A Economia Divina - Igreja em Campina Grande

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A Economia Divina
O Plano de Deus em nossa Vida
Semana 04 – O plano de Deus em nossa vida [2] – (Ef 1:9-10; 3:2,9; Cl 1:25; 1 Tm 1:4)
Sábado – Leitura bíblica: Êx 2: 1-25; At 7: 16-22; Hb 11: 23-29
Ler com oração:
"Corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da
fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e
está assentado à destra do trono de Deus" (Hb 12: 1b-2)
A PREPARAÇÃO DE UM MINISTRO - MOISÉS
Vejamos outro mordomo da economia divina: Moisés. Em Êxodo 2: 1-3 vemos como foi seu nascimento e o cuidado
que recebeu de sua mãe. Ela foi uma figura chave na economia de Deus no Antigo Testamento. A estratégia que ela
preparou para poupar a vida de seu filho estava inserida no plano de Deus. Faraó decretou que todo filho varão
tinha de ser morto, mas Deus colocou coragem no coração da mãe de Moisés, e ela não temeu o decreto do rei.
Hebreus 11: 23 diz: “Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocultado por seus pais, durante três meses, porque viram
que a criança era formosa; também não ficaram amedrontados pelo decreto do rei”. Esse trecho descreve a
formação espiritual dele. O que sua mãe investiu em poucos anos foi suficiente para ficar gravado nele, pois não
possuía nenhum conflito nessa área: tinha identidade, referência e sabia quem era.
Além da mãe de Moisés, Deus também usou sua irmã e a filha de Faraó para realizar Sua economia no Antigo
Testamento. O papel das irmãs é muito importante, pois elas são mais criativas, refinadas e dedicadas. Atos 7: 22
diz que Moisés foi educado em toda a ciência do Egito e era poderoso em palavras e obras. Quando já homem feito,
Moisés recusou ser chamado filho da filha de Faraó (Hb 11: 24). Quando Deus prepara alguém, Ele o faz em todos os
aspectos. Os jovens, hoje, se seguirem o exemplo de Moisés e se aperfeiçoarem nos estudos e caráter, em prol da
economia de Deus, poderão ser muito usados por Ele.
Quando completou quarenta anos, apesar de toda sua capacitação, Moisés tentou agradar a Deus por si mesmo. O
resultado, porém, foi que matou um egípcio e teve de fugir para o deserto, onde permaneceu por outros quarenta
anos. Aos oitenta anos, o Senhor lhe apareceu numa sarça que ardia sem se consumir. Deus teve de esperar mais
quarenta anos, até que Moisés estivesse pronto, para chamá-lo a fim de libertar o povo de Israel do Egito.
Hoje, os pais e a liderança das igrejas precisam passar a Palavra de Deus como referência para os filhos. O que o
inimigo quer fazer na preparação para a vinda do anticristo é tirar a Palavra de Deus como fundamento, como base
da nossa vida, por isso poucos leem a Bíblia e os livros espirituais. Tirando essa importante leitura, perdemos a
referência e ficamos vítimas das filosofias, cultura mundana, tradições dos homens, rudimentos do mundo e vãs
sutilezas. Entre os jovens, isso é muito preocupante, pois eles têm pouca consciência do pecado. Moisés preferiu
ser maltratado com seu povo a usufruir prazeres temporários do pecado (cf. Hb 11: 25). Moisés “considerou o
opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele
abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele
que é invisível”(Hb 11: 26-27). Ele contemplava o galardão e via o que é invisível: o reino. Essa também deve ser a
visão que governa a nossa vida.
Ponto-chave: Contemplar o invisível.
Pergunta: Por que Moisés, quando homem feito, recusou ser chamado filho da filha de
Faraó?
Leitura de apoio:
“O servo fiel e prudente” – caps. 1-6 – Dong Yu Lan.
“Os grandes diamantes da Bíblia” – cap. 2 – Dong Yu Lan.
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