GENOTOXICIDADE, CITOTOXICIDADE E

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XII Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia
25 a 28 de setembro de 2012
Porto de Galinhas – PE
GENOTOXICIDADE, CITOTOXICIDADE E HEMATOTOXICIDADE DE ESPOROSCRISTAIS DE TRÊS ESTIRPES RECOMBINANTES DE Bacillus thuringiensis EM
CAMUNDONGOS SWISS
Ingrid S. Freire1; Ana. L. Miranda-Vilela1; Flávia A. Portilho1; Lilian C. P. Barbosa 1; Eduardo. C. OliveiraFilho2; Cesar K. Grisolia1
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[email protected] (Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal)
[email protected] (Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal)
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[email protected] (Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal)
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[email protected] (Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal)
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[email protected] (Embrapa Cerrados, Planaltina, Distrito Federal)
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[email protected] (Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal)
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A resolução diretoria colegiada (RDC) nº 194/02 da ANVISA preconiza a realização de ensaios
toxicológicos para a liberação de agentes microbiológicos de controle (AMCs), uma vez que pouco ainda se
sabe sobre o potencial toxicológico deles. A bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) é mundialmente conhecida
em virtude de sua propriedade inseticida a diferentes ordens de insetos pragas, além de, a princípio, não
apresentar toxicidade para mamíferos. O objetivo do trabalho foi avaliar a genotoxicidade, citotoxicidade e
hematotoxicidade dos esporos-cristais de três estirpes recombinantes de Bacillus thuringiensis, BtCry1Ia,
BtCry10Aa e BtCry1Ba6 em camundongos Swiss. A genotoxicidade foi avaliada pelo teste do micronúcleo,
a citotoxicidade através do teste de inibição da proliferação das células da medula óssea e hematotoxicidade
por meio de hemograma completo. Em camundongos albinos, machos (N=6/grupo), não isogênicos, via
gavagem foram ministradas as doses: 27, 136 e 270 mg/Kg, com variações de 4 x 108 a 1010 esporos viáveis.
Após 72 h de exposição os animais foram anestesiados e o sangue obtido por punção cardíaca. Os esporoscristais dessas estirpes recombinantes não apresentaram genotoxicidade (p>0,05) e citotoxicidade (p>0,05)
para os animais testados. Todavia, pequenas alterações foram detectadas nas análises hematológicas, como
hipocrômia e heterogeneidade da população de eritrócitos no eritograma, que pode ter correlação com a
microcitose.
Enquanto que no leucograma foram observadas variações em linfócitos e
neutrófilos+monócitos, o que pode sugerir ativação do sistema imunológico. Esses resultados remetem a
realização de investigações mais detalhadas a fim de esclarecer possíveis causas dessas alterações.
Palavras-chave: bioinseticida, Bacillus thuringiensis, controle biológico
Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia (SBE)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
362
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