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1 INTRODUÇÂO
Embora faça parte do ciclo natural da vida, a morte ainda nos dias atuais é
um tema bastante polêmico, às vezes evitado e por muitas pessoas não compreendido,
gerando medo e ansiedade.
Na graduação aprendemos geralmente a lutar sempre a favor da vida e
muitas vezes com dificuldades lidamos com a morte, sendo que é considerado como
um processo natural da vida.
Neste período em que nos encontramos em fase de crescimento pessoal,
cultural e social, nos deparamos com novas formas de se pensar sobre as questões do
processo de vida e morte. Considerando que este período deu-se início quando nos
inserimos em uma sociedade religiosa, onde se aprende a respeitar os homens tanto no
seu processo de vida, quanto no processo de morte.
Se na sociedade, a morte, adquire vastos significados, nas unidades de
terapia intensiva as suas nuanças são acentuadas por serem local onde o viver e o
morrer se aproximam com maior freqüência.
A enfermagem tem em seus ideais o compromisso com a vida e podemos
considerar que o assunto morte para os enfermeiros ainda é considerado um tabu, ou
seja, não se é realizada uma comunicação espontânea, sendo um assunto pouco
trabalhado nas graduações, congressos, minicursos, ou seja, ainda é pouco abordado
pelos próprios profissionais da Enfermagem.
Conviver com a morte faz parte do cotidiano dos profissionais de enfermagem
que trabalham em UTI, e à medida que se busca a melhoria das condições de saúde e
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o aprimoramento técnico cientifico da assistência de enfermagem, refletir sobre
questões como esta, bem como seus reflexos sobre as pessoas com ela envolvidas,
torna-se uma necessidade.
Devido à complexidade e importância do tema para a prática profissional foi
elaborado este estudo objetivando conhecer os diferentes olhares das religiões sobre o
processo de morte, identificando por meio da pesquisa a análise do discurso literário.
A justificativa para a escolha do tema tem sido pelo fato de que cada vez
mais nos deparamos com o medo de encarar a realidade do processo de morrer e
muitas perdas durante nossas vidas, causando muito sofrimento e dor. Assim também
para fazer com que o enfermeiro tome mais conhecimento sobre o assunto mantendo
um contato direto com os familiares dos seus pacientes, conhecendo-os mais conforme
suas crenças e religião.
Assim podendo ampará-los neste momento que se é tão desconfortável, onde
o sofrimento e a dor da perda se torna em maiores relevâncias e assim expressarmos
nossos sentimentos sem medo de encara-los, prestando um grande apoio para os
familiares, pois já que cuidamos durante o restante de suas vidas, nada mais justo que
ajudarmos a família neste momento de dor, tornando-se difícil até de se expressar.
Entendemos que nossas dificuldades não são isoladas e nem tampouco
exclusivas dos enfermeiros da UTI, mas sim de forma generalizada, pois ainda se tem
muita dificuldade sobre o assunto, do processo de morte ou morrer.
Estas dificuldades tendem a ser minimizadas na medida em que formos
trabalhando em relação ao tema e assumirmos um cuidado mais humanizado e menos
voltado às questões técnicas, onde se possa aprender a entender um pouco mais sobre
este processo que ainda acanha muitos profissionais da Enfermagem.
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2 REVISÃO TEÓRICA
2.1 Unidade de Terapia Intensiva
A profissão de enfermagem teve início na Inglaterra, com o trabalho de
Florence Nightingale, nessa época a mesma sugeriu a idéia da classificar as doenças
de acordo com a gravidade, onde as mais graves ficavam instaladas mais próximas da
enfermaria para uma maior vigilância e atendimento.
Com o avanço das cirurgias a quantidade de pacientes que precisavam de
maiores cuidados foi crescendo, ou seja,os pacientes de pós-operatório onde se levou
a necessidade de criar uma unidade com cuidados específicos na década de 1920.
No Brasil, a UTI foi implantada na década de 1970, e atualmente está
presente em grande parte das instituições hospitalares, pois antes os pacientes eram
tratados juntamente com outros pacientes que se encontram menos graves. Assim com
a implantação da UTI a qualidade da assistência melhorou bastante.
Os serviços realizados nas UTI(s) são destinados a pacientes em que estão
em estado critico, onde se necessita de cuidados permanentes e altamente qualificado.
Segundo GOMES (1978) a UTI “é uma área onde os pacientes em estado
grave podem ser tratados por uma equipe qualificada, sob as melhores condições
possíveis de centralização de esforços e coordenação de atividades”.
Baseando-se no conceito acima, podemos afirmar que os pacientes que
estão internados nas UTI s são os que realmente necessitam de cuidados específicos
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para seu estado de saúde que se encontra grave, não apenas de equipamentos
eletrônicos e sim também de muito cuidado da equipe de saúde.
Podemos também dizer que o cuidado humano é fundamental para uma
melhor evolução do paciente grave internado, pois isso torna o cuidado mais
organizado e planejado pela equipe.
Já CINTRA (2003) nos diz que “nas UTIs a tecnologia de ponta está sempre
presente e o enfermeiro precisa aperfeiçoar-se constantemente para acompanhar
esses avanços”.
Então é como estávamos citando que as tecnologias e a equipe precisam
caminhar juntas, pois sem o cuidado humano, as maquinas não funcionam sozinhas,
onde cada profissional se preocupa e se depara com as necessidades fisiológicas
básicas, pois lidamos com a morte cada vez mais próxima e/ou constantemente, devido
ao fato que mantemos um contato direto com pacientes em estado grave.
CINTRA (2003) ainda diz que a “UTI precisa e deve utilizar-se de recursos
tecnológicos cada vez mais avançados, porem, nós profissionais de UTI, não
deveríamos esquecer que jamais as máquinas substituirão a essência humana”.
Concordando com a autora acima, onde a mesma nos deixa muito claro que
os equipamentos são indispensavelmente presente em uma UTI, considerando que o
ser humano é um ser único e insubstituível, devido ao seu cuidado terapêutico,
realizado pelo toque, que hoje está sendo considerado como um elemento muito
importante para o tratamento dos pacientes.
Podemos ainda ressaltar a autora GOMES (1978) onde nos diz que “O
paciente é o objetivo de uma unidade”. Pois tudo o que fazemos é com relação ao
cuidado ao paciente, para que se possam atingir todas as necessidades de cada
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paciente, por meio de uma equipe muito bem preparada e qualificada, juntamente com
os mais modernos equipamentos.
Ainda GOMES (1978) destaca que “a enfermeira de UTI precisa ser
capacitada a exercer atividades de maior envergadura, para o que é imprescindível a
fundamentação teórica, a capacidade de liderança, trabalho, iniciativa e muita
responsabilidade”.
Como podemos observar as autoras compartilham uma mesma opinião onde
o enfermeiro precisa estar sempre estudando e se qualificando para atuar na UTI, tendo
o maior objetivo o cuidado de Enfermagem e o principal, o cuidado mais humanizado,
mas nunca deixando de lado a tecnologia modernizada que é muito necessária. Para
que se faça humanização nas UTIs é necessário que se parta da própria humanização
dos profissionais.
Para LEMOS (2002, p. 345- 357) a enfermagem enfatiza o tratamento
personalizado e mais holístico, ao realizar suas ações, onde isso ajuda no
entendimento e compreensão da necessidade da internação do paciente na UTI, tanto
para os familiares quanto para o paciente.
Como ressalta CINTRA (2003) “uma UTI humanizada significa que os
enfermeiros têm a mesma compaixão e atenção consigo e com seus colegas e
pacientes”.
Ou seja, para que a UTI se torne humanizada é necessário que esta
humanização parta da equipe interna e para os pacientes e familiares. Já que podemos
considerar que o ambiente da UTI é estressante, devemos sempre estabelecer
objetivos a serem seguidos, por meio de muito coleguismo, respeito e compreensão
entre a equipe.
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Para LEMOS:
(...) mais uma vez a questão da informação e do conhecimento
antecipado, por parte dos profissionais de saúde, a respeito das crenças e
valores do cliente e da família, aparecem como fatores decisivos para o
atendimento direto das necessidades básicas dos pacientes. (LEMOS,
2002,p.345-357).
Assim que compreendemos o início da humanização, estamos tentando se
interar com o paciente, avaliando seu estado de saúde, planejando assistências e se
envolvendo com a família para compreender suas situações, crenças, valores,
sentimentos e com isso oferecer um ambiente de harmonia e uma assistência
qualificada e satisfatória ao paciente grave e sua família.
LEMOS (2002, p. 345-357) ainda nos trás que “a falta de informação e de
conhecimento em relação a UTI, bem como qual tipo de cliente atendido e quais as
suas principais finalidades, são aspectos que geram insegurança e medo”.
Durante as hospitalizações, a falta de informação sobre o quadro de saúde
em que se encontra o paciente, os procedimentos a serem realizados, trás a família e
ao paciente certa insegurança e constrangimento tanto para família quanto para o
próprio cliente/paciente.
Isto porque,ainda hoje, os familiares mantêm os pensamentos que a UTI é
considerada um ambiente vinculado ao sofrimento e a morte, por ser muito estressante,
e isolado onde o mesmo se exclui da sociedade, e prepara-se para a morte longe de
seus familiares. Mas com muita força estamos lutando para mudar esta visão na UTI.
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A UTI segundo GOMES (1978), deve-se se localizar próximo ao centro
cirúrgico e ao centro de recuperação, tendo um acesso fácil para realização de exames
e ao mesmo tempo longe das movimentações.
Conforme a declaração feita pela autora acima, a UTI tem de ser um
ambiente calmo, sem tumultos e movimentações constantes, mas ao mesmo tempo de
fácil acesso aos familiares e equipe, sem contar para a realização de exames que não
podem ser realizados na unidade.
Para encerrar humanizar a UTI é pararmos para refletir no ser humano,
começando pela própria vida, dos nossos parceiros, nossa equipe e conseqüentemente
em nossos pacientes onde estamos vinculados sentimentalmente.
2.2 UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A MORTE
Quando paramos para pensar ou falar sobre a morte consideramos um
assunto um tanto quanto misterioso, pois o ser humano é um ser único que quando
nasce tem a certeza que vai morrer um dia, e que as atitudes frente à situação é
bastante constrangedora.
No início do século as causas da morte eram: epidemias, acidentes
(natureza, animais) e problemas do coração. Hoje, as causas da morte são: o câncer,
as doenças crônicas do coração, as doenças cerebrais crônicas.
“Na Idade Média, a morte significa, com certeza o encerramento da vida
terrestre, mas, sobretudo, o inicio da aventura final do destino”. (TORRES, 1983 p. 11)
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FIGUEIREDO descreve metaforicamente a morte como:
(...) “a dama de negro, cuja representação nos assusta: sem rosto e
com mãos esqueléticas, sustentando um cajado – ronda o cotidiano de todos da
enfermagem, mais que de outros profissionais da saúde. Porque, qualquer que
seja a condição, a enfermagem estará sempre no ato de cuidar”. (FIGUEIREDO
(2005, p. 486)
FIGUEIREDO (2005, p. 486) apresenta as diversas formas de morrer, entre
elas: “natural; por acidentes; por homicídios; por suicídio; por overdose; por doenças
crônico-degenerativas, como diabetes, hipertensão , câncer; por aids; pela fome; pelo
frio; pelo abandono; por falta de um teto”.
Na opinião de KOVACS (1992, p.1) “A morte é o momento de máxima
consciência no qual os homens iluminados lembram suas mortes e outras vidas”.
Já na visão de FERNANDES (2006, p. 3) “A morte esta presente no cotidiano
da sociedade moderna como uma assombração que deve ser evitada”.
Na percepção de TORRES (1983, p. 9) “A morte é um acontecimento que
atinge todos os homens, de todas as classes, mas ocorrerá em situações especificas,
determinadas para cada um, por sua classe, família, raça, cultura e religião”.
Como podemos observar os três autores nos trás diferentes percepções
referente ao conceito de morte, pois cada um deles conforme o ano como podemos
analisar, com variações, pois todos os autores se completam pois morte não deixa de
ser um momento de reflexão, nem um momento de assombração no sentido de medo,
muito menos quando Torres nos diz que cada homem terá uma situação especifica
onde ocorrerá a morte.
Sabemos ainda que os seres humanos sãos os únicos que quando nascem já
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estão certos que irão morrer, ou seja, basta estarmos vivos para morremos. Ao mesmo
tempo onde o autor KOVACS nos trás que a morte exige da nossa consciência, onde
nos ajuda acrescer, ao mesmo tempo ela nos trás sofrimento, dor, tristeza e solidão,
devido ao fato de perdermos um parente ou um amigo.
Na opinião de CORREA (2002, p. 813) “A morte, quase sempre, é enfocada
como o fim da vida”. Ou seja, na percepção do autor quando se morre acaba tudo,
corpo e alma.
Quando nos encontramos diante do processo de morte logo, o que nos vem
átona é a fuga do sofrimento, desespero, medo, ansiedade, mas depois percebemos
que não estamos suficientemente preparados para encarar a morte de outras pessoas,
imaginem quando acontecer com nós mesmo, que saberemos que mais cedo ou mais
tarde acontecerá. Hoje ainda com muitos avanços tecnológicos nos deparamos com
muitas dificuldades de aceitação da morte.
FERNANDES (2006, p. 5) nos diz que o mundo que nos rodeia não nos
ensina a morrer e nem a encarar a morte, fazendo com nós seres humanos nos
esconda da morte, para nos incentive a viver mais sem pensar nela.
Por isso que cada vez nos deparamos que casos e casos que nos mostram
como é verdadeira a colocação do autor, mais hoje as religiões com uma percepção
mais atualizada estão expondo para sociedade sobre o tema que acarreta todas as
famílias.
Quando paramos para analisar e aceitar sobre nossa própria morte, o
assunto não é de fácil consentimento, pois não é fácil nem encarar a morte de outra
pessoa muito menos quando falamos de nós, claro que seria muito melhor para se
pudéssemos ajudar os outros a entender.
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É aqui que percebemos como é importante o papel da religião, como nos trás
KOVACS (1992, p. 30) que o papel da religião é muito importante, pois constitui numa
forma de socializar e dirigir os ritos da morte e deixarmos de ser mais um desconhecido
sobre o assunto, pois se não soubemos do que se trata nos apavoramos cada vez
mais.
Também não podemos deixar de considerar que o medo da morte esta
inteiramente relacionada com a separação familiar, o medo do desconhecido e o medo
se saber o que o espera após a morte.
A relação entre enfermeiro-paciente como no mostra FERNANDES (2006, p.
13) esta relação tem uma participação muito direta com os pacientes e familiares, pois
esta vivencia desperta o sentimento de carinho e até de sofrimento juntamente com os
familiares, e ainda por cima aprendem muito tanto da parte profissional, quanto da parte
família, a lidar com diversas dificuldades.
Por isso pe muito importante o enfermeiro ter uma relação de comunicação
muito boa com o paciente e com os familiares. E por meio desta relação conhecer um
pouco mais de cada paciente, seus sentimentos, suas crenças, o que eles sabem sobre
o assunto, pois o ambiente hospitalar hoje já existe vários recursos tecnológicos mais
avançados.
Não devemos mais tratar o paciente como um objeto que precisa de cuidados
técnicos, pois todos os pacientes são seres humanos precisam ser ouvidos, escutados
e entendidos. Mesmo conhecendo o paciente e seus familiares, ainda é difícil quando
se necessita contar o estado do paciente, e até ao próprio paciente que sente uma
melhora inesperada.
Claro que conforme a ética profissional não deve esconder o seu diagnostico
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para si mesmo, pois os pacientes precisam estar aptos a lutar contra ela e não se
deixar vencer sobre ela. Aqui mais um exemplo de como a comunicação é fundamental
em todos os momentos.
E ainda hoje e sempre as pessoas que estão participando do processo de
morrer, ou seja, em fase terminal podemos perceber pelos mecanismos de defesa do
ser humano: negação e isolamento; raiva; barganha; depressão e por ultimo aceitação.
(KUBLER-ROSS 1998)
1 – Negação e isolamento: este estágio ocorre quando é dada a noticia e é
influenciado pela forma como esta foi dada. Algum grau de negação tem de ocorrer,
pois é impossível encarar a morte o tempo todo.
2 – Raiva: quando a negação não é mais possível, ela pode ser substituída
pela raiva, revolta, ressentimento e inveja acompanhado da frase “Porque eu?”.
3 – Barganha: é a possibilidade de entrar num certo acordo para adiar o
desfecho inadiável. O paciente imita de certa forma a criança pequena que promete se
comportar bem para ganhar um presente.
4 – Depressão: após a negação e a raiva, pode sobreviver um sentimento de
perda, perda do corpo, das finanças, do emprego, da capacidade de realizar certas
atividades. É a preparação para perda de todos os objetos amados.
5 – Aceitação: os pacientes que viveram a sua doença e receberam apoio
12
nos momentos anteriores poderão ultrapassar os estágios precedentes e chegar a uma
aceitação da morte. Tendo realizado a despedida dos seres queridos, pode se
manifestar uma grande tranqüilidade. É muito difícil para a família aceitar este
momento, pois querem trazer o paciente de volta.
3. - METODOLOGIA
3.1 - Tipo de pesquisa
A pesquisa que será realizada apresentará uma natureza teórica e conforme
OLIVEIRA (1998): “a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes
formas de contribuição científica, que se realizaram sobre determinado assunto ou
fenômeno.”
Consiste em uma pesquisa descritiva de revisão sistemática sobre o tema em
questão.
3.2 - Critérios para o levantamento teórico
13
A pesquisa foi realizada por meio de levantamento teórico delimitada a livros
que abordam o tema em questão, encontrados na Biblioteca Central da UNESC
(Universidade do Extremo Sul Catarinense) como também por meio da busca
bibliográfica computadorizada no período de 2004 a 2008, utilizando as palavras-chave:
morte, religião, enfermagem; UTI.
3.3 - Aspectos éticos
Como pesquisadora me comprometo em referenciar todas as obras
consultadas e utilizadas na elaboração deste estudo.
4 - Análise dos Dados
Os dados serão analisados de acordo com a técnica de análise de conteúdo.
Segundo BARDIN (1991, p.42), a análise de conteúdo pode ser definida
como "um conjunto de técnicas de análise da comunicação visando obter, por
procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens,
indicadores (qualitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos relativos
às condições de produção/recepção destas mensagens".
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Os dados são tratados a partir de uma análise temática, através da qual os
elementos do texto são classificados num sistema de categorias definidas, após leitura
e releitura dos dados
5 - ANÁLISE DOS DADOS E APRESENTANDO OS RESULTADOS
Antes de apresentar os resultados, é necessário esclarecer alguns conceitos
religiosos encontrados durante o estudo.
O homem, diante da implacável certeza que a vida terrestre é finita, encontrase impotente, acuado, sentimentos de medo e ansiedade o dominam. E para amenizar
o medo e a ansiedade, o homem, ampara-se na fé, com o intuito de compreender o
mistério que cerca o seu destino, após sua morte.
FUSCO,(S.D.), em um ponto todas as religiões concordam, a morte não é o
fim!
Segundo FUSCO (S.D.) a ressurreição significa “a entrada em um novo
estado de existência. Como seres gloriosos, dotados de um corpo espiritual, homens e
mulheres ganham a oportunidade de viver eternamente. A ressurreição lança luzes
sobre o destino da humanidade: vida em abundância para todos”.
A ressurreição de Jesus é o marco do nascimento do Cristianismo, e é
portanto, a base da fé cristã.
O presente estudo falará também sobre reencarnação, que segundo FUSCO:
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“ocorre no fim de uma existência terrena, onde o espírito desencarna e, no
mundo, espiritual, tem a oportunidade de saber quais foram seus erros e
acertos. Ciente de que precisa se aperfeiçoar, ele volta a Terra, ocupando um
novo corpo e uma nova identidade, mas sem se lembrar do que ocorreu em
vidas passadas para que não comprometa sua evolução”. (FUSCO,S.D.)
Quanto o renascimento FUSCO (S.D.), diz que na historia das religiões, é
uma experiência de transformação radical do homem, onde morre o velho profano e
renasce um novo homem transformado, espiritualizado. Para essas tradições há varias
possibilidades de renascimento. O morto poderia retornar como um demônio ou uma
divindade, como um ser humano ou um animal, como um inseto ou uma árvore, entre
outras formas.
Diante desses conceitos, surge a pergunta: Qual seria, o nosso destino final?
Ressurreição, reencarnação ou renascimento? Tudo vai depender da, Fé, de cada
pessoa! A ressurreição crê na unidade entre os dois princípios, espiritual e material em
apenas uma vida, de tal maneira que quando separados na hora da morte, devem ser
novamente unidos no momento da ressurreição da carne. Já a reencarnação crê que o
essencial é o princípio espiritual, e o material é apenas um invólucro para o espírito
enquanto ele se aperfeiçoa em sucessivas encarnações.
Mas o importante é a mensagem de esperança contida em cada
ensinamento.
5.1 O que as diferentes religiões têm a dizer sobre morte
16
5.1.1 A morte segundo o Budismo
O Budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito
volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou
animais), de acordo com sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimento
permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que
estabelece uma lei de causas e efeitos).(NASCIMENTO, S.D.)
Diante da morte, os budistas procuram manter o equilíbrio e apoiar os amigos
ou parentes, evitando o desespero, fazendo com que a mente das pessoas fique
positiva.
Eles não seguem o luto, mas preces e dedica pensamentos positivos a
pessoa que morreu.
NASCIMENTO (S.D.) diz que de acordo com o livro Tibetano da Morte,
existem 49 dias, após a morte. Os monges oram para que as pessoas atinjam a Terra
Pura, lugar de paz, tranqüilidade e sabedoria iluminada, ou que renasçam em níveis
superiores.
ARANTES (2006 apud GONÇALVES, 2006 pg.7) comenta que:
“no budismo existe uma tradição, que se a pessoa estiver preparada, um ser de
luz, o Buda Amida, se manifesta a ela na hora da morte, para conduzi-la ao
paraíso, a Terra Pura. Tanto o Buda Amida quanto a Terra Pura devem ser
entendidos como metáforas, pois, no budismo, nada tem existência objetiva.”
ARANTES (2006 apud GONÇALVES, 2006) explica que o Buda Amida
representa a plenitude da sabedoria e da compaixão e a Terra Pura é uma
representação do Nirvana. Diz também que a crença na manifestação do Buda inspirou
17
toda uma literatura sobre a arte do bem morrer. As principais técnicas preconizadas por
essas obras são a visualização da Terra Pura e a recitação do nome de Amida.
5.1.2 A morte segundo o Hinduísmo
NASCIMENTO (S.D.) descreve que, a visão hindu, de vida após a morte, é
centrada na idéia de reencarnação. Para eles, a alma se liga a este mundo por meio de
pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre à transmigração, que
é a passagem da alma, para o corpo de outra pessoa ou para um animal, e tudo
depende das ações da pessoa em vida, pois cada ação corresponde uma reação, que é
a Lei do Carma. Enquanto a pessoa não atingi a libertação final, ela passa por mortes e
renascimentos. Este ciclo é chamado de Roda de Samsara, onde só se sai após atingir
a iluminação.
No hinduísmo, segundo NASCIMENTO (S.D.), a alma pode habitar 14 níveis
planetários dentro da existência material, de acordo com seu nível de consciência.
Quando se liberta, a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem
nascimentos e mortes. Os hindus possuem crenças distintas, mas todas são baseadas
na idéia de que a vida na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e
renascimentos.
5.1.3 A morte segundo o Islamismo
18
Para os seguidores, a morte é uma passagem desta vida para outra eterna.
Eles acreditam que o corpo após a morte não significa mais nada, mas a alma continua
tendo valor.
O corpo é levado pelos familiares sempre do mesmo sexo e enrolando-o em
três panos brancos, depois colocam no caixão para que os parentes se despeçam. A
seguir o corpo é levado à mesquita e apenas os homens participam da cerimônia.
Eles não permitem a cremação. O luto dura em torno de três dias e quando a
mulher perde o marido, o tempo pode variar de quatro meses a dez dias.
NASCIMENTO (S.D.), relata que para o islamismo, Alá (Deus) criou o mundo
e trará de volta a vida os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma vida
nova começará depois da avaliação divina. Esta seria então uma para outra existência,
seja no céu ou no inferno.
5.1.4 A concepção de morte da Igreja Católica Apostólica Romana
NASCIMENTO (S.D.), comenta que para os católicos, a vida depois da morte
está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório, dependendo de
seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares.
A alma é eterna e única. Não retorna em outros corpos e muito menos em
animais. Crê na imortalidade e na ressurreição. A Bíblia ensina que morreremos só uma
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vez, e ao morrer, o homem católico é julgado pelos seus atos em vida. se ele obtiver o
perdão, alcançará o céu, onde a pessoa viverá em comunhão e participação com todos
os outros seres humanos, e também com Deus. Se for condenado irá para o inferno.
Algumas almas ganham uma chance, e vão para o purgatório, para serem purificadas,
onde não é um lugar, mas sim uma experiência existencial da pessoa. A pessoa que for
para o céu ressuscitará para viver eternamente.
Os católicos velam os corpos dos mortos, costuma realizar orações, e a
presença de um padre ou ministro fazem a celebração para que a vida da pessoa fique
nas mãos de DEUS.
São utilizadas velas e flores durante o enterro ou cremação, sendo que
depois dos enterros ocorrem celebrações de sétimo dia, no primeiro mês e no primeiro
ano.
5.1.5 O Espiritismo e a morte
NASCIMENTO (S.D.), descreve que os espíritas defendem a continuação da
vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Os
que praticam o bem, evoluem mais rapidamente, e os que praticam o mal, recebem
novas oportunidades de melhoria por meio das inúmeras encarnações. Os seguidores
crêem na eternidade da alma e na existência de Deus, mas não como criador de
pessoas boas ou más. Acreditam, também, que Deus criou os espíritos simples e
20
ignorantes, sem discernimento do bem e do mal, e que é o próprio homem que constrói
o céu e o inferno.
Para os espíritas a morte não existe, o espírito apenas usa o corpo físico
como instrumento de aprimoramento. Sendo que quando morrer, o espírito se desliga
do corpo e vai para o mundo espiritual para estudar.
Os espíritos não usam velas e nem flores, nas cerimônias. O corpo pode ser
velado, enterrado ou cremado, e as preces podem ajudar a encontrar o caminho
espiritual. Não existindo o luto a vida dos parentes e amigos seguem normalmente.
5.1.6 Judaísmo e a morte
ARANTES (2006 apud BONDER, 2006) comenta que para os judeus a morte
é um longo processo, que duram onze meses. Segundo a mística judaica, a alma
possui sete camadas e a morte só se completa quando a mais sutil delas finalmente se
desprende do mundo físico. (
Já para NASCIMENTO (S.D.) o judaísmo é uma religião que permite múltiplas
interpretações. Algumas correntes acreditam na reencarnação, outras na ressurreição
dos mortos. Enquanto a reencarnação representa o retorno da alma para um novo
corpo, a ressurreição é definida como o retorno da alma ao corpo original.
O rabino Avraham Zajac na FOLHA DE SÃO PAULO (2001) diz que a morte
para os judeus é o fim do corpo material. “A verdadeira pessoa, que é a alma, é eterna.”
Comenta ainda que a preparação começa desde de criança , onde aprende que a vida
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é feita de mudanças. Para eles na reencarnação existe outro mundo, para onde as
almas, vão, chamado de “olam habá” (mundo vindouro). No entanto a alma pode voltar
para a terra num outro corpo para completar sua missão.
Quando um judeu morre, há um ritual de purificação, e eles não permitem
que seja feita Autópsia. O corpo é envolvido em panos branco e o caixão é fechado
para ninguém mais tocar. Não se permite cremação.
Durante a cerimônia o corpo fica junto aos familiares e amigos que rezam
salmos e partes da Tora (livro sagrado dos judeus). Os parentes rasgam um pedaço da
roupa para mostrar o luto é dividido em três etapas.
A primeira etapa dura uma semana, e os parentes mais próximos não saem
de casa nem para trabalhar. Na segunda etapa do luto acaba depois de trinta dias, os
homens não fazem a barba e os cabelos também não podem ser cortados. Terminando
o luto no primeiro aniversário de morte, mas a pessoa é lembrada na data de morte por
todos os anos.
5.1.7 A morte e o Protestantismo
Segundo o pastor Fernando Marques, da igreja Metodista Central de São
Paulo, numa entrevista no jornal FOLHA DE SÃO PAULO, (2001) a morte é um período
de transição para outra vida e não aceitam a reencarnação. Durante a vida, os fiéis,
devem ter fé na palavra de Deus, que julgará o destino da pessoa no céu ou no inferno,
não por suas ações, e sim, pela sua fé.
22
O da morte é chamado de Liturgia para o Ofício Fúnebre, e pode ser
realizado por um pastor ou por um leigo. Eles não usam velas, somente flores.
O corpo do morto pode ser cremado ou enterrado e na cerimônia (culto) são
realizadas, homenagens à família do morto.
5.1.8 Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmons e sua visão
sobre morte
Para os seguidores, o corpo se decompõe e volta para terra com todos os
seus elementos: ferro, água e tudo que o corpo têm que nunca morrem e tornam-se
partículas para o reaproveitamento pela natureza; e o espírito, este que foi gerado pelo
pai celestial, que, depois da morte, volta para o mundo espiritual. (NASCIMENTO, S.D.)
5.1.9 Igreja Evangélica e a morte
NASCIMENTO (S.D.), diz que os evangélicos acreditam no julgamento, na
condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz
uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar a Terra, na
chamada “Ressurreição dos Justos”, ou, então, aqueles que forem condenados terão
uma nova chance de ressurreição no “Julgamento Final”. Os que morrerem sem Cristo
23
como seu Deus também receberão um corpo especial para passar a eternidade no lago
de fogo e enxofre.
5.1.10 A morte segundo a Igreja Presbiteriana
NASCIMENTO (S.D.) comenta que para a igreja presbiteriana o homem é um
ser integral, onde a luz da Bíblia ele é composto de corpo e espírito, ou seja, uma parte
material e outra imaterial. Alguns acham que a parte material é composta de corpo,
alma e espírito.
Nós cremos profundamente na existência da vida após a morte, pois
defendemos toda ressurreição dos mortos como base da igreja. Nós também cremos
num Cristo vivo que passou pela morte e venceu a morte. A nossa vitória esta na
ressurreição e na vida eterna.
5.1.11 A morte segundo a Igreja Batista
NASCIMENTO (S.D.), relata que os seguidores crêem na morte física
(separação da alma do corpo físico) e na morte espiritual (separação da pessoa de
Deus). Os que após a morte física, acreditam ou passam a confiar em Jesus Cristo, vão
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para o Paraíso onde terão uma vida de paz e felicidade. Com a morte espiritual, a alma
vai para o Inferno para uma vida de angústia, sofrimento, dor e tormentos.
5.1.12 Candomblé e sua visão sobre a morte
Para o antropólogo Acácio Almeida Santos, numa entrevista na FOLHA DE
SÃO PAULO, (2001), para os seguidores, após a morte, a vida continua por meio da
força vital, pois as pessoas podem mudar seus destinos, apesar de existirem
interferências na morte. Toda morte é fruto de uma intervenção.
NASCIMENTO (S.D.), comenta que, para esta religião, as pessoas são
formadas por elementos constitutivos perecíveis e imperecíveis, a imperecível chamada
de ori (cabeça interna, destino). Eles acreditam na continuidade da vida, sendo que o
ori volta com outro corpo.
Acácio Almeida Santos diz que o “ori” volta para a mesma família, mas em
outro corpo. Já os homens fortes, que têm filhos, maturidade, prestígio social e morte
aceitável, tornam-se ancestrais. (FOLHA DE SÃO PAULO, 2001).
Na FOLHA DE SÃO PAULO,(2001), Acácio Almeida Santos comenta que o
“axexê”, rito funerário começa após o enterro e costuma durar vários dias. Na
cerimônia, algumas pessoas que têm relação com o morto são chamadas para
participar do ritual em que o espírito do corpo é encaminhado para outra terra. Nessa
passagem, elementos simbólicos e materiais (objetos pessoais sacralizados) são
quebrados e jogados em água corrente.
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NASCIMENTO (S.D.), ressalta que na Terra, “objetivo do homem é realizar o
seu destino de maneira completa e satisfatória”. Ao cumprir o seu destino, o homem
está pronto para a morte. Após a morte, o espírito será encaminhado ao Órun, para
uma dimensão reservada aos seres ancestrais, podendo ser divinizado e cultuado. Se o
destino da pessoa não for cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do
céu e da terra, onde podem influenciar negativamente os mortais. Esses espíritos não
se realizaram plenamente, e estão sujeitos à reencarnação. As pessoas vivas que
sofrem as suas influências negativas, precisam passar por rituais de limpeza espiritual
para reencontrar o equilíbrio.
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6 Conclusão
A essência do trabalho da enfermagem, é o cuidado terapêutico, e portanto o
enfermeiro tem o dever ético de cuidar do paciente, inclusive pelo seu corpo na pósmorte.
A morte de uma forma geral é a única certeza da vida, uma vez que, quando
nascemos já começamos a morrer. Com esse pensamento, vida e morte, estão ligadas,
uma a outra, não há vida sem morte, e nem morte sem vida.
Essas diversas reflexões sobre a morte nos trazem mistérios, curiosidades,
ansiedades e medo, tornando-se uma das maiores interrogações da humanidade.
Para a enfermagem, vivenciar na prática e atender pacientes graves em
situação de morte iminente, é um grande desafio.
A morte, tanto para os enfermeiros, como também, os outros profissionais da
área da saúde, é bem provável que seja a questão mais difícil e delicada, pois todo o
trabalho profissional é voltado ao bem estar, à saúde, à vida. E de repente se depara
com a morte, o exato avesso, a perda, a finitude.
Ninguém deixa de pensar a respeito da morte. Por mais que tentemos negála ou mesmo evitá-la, a sua existência é um fato e dela ninguém poderá fugir.
Ao refletir sobre a morte encontramo - nos ansiosos e os valores e as crenças
pessoais de cada um, interferem decisivamente no comportamento adotado
individualmente diante da questão.
Os resultados obtidos por meio da análise dos textos abordados, demonstram
que o papel da religião é de orientar, consolar, e por meio da fé de cada um, renovar a
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esperança de que a morte é apenas um processo para uma nova vida, onde todos nós
passaremos. A religião nos torna mais conscientes de nossa comum condição de filhos
de DEUS.
A religião desempenha um papel fundamental na vida das pessoas, ela é o
alicerce que acalma, traz esperança e paz.
O profissional de enfermagem é gente que cuida de gente, e como todo ser
humano tem suas tristezas, irritações, receios, dentre outros sentimentos.
Conhecer o que pensam as diferentes religiões sobre morte é importante para
os profissionais da enfermagem, pois as prescrições de enfermagem, poderão ser
elaboradas no sentindo de preparar o paciente psicossócio-espiritualmente para lidar
com sua ansiedade e para a morte, preservando e respeitando sua dignidade inclusive
na pós-morte.
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7 REFERÊNCIAS
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