis articulata
Espécies semelhantes
As várias espécies de flor rosada de Oxalis dis nguem-se com base em caracterís cas dos bolbos/rizomas,
forma dos folíolos e flor e/ou inflorescência.
Caracterís'cas que facilitam a invasão
Mul plicam-se vegeta vamente, a par r de bolbilhos. A mobilização do solo, frequente em jardins,
terrenos agrícolas e zonas perturbadas contribui para a sua dispersão.
ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO
Área de distribuição na'va
América do Sul.
Distribuição em Portugal
Portugal (Trás-os-Montes e Alto Douro, Douro Litoral,
Beira Litoral, Beira Alta, Estremadura, Ribatejo, Alto
Alentejo).
Para verificar localizações mais detalhadas desta
espécie, verifique o mapa interac vo online. Este
mapa ainda está incompleto - precisamos da sua
ajuda! Contribua submetendo registos de localização
da espécie onde a conhecer.
Outros locais onde a espécie é invasora
Açores, Ilhas baleares, Córsega, França, Grã- Bretanha, Irlanda, Itália, Portugal, Sardenha, Sicília, Espanha
e Turquia.
Razão da introdução
Para fins ornamentais.
A mbientes preferenciais de invasão
Terrenos abandonados, pousios e sí os ruderais.
IMPACTES
Impactes nos ecossistemas
Forma tapetes densos que tapam a luz às espécies na vas e re ra-lhes o espaço, além de inibir a
germinação das sementes das espécies na vas.
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CONTROLO
O controlo de uma espécie invasora exige uma gestão bem planeada, que inclua a determinação da área
invadida, iden ficação das causas da invasão, avaliação dos impactes, definição das prioridades de
intervenção, seleção das metodologias de controlo adequadas e sua aplicação. Posteriormente, será
fundamental a monitorização da eficácia das metodologias e da recuperação da área intervencionada, de
forma a realizar, sempre que necessário, o controlo de seguimento.
As metodologias de controlo usadas em Oxalis ar culata incluem:
Controlo 0sico
Arranque manual: O seu controlo é viável para pequenas populações. As populações numerosas são
muito diQceis de erradicar e requerem muitos anos de controlo con nuo. As populações de pequenas
dimensões podem controlar-se por controlo manual, repe do, durante vários anos, da planta inteira,
mesmo antes da floração, quando o bolbo maduro está esgotado e antes de se formarem os novos
bolbilhos do ano. Esta acção deve combinar-se com a triagem do solo. A colheita repe da faz com que o
bolbo perca as reservas de carbohidratos, mas pode não matá-lo. Como medida preven va, apesar de
trabalhosa, devido ao pequeno tamanho dos bolbilhos, é conveniente analisar cuidadosamente os
substratos u lizados na agricultura intensiva e na jardinagem, se estes forem de zonas invadidas.
A solarização com plás co negro ou transparente e o acolchoado ou mulching com cartão rígido podem
ser bastante eficazes, ainda que seja necessário deixar o material no campo pelo menos durante uma
temporada de crescimento completa. No caso do acolchoado com cartão pode-se adicionar uma capa
grossa de palha por cima, que aumenta a eficácia do tratamento. O acolchoado deve deixar-se no terreno
até que se decomponha, revegetando-se depois com espécies na vas.
Visite a página Como Controlar para informação adicional e mais detalhada sobre a aplicação correta
destas metodologias.
REFERÊNCIAS
Biorede. Oxalis ar culata Savigny. Disponível: hSp://www.biorede.pt/page.asp?id=1859 [Consultado 25/09/2015].
DAISIE European Invasive Alien Species Gateway (2012) Oxalis ar culata Savigny. [Consultado 25/09/2012].
Marchante H, Morais M, Freitas H, Marchante E (2014) Guia Prá co para a Iden ficação de Plantas Invasoras em Portugal.
Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, pp. 119.
Pheloung, P.C., Williams, P.A., Halloy, S.R., 1999. A weed risk assessment model for use as a biosecurity tool evalua ng plant
introduc ons. Journal of Environmental Management. 57: 239-251.
Sanz-Elorza M, Sánchez EDD, Vesperina ES (2004) Atlas de las plantas alóctonas invasoras en España. Dirección General para la
Biodiversidade, Madrid, 234 pp.
The Plant List. Oxalis ar culata Savigny. Disponível: hSp://www.theplantlist.org/tpl1.1/search?q=Oxalis+ar culata [Consultado
18/09/2015].
Pheloung, P.C., Williams, P.A., Halloy, S.R., 1999. A weed risk assessment model for use as a biosecurity tool evalua ng plant
introduc ons. Journal of Environmental Management. 57: 239-251.
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