baseado em proteínas recombinantes do domínio iii - pibic

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RESUMOS DO XXIV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA - 2013: ISSN 2176-1213.
PADRONIZAÇÃO DE UM TESTE IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) BASEADO EM PROTEÍNAS
RECOMBINANTES DO DOMÍNIO III DA PROTEÍNA DO ENVELOPE PARA O DIAGNÓSTICO
DO VÍRUS DENGUE.
Cinthia Holanda de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) – [email protected]
Curso de Biomedicina, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará
Prof. Dr. Sérgio Rodriguez Málaga (Orientador) – [email protected]
Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará
Na atualidade a infecção pelo vírus dengue é considerada um grave problema de saúde pública
em países tropicais e subtropicais. Diversas estratégias estão sendo utilizadas para diminuir o
impacto da doença: controle vectorial, procura de uma vacina efetiva e melhoramento das
metodologias de diagnóstico. Baseado nestas estratégias, este projeto teve como objetivo
principal a produção de proteínas recombinantes baseadas na sequência de aminoácidos do
domínio III da proteína E dos quatro sorotipos do vírus dengue. Para isto, os fragmentos de
cDNA foram amplificados e clonados no vetor de expressão em modelo procarionte pET28a.
Os clones positivos, referentes às construções das quatro proteínas, foram transformadas em
duas cepas bacterianas diferentes (E. coli BL-21 e E. coli SI) e testados com vários protocolos
de indução, onde foram modificados a temperatura de indução e a concentração do indutor
específico (IPTG ou NaCl). Utilizando esta estratégia, conseguimos estabelecer as condições
específicas para a produção em estado solúvel de três das quatro proteínas recombinantes.
Paralelamente, foram realizados testes de western blot para comprovar o reconhecimento das
proteínas produzidas por anticorpos presentes em soros de pacientes diagnosticados com
dengue. Para isto, as proteínas foram separadas em géis preparativos de acrilamida e
transferidas para membrana de nitrocelulose, tiras de membrana de cada uma das quatro
proteínas foram incubadas com 11 soros de pacientes com dengue e três soros de indivíduos
sadios. Os resultados demonstram uma baixa concordância do teste proposto com os obtidos
pelo teste comercial de captura de IgM. Os dados mostram que somente 27% dos soros (3/11)
apresentam anticorpos IgM capazes de detectar as proteínas, necessário para o diagnóstico de
dengue agudo, e 72% (8/11) das amostras de soro apresentavam anticorpos do tipo IgG.
Trabalhos futuros estão destinados à purificação das quatro proteínas para a realização de
novos testes diagnósticos utilizado ELISA.
Palavra-chave: vírus dengue, proteína E, diagnóstico.
Título do projeto do orientador: USO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES BASEADAS NO
DOMÍNIO III DA PROTEÍNA E PARA DIAGNÓSTICO DO VÍRUS DENGUE
Classificação do trabalho na Tabela de Áreas do Conhecimento no CNPq.
Grande-área: Ciências Biológicas
Área: Microbiologia
Subárea: Virologia
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