atuação fonoaudiológica em grupos de estimulação

 ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM
ESSENCIAL DA APAE DE BIGUAÇU
GRUPOS
DE
ESTIMULAÇÃO
Adriano, I.V. de S.
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE – BIGUAÇU
Objetivo: Apresentar a importância da atuação fonoaudiológica em grupos de
estimulação essencial na APAE de Biguaçu. Relato de Caso: A Escola Especial
Leandro de Azevedo – Associação de Pais e Amigos dos Excepcioanais de
Biguaçu, atende 208 crianças com deficiência mental. As crianças de 0 a 4
anos de idade, com diagnóstico de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
são contempladas com atendimentos fonoaudiológicos semanais, com duração
mínima de quarenta minutos. Conclusão: A atuação fonoaudiológica nos
grupos de estimulação essencial são prioridade nos atendimentos da APAE de
Biguaçu, pois nos primeiros anos de vida a criança apresenta um cérebro com
a plasticidade neuronal a favor do desenvolvimento. A ciência descobriu que o
cérebro ainda não está totalmente maduro no período imediatamente posterior
ao nascimento. Este órgão desenvolve-se muito mais durante os primeiros
quatro meses de vida, como se a consciência nova, cognitiva, tivesse de
aprender com o inconsciente. Nesses meses em que os processos cerebrais
se formam, o bebê precisa do maior número possível de estímulos. O
desenvolvimento do cérebro, seus processos e contornos sinuosos são
influenciados pelas experiências com o meio. Não é a inteligência futura que
dependerá disso, e sim possibilidades e alternativas que surgirão mais
facilmente. O trabalho nos grupos de Estimulação Essencial são integrados
com equipe interdisciplinar composta por fonoaudiólogo, fisioterapeuta,
pedagogos, psicólogo e psicopedagogo. A Fonoaudiologia intervém com
aconselhamento, apoio e orientação desde o aleitamento materno e, se
necessário, com técnicas adequadas ao incentivo e à manutenção da
amamentação, para prevenir problemas oromiofuncionais futuros. Além disso,
a Fonoaudiologia orienta a família no que diz respeito aos estímulos auditivos,
visuais e táteis, assim como à adequada forma do brincar e às posturas
facilitadoras para cada momento, tendo o tempo todo preocupação com a
aprendizagem e inclusão da criança na sociedade e na vida escolar. As
intervenções são realizadas individuais e em grupos, abordando a estimulação
da linguagem oral e otimização do desenvolvimento oromiofuncional adequado,
por meio de canções fonoaudiológicas selecionadas, sendo que no final de
cada atuação, as pedagogas responsáveis pelos grupos recebem orientações
específicas em torno das atividades desenvolvidas. A atuação nos grupos de
estimulação essencial são prioridade para a APAE, com a realização de no
mínimo dois encontros semanais, para existir a sistematicidade dos processos
em desenvolvimento, acreditando que neste período o desenvolvimento
encontra-se seu ápice em várias áreas (linguagem, cognição, transição
alimentar, integração com o meio ambiente e socialização).