endereçamento geralmente

Propaganda
M827c
Morais, Carlos Tadeu Queiroz de
Conceitos sobre Internet e Web / Carlos Tadeu Queiroz de
Morais, José Valdeni de Lima [e] Sérgio R. K. Franco. – Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2012.
112 p.: il. ; 17,5x25cm
(Série Educação A Distância)
Inclui figuras e tabelas.
Inclui referências.
1. Redes de computadores. 2. Internet. 3. Web – Surgimento. 4.
Ambiente virtual de aprendizagem. I. Lima, José Valdeni de. II. Franco,
Sérgio R. K. III. Título. IV. Série.
CDU681.327.84
CIP-Brasil. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação.
(Jaqueline Trombin– Bibliotecária responsável CRB10/979)
ISBN 978-85-386-0159-3
AGRADECIMENTOS
Embora este livro tenha sido escrito por mim, é um trabalho resultante de
muitas pessoas que apoiaram e colaboraram nas revisões, imagens e conteúdo. Essas
pessoas são os meus amigos, colegas e alunos e professores. Destacando a UFRGS e
UAB os professores Nina Edelweiss e Leandro Krug Wives (Instituto de Informática),
Leonardo Bitzki, Laura Wunsch e Deise Mazzarella Goulart (SEAD), aluna Aline
Cruz Petrarca (FARGS) e aos co-autores professores José Valdeni e Sérgio Franco. A
todos, indistintamente meu obrigado.
SUMÁRIO
Capítulo 1
Introdução ............................................................................................................. 11
Objetivos ................................................................................................................ 11
Capítulo 2
Unidade 1 - Rede de Computadores ...................................................................... 13
Introdução ............................................................................................................. 13
Objetivos ................................................................................................................ 13
2.1 Rede de Computadores .................................................................................... 13
2.2 Tipos de Redes ................................................................................................. 14
2.2.1 Redes Pessoais ........................................................................................ 15
2.2.2 Redes Locais ou LAN - Local Area Networks ............................................. 15
2.2.3 Redes Metropolitanas MAN -Metropolitan Area Networks ............................ 16
2.2.4 Redes Geograficamente Distribuídas WAN – Wide Area Networks .............. 16
2.2.5 Inter-Redes ............................................................................................. 17
2.3 Topologia de Redes ........................................................................................... 17
2.3.1 Topologias Físicas .................................................................................. 18
2.3.2 Topologia de Redes - Barra .................................................................... 18
2.3.3 Topologia de Redes - Anel ...................................................................... 19
2.3.4 Topologia de Redes - Estrela .................................................................. 19
2.3.5 Topologia de Redes - Rede Mista ou Híbrida.......................................... 20
2.4 Meios de Transmissão ....................................................................................... 20
2.4.1 Cabo coaxial .......................................................................................... 21
2.4.2 Par trançado .......................................................................................... 21
2.4.3 Fibra ótica ............................................................................................. 22
2.4.4 Radiodifusão .......................................................................................... 22
2.4.5 Backbone ............................................................................................. 23
2.5 Equipamentos .................................................................................................. 24
2.5.1 Placa de Rede ou NIC ............................................................................ 24
2.5.2 Hub .................................................................................................... 25
2.5.3 Switch ................................................................................................. 25
2.5.4 Roteador ............................................................................................... 25
2.5.5 Bridge ................................................................................................. 26
2.5.6 Repetidor .............................................................................................. 26
2.5.7 Modem .................................................................................................. 27
2.6 Arquitetura Cliente-Servidor ............................................................................ 28
2.6.1 Tipo de tarefa ou serviços solicitados pelo cliente ................................... 29
2.7 Computação Sem Fio ....................................................................................... 30
2.8 Computação Móvel ......................................................................................... 30
2.9 Protocolos ....................................................................................................... 31
2.10 Segurança ....................................................................................................... 34
2.10.1 As principais funções do firewall .......................................................... 34
2.10.2 As características do firewall ................................................................. 35
Atividades ............................................................................................................... 35
Capítulo 3
Unidade 2 - O surgimento da Internet ................................................................... 41
Introdução ............................................................................................................. 41
Objetivos ................................................................................................................ 41
3.1 Como surgiu a Internet .................................................................................... 41
3.2 Como surgiu a Internet no Brasil ...................................................................... 42
3.3 O que é Internet? ............................................................................................. 42
3.4 No Mundo ....................................................................................................... 45
3.5 Serviços de Conexão à Internet ........................................................................ 46
3.6 Serviços da Internet ......................................................................................... 47
3.7 Intranet ............................................................................................................ 48
3.7.1 Intranet e TCP/IP ................................................................................... 49
3.8 Extranet ........................................................................................................... 49
3.9 Tipos de Servidores .......................................................................................... 50
3.9.1 Servidor VPN (Rede Privada Virtual) ...................................................... 50
3.9.2 Servidor Firewall ................................................................................... 51
3.9.3 Servidor Proxy ...................................................................................... 51
3.9.4 Servidores Web ..................................................................................... 51
3.10 Hospedagem .................................................................................................. 51
3.11 Registro e Domínios ....................................................................................... 53
3.12 Como acessar a Internet passo a passo ............................................................ 54
3.12.1 Como o pacote encontra o seu destino? ................................................ 55
Capítulo 4
Unidade 3 - O surgimento da Web .......................................................................... 57
Introdução ............................................................................................................. 57
Objetivos ................................................................................................................ 57
4.1 O que é a Web? ................................................................................................ 58
4.1.1 Qual a diferença entre Web ou web? ........................................................ 59
4.1.2 Qual a diferença entre Internet e Web? ................................................... 59
4.1.3 Termos da Web .................................................................................... 59
4.1.4 Tipos de websites .................................................................................. 59
4.1.5 Navegar na Web ................................................................................... 60
4.1.5.1 Como funciona a WWW? ............................................................. 61
4.1.5.2 URI ou URL? ............................................................................... 61
4.2 As três fases da Internet .................................................................................... 62
4.2.1 WEB 1.0 – Anos 90 ............................................................................... 62
4.2.2 WEB 2.0 - 2004 .................................................................................... 63
4.2.3 Web 3.0 – Hoje e o futuro ..................................................................... 66
4.3 Navegadores - Browser .................................................................................... 67
4.3.1 Internet Explorer ................................................................................... 68
4.3.2 Mozilla Firefox....................................................................................... 69
4.3.3 Google Chrome ..................................................................................... 70
4.3.4 Safari ..................................................................................................... 70
4.3.5 Opera .................................................................................................... 71
4.4 Motor de Busca ou Sites de Busca..................................................................... 73
4.4 Redes Sociais .................................................................................................... 75
4.5 Comércio Eletrônico ........................................................................................ 76
Atividades ............................................................................................................... 77
Capítulo 5
Unidade 4 – Ambiente virtuaL de Aprendizagem ................................................ 83
Introdução ............................................................................................................. 83
Objetivos ................................................................................................................ 84
5.1 ROODA ........................................................................................................... 85
5.2 Ambiente On-line de Aprendizagem SOLAR .................................................... 86
5.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem – Moodle ................................................... 87
5.4 Ambiente Virtual de Aprendizagem – Teleduc ................................................... 90
5.5 O perfil dos alunos do curso informática instrumental ..................................... 93
Atividades ............................................................................................................... 93
Referências ................................................................................................................. 99
INTRODUÇÃO
Este livro pretende ajudar a desvendar os conceitos Internet e Web para que o
leitor possa encontrar interesses nos serviços disponíveis. O livro é dedicado ao
conhecimento básico sobre redes de computadores, dando importância à estrutura
física e lógica, à explicitação dos principais serviços, à conceituação de Internet, Web,
registro de domínio e, por fim, a algumas ferramentas para auxiliar o uso no ensino.
Pretende-se, ainda, responder, no decorrer dos capítulos, a conceitos e
exercícios para aplicação em sala de aula. O campo de aplicação deste assunto, no
entanto, é bastante amplo, pois atende diversas áreas de conhecimento, tais como:
noções sobre infraestrutura de redes (componentes e elementos), Internet
(navegadores, domínios, registros), e Web e seus serviços.
OBJETIVOS
O objetivo principal deste livro é passar noções básicas da história da Internet,
sua infraestrutura e as diferenças entre os conceitos de Internet e Web. Esperamos
que todos possam compreender a funcionalidade dos navegadores, os tipos de
domínios, os serviços de e-mail, de busca e os serviços gratuitos.
Objetivos específicos:
• capacitar o aluno a compreender os conceitos básicos sobre redes de
computadores para acesso à Internet;
• desenvolver o conhecimento sobre a história da Internet, como surgiu e
por qual motivo;
• capacitar o aluno a conhecer e optar pelo melhor navegador;
• capacitar o aluno a entender sobre domínios utilizados na Internet, e como
proceder para registro e manutenção dos domínios contratados;
• apresentar ao aluno algumas ferramentas disponíveis para uso no ensino
como serviços gratuitos: blog, e-mails, comunidades virtuais, Twitter e
ambientes de aprendizagem virtual.
11
......
EAD
CAPÍTULO 1
EAD
12
......
Com este texto, os professores e educadores terão informações objetivas e
precisas:
• a primeira unidade do livro é dedicada ao conhecimento básico de redes de
computadores e à nomenclatura a ser utilizada ao longo do texto;
• a segunda unidade estuda conceitos de Internet e sua origem;
• a terceira unidade mostra o surgimento da Web e as diferenças entre Internet
e Web;
• a quarta unidade apresenta o ambiente virtual de aprendizagem e Web 2.0;
• a quinta unidade apresenta alguns conceitos básicos como blogs, Twitter,
serviços gratuitos e oportunidades de serviços on-line.
Cada unidade oportuniza aos professores um embasamento teórico de como
integrar a Internet à sua sala de aula. No decorrer dos estudos serão sugeridas atividades
complementares com a finalidade de facilitar o aprendizado. Esperamos que aproveite
bem os estudos que se propôs a fazer ao iniciar esta disciplina. Nossos votos de um
bom percurso!
UNIDADE 1 - REDE DE COMPUTADORES
INTRODUÇÃO
Nesta unidade vamos apresentar os conceitos básicos de rede de computadores
para que o leitor possa ter uma noção básica de como se conectar à rede mundial,
quais são os seus principais equipamentos, a estrutura e os protocolos de comunicação.
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• entender os conceitos e os objetivos de uma rede de computadores;
• verificar o processo de comunicação entre os diferentes tipos de redes;
• conhecer os meios de transmissão mais utilizados.
2.1 REDE DE COMPUTADORES
A rede de computadores consiste na ligação entre dois ou mais computadores
e dispositivos (equipamentos) complementares acoplados através de recursos de
comunicação, geograficamente distribuídos, permitindo a troca de dados entre estas
unidades através de um sistema de comunicação e otimizando recursos de hardware e
software. Este sistema de comunicação constitui-se de um arranjo topológico
interligando os vários computadores (terminais – estações – nós) e de um conjunto
de regras (protocolos), de forma a organizar a comunicação.
Dicas (em outras palavras):
A rede de computadores está diariamente ao nosso lado, é impossível você entrar em um
ambiente e não deparar com computador ou equipamento interligado, mesmo que o local não
seja relacionado à computação. O uso de redes pode ser facilmente identificado.
Observe na sua escola, sala de laboratórios, secretaria e tesouraria. Cada computador pode ou
não estar acessando a Internet, sendo que tudo está sendo gerenciado por um sistema de
comunicação. O acesso às notas pelos alunos para consulta, e pelos professores para registro,
13
......
EAD
CAPÍTULO 2
EAD
14
......
está quase sempre atualizado via computador na secretaria, facilitando assim o processo de
gerência e controle das informações da Escola. Além da vantagem de trocar informação, ainda
temos a vantagem de compartilhar recursos como: impressora, escâner (scanner) e outros
espaços em disco, para armazenamento.
Portanto, o objetivo de uma rede de computadores consiste em:
• compartilhamento de recursos;
• aumento da confiabilidade;
• economia financeira;
• escalabilidade;
• mecanismo de comunicação.
Em resumo, uma Rede de Computadores consiste em módulo Processador +
meio de comunicação + regras de comunicação (Protocolo).
2.2 TIPOS DE REDES
Existem várias formas de classificar um tipo de rede, mas destacamos duas
dimensões:
Primeira dimensão - conforme o método de transmissão, existem dois tipos:
• redes de difusão, que possuem apenas um canal de comunicação, compartilhado
por todos os computadores. As mensagens enviadas por um dos computadores
são recebidas por todos os demais, sendo o destinatário especificado através de
um campo de endereço dentro do pacote. Os sistemas de difusão também
oferecem a possibilidade de endereçamento de um pacote a todos os destinos
por meio de um endereço especial. Quando um pacote com esse endereço é
transmitido, ele é recebido e processado por todos os computadores da rede.
Esse modo de operação é chamado de difusão (broadcast). Alguns sistemas de
difusão também suportam transmissão para um subconjunto de computadores,
conhecido como multidifusão (multicasting);
• redes ponto a ponto, que consistem em conexões entre pares individuais
de computadores. Para ir da origem ao destino, talvez um pacote nesse tipo
de rede tenha de visitar um ou mais computadores intermediários. Embora
haja algumas exceções, geralmente as redes menores tendem a usar os
sistemas de difusão, e as maiores os sistemas ponto a ponto.
Segunda dimensão - conforme sua abrangência ou escala, podemos verificar as
seguintes redes:
redes pessoais;
redes locais;
redes metropolitanas;
redes geograficamente distribuídas.
2.2.1 Redes Pessoais
São conexões de dispositivos para serem utilizados por uma pessoa em um
pequeno espaço, em torno de um metro.
Exemplo: rede sem fio conectando o computador com o teclado, mouse, câmera
digital, etc.
2.2.2 Redes Locais ou LAN - Local Area Networks
As redes locais são redes privativas contidas em um único prédio ou em um
conjunto de prédios próximos, conforme mostra a figura 1. Sua área de abrangência
máxima é em torno de 1 km, ou seja:
• equipamentos interligados operando em distâncias curtas;
• geralmente distribuídos em uma única sala/prédio ou por prédios vizinhos;
• alta velocidade.
Exemplo: Os computadores de um laboratório (polo ou escola), um setor
administrativo como a secretaria de uma universidade/escola com a tesouraria da
instituição, sendo que ambas estão localizadas no mesmo prédio.
Figura 1 – Rede Local - Laboratório do Polo de EAD-UFRGS.
15
......
EAD
•
•
•
•
EAD
16
......
2.2.3 Redes Metropolitanas MAN -Metropolitan Area Networks
Uma rede metropolitana pode ser considerada como uma rede local ampliada,
ou seja, que abrange uma área geograficamente específica, como uma cidade ou
uma região metropolitana. Considera uma rede metropolitana com sua abrangência
de 1 km até 10 km.
Dica: Um exemplo de rede metropolitana seria um provedor condominial que fornece conexões
para uma série de condomínios na mesma cidade. Uma rede metropolitana (MAN), conforme
mostra a figura 2, possui a abrangência de uma cidade.
Figura 2 – Rede Metropolitana
2.2.4 Redes Geograficamente Distribuídas WAN – Wide Area Networks
A Rede WAN cobre áreas geograficamente dispersas (figura 3), tem uma
estrutura de maior custo e complexidade e possui interconexão de várias sub-redes
de comunicação. Ela abrange uma grande área, podendo chegar a um país ou a um
continente. Sua dimensão pode chegar a 1.000 km.
Exemplo:
Um exemplo é uma empresa cuja matriz está localizada em SP e que utiliza
uma rede própria para se conectar com as filiais no RS e PE. Outro exemplo é a
interligação entre o Campus Centro da UFRGS com os demais Polos de EAD no RS.
EAD
17
......
Figura 3: Redes WAN
2.2.5 Inter-Redes
Uma inter-rede é um conjunto de redes, conforme mostra a figura 4,
pertencentes a diferentes organizações e conectadas por uma WAN. Sua abrangência
é mundial. Um exemplo de inter-rede seria a Internet.
Figura 4: Inter-rede
2.3 TOPOLOGIA DE REDES
A topologia de uma rede é como um mapa da rede ou “leiaute físico”. É a
forma de conexão dos dispositivos/equipamentos na rede, ou seja, como eles estão
conectados. Os pontos onde são conectados recebem a denominação de nós, sendo
que estes nós sempre estão associados a um endereço, para que possam ser
reconhecidos pela rede.
EAD
18
......
A topologia de uma rede pode ser física ou lógica:
• a topologia física descreve por onde os cabos passam e onde as estações,
nós, roteadores e gateways se localizam;
• a topologia lógica refere-se aos percursos das mensagens entre os usuários
da rede.
2.3.1 Topologias Físicas
A topologia física da rede representa a maneira como os cabos serão colocados.
Existem quatro tipos de topologias físicas:
• barra;
• anel;
• estrela;
• mista ou híbrida.
2.3.2 Topologia de Redes - Barra
Na topologia em barra todas as estações são ligadas em paralelo ao cabo,
conforme mostra a figura 5. A atenuação do sinal transmitido no cabo é determinada
pelo comprimento do cabo, pelo número máximo de estações em uma rede e pela
qualidade das placas de rede. Uma rede é determinada pela atenuação do sinal no
cabo e pela qualidade das placas de rede. O fluxo de dados é bidirecional. As
extremidades do barramento são terminadores dos sinais. Um pedaço do circuito
em curto causa a queda da rede.
Figura 5 – Topologia Barra
A topologia em anel é caracterizada como um caminho unidirecional de
transmissão, formando um círculo lógico, sem um final definido, conforme figura 6.
A saída de cada estação está ligada na entrada da estação seguinte. Um grande
comprimento total de cabo é permitido, pelo fato de cada estação ser um repetidor
de sinal. A confiabilidade da rede depende da confiabilidade de cada nó (estação) e
da confiabilidade da implementação do anel. O fluxo de dados é em uma única direção.
Figura 6 – Topologia Anel
2.3.4 Topologia de Redes - Estrela
A topologia em estrela é caracterizada por um determinado número de nós,
conectados em uma controladora especializada em comunicações, conforme mostra
a figura 7. Ela tem a necessidade de um nó central ou concentrador. O tamanho da
rede dependente do comprimento máximo do cabo entre o nó central e uma estação.
O número de estações é limitado pelo nó central. A confiabilidade da rede é
extremamente dependente do nó central. O fluxo de dados entre o nó central e as
estações depende da topologia lógica.
Figura 7 – Topologia Estrela
19
......
EAD
2.3.3 Topologia de Redes - Anel
EAD
20
......
2.3.5 Topologia de Redes - Rede Mista ou Híbrida
A topologia mista (figura 8) é caracterizada quando tem a necessidade de vários
tipos de topologias formando uma única rede.
Figura 8 – Topologia Mista
2.4 MEIOS DE TRANSMISSÃO
Após as explicações sobre as topologias/estruturas e tipos de redes, vamos procurar
entender como os computadores são interligados e como são transmitidos os seus dados
entre eles. Visualizando as topologias acima, hoje é possível verificar nas escolas, empresas
e supermercados, os computadores em redes. Mas como é possível visualizar? Através
dos cabos e fios interligados entre eles. Por exemplo: os fios elétricos, cabo azul (par
trançados) ou cabo preto (coaxial); e também, para grandes velocidades, fibras ópticas,
ondas de rádio ou raios de luz; e nas redes com fio.
A seguir serão apresentados os meios de transmissão mais comuns utilizados.
Esses meios são:
• cabo coaxial;
• par trançado;
• fibras ópticas;
• radiodifusão;
• backbone.
O cabo coaxial visto na figura 9 é composto por um revestimento de plástico
externo, tela de cobre, isolador dielétrico de cobre e núcleo de cobre, utilizando os
conectores do tipo BNC e BNC Tipo “T”. É um tipo de cabo muito utilizado pela TV
a cabo, para condução de sinal. Antigamente o cabo coaxial era muito utilizado nas
empresas e indústrias como meio de transmissão pelas redes de computadores. A sua
velocidade máxima de transmissão é de 10 Mbps.
Figura 9 – Cabo Coaxial
2.4.2 Par trançado
Com a necessidade de aumento de taxa de transmissão, o cabo coaxial começou
a ser substituído pelo par trançado, na maioria das empresas. Sua vantagem está nas
taxas de transmissão utilizadas no cabo de par trançado (figura 10) que são de 10
Mbps (Ethernet), 100 Mbps (Fast Ethernet) ou 1000 Mbps (Gigabit Ethernet). A maioria
das redes utiliza as velocidades de 100 Mbps, mas a sua escolha ficam pela demanda
de tráfego de dados, voz, imagens e vídeos. Ele hoje está presente nos equipamentos
que utilizam os serviços de banda larga, como ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line
ou Linha Digital Assimétrica para Assinante) e NET VIRTUAL, para conectar a placa
de rede no Switch ou Roteador.
Figura 10 – Par trançado
21
......
EAD
2.4.1 Cabo coaxial
EAD
22
......
2.4.3 Fibra óptica
A fibra óptica (figura 11), em relação aos cabos anteriores mencionados, é um
meio de transmissão de difícil visibilidade dentro das empresas, pois normalmente
está nas laterais externas do prédio ou no subterrâneo. Sua escolha é para uso de altas
taxas de transmissão, e serve para interligar grandes redes de telecomunicação e
computadores. Ela transmite feixe de luz ou sinais luminosos. É preciso entender a
sua aplicação, conhecendo suas reais necessidades para, então, decidir o tipo de fibra
mais adequado a ser utilizada.
Figura 11 – Fibra ótica
2.4.4 Radiodifusão
Se os cabos coaxiais e par trançado transmitem dados por sinais elétricos, e a
fibra por feixe de luz, então como será a transmissão por radiodifusão? A radiodifusão
é a transmissão de ondas de radiofrequência que, por sua vez, são moduladas. Estas se
propagam eletromagneticamente através do espaço até chegar ao receptor de rádio
de destino. Sua principal característica é a transmissão de dados sem fio, sendo uma
alternativa para locais onde é difícil passar os fios. Entre outros meios de transmissão
sem fio, podemos destacar a transmissão por micro-ondas. A partir de 100MHZ as
ondas se propagam em linha reta e, por este motivo, elas podem ser captadas com
mais facilidade, permitido a comunicação com vários receptores. Para transmissão de
curto alcance podem ser utilizadas ondas infravermelhas. Para transmissão de serviços
de TV, rádio, telefonia e dados, o meio de transmissão mais utilizado é o satélite
(figura 12).
Figura 12 – Radiodifusão
É o canal principal de comunicação de uma rede, onde outras redes de
computadores estão conectadas, ou seja, é a “espinha dorsal” de uma rede de
comunicação, conforme mostra a figura 13. Normalmente é o canal de comunicação
mais rápido de toda rede.
Observação: Sem este canal não seria possível a conexão, via Internet, de
empresas, indústrias e shoppings.
Figura 13 – Backbone
Os meios de transmissão e equipamentos utilizados em um backbone são (figura 14):
• par trançado UTP-5;
• fibra ótica;
• transceiver aparente;
• switch.
Figura 14 – Meios de transmissão e equipamentos de um backbone
23
......
EAD
2.4.5 Backbone
EAD
24
......
O backbone RNP2 (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), conforme mostra a
fugura 15; foi implantado em julho de 2000, com o objetivo de atender aos requisitos
técnicos de aplicações avançadas como telemedicina e educação à distância.
A RNP possui 27 pontos de presenças (PoP) disponíveis nas principais cidades
e capitais do Brasil. Interligam 15 redes estaduais/nacionais, as instituições federais
de ensino superior, centros de pesquisa e agências do MCT e MEC, além de instituições
públicas e privadas de ensino e pesquisa, totalizando mais de 600 instituições.
Figura 15 – Backbone RNP2
2.5 EQUIPAMENTOS
2.5.1 Placa de Rede ou NIC
Para poder conectar os meios de transmissão através dos cabos de transmissão,
cada computador da rede deve ter uma placa de comunicação, onde deverá ser
conectado o cabo da rede. As placas de rede (figura 16) são chamadas de NIC (Network
Interface Card). Hoje todos os computadores já vêm com on board, ou seja, as placas
estão dentro dos computadores.
Figura 16 – Placa de rede
É um equipamento que tem a função de concentrar (figura 17) os cabos de
acordo o número de entradas. É possível visualizar esta concentração na estrutura de
redes estrela (figura 17).
Figura 17 – Concentrador - hub
2.5.3 Switch
O switch (figura 18) é um equipamento muito semelhante ao hub, mas com uma
grande diferença:
• os dados vindos do computador de origem somente são repassados ao
computador de destino. Isso porque o switch cria uma espécie de canal de
comunicação exclusiva entre a origem e o destino;
• dessa forma, a rede não fica “presa” a um único computador no envio de
informações.
Figura 18 – Switch
2.5.4 Roteador
As funções de um roteador (figura 19) são: indicar quando um computador se
conecta à rede e então acionar a geração de um endereço IP para esse computador;
determinar a melhor rota e transportar os pacotes pela rede; verificar o endereço de
rede para quem a mensagem está destinada; identificar este endereço; e, por fim,
traduzir para um novo endereço físico e enviar pacote.
25
......
EAD
2.5.2 Hub
EAD
26
......
Figura 19 – Roteador
2.5.5 Bridge
A bridge (figura 20) ou ponte é um dispositivo utilizado para interligar duas
redes para que elas atuem como se fossem uma única rede.
Figura 20 – Bridge
2.5.6 Repetidor
O equipamento repetidor (figura 21) pode interligar dois segmentos de rede,
regenerando o sinal e permitindo que distâncias maiores sejam atingidas.
Figura 21 – Repetidor
O Modem (figura 22) é um dispositivo conversor de sinais que faz a comunicação
entre computadores através de uma linha dedicada para esse fim. Seu nome é a
contração das palavras MOdulador e DEModulador, pois essas são suas principais
funções. Um modelo como exemplo é mostrado na figura 22.
Figura 22 – Modem ADSL
A estrutura de uma rede de computadores inclui o hardware, as camadas
funcionais, as interfaces e os protocolos usados para estabelecer a comunicação entre
os nós (pontos da rede) e garantir uma transferência confiável de informações. A
figura 23 apresenta todos os itens necessários para esta rede, constituindo um exemplo
de uma rede com seus equipamentos (PINHEIRO, 2004).
Figura 23 – Estrutura de rede com equipamentos
27
......
EAD
2.5.7 Modem
EAD
28
......
2.6 ARQUITETURA CLIENTE-SERVIDOR
É uma estrutura de rede que tem computadores servidores e computadores
clientes, os quais se comunicam entre si. Essa comunicação é do tipo solicitar e prestar
serviço, através de um processo no computador do cliente (um aplicativo) que executa
no servidor (banco de dados), como mostram nas figuras 24 e 25:
• cliente (computador que solicita o serviço);
• servidor (computador que presta o serviço).
Figura 24 – Estrutura de rede cliente-servidor
A figura 24 mostra o modelo de arquitetura Cliente-Servidor, com dois processos
envolvidos, um no host cliente (computador do aluno) e outro no host servidor
(computador da escola). A comunicação acontece quando um processo de cliente
envia uma solicitação pela rede de trabalho ao processo do servidor; o processo do
servidor recebe a mensagem, executa o trabalho solicitado pelo cliente ou procura
pelos dados requisitados e envia uma resposta de volta ao cliente, que estava
aguardando.
Figura 25 – Estrutura de rede cliente-servidor, processo cliente e servidor.
O processo de cliente é ativo no seu computador, ou seja, são eles que solicitam
serviços a outros programas e servidores. Normalmente em rede de computadores o
cliente é dedicado à sessão do usuário, começando e terminando com a sessão. Um
cliente pode interagir com um ou mais servidores, mas pelo menos um processo
servidor é necessário. Em nível de aplicação, o primeiro ponto a residir no cliente é
a interface com o usuário.
Algumas tarefas a serem realizadas pelo Cliente:
• manipulação de tela;
• interpretação de menus ou comandos;
• entrada e validação dos dados;
• processamento de Ajuda;
• recuperação de erro;
• manipulação de janelas;
• gerenciamento de som e vídeo (em aplicações multimídia).
Tipo de serviços prestados pelo servidor:
• um servidor dedicado refere-se a uma máquina reservada que executa suas
funções em tempo integral;
• um servidor não dedicado é uma máquina qualquer que acumula algumas
funções de servidor, compartilhando arquivos, impressoras, ou mesmo
rodando um pequeno servidor Web para a rede interna.
Alguns tipos de servidores:
• arquivos (serviços de armazenamento e acesso às informações);
• banco de dados (BDs e processos de consulta – integridade referencial);
• impressão (serviços de impressão);
• comunicação (procedimentos de acesso à rede e interface com os dispositivos
dos usuários);
• gerenciamento (tráfego da rede, desempenho, identificação de falhas).
Arquitetura peer-to-peer:
• interação entre dispositivos no mesmo nível de comunicação;
• um ponto pode ser servidor e cliente ao mesmo tempo, veja na figura 26.
29
......
EAD
2.6.1 Tipo de tarefa ou serviços solicitados pelo cliente
EAD
30
......
Figura 26 – Estrutura de rede peer-to-peer
2.7 COMPUTAÇÃO SEM FIO
A computação sem fio ou “wireless” conecta os computadores de um escritório
sem a necessidade de uma infraestrutura de cabeamento. Proporciona a facilidade
para o indivíduo trabalhar em diferentes locais.
Exemplos: um aluno de uma universidade pode acessar a Internet do pátio,
embaixo de uma árvore. Em caso de guerra, não há a necessidade de utilizar o
cabeamento local.
2.8 COMPUTAÇÃO MÓVEL
A computação móvel representa um novo paradigma computacional. Surge
como uma quarta revolução na computação antecedida pelos grandes centros de
processamento de dados da década de sessenta, pelo surgimento dos terminais nos
anos setenta, e pelas redes de computadores na década de oitenta. O novo paradigma
permite que usuários desse ambiente tenham acesso a serviços independente do local
onde estão localizados e, o mais importante, durante mudanças de localização, ou
seja, proporcionando mobilidade. Dessa forma, a computação móvel amplia o conceito
tradicional de computação distribuída. Isso é possível graças à comunicação,
eliminando a necessidade do usuário manter-se conectado a uma infraestrutura fixa
e em geral estática.
Em relação aos tipos de computação citados, podemos verificar na tabela 1
suas aplicações e diferenças entre si:
Tabela 1 – Aplicações de computação móvel e sem fio
2.9 PROTOCOLOS
Protocolo é um conjunto de regras que define o modo como se dará a
comunicação entre as partes envolvidas, que pode ser por hardware ou software. Alguns
exemplos de protocolos: NetBeui (Redes Microsoft), IPX/SPX (Redes Netware),
muito usados nas redes internas, mas em fase de descontinuidade, pois o TCP/IP está
cada vez mais presente em qualquer tipo de rede.
Os tipos de protocolos mais utilizados:
• TCP - O TCP é um acrônimo (abreviatura) para o termo Transmission Control
Protocol. É o principal protocolo para as comunicações da Internet desde o
começo das redes, pois a maior parte dos protocolos de aplicação necessita
de transmissões segura. Como decorrência, a maioria dos protocolos de
aplicação são implementados sobre TCP e não UDP (User Datagram Protocol).
O UDP é um protocolo não orientado para a conexão da camada transporte
do modelo TCP/IP. Este protocolo é muito simples já que não fornece
controle de erros. Somente alguns protocolos são implementados
diretamente sobre IP (Internet Protocol).
31
......
EAD
Podemos descrever exemplos práticos como:
• um funcionário da Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE pode
ter um Personal Digital Assistants (PDA) ou Assistente Pessoal Digital e registrar
nele a leitura do consumo de energia de cada residência. Chegando à sede
da empresa, basta baixar os dados para uma base central;
• uma pessoa pode consultar o seu extrato bancário através do celular;
• existe a possibilidade do m-commerce, permitindo que uma pessoa efetue
uma compra usando seu PDA.
EAD
32
......
• IP - O protocolo IP (Internet Protocol) tem uma base da estrutura de
comunicação da Internet. É um protocolo baseado no paradigma de
chaveamento de pacotes (packet-switching). O protocolo IP possibilita o
roteamento dos pacotes para que possam transitar pela rede e alcançar
determinado destino – ele tem o comportamento de policial rodoviário,
controlando o fluxo dos dados da grande rede. O Protocolo IP é responsável
pela comunicação entre máquinas em uma estrutura de rede TCP/IP. Ele
provê a capacidade de comunicação entre cada elemento componente da
rede para permitir o transporte de uma mensagem de uma origem até o
destino. O protocolo IP provê um serviço sem conexão e não confiável
entre máquinas em uma estrutura de rede. Qualquer tipo de serviço com
essas características deve ser fornecido pelos protocolos de níveis superiores.
As funções mais importantes realizadas pelo protocolo IP são a atribuição
de um esquema de endereçamento independente do endereçamento da
rede utilizada abaixo e independente da própria topologia da rede utilizada,
além da capacidade de rotear e tomar decisões de roteamento para o
transporte das mensagens entre os elementos que interligam as redes.
• TCP/IP - TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é um conjunto
de protocolos tais como TCP, IP, FTP (file tranfer protocol), Telnet, ICMP,
ARP e NFS, onde dois dos mais importantes são o IP e o TCP, que deram
seus nomes à arquitetura. Os protocolos TCP/IP podem ser utilizados sobre
qualquer estrutura de rede, seja ela simples como uma ligação ponto-aponto ou uma rede de pacotes complexa. Como exemplo, podem-se
empregar estruturas de rede como Ethernet, Token-Ring, FDDI, PPP, ATM,
X.25, Frame-Relay, barramentos SCSI, enlaces de satélite, ligações
telefônicas discadas e várias outras, como meio de comunicação do protocolo
TCP/IP.
• HTTP – um acrônimo do termo HyperText Transfer Protocol (Protocolo de
Transferência de Hipertexto). É um protocolo da camada de aplicação do
modelo OSI utilizado para transferência de dados na rede mundial de
computadores, a World Wide Web. Também transfere dados de hipermídia
(imagens, sons e textos). Conforme mostra a figura 27, o navegador cliente
efetua um pedido HTTP enviando o cabeçalho HTTP para o servidor Web
decodificar o pedido. Em seguida, envia o cabeçalho de resposta HTTP
para o Cliente Navegador. O servidor Web deste exemplo é justamente um
provedor de acesso à Internet, como: Terra, Netvirtual entre outros. Como
funciona esse acesso? O provedor de acesso à Internet, ao entrar em
operação, recebe um conjunto de números IP que ficam reservados para
ele. Por exemplo, de 192.168.1.1 até 192.168.1.254. Os Ips podem ser
do tipo dinâmico ou estático.
EAD
33
......
Figura 27: Estrutura do protocolo HTTP
• SMTP é o protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) - Protocolo Simples
para Transferência de Correio. É baseado em comandos (enviados pelo
cliente) e respostas (enviadas pelo servidor), usado para enviar e-mails,
definidos na RFC 821.
• POP3 é o protocolo POP ((Post Office Protocol) - Protocolo de Posto dos
Correios”) permite, como o seu nome o indica, recuperar o seu correio
num servidor distante (o servidor POP), para o seu computador de usuário,
definido na RFC1225. O funcionamento do protocolo POP3 diz-se offline, uma vez que o processo suportado se baseia nas seguintes etapas:
< é estabelecida uma ligação TCP entre a aplicação cliente de e-mail (User
Agent - UA) e o servidor onde está a caixa de correio (Messsage Transfer
Agent – MTA);
< o utilizador se autentica;
< todas as mensagens existentes na caixa de correio são transferidas
sequencialmente para o computador local;
< as mensagens são apagadas da caixa de correio (opcionalmente, o
protocolo pode ser configurado para que as mensagens não sejam
apagadas da caixa de correio). Se esta opção não for utilizada, deve ser
utilizado sempre o mesmo computador para ler o correio eletrônico,
para poder manter um arquivo das suas mensagens;
< a ligação com o servidor é terminada;
< o utilizador pode agora ler e processar as suas mensagens (off-line).
• FTP, o protocolo FTP (File Transfer Protocol) foi desenvolvido com o objetivo
de transferir arquivos de maneira fácil e segura entre dois computadores na
rede. É uma forma de compartilhar arquivos entre diferentes plataformas.
EAD
34
......
• TelNet é um protocolo cliente-servidor usado para acessar a comunicação
entre computadores ligados numa rede (exemplos: rede local / LAN,
Internet, UNIX, LINUX), baseado em TCP. É basicamente um protocolo
de login remoto. Atualmente está sendo substituído pelo protocolo Secure
Shell ou SSH.
2.10 SEGURANÇA
Esta seção procura apresentar conceitos básicos de segurança de redes conectadas
à Internet. A implantação destes serviços de seguranças minimiza as chances de
ocorrerem problemas de segurança e facilita a administração das redes e recursos de
forma segura.
É importante frisar que este conjunto representa o mínimo indispensável dentro
de um grande universo de boas práticas de segurança, o que equivale a dizer que a sua
adoção é um bom começo, mas não necessariamente é suficiente em todas as situações.
As recomendações apresentadas são eminentemente práticas e, tanto quanto possível,
independentes de plataforma de software e hardware.
A maioria dos princípios aqui expostos é genérica. A sua efetiva aplicação requer
que um administrador de redes determine como estes princípios podem ser
implementados nas plataformas que ele utiliza. As empresas diariamente têm necessidade
de acesso à Internet para auxiliar seus funcionários em suas tarefas do cotidiano.
Exemplo: setores financeiros acessam sites para tirar dúvidas sobre as taxas
monetárias. Entretanto, ao mesmo tempo em que a Internet torna-se “alcançável” às
empresas, elas ficam expostas para qualquer computador conectado na inter-rede.
Para estabelecer um nível apropriado de segurança, a empresa deve instalar um firewall
em suas dependências.
O firewall é colocado entre a rede local e a Internet; auxilia a estabelecer um link
controlado com as redes externas, protege a rede local de ataques originados em
redes externas, como a Internet, e fornece um único ponto de barragem de dados.
2.10.1 As principais funções do firewall:
• todo o tráfego de dados que entra ou sai da empresa deve, obrigatoriamente,
passar através do firewall.
• somente tráfego autorizado, de acordo com políticas pré-estabelecidas, tem
permissão de passar.
• o próprio firewall deve ser imune a ataques. Para isso é necessário que ele
seja configurado corretamente, com atenção total na segurança.
• controle de Serviço – Determina os tipos de serviços que podem ser
acessados. O firewall pode filtrar o tráfego de acordo com um endereço IP
ou uma porta.
• controle de Direção – Determina a direção em que um serviço requisitado
pode ser acessado através do firewall.
• controle de Usuário – Controla o acesso a serviços de acordo com os
usuários que estão tentando acessar. Esta característica é normalmente
aplicada para usuários internos veja o exemplo na figura 28.
Figura 28 – Estrutura de rede com firewall
ATIVIDADES
Para verificar os conceitos básicos desta unidade, realize as atividades propostas
a seguir.
Questionário - Tecnologia e redes de computadores
1) O conjunto de regras que disciplina a troca ordenada e automática de informações
entre computadores distantes configura o conceito de:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) teleprocessamento
b. ( ) protocolo
35
......
EAD
2.10.2 As características do firewall:
EAD
36
......
c. ( ) controle de processamento
d. ( ) sincronismo
e. ( ) n.d.a (nenhuma das alternativas)
2) O componente de rede que tem a função de compatibilizar o sinal digital de dados
ao sinal analógico para uso da Rede Pública de Telefonia é:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) modem
b. ( ) hub
c. ( ) roteador
d. ( ) terminais
e. ( ) n.d.a
3) Um firewall auxilia a:
I - estabelecer um link controlado com as redes externas
II - proteger a rede local de ataques originados em redes internas, como a Intranet
III - fornecer um único ponto de barragem de dados
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) II está correta
b. ( ) I e II estão corretas
c. ( ) I e III estão corretas
d. ( ) I, II, III estão corretas
e. ( ) n.d.a
4) Quais das aplicações a computação móvel e a sem fio tem em comum?
Selecionar uma resposta
a. ( ) redes em edifícios que não dispõem de fiação
b. ( ) um notebook usado em um quarto de hotel
c. ( ) PDA para registrar o estoque de uma loja
d. ( ) computadores em um escritório
e. ( ) n.d.a
4) Quais destes equipamentos não pertencem à rede?
Assinale a alternatica correta:
6) Existem quatro tipos de topologias físicas. Qual delas tem a necessidade de um nó
central?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) anel
b. ( ) mista ou híbridas
c. ( ) barra
d. ( ) estrela
e. ( ) n.d.a
7) Com base na figura a seguir podemos afirma que:
I - a rede 01 é uma rede metropolitana
II - a rede 02 é uma rede wan
III - a rede 03 é uma rede lan
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) II está correta
b. ( ) III está correta
c. ( ) Todas estão corretas
d. ( ) II e III estão corretas
e. ( ) n.d.a
37
......
EAD
a. ( ) roteadores
b. ( ) switches
c. ( ) repetidores
d. ( ) mouse
e. ( ) n.d.a
EAD
38
......
8) Quais tipos de rede que:
• cobrem áreas geograficamente dispersas
• possuem uma estrutura de maior custo e complexidade
• têm interconexão de várias sub-redes de comunicação
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) redes locais
b. ( ) redes geograficamente distribuídas
c. ( ) redes pessoais
d. ( ) redes metropolitanas
e. ( ) n.d.a
9) Qual meio de transmissão é a “espinha dorsal” de uma rede de comunicação?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) fibra ótica
b. ( ) radiofusão
c. ( ) backbone
d. ( ) par trançado
e. ( ) n.d.a
10) Mas quando o usuário/você obtém o endereço IP dinâmico?
Selecionar uma resposta
a. ( ) no momento que faz a conexão com a Rede (Internet)
b. ( ) através da placa de rede
c. ( ) via protocolo
d. ( ) quando o computador é ligado
e. ( ) n.d.a
11) A Internet tem IP. Você sabe o seu? Então acesse o link http://meuip.datahouse.
com.br/ para saber. E se ela tem o seu IP, ela sabe onde você está: basta acessar o link
http://whatismyipaddress.com/ . Mas o que significa IP?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) uma página da Internet
b. ( ) um protocolo intermediário
12) Com quais destas modalidades de conexão o seu computador é conectado à
Internet sem a necessidade de cabo de rede?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) acesso via rádio
b. ( ) acesso dedicado
c. ( ) wireless
d. ( ) acesso via satélite
e. ( ) n.d.a
13) Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F), das proposições abaixo, sobre os
principais conceitos dos servidores.
• O servidor firewall é o que trabalha como intermediário entre a rede local
da empresa e a Internet, guardando uma cópia de todo e qualquer site
acessado.
• O servidor Proxy é o responsável por filtrar qualquer requisição indesejada
e impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso à rede corporativa
através de acesso externo.
• O Servidor VPN é a ligação entre as redes que utilizam como meio de
conexão a Internet, responsável pela segurança dos dados.
Assinale a alternativa que responde corretamente à veracidade destas proposições, de
cima para baixo.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) F – F – F
b. ( ) F – F – V
c. ( ) F – V – V
d. ( ) F – V– F
e. ( ) V – V – V
14) Qual protocolo permite que autores de hipertextos incluam comandos os quais
permitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis em sistemas remotos,
de forma transparente para o usuário?
39
......
EAD
c. ( ) endereço da placa de rede
d. ( ) um protocolo da Internet
e. ( ) n.d.a
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) SMTP
b. ( ) HTTP
c. ( ) TCP
d. ( ) POP3
e. ( ) n.d.a
UNIDADE 2 - O SURGIMENTO DA INTERNET
INTRODUÇÃO
Com os conhecimentos aprendidos nas unidades 1 e 2, será possível
compreender o surgimento da Internet. Nesta segunda unidade vamos apresentar os
principais serviços e tipos de conexões.
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• apresentar o surgimento da Internet, principalmente no Brasil;
• apresentar os conceitos de Internet e os serviços de conexões;
• conhecer os serviços da Internet.
3.1 COMO SURGIU A INTERNET
A Internet surgiu no final dos anos 60 e, por iniciativa do Departamento de
Defesa do governo americano, pesquisadores de várias instituições dos EUA foram
incumbidos de projetar um sistema informatizado de defesa capaz de resistir a um
ataque inimigo com armas nucleares. A solução encontrada foi um sistema baseado
em uma rede de computadores, capaz de continuar em operação mesmo quando um
ou mais computadores da rede fossem destruídos. Na prática, o que os pesquisadores
inventaram foi um conjunto de tecnologias muito simples, porém bastante confiáveis
voltadas para a interligação de computadores em condições precárias de comunicação.
Esse conjunto de tecnologias recebeu o nome de Internet (RNP,1997).
A Internet foi desenvolvida pela empresa ARPA (Advanced Research and Projects
Agency) em 1969, nos tempos remotos da Guerra Fria, com o nome de ARPANET, para
manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos. Quando a ameaça da
Guerra Fria passou, foi liberado o acesso da ARPANET aos cientistas que, mais tarde,
cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as
universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessassem.
41
......
EAD
CAPÍTULO 3
EAD
42
......
As primeiras funções executadas com as tecnologias desenvolvidas pelo projeto
foram as de correio eletrônico, de transferência de arquivos e de acesso remoto a
computadores, denominadas de serviços básicos da Internet. Com o apoio
financeiro da National Science Foundation, um grande número de instituições de educação
e pesquisa dos EUA conectou-se à rede, disseminando o uso desses serviços na
comunidade acadêmica americana e fazendo com que o número de computadores
ligados à Internet nos EUA dobrasse a cada ano.
3.2 COMO SURGIU A INTERNET NO BRASIL
Ao perceber a importância da Internet, outros países, inclusive o Brasil, criaram
suas redes acadêmicas próprias, estendendo essa rede para muito além das fronteiras
dos EUA.
A rede brasileira foi implantada pelo governo federal através do Projeto da Rede
Nacional de Pesquisa - RNP, criado em 1989 pelo MCT (Ministério de Ciência e
Tecnologia), com apoio de instituições governamentais de vários estados, entre as quais
a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. Mas a Internet no
Brasil realmente começou bem mais tarde, só em 1991, com a RNP, uma operação
acadêmica subordinada ao MCT.
Somente em 1995 foi possível, por iniciativa do Ministério das Telecomunicações
e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para
exploração comercial da população brasileira. A rede brasileira deixou de ser somente
acadêmica, como já acontecera em 1994 nos EUA, e empresas e indivíduos também
passaram a usar os serviços da Internet. Atualmente, estima-se em mais de 800 mil o
número de usuários da Internet brasileira. A RNP fica responsável pela infraestrutura
básica de interconexão e informação em nível nacional, tendo controle do backbone
que representa a via principal de informações transferidas pela Internet (RNP,1997).
3.3 O QUE É INTERNET?
A Internet é, portanto, uma rede mundial de computadores ou terminais ligados
entre si, que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma
que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação
de alcance mundial através de linhas telefônicas comuns, linhas de comunicação
privadas, satélites e outros serviços de telecomunicações.
Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido, o conteúdo
da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar além de textos, imagens
e sons. Os sistemas operacionais entre eles o Vista e Windows 7 criaram um ambiente
Figura 29 – Tecnologias em anos
O crescimento de internautas vem evoluindo a cada ano. Se em 2008 era de 50
milhões, em dezembro de 2009 chegou a 67,5 milhões, atingindo 73,9 milhões no
quarto trimestre de 2010, segundo o IBOPE Nielsen Online. Esse número representou
um crescimento de 9,6% em relação aos 67,5 milhões, do quarto trimestre de 2009,
de internautas. Isto significa que poderemos, em 2013, chegar próximo a 100 milhões
de usuários se este crescimento se mantiver.
43
......
EAD
em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer
usuário da rede, tanto na rede local, como na internet.
Contudo a Internet também é considerada “o maior acervo de informações
disponíveis publicamente”. Essa expressão enfatizava o aspecto informativo da rede,
consequência do uso de novos serviços de rede, complementares aos serviços ditos
básicos e voltados para a disseminação de informações. Mais recentemente, a Internet
foi considerada “o protótipo da Super Via da Informação”, expressão usada para
reforçar o aspecto universal, bidirecional e de multimeios da comunicação propiciada
pela rede, ela ignora o tempo e o espaço.
Em relação aos multimeios da comunicação conforme mostra a figura 29
(DINIZ, 2008) o período, em anos, em que cada uma delas demorou em atingir 50
milhões de usuários no Brasil. E veja que o rádio levou 38 anos, a televisão 13 anos,
o computador 16 anos e a Internet levou apenas 4 anos para atingir a marca dos 50
milhões de usuários brasileiros conectados à Internet no ano de 2008.
EAD
44
......
Figura 30 – Internet 2009 e 2010
Conforme a pesquisa dos 73,9 milhões de pessoas que têm acesso à internet no
Brasil (figura 30), em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan house ou
outros locais), o maior crescimento nos últimos meses vem ocorrendo em domicílios.
Segundo o F/Nazca, somos 81,3 milhões de internautas tupiniquins (a partir de 12
anos). Já para o Ibope/Nielsen, somos 73,9 milhões (a partir de 16 anos). O principal
local de acesso é a lan house (31%), seguido da própria casa (27%) e da casa de
parente, de amigos, com 25% (abril/2010). O Brasil é o 5º país com o maior número
de conexões à Internet.
Sendo que o acesso à internet no trabalho e em domicílios vem crescendo
ainda mais. O total de pessoas com acesso em pelo menos um desses dois ambientes
chegou a 56 milhões em fevereiro de 2010, o que significou um crescimento de
19,2% sobre os 47 milhões do mesmo mês do ano anterior.
Dos 56 milhões de pessoas (figura 31) que têm acesso à internet no trabalho
ou em residências, 41,4 milhões foram usuários ativos em fevereiro, o que significou
uma diminuição de 3,3% em relação a janeiro e um crescimento de 12,7% na
comparação com os 36,7 milhões de fevereiro de 2011.
Figura 31 – Internet domiciliar
3.4 NO MUNDO
O número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a dois
bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet, a cada
minuto são disponibilizadas 20 horas de vídeo no YouTube e a cada segundo um novo
blog é criado; 70% das pessoas consideram a Internet indispensável. Em 1982 havia
315 sites na Internet. Hoje existem 174 milhões.
A tabela 2 apresenta indicadores importantes para a área da educação, referentes
a uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação
e da Comunicação, cetic.br, e que apresenta resultados de indivíduos que usam a
Internet para Educação.
Tabela 2 – Proporção de indivíduos que usam a Internet para educação
45
......
EAD
O total de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet cresceu
24% nesse período e já é de 52,8 milhões, segundo o IBOPE Nielsen Online.
EAD
46
......
Fonte: NIC.br - set/nov. 2009
Percentual sobre o total de usuários de Internet 1
1
Base: 9.747 entrevistados que usaram a Internet nos últimos três meses (amostra principal +
oversample de usuários de Internet).
2
O critério utilizado para classificação leva em consideração a educação do chefe de família e a posse
de uma série de utensílios domésticos, relacionando-os a um sistema de pontuação. A soma dos pontos
alcançada por domicílio é associada a uma Classe Socioeconômica específica (A, B, C, D, E).
3
Na categoria não integra população ativa. Estão contabilizados os estudantes, os aposentados e as
donas de casa.
3.5 SERVIÇOS DE CONEXÃO À INTERNET
A conexão de computadores à Internet é feita através dos chamados provedores
de acesso. Os provedores de acesso oferecem várias modalidades de ligação e serviços
de acesso descritos a seguir:
• Acesso discado é o acesso dos usuários comuns, que podem acessar por
vias residenciais ou em escritórios de pequenas empresas, advocacias e
consultórios médicos. Para utilizá-lo, é necessários um computador, uma
linha telefônica e um modem. Para acessar a Internet, o usuário utiliza um
programa de comunicação, devidamente instalado no seu computador, para
fazer a ligação até o seu provedor de acesso. Ao receber o sinal do provedor
de acesso, a pessoa deve informar o seu nome de usuário e senha para
poder entrar no sistema, o qual habilitará o acesso à Internet. Também são
oferecidos serviços ADSL e Net Virtual para acessos de Banda Larga.
• Acesso dedicado é o acesso à Internet por empresas de grande porte,
onde os computadores ficam conectados permanentemente à rede,
conectando as suas redes internas de forma dedicada à Internet. Além
disso, todos os servidores encontrados na rede, como Web sites e servidores
de FTP, mantêm uma ligação permanente para que os usuários possam
acessá-los a qualquer momento. Nesse tipo de ligação, o computador recebe
um endereço único de IP pelo qual pode ser localizado.
• Acesso via Satélite é o acesso que vai direto ao backbone da Internet,
evitando qualquer gargalo de rede, além de garantir a segurança de
informações no acesso à Internet a partir da rede local pelo firewall. Devido
3.6 SERVIÇOS DA INTERNET
Os principais serviços da Internet foram: o correio eletrônico (e-mail), a
transferência de arquivos (ftp), a emulação remota de terminal (telnet) e o
compartilhamento de arquivos. Logo surgiram o acesso à informação hipermídia
com o (HTTP) e também o serviço que permite ao usuário buscar e recuperar muitos
tipos de documentos conhecido como WWW (World Wide Web).
A seguir destacamos os principais serviços da Internet:
• Correio Eletrônico é o serviço básico de comunicação em rede. O correio
eletrônico, e-mail, permite que usuários troquem mensagens via computador,
usando um endereço eletrônico como referência para a localização de
destinatário da mensagem (protocolos SMTP, POP3). O endereço do correio
eletrônico deve possuir a seguinte estrutura:
• identificador pessoal;
• domínio de propriedade;
• domínio de localidade.
Exemplo: [email protected]
{[email protected]}
47
......
EAD
à abrangência da cobertura do satélite, o serviço está disponível mesmo em
áreas com infraestrutura de telecomunicações deficientes (cobertura em
todo o Brasil). O serviço é direcionado para pequenas e médias empresas,
comunidades rurais, escolas, instituições públicas e cybers-café. Alguns
serviços permitem a conexão à rede de telefonia através da tecnologia de
VoIP.
• Acesso via rádio: o acesso via rádio, também conhecido como wireless, é
um sistema de antenas interligadas entre si, via ondas de rádio, que
transmitem o sinal sem interferência, sem queda de linha, sem tarifa
telefônica, ficando 24 horas no ar. Está disponível para empresas,
condomínios e residências. É só ligar o computador e você já está na Internet.
• Wireless, o nome wireless vem do inglês, significa “sem fio” (wire=fio,
less=sem), sendo comumente utilizado no meio da informática para designar
as tecnologias que permitem comunicação sem conexão física direta entre
os equipamentos. Isso se dá através de ondas de rádio.
EAD
48
......
• Transferência de Arquivos - FTP (File Transfer Protocol) é o serviço
básico de transferência de arquivos na rede. Usando FTP, um usuário da
rede pode carregar (upload) arquivos de seu computador para outro ou
descarregar (download) arquivos de um dado computador para o seu. Para
tanto, o usuário deve ter permissão de acesso ao computador remoto.
• Acesso Remoto – TELNET é o serviço que permite ao usuário conectarse a um computador remoto interligado à rede. Uma vez feita a conexão, o
usuário pode executar comandos e usar recursos do computador remoto
com se estivesse localmente.
• Servidor de Nomes - Domain Name Server (DNS) é o serviço
Internet que tem como objetivo principal a conversão de nomes de máquinas
em endereços IPs e vice-versa. As máquinas são agrupadas em domínios,
que podem estar contidos em outros domínios, formando assim uma
estrutura hierárquica. O domínio www.ufrgs.br denomina a máquina WWW
do domínio ufrgs.br e o domínio UFRGS pertence ao domínio br. Este
serviço possui uma base de dados distribuída, controlada por servidores de
nomes (DNS Server). Cada domínio deve ter um servidor primário e um ou
mais servidores secundários.
• World Wide Web (WWW) é um serviço baseado em hipertextos, que
permite ao usuário buscar e recuperar informações distribuídas por diversos
computadores da rede. Documentos estruturados como hipertextos são
interligados através de um conjunto de termos pré-selecionados. A
associação entre um termo e um documento depende do interesse do autor
e pode ter objetivos diversos, tais como: explicar ou detalhar um conceito;
definir um termo; ilustrar um fato; expandir uma sigla; apresentar uma
informação correlata. O documento associado não precisa ser
necessariamente um texto. Ele também pode conter outros tipos de
informação, tais como imagens, gráficos e sons.
3.7 INTRANET
O termo Intranet começou a ser usado em meados de 1995, por fornecedores
de produtos de rede, para se referirem ao uso, dentro das empresas privadas, de
tecnologias projetadas para a comunicação por computador entre empresas. Em outras
palavras, uma Intranet consiste em uma rede privativa de computadores, que se baseia
nos padrões de comunicação de dados da Internet pública.
Do ponto de vista empresarial, uma Intranet é um meio privativo, que permite
a troca de informações e oferece vantagens inigualáveis em termos de custos e recursos,
3.7.1 Intranet e TCP/IP
Uma Intranet é a aplicação da tecnologia criada na Internet e do conjunto de
protocolos de transporte e de aplicação TCP/IP em uma rede privada, interna a uma
empresa. Numa Intranet, não somente a infraestrutura de comunicação é baseada
em TCP/IP, mas também grande quantidade de informações e aplicações são
disponibilizadas por meio dos sistemas Web (protocolo HTTP) e correio eletrônico.
3.8 EXTRANET
A Extranet, segundo Soibelman (2000), pode ser definida como uma rede de
computadores que usa a tecnologia da Internet para conectar empresas com seus
fornecedores, clientes e outras empresas que compartilham objetivos comuns. Existem
varias definições para o termo Extranet e elas são abordadas por várias pessoas, cada
qual de uma maneira. As principais definições e as que melhor explicam o que é uma
Extranet são:
• uma rede corporativa, que utiliza tecnologia Internet, para conectar
empresas a seus fornecedores, parceiros, clientes, ou outros
empreendimentos com os quais compartilhem objetivos.
• é a porção pública da Intranet de diversas empresas que trabalhem em
regime de colaboração.
• é o site Internet de uma empresa que oferece um sistema de compras on-line,
onde o cliente acessa, indiretamente, um sistema de pedidos por meio da Web.
EAD
mediante a integração de serviços de rede tradicionais. Na Intranet, o conteúdo
disponibilizado tem caráter interno, em que todo ou parte deste conteúdo será
disponibilizado somente a pessoas identificadas dentro de uma organização.
Normalmente é usada por empresas ou instituições para comunicação entre os
funcionários ou para negócios entre empresas.
A principal diferença entre Internet e Intranet é a forma como o serviço
é utilizado / disponibilizado. As empresas vêm enfrentando, há anos, problemas de
distribuição de documentos e dados. Em muitos casos, as soluções patenteadas não
conseguem atingir o objetivo de proporcionar um acesso flexível e integrado às
informações. Outro desafio antigo consiste na necessidade de aprimorar a capacidade
de uso dos softwares e dinamizar o treinamento de usuários, mediante padrões comuns
de aparência e comportamento. As Intranets são orientadas às empresas e representam
um investimento em tecnologia da informação, que somente apresentará um bom
resultado se for planejada e gerenciada corretamente.
49
......
EAD
50
......
Embora todas as definições apontadas representem bem o termo Extranet,
podemos dizer ainda que, normalmente, a Extranet é uma evolução da Intranet de
uma empresa.
A Extranet garante a comunicação entre a empresa e o “mundo exterior”. Essa
comunicação segura acontece em tempo real, e pode contar com tipos de acesso
diferenciados como, por exemplo, para fornecedores, funcionários ou vendedores
(que passam a maior parte do tempo fora da empresa). Essas informações são
interligadas aos sistemas internos da empresa (ERP, CRM, etc.), para garantir que
todas estejam sempre atualizadas. No mundo dos negócios, podemos convidar clientes
e parceiros comerciais para a nossa loja sem lhes dar a chave dos escritórios executivos.
As Extranets oferecem a mesma oportunidade de abrir informações e sistemas da
Intranet para pessoas de fora, sem colocar em risco dados confidenciais e aplicativos
de missão crítica.
3.9 TIPOS DE SERVIDORES
3.9.1 Servidor VPN (Rede Privada Virtual)
É a ligação entre redes que utiliza como meio de conexão a Internet. Todas as
informações trafegam entre a rede Virtual Private Network - VPN. É um tipo específico
de mensagens criptografadas enquanto estão passando pela Internet, aumentando o
nível de segurança. Segundo TANENBAUM (2003), são redes sobrepostas às redes
públicas, mas com a maioria das propriedades de redes privadas. Elas são chamadas
“virtuais” porque são meramente uma ilusão, da mesma forma que os circuitos virtuais
não são circuitos reais e que a memória virtual não é memória real.
A Virtual Private Network (VPN) ou Rede Privada Virtual é uma das formas de se
unir diferentes redes de uma empresa, onde se utiliza para isso um meio público para
o tráfego dos dados entre elas, que geralmente é a Internet. Sua principal característica
é criar “túneis virtuais” de comunicação entre essas redes, de forma que os dados
trafeguem criptografados por estes túneis, aumentando a segurança na transmissão e
recepção dos dados (CYCLADES, 2000). De acordo com Cyclades (2000, p.167) “A
principal motivação para a implementação de VPNs é financeira [...]”, ou seja, isso
tem despertado interesse cada vez maior de empresas com diversas filiais, que
necessitam de uma forma econômica de comunicação ao adotarem essa tecnologia.
Além disso, uma VPN possui a capacidade de expandir a quantidade de computadores
que podem ter acesso a esta rede, sem investir em infraestrutura extra e permite
suporte a usuários móveis, sem a utilização de bancos de modems ou servidores de
acesso remoto, ajudando a aumentar a flexibilidade e diminuir os gastos com
equipamentos extras. (SCRIMGER et al, 2002).
Esse servidor será o responsável por filtrar qualquer requisição indesejada e
impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso à rede corporativa através de
acesso externo (ADSL, Frame Relay, Link, Telefone ou Rádio).
3.9.3 Servidor Proxy
Através do servidor Proxy as empresas/universidades/escolas podem manter
um maior controle de acesso a conteúdos na Internet pelos seus colaboradores,
diminuindo sua dispersão, aumentando o desempenho e a velocidade de acesso à
Internet.
O servidor Proxy trabalha como intermediário entre a rede local da empresa e
a Internet, guardando uma cópia de todo e qualquer site acessado pelos colaboradores
e possibilitando a entrega deste a qualquer nova estação que o solicite sem buscá-lo
novamente na Internet, reduzindo assim em até 60% o tempo de resposta.
3.9.4 Servidores Web
Servidor Apache
O Servidor HTTP da Apache é um produto desenvolvido e mantido pela Apache
Software Foundation e que pode ser usado para as plataformas baseadas no sistema
operacional Windows e Unix (Linux). Local para baixar: http://www.apache.org
Servidor IIS (Internet Information Server)
É um servidor HTTP fornecido pela Microsoft em seus sistemas operacionais
de rede Windows NT, Windows 2000 Server e Windows 2003 Server.
Local para baixar: http://www.microsoft.com/WindowsServer2003/iis/
default.mspx
3.10 HOSPEDAGEM
Hospedagem é um lugar onde podemos armazenar os conteúdos em páginas
html e também guardar em um banco de dados. Mas como encontrar um BOM provedor
de hospedagem para a sua empresa na Web? Para isso, você terá que escolher um pacote
de hospedagem que atenda às suas necessidades, conforme mostra a figura 32.
Algumas dicas para sua observação:
51
......
EAD
3.9.2 Servidor Firewall
EAD
52
......
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
idoneidade da empresa (provedor de Hospedagem);
infraestrutura;
ferramentas de desenvolvimento;
serviços agregados;
banco de dados;
segurança;
quantidade de contas de e-mail;
acesso ao servidor;
espaço em disco e taxa de transferência;
controle e suporte;
taxa de setup e mensalidade.
Em resumo, para um bom funcionamento da Internet é necessária a seguinte
estrutura:
• servidores (Web, DB, DNS, Proxy, firewall);
• provedores (backbones, acesso, conteúdo);
• equipamentos de rede (roteadores, concentradores (hub / switches);
• meio físico (cabeamentos / link);
• computadores clientes.
Figura 32 – Dados técnicos para hospedagem
Domínio
É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores
na Internet.
O nome de domínio é concebido com o objetivo de facilitar a memorização
dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma
sequência grande de números.
Quem pode registrar um domínio?
Qualquer entidade legalmente estabelecida no Brasil como pessoa jurídica
(instituições) ou física (profissionais liberais e pessoas físicas) que possua um contato
em território nacional. Endereço para efetuar o cadastro: http://www.registro.br.
A identificação do país é:
• .br (para o Brasil);
• .fr (para a França);
· .pt (para o Portugal);
• .es (para a Espanha);
• .us (para os Estados Unidos).
EXEMPLOS DE DOMÍNIOS
• instituições/empresa;
• profissionais liberais.
A FAPESP cobra uma taxa anual de R$30,00 diretamente através de boleto
bancário. Conforme mostra a figura 33 abaixo, você pode testar e verificar se o provável
registro consta ou não em sua base de dado.
53
......
EAD
3.11 REGISTRO E DOMÍNIOS
EAD
54
......
Figura 33 – Site da FAPESP.org
3.12 COMO ACESSAR A INTERNET PASSO A PASSO
É possível encontrar locais públicos com acesso à Internet, tais como bibliotecas
e cyber cafés, nos quais computadores conectados são disponibilizados para uso
temporário, normalmente com custos por hora de acesso. Existem também pontos de
acesso em locais públicos, como aeroportos e cafés, por meio de rede sem fio (wireless).
Para isso, o usuário deve possuir um dispositivo cliente de acesso a essa rede, tal qual um
laptop. O acesso pode ser restrito por senhas, para a comercialização do tempo de uso.
Os requisitos comuns para acessar a Internet são:
• possuir um computador com modem ou placa de rede;
• possuir navegador (browser) para acessar a Web;
• possuir uma conexão via telefone com um provedor de acesso à Internet.
Vamos ilustrar (figura 34) mais claramente o que acontece quando você procura
uma página na Internet. Para isso, vamos simular que você já possui uma assinatura
em um provedor de acesso. Por exemplo, em sua casa você assina o provedor de
acesso à Internet do Terra. Então, você abre o navegador Internet Explorer e digita
http://www.inria.fr, um site que fica na França.
O que acontece?
Figura 34 – Como acessar a Internet
3.12.1 Como o pacote encontra o seu destino?
Quando se conecta um computador à Internet, um endereço de IP é atribuído,
o IP (Internet Protocol ou Protocolo da Internet) da conexão. Este é um número único,
exclusivo, que identifica cada computador na rede, tal como um número de CPF de
uma pessoa física. Exemplo de IP: 200.17.50.36.
O IP é usado pelas máquinas para se identificarem e se comunicarem por meio
do envio de informação pela Internet ou por redes locais. Se desejar saber qual o
endereço IP de sua conexão, basta acessar o site http://www.meuip.com.br, que o site
irá mostrar o seu IP local.
Para mais infor mações, também se pode acessar o site http://
www.whatismyipaddress.com/ que mostra mais dados sobre sua conexão.
55
......
EAD
1. O cliente-navegador efetua um pedido para ver aquele endereço e este é
enviado pelo seu modem para a linha telefônica, veja os passos na figura 34.
2. Da linha telefônica, o pedido para verificar o endereço chega ao seu
provedor de acesso (Terra).
3. O provedor Terra está ligado a algum backbone, por exemplo, o da Embratel.
4. O pedido para verificar o endereço é enviado para o backbone da Embratel.
5. Por meio dos cabos da Embratel, o pedido chega à rede dos Estados Unidos.
6. Da rede dos Estados Unidos, vai para a Europa, chegando finalmente à
França.
7. Na França, o pedido é enviado para o computador que hospeda a página
principal do endereço http://www.inria.fr (provavelmente um provedor de
acesso à Internet).
8. Esse computador envia os dados (a página propriamente dita).
9. Ela, então, percorre o caminho inverso (não necessariamente o mesmo)
chega ao computador da sua casa.
EAD
56
......
Os computadores que utilizamos, conectados a uma rede, são chamados de
clientes da Web. Para poder navegar na rede Web é necessário o programa cliente, que
cada usuário deve ter instalado no seu próprio computador, pois é necessário para
visualizar as páginas Web, chamado de navegador ou browser, cujas páginas são
apresentadas graficamente.
Conforme a figura 35, podemos identificar que o Usuário Cliente Solicita um
Serviço para o Servidor, e este Envia um Resultado.
Figura 35 – Tecnologia e modelo de navegar na Web
Os principais modelos e tecnologias são: modelo cliente-servidor, protocolo
HTTP, estrutura URI e hipertexto.
Uma possível pergunta que pode surgir então é: como o meu computador
pessoal sabe que o site http://www.unige.ch/ da Universidade de Genebra (Université
de Genève) está localizado em Genebra, na Suíça?
Para responder essa pergunta, é necessário saber que cada computador conectado
à Internet possui um endereço IP (Internet Protocol), uma sequência de números
com o aspecto 255.255.255.255.
Mas então por que digitamos o nome http://www.unige.ch/ e não um número
parecido com aquele?
Acontece que, para não termos de decorar longas sequências de 10 ou 12
algarismos, foi desenvolvido o sistema de domínios, que associa um nome a um
endereço.
COMO O PACOTE ENCONTRA O SEU DESTINO?
O endereço real do site é 129.194.9.50 (faça o teste digitando esse número no
Internet Explorer), mas, em vez disso, digitamos o URL (Universal Resource Locator)
http://www.unige.ch/, que é bem mais fácil de decorar.
Os provedores de acesso à Internet, que contêm servidores de nomes, são
responsáveis por dizer qual é o endereço que corresponde em todos os URL.
UNIDADE 3 - O SURGIMENTO DA WEB
INTRODUÇÃO
Nesta unidade vamos conhecer a World Wide Web, como surgiu e a sua diferença
da Internet. Sua evolução e projeção para o futuro.
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• apresentar o conceito, a origem e os termos da Web;
• apresentar os tipos de web-sites e como funciona a WWW;
• as três fases da Web;
• conhecer os serviços da Internet.
A Web surgiu em um projeto no CERN (Conselho Europeu para Investigação
Nuclear), atualmente chamado Organização Europeia para Investigação Nuclear, mais
ou menos no início de 1989 quando Tim Berners-Lee (2011) figura 36, consultor de
engenharia de software do CERN, construiu o sistema protótipo que se tornou um
modelo do que hoje é a World Wide Web. Sua intenção original era somente construir um
sistema que tornasse mais fácil o compartilhamento de documentos de pesquisas entre
colegas. No entanto, seu sistema tornou-se o modelo referencial da WWW.
Figura 36: Biografia Tim Berners-Lee
57
......
EAD
CAPÍTULO 4
EAD
58
......
4.1 O QUE É A WEB?
A Web (pronuncia-se: “uéb”) é a versão multimídia da Internet. Tecnicamente
o termo Web designa uma sub-rede da Internet, formada pelos computadores que
oferecem serviços baseados na tecnologia Web. Enquanto na Internet a informação
textual sempre reinou absoluta, na Web imagens e cores estão sempre presentes.
Ela é conhecida como a World Wide Web, “a Web” ou “WWW”.
Conceitualmente ela é:
• uma rede de abrangência mundial;
• uma rede de computadores na Internet que fornece informação em forma
de hipertexto;
• um dos muitos serviços oferecidos na Internet;
• um sistema de informação mais recente que emprega a Internet como
meio de transmissão.
Em outras palavras a Web é, em escala reduzida, uma imagem refletida do mundo
em que vivemos. Alguns locais na Web são como fazer uma viagem pelo mundo sem
sair de casa. Instituições governamentais, ONGs, empresas nas mais diversas áreas de
atuação, instituições de educação e pesquisa, associações comunitárias e indivíduos
podem ser encontrados na Web. Os locais (virtuais) habitados por essas entidades são
chamados de websites (pronuncia-se “uéb-saites”).
A Web criou uma linguagem de comunicação própria, de apelo visual, com uma
mistura intrigante de características de mídia impressa e televisiva. E isso mudou
definitivamente a cara da Internet.
Os internautas chamam isso de navegar (ou surfar) na Rede Internet. Por
exemplo, em uma sessão de acesso à Web você pode “passear” por vários países,
visitar museus e lugares famosos, pesquisar roteiros turísticos, consultar mapas de
uma dada região, reservar passagens e hotéis e fazer contato com agentes e entidades
de turismo. Embora nada substitua uma viagem de verdade, “viajar” pela Web pode
ser muito prático quando a viagem real não é possível, ou mesmo para fazer seu
planejamento e preparação. Em essência, a Web serve para prestar qualquer tipo de
serviço baseado na consulta, recuperação ou disseminação de informações através da
Internet.
A Web também pode ser vista como um imenso banco de dados, contendo
informações providas por centenas de milhares de autores (pessoas e instituições). O
acesso a essas informações pode ser controlado e personalizado segundo os interesses
de cada usuário, através da aplicação do conceito de hipertextos. Com frequência cada
4.1.1 Qual a diferença entre Web ou web?
Ao pesquisar na Web verificou-se que a Web (substantivo próprio) é diferente de
web (substantivo comum), já que a Web engloba toda a Internet. Outras webs existem
em redes privadas que podem ou não fazer parte da Internet.
4.1.2 Qual a diferença entre Internet e Web?
A Web é um serviço da Internet, sendo o segundo serviço mais utilizado em
toda a Internet (na sequência vem o e-mail). Muitas pessoas confundem a Web com a
Internet, isto é, pensam que as páginas Web são “a Internet”, quando na realidade a
Web é apenas um dos serviços disponíveis através da Internet.
4.1.3 Termos da Web
A esta altura podemos estranhar a quantidade de termos diferentes para explicar
“Web”. Para tirar estas dúvidas, a seguir apresentamos um resumo dos termos:
• “Web” é o termo utilizado quando nos referimos à imensidão de páginas
existentes em toda a Internet;
• páginas “Web” é o termo utilizado para nos referirmos a uma determinada
página;
• website, (também conhecido por “site” ou sítio) é o conjunto de páginas
web num determinado endereço, mais conhecido pelos nomes em inglês
site ou Website. Por exemplo, como mostra a figura 37, todas as páginas web
da UFRGS formam um website, porque estão armazenadas no endereço da
UFRGS, que é o www.ufrgs.br.
4.1.4 Tipos de websites (figura 37):
• Websites estáticos são websites nos quais não existe nenhum tipo de
personalização. Toda e qualquer informação está disponível da mesma forma
para o público em geral;
• Websites dinâmicos, ao contrário dos estáticos, são websites que trabalham
com personalização. Isso quer dizer que as informações e os serviços
disponíveis no website serão tratados de forma pessoal, com características
que atendam o visitante.
59
......
EAD
vez maior, também podem ser encontradas na Web instituições provendo serviços
comerciais, tais como venda de livros e CDs, roupas, hardware e software, serviços de
home-banking, etc.
EAD
60
......
Figura 37 – Web Sites
4.1.5 Navegar na Web
Para poder navegar e ver as informações na Web é necessário o uso de um
software chamado navegador (browser) para mostrar as informações (chamadas
“documentos” ou “páginas”) de servidores de Internet (ou “sites”) e mostrá-las na
tela do usuário. O usuário pode então seguir os links (ligações) na página para outros
documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor, para interagir
com ele. A ação de seguir links é comumente chamada de “navegar” ou “surfar” na
Web, veja figura 38.
Figura 38 – Navegar na WEB
Na Internet, a informação é normalmente colocada em documentos
denominados “sites” ou páginas da Web, no formato HTML (HyperText Markup Language,
que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) que é utilizada para produzir
páginas na Web. Os documentos HTML podem ser interpretados por navegadores.
Essas páginas são constituídas por arquivos que estão em computadores espalhados
por todo o mundo, designados por servidores da Web. Portanto, os servidores são
responsáveis pelo armazenamento das páginas e permitem o acesso ao conteúdo da
rede. Para ativar um documento é necessário que o usuário saiba corretamente qual
o URL (Uniform Resource Locator) que ele deseja localizar, ou seja, o URL é o localizador
padrão de recursos, que pode ser um arquivo ou uma impressora, disponível em uma
rede local, dentro de uma rede corporativa, Intranet ou Internet.
Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso. O
protocolo poderá ser HTTP, FTP, entre outros. A máquina designa o servidor que
disponibiliza o documento ou recurso designado. O caminho especifica o local onde
se encontra o recurso dentro do servidor.
Exemplo: maiores informações em http://www.ietf.org/rfc/rfc2396.txt
4.1.5.2 URI OU URL?
O Localizador Uniforme de Recurso URL, ou (Uniform Resource Locator), é um
caso particular do Identificador Uniforme de Recursos URI ou (Uniform Resource
Identifier), que são os endereços que identificam um “ponto de conteúdo” da World
Wide Web, seja este uma página de texto, vídeo, imagem, som etc.
O tipo mais comum de URI é o URL, que descreve o endereço de uma página
na Web (o servidor que a hospeda e o nome do documento neste servidor) e o
mecanismo (protocolo) utilizado para o acesso (HTTP, FTP etc.).
Um URI pode ser classificado como um localizador, um nome, ou ambos.
Apesar de muitos esquemas do URL serem nomeados após protocolos, isto não implica
que a única forma de acesso aos recursos do URL é através do chamado protocolo.
Gateways, proxies, caches e serviços de resolução de nomes podem ser utilizados para
aceder a alguns recursos, independente do protocolo da sua origem, bem como a
resolução de alguns URL pode exigir a utilização de mais de um protocolo (por
exemplo, DNS e HTTP são normalmente usados para aceder a um “http” dos recursos
URL quando ela não pode ser encontrada na cache).
Exemplo: maiores informações em http://labs.apache.org/webarch/uri/rfc/
rfc3986.html
61
......
EAD
4.1.5.1 COMO FUNCIONA A WWW?
EAD
62
......
4.2 AS TRÊS FASES DA INTERNET
4.2.1 Web 1.0 – Anos 90
A primeira fase surgiu nos anos 90, com a rede de alcance mundial World Wide Web
– WWW, ou simplesmente Web como é mais conhecida, era um sistema de páginas
interligadas disponíveis na Internet. Essa fase teve como principal atributo a enorme
quantidade de informação disponível e a que todos podíamos acessar. No entanto, o papel
do usuário neste cenário era o de mero espectador da ação que se passava na página que
visitava, não tendo autorização para alterar ou reeditar o seu conteúdo (Coutinho, 2007).
O seu idealizador foi Tim Berners que iniciou um projeto que possuía como objetivo gerir
a informação existente no European Center of Nuclear Research (CERN) e criada em 1989.
Ela é posterior à ideia de hipertexto, que surge na década de 60 com Ted Nelson. Chamada
de Web 1.0, esta grande rede possui como característica principal, a disponibilização da
informação em formato texto, que pode ser acessado por qualquer pessoa com conexão à
Internet. No início da década de 90, Tim Berners-Lee realizou experiências de forma a
implementar o seu modelo de sistema de Hipertexto/Hipermídia. Segundo Dan Connolly,
foi durante o mês de agosto de 1991 que foi oficialmente apresentada ao mundo a Web
idealizada por Tim Berners-Lee (PEREIRA, 2006).
A Web 1.0 constitui uma característica marcante da sociedade da informação,
pois possibilita o acesso a uma infinidade de informações em questão de segundos.
No paradigma da Web 1.0, os sujeitos são consumidores desta informação (TREIN,
2009). Foi a primeira geração de Internet comercial. Seu grande trunfo era a
quantidade de informações disponíveis, mas o conteúdo era pouco interativo. O
usuário ficava no papel de mero espectador da ação que se passava na página que ele
visitava. Não tinha autorização para alterar seu conteúdo. A web 1.0 era bastante
onerosa para os seus utilizadores; a grande maioria dos serviços eram pagos e
controlados através de licenças, os sistemas eram restritos a quem detinha poder de
compra para custear as transações online e adquirir o software para criação e manutenção
de sites (COUTINHO, 2007).
Características:
BOA - já tinha hiperlinks;
RUIM - era apenas mais um espaço de leitura.
Através do uso das ferramentas disponíveis pela Web, observa-se o rompimento
de paradigmas atribuídos pela então chamada Web 1.0, onde os alunos atuavam apenas
como consumidores de informação, ou seja, eram meros expectadores da ação que
se passava na página que visitavam, pois não podiam alterar ou editar conteúdos. A
comunicação até então centrada na ligação unilateral (emissor - mensagem – receptor).
Na segunda fase nasce o termo Web 2.0 que foi utilizado pela primeira vez
durante uma conferência por Tim O’Reilly (nascido em 1954, Cork, Irlanda), o qual
fundou a O’Reilly Media, em 2004. O’Reilly falava sobre a grande explosão mundial
da Web e da crise ocorrida em 2001, em que muitas empresas perderam milhões.
Durante muitos anos, a Web foi considerada somente como um meio de difusão da
informação e de comercialização de serviços, onde as empresas se preocupavam em
disponibilizar conteúdos e os usuários em acessar e consumir esta informação.
Com o passar dos anos, novos softwares e websites surgiram, com a característica
de tentar aproximar cada vez mais os usuários de seus produtos, fazendo com que
estes usuários pudessem interagir com a informação e, consequentemente, alterar o
seu conteúdo. Esta aproximação e interação com os usuários foi, segundo O’Reilly
(2005), o que, de certa forma, protegeu as empresas responsáveis por estes websites e
softwares, de forma que não fossem atingidas pela crise de 2001.
Assim surge o conceito de Web 2.0, não como uma nova tecnologia, mas como
uma atitude, uma nova forma de perceber a rede mundial de computadores
(O’REILLY, 2005). O conceito de Web 2.0 trata a Web como uma plataforma
potencializada a interação, da colaboração e da cooperação entre seus usuários (TREIN,
2009).
A essência da construção coletiva do conhecimento é permitir que os usuários
sejam mais que meros espectadores: eles fazem parte do espetáculo. Os melhores sites
são ferramentas para que os internautas gerem conteúdo, criem comunidades e
interajam. Alguns, como a Wikipédia, possibilitam a construção coletiva do
conhecimento. Suas principais características da Web 2.0, segundo (TREIN, 2009):
• facilidade em publicar - maior facilidade de armazenamento de dados e
criação de páginas online. Qualquer usuário pode produzir e publicar
conteúdo. O usuário passa a ser participativo, atuando sobre aquilo que vê
e consome da Internet;
• aplicativos ricos, fáceis e produtivos - os softwares/sites são fáceis de usar,
além de gratuitos, na maioria dos sistemas disponibilizados. Estão associados
a outros aplicativos, tornando-os mais ricos e produtivos e trabalhando na
forma de plataforma;
• colaboração - a cada dia surgem novas ferramentas de colaboração, que
possibilitam que vários usuários possam acessar a mesma página e editar as
informações. Justamente pelo fato da atualização ser feita colaborativamente,
a informação torna-se mais confiável à medida que aumenta o número de
pessoas que a acessa e a atualiza;
63
......
EAD
4.2.2 Web 2.0 - 2004
EAD
64
......
• rapidez - as informações são atualizadas de forma muito mais ágil e chegam
aos usuários com maior rapidez. Mudam quase que instantaneamente;
• criação de comunidades - os softwares da Web 2.0 geralmente criam
comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto;
• nova maneira de tratar a informação - com a utilização de tags em quase
todos os aplicativos, ocorre um dos primeiros passos para a Web semântica
e a indexação dos conteúdos disponibilizados.
A tabela 3 mostra as características predominantes da Web 1.0 e da Web 2.0
Tabela 3 – Web 1.0 e Web 2.0: principais características
Para elucidar esta forma diferente de lidar com a informação e de entender
os usuários, tomamos como exemplo uma famosa e tradicional enciclopédia, a
Enciclopédia Britânica. Esta enciclopédia disponibiliza o seu conteúdo para os
usuários, que por sua vez acessam, consomem e retornam quando precisam. No
contexto de Web 2.0, surge a Wikipédia, uma enciclopédia aberta e totalmente
construída pelos seus usuários. Os internautas, por meio da Web, realizam interações,
trocas e realimentam a rede, tornando a Web um ambiente que se atualiza
constantemente. Desta forma, quanto mais usuários utilizam e colaboram, maior o
seu potencial. Outro exemplo de empresa que apresenta as características do
conceito de Web 2.0 é a gigante Google. Com uma interface simples, transformouse em muito mais do que uma ferramenta de busca, tornando-se um facilitador e
utilizando cada vez mais o conceito de plataforma, englobando diferentes serviços
como o Google Docs, Google Earth, iGoogle, Blogger, Gtalk, Orkut, Lively, dentre
outros (TREIN, 2009).
65
......
EAD
Os autores Bottentuit Junior e Coutinho (2008, p.4) complementam afirmando
que “A filosofia da Web 2.0 prima pela facilidade na publicação e rapidez no
armazenamento de textos e arquivos, ou seja, tem como principal objetivo tornar a
Web um ambiente social e acessível a todos os utilizadores, um espaço onde cada um
seleciona e controla a informação de acordo com suas necessidades e interesses”.
Para Alexander (2006) a Web 2.0 promove a colaboração e o compartilhamento
do conhecimento de forma coletiva e descentralizada de autoridade, provendo liberdade
para os participantes utilizarem e reeditarem conteúdos. Nesse sentido, as ferramentas
da Web 2.0 possibilitam um ambiente de fomento para o trabalho colaborativo e estímulo
à escrita, provendo uma comunicação mais rica e dinâmica. O papel do professor, nesse
contexto, torna-se descentralizado na medida em que todos os envolvidos são aprendizes
e podem contribuir uns com os outros. Essa perspectiva vai ao encontro para a formação
da inteligência coletiva, possibilitando a construção do conhecimento de modo
significativo. Desenvolvendo habilidades intra e interpessoais, nesta abordagem, os alunos
deixam de ser independentes para serem interdependentes.
Os blogs, a Wikipédia, os podcasts, o Hi5 e o Del.icio.us são apenas alguns
exemplos de ferramentas que fazem parte da variedade de sistemas disponíveis hoje
na Web 2.0. Segundo Bottentuit Junior e Coutinho (2008, p.5), há uma gama de
aplicações que compreendem o novo paradigma da Web 2.0, tais como: softwares
para criação de redes sociais (blogs, Orkut, Hi5); aplicativos para edição colaborativa
(blogs, Wikis, Podcasts, Google Docs); aplicativos de comunicação online (Skype, VoIp,
Google Talk); aplicativos para acesso a vídeos (YouTube, Google Vídeos); aplicativos
para bookmark social (Del.icio.us). As oportunidades são inúmeras. A educação está
passando por uma revolução. Ela será totalmente diferente daquilo que conhecemos
hoje e quem sair na frente vai ficar em vantagem.
O desenvolvimento da Web 2.0 aponta para a migração dos softwares dos PCs
para a web, e nesse sentido o professor e o aluno precisam também tornar-se
proficientes no uso desses recursos disponíveis on-line. São muitas ferramentas que
apontam para essa tendência: há oferta gratuita de aplicativos interativos na Internet,
sem a necessidade de instalação no computador e sem a necessidade de fazer backups.
Ou seja, nossos computadores estão migrando para a web, e os professores, alunos e
instituições precisam entrar nesse novo mundo (PAULA, 2009). Ambientes,
ferramentas e tecnologias on-line estão disponíveis tanto para o professor quanto para
os alunos, bem como para as instituições, na Web 2.0, e obviamente facilitam o trabalho
com EaD. Muitas delas, inclusive, têm o código livre.
Para Hoffman, Novak e Chatterjee (1996), a Internet, especialmente a WWW,
tem o potencial de mudar radicalmente a forma pela qual as empresas interagem com
seus clientes. A WWW liberta os clientes de seu papel tradicionalmente passivo de
recebedores de comunicações de marketing, dando a eles um controle muito maior
EAD
66
......
sobre a coleta de informações e o processo de aquisição, e permite-lhes tornarem-se
participantes ativos dos processos de mercado (Albertin, 2004). Os cidadãos do século
XXI precisam estar preparados para acompanhar o ritmo das transformações e para se
adaptarem à mudança, o que implica saber identificar os melhores métodos de ensino
e aprendizagem, saber aceder e partilhar informação e saber trabalhar em equipe. Essas
serão as chaves do sucesso da sociedade em rede (Bottentuit & Coutinho, 2007).
Ensinar e aprender estão sendo desafiados como nunca até agora. Com a
fantástica evolução tecnológica, podemos aprender de muitas formas, em lugares
diferentes, de formas diferentes. Educar hoje é mais complexo porque a sociedade é
mais complexa, as competências necessárias também o são, as tecnologias estão mais
ao alcance do estudante e do professor. No entanto, existe informação a mais, fontes
múltiplas, visões diferentes do mundo, que precisa repensar todo o processo,
reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale
a pena fazer para aprender, juntos ou separados (MORAN, 2007).
A Web 2.0 conforme Primo (2000) visa potencializar as formas de publicação,
compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a
interação entre os participantes do processo.
Ribeiro (2008) reforça que o desenvolvimento tecnológico é, mais recentemente,
a Web 2.05, que têm possibilitado a junção desses ambientes, tornando-os espaços de
aprendizagem cada vez mais ricos e funcionais, nos quais alunos, tutores e professores
se redefinem, compartilham e reconstroem conteúdos, com base na colaboração e na
interação dinâmica.
4.2.3 Web 3.0 – Hoje e o futuro
O que esperamos na Web 3.0? Programas que interpretam nossas preferências
e nos ajudam a navegar. Ainda não é clara a fronteira para a Web 3.0, mas algumas
pessoas a entendem como um conjunto de tecnologias com formas mais eficientes
para ajudar os computadores a organizar e analisar a informação disponível na rede.
Essas ferramentas podem ajudar as pessoas na hora de decidir por um pacote de
viagens ou avaliar opções de investimento financeiro, por exemplo.
Características:
BOM: é possível analisar muito mais informações com menos trabalho e
resultados mais precisos.
RUIM: o risco de a máquina fazer tudo sozinha ou errar.
As mudanças na Internet são muito rápidas e cheias de oportunidades, mas
também com muitas incertezas. Incertezas que trazem novos desafios para os
educadores, apontando que:
“Os cidadãos do século XXI precisam estar preparados para acompanhar o ritmo das transformações e para se adaptarem à mudança, o
que implica saber identificar os melhores métodos de ensino e aprendizagem, saber aceder e partilhar informação e saber trabalhar em equipe: essas serão as chaves do sucesso da sociedade em rede.”
(BOTTENTUIT & COUTINHO, 2007)
“Ensinar e aprender estão sendo desafiados como nunca até agora.
Com a fantástica evolução tecnológica, podemos aprender de muitas
formas, em lugares diferentes, de formas diferentes. Educar hoje é
mais complexo porque a sociedade é mais complexa, as competências
necessárias também o são, as tecnologias estão mais ao alcance do estudante e do professor. Há informação a mais, fontes múltiplas, visões
diferentes do mundo. Precisamos repensar todo o processo, reaprender
a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que
vale a pena fazer para aprender, juntos ou separados.” (MORAN, 2007).
4.3 NAVEGADORES - BROWSER
Um navegador é um programa que permite a visualização dos hipertextos
disponibilizados na Internet. O navegador é comumente chamado de browser e
disponibilizado gratuitamente na própria Internet. É um cliente para a extração de
informações em um servidor Web.
O primeiro navegador ou browser foi chamado WorldWideWeb como mostra a
figura 39, afinal, quando foi escrita em 1990 foi a única maneira de ver a web. Muito
mais tarde foi rebatizado Nexus, a fim de salvar a confusão entre o programa e o espaço
abstrato de informações (que agora é soletrado World Wide Web com espaços)
(BERNERS-LEE, 2007).
Algumas das facilidades implementadas pelos navegadores:
• facilidade de manipulação de documentos carregados;
• suporte de imagens, nos formatos GIF, JPEG, PNG;
• recuperação simultânea de textos e imagens;
• seguranças, que incluem comunicação privada e servidores certificados.
67
......
EAD
“os ambientes de aprendizagem do futuro serão abertos e flexíveis,
interativos, combinando diferentes modos e estilos de aprendizagem
dependendo do objeto de estudo, do aluno, do professor, do contexto, respeitando o nível de desenvolvimento cognitivo de cada um. Teremos de propor aos alunos abordagens multidisciplinares que os preparem para lidar com as incertezas de um mundo global em que aprendizagem e o conhecimento são os melhores instrumentos para a inserção na sociedade.” (COUTINHO & BOTTENTUIT, 2007)
EAD
68
......
Figura 39 – Browser WorldWideWeb
Entendendo os navegadores:
• um navegador é um software usado para visualizar as páginas da Web;
• você pode estar usando um navegador agora mesmo, para poder ver esse
material, que está no ambiente Moodle e é uma página da Web;
• há vários tipos de navegadores diferentes, mas todos têm características
muito semelhantes.
Principais navegadores/browsers:
• Internet Explorer;
• Mozilla Firefox;
• Google Chrome;
• Opera;
• Safari.
4.3.1 Internet Explorer
O navegador Internet Explorer (figura 40), também conhecido como IE ou
MSIE, é um navegador de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft
em agosto de 1995, uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional
Windows, porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores
redistribuindo sua fatia para outros concorrentes. Atualmente o navegador Internet
Explorer é um componente integrado nas versões mais recentes do sistema operacional
Figura 40 – Navegador Internet Explorer
4.3.2 Mozilla Firefox
O Mozilla Firefox é considerado um dos melhores navegadores reconhecido pelo
os universitários brasileiros e pelos usuários que utilizam o sistema operacional Linux.
Além de ser grátis, ele também é opensource (código fonte aberta). É um produto leve,
com uma velocidade impressionante e com menos problemas que outros navegadores,
desenvolvidos pelos métodos tradicionais, apresentam. O navegador Mozilla Firefox
pode ser baixado gratuitamente neste link externo: http://br.mozdev.org/firefox/. A
interface do navegador Mozilla Firefox mostrado na figura 41.
Figura 41 – Navegador Mozilla Firefox
69
......
EAD
Microsoft Windows, tornando-se disponível como um produto grátis e separado
para as versões mais antigas de sistema operacional.
EAD
70
......
4.3.3 Google Chrome
O navegador Google Chrome (figura 42) é um navegador desenvolvido pelo
Google para ser rápido de todas as formas possíveis. Ele inicia rapidamente a partir
da sua área de trabalho, carrega páginas da web em um piscar de olhos e executa
aplicativos complexos da web de forma muito rápida. Em menos de dois anos de uso,
o Google Chrome já é o terceiro browser mais usado do mundo.
Figura 42 – Navegador Chrome
Além de desenvolver o Google Chrome, o Google ainda patrocina o Mozilla
Firefox, um navegador que é desenvolvido pela Fundação Mozilla com popularidade
ainda maior que a do Google Chrome. É o mais jovem dos grandes navegadores para
internet, sendo lançado em versão beta em 2008.
4.3.4 Safari
O Safari é um navegador desenvolvido pela Apple Inc. e incluído como o
navegador padrão a partir do sistema operacional Mac OS X v10.3 (Panther). Apresenta
uma interface simples, como mostra a figura 43, característica dos produtos da Apple.
Suas funções são básicas: abas, bloqueador de pop-ups, baixador de arquivos, leitor
de notícias RSS, modo privado que evita o monitoramento da navegação por terceiros,
etc.
EAD
71
......
Figura 43 – Navegador Safari
4.3.5 Opera
O Navegador Opera (figura 44) foi produzido em 1994 pela empresa estatal de
telecomunicações da Noruega e foi a primeira alternativa leve para os usuários.
Recentemente perdeu seu posto de “navegador alternativo” para o Mozilla Firefox (a
versão “light” do Mozilla), conta, porém, com uma fiel comunidade de usuários.
Diversos dos recursos mais modernos existentes entre os navegadores vieram do
Opera e foram copiados para os demais. O Opera Web Browser é um navegador de alta
qualidade, suportando diversas plataformas, sistemas operacionais e inclusive sistemas
embarcados de navegação web, tais como PDA’s e celulares. Utiliza para tanto um
renderizador chamado ‘Opera Mobile Accelerator’ que permite uma boa visualização
de conteúdo, mesmo em pequenas telas. É o terceiro browser mais usado, ficando
atrás do Mozilla e do Internet Explorer. Porém, como o Opera fica cada vez mais
eficiente, novos usuários são conquistados diariamente. As versões anteriores ao Opera
5, que foi lançado em dezembro de 2000, eram shareware, pois o usuário baixava o
navegador, utilizava o programa por um tempo e depois desse período de teste tinha
que pagar para continuar usando o programa. No entanto, a Opera Software, a
desenvolvedora do Opera, passou a usar, a partir da versão 5, o esquema adware, ou
seja, qualquer usuário pode utilizar o navegador, sendo que quem optar por não
pagar verá um banner na parte superior do programa, ao lado dos botões padrão. Isso
não prejudica o uso do Opera, mas quem quiser pode pagar e terá o banner retirado.
EAD
72
......
Figura 44 – Navegador Opera
O rank dos navegadores mais utilizados segundo estatística destaca o “Top Browser”,
como mostra a figura 45, destacando o IE, com 47,48 em primeiro, seguido por
Firefox e Chrome.
Figura 45 – Rank dos Navegadores
Na figura 46, a seguir, são mostrados os logotipos dos navegadores mais
conhecidos e utilizados no mundo e são conhecidos dentro dos computadores através
dos seus logotipos, na área de trabalho.
EAD
73
......
Figura 46 – Rank dos Navegadores
4.4 MOTOR DE BUSCA OU SITES DE BUSCA1
Um motor de busca ou Site de buscas é um software feito para ajudar na procura
de informações armazenadas tanto no computador pessoal, nas redes de uma empresa
ou escola e principalmente na rede mundial (WWW).
Os primeiros softwares de busca baseavam-se na indexação de páginas através
da sua categorização. Nos Estados Unidos era o Altavista e o Yahoo e, aqui no Brasil,
o site (www.cade.com.br) foi um dos pioneiros nacionais, que ficou na memória dos
primeiros internautas brasileiros, mais tarde ele foi comprado pelo Yahoo. Em seguida
surgiram as meta-buscas ou meta-pesquisas, sites que permitem realizar pesquisas
simplificadas e avançadas de seus conteúdos. No entanto, a mais recente geração de
motores de busca, bem como o mais conhecido e usado é o Google, que utiliza
diversas tecnologias como a procura por palavras-chave diretamente nas páginas e o
uso de referências externas espalhadas pela web, permitindo até a tradução direta de
páginas, com algumas inconsistências de vocabulários e gramáticas em relação ao
idioma escolhido para tradução. Hoje diversos navegadores (browser) já o trazem na
sua barra de ferramentas, com opção para pesquisa, com exceção do Internet Explorer,
pois utiliza o seu próprio software de busca Bing, substituindo o Live Search.
1 Histórias sobre os sites de busca: sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca.
EAD
74
......
O Google, além de fazer a busca pela Internet, oferece também o recurso de se
efetuar a busca somente dentro de um site específico. Por sua vez o software de pesquisa
é buscador que baseia sua coleta de páginas em um “robô” que varre a Internet à
procura de páginas novas para introduzir em sua base de dados automaticamente.
Funciona de acordo com um critério específico (tipicamente contendo uma dada
palavra ou frase) fornecida pelo usuário e responde com uma lista de referências que
combinam com tal critério. Ao se realizar uma consulta, a lista de ocorrências de
assuntos é criada em poucos segundos em uma página com muitos links classificados
nos itens mais acessados e aqueles que tenham permissão de leitura para usuários –
dos sites nos quais estão contemplados pela pesquisa.
Atualmente os softwares de busca são um dos serviços mais utilizados pelos
internautas no seu dia a dia, seja no trabalho ou na sua residência, não importa o
local, eles sempre serão acionados. No quadro 1 é mostrado o rank dos softwares de
busca mais acessados no mundo e no Brasil, destacando o Google, seguido por Yahoo
e Bing, como mostra na figura 47.
Quadro 1 – Software de busca
Figura 47 – Rank dos Softwares de busca
O advento da Internet trouxe diversas mudanças para a sociedade. Entre essas
mudanças, temos algumas fundamentais. A mais significativa, para este texto, é a
possibilidade de expressão e sociabilização através das ferramentas de comunicação
mediadas pelo computador.
Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores
(pessoas, instituições ou grupos – os nós da rede) e suas conexões (interações, laços
sociais). A rede, assim, é uma metáfora para observar os padrões de conexão de um
grupo social a partir das conexões estabelecidas entre os diversos atores.
A abordagem de rede tem, assim, seu foco na estrutura social, onde não é
possível isolar os atores sociais e nem suas conexões (Recuero, 2009). As pessoas
estão inseridas na sociedade por meio das relações que desenvolvem durante toda sua
vida, primeiro no âmbito familiar, em seguida na escola, na comunidade em que
vivem e no trabalho; enfim, as relações que as pessoas desenvolvem e mantêm
fortalecem a esfera social. A própria natureza humana nos liga a outras pessoas e
estrutura a sociedade em rede. Nas redes sociais cada indivíduo tem sua função e
identidade cultural. Sua relação com outros indivíduos vai formando um todo coeso
que representa a rede. (TOMAÉL, 2005)
De acordo com a temática da organização da rede, é possível a formação de
configurações diferenciadas e mutantes.
As redes sociais, segundo Marteleto (2001, p.72), representam,
“[...] um conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados”.
Como um espaço de interação, a rede possibilita, a cada conexão, contatos
que proporcionam diferentes informações imprevisíveis e determinadas por um
interesse que naquele momento move a rede, contribuindo para a construção da
sociedade e direcionando-a. As redes sociais ultrapassaram o âmbito acadêmico/
científico, conquistando e ganhando espaço em outras esferas. E podemos
obser var esse movimento chegando à Internet e conquistando cada vez mais
adeptos, aglutinando pessoas com objetivos específicos, ou apenas pelo prazer
de trazer à tona ou desenvolver uma rede de relacionamentos. Isso é possibilitado
por um software social que, com uma interface amigável, integra recursos além
dos da tecnologia da informação. O uso desses recursos gera uma rede em que os
membros convidam seus amigos, conhecidos, sócios, clientes, fornecedores e
outras pessoas de seus contatos para participar de sua rede, desenvolvendo uma
rede de contatos profissional e pessoal, que certamente terá pontos de contatos
com outras redes. Enfim, são ambientes que possibilitam a formação de grupos
EAD
75
......
4.4 REDES SOCIAIS
EAD
76
......
de interesses que interagem por meio de relacionamentos comuns (TOMAÉL,
2005).
No mundo, conforme o FACEBOOK é considerado a ferramenta para
construção de redes sociais, mais acessada, bem como mostra a figura 48, no Brasil
esta ferramenta também se destaca, deixando em quinto lugar o ORKUT, ferramenta
pioneira no meio acadêmico.
Figura 48: Rank das Redes Sociais - Brasil
4.5 COMÉRCIO ELETRÔNICO
O comércio eletrônico (e-commerce) é a realização de toda a cadeia de valor dos
processos de negócios num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das
tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do negócio
(Albertin, 2004). Em outras palavras, são empreendimentos baseados na Web, onde
as transações de negócio são realizadas pela Internet, que consiste de negócios
realizados eletronicamente, envolvendo entrega de mercadorias ou serviços. As
tecnologias de Comércio Eletrônico não estão restritas à Internet e WWW, pois
também são consideradas todas as tecnologias de mídia interativa, isto é, a combinação
de um meio inteligente e o suporte de dados em multimídia (texto, áudio, imagem,
vídeo etc.), conectados numa rede aberta.
Tenenbaum (1997) argumenta que a Internet está revolucionando o comércio.
Ela estabelece a primeira forma possível e segura para ligar espontaneamente pessoas
Conceitos utilizados em e-commerce:
• B2B – Business-to-Business refere-se a transações de negócios realizadas entre
empresas através da Internet;
• B2C – Business-to-Consumer refere-se à venda de produtos feita na Internet
diretamente para o consumidor;
• E-CRM– Consumer Relationship Management refere-se ao gerenciamento de
relacionamento com o cliente, utilizando a Internet.
ATIVIDADES
Questionário
1) Os pesquisadores de várias instituições dos EUA foram incumbidos de projetar
um sistema informatizado de defesa capaz de resistir a um ataque inimigo com armas
nucleares. Então, qual foi a solução encontrada?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) um sistema para manter o controle de alcance dos sinais de telefone
b. ( )um sistema baseado em controle de invasões por terra e ar
c. ( ) um sistema baseado em uma rede de telefonia, capaz de transmitir sinais de
telex em operação mesmo quando um ou mais rádios fossem destruídos
77
......
EAD
e computadores por fronteiras organizacionais. Isto está fazendo com que apareça
um grande número de empresas inovadoras – companhias virtuais, mercados e
comunidades comerciais.
Na Internet existem duas grandes categorias de mercados de serviços, que são o
de consumo e o comercial/governo. Os consumidores são os indivíduos em suas
residências (geralmente, à noite) na frente de seus computadores equipados com modens,
navegando no ambiente digital à procura de uma grande variedade de informação,
entretenimento e companhia.
Os usuários comerciais/governo representam um mercado potencial maior que
o mercado de consumo (JUNIOR, 2001). Esses usuários são consumidores de serviços
da Internet, assim como produtores de conteúdos. Os usuários comerciais têm dois
usos para internet:
• Prover acesso da Internet para os empregados; e
• Utilizar a WWW para tornar as informações sobre a empresa disponíveis
para o público (ALBERTIN, 2004).
EAD
78
......
d. ( )um sistema baseado em uma rede de computadores, capaz de continuar em
operação mesmo quando um ou mais computadores da rede fossem destruídos
e. ( ) n.d.a (nenhuma das alternativas)
2) Esta questão tem como objetivo que vocês identifiquem as diversas funcionalidades
que os sites de busca disponibilizam para os usuários da Internet, mas poucas pessoas
conhecem. Então, qual deles possibilita visualizar resultados da pesquisa no formato
de uma roda mágica e, também, através de um cronograma?
Para descobrir a resposta correta, exercite nos seguintes links e efetue a busca com a
palavra “Internet”.
• uol busca
• altavista
• google
• yahoo
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) altavista
b. ( ) google
c. ( ) uol busca
d. ( ) yahoo
e. ( ) n.d.a
3) Qual é o serviço de Internet que é baseado em hipertextos e que permite ao
usuário buscar e recuperar informações distribuídas por diversos computadores da
rede?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) a emulação remota de terminal (Telnet)
b. ( ) world wide web (WWW)
c. ( ) transferência de arquivos (FTP)
d. ( ) correio eletrônico
e. ( ) n.d.a
4) Existem vários navegadores que possibilitam acesso à Internet. Enumere os nomes
corretos de cada um, conforme as figuras abaixo:
5) Considere as seguintes afirmativas em relação a “Como Acessar a Internet”.
1. que completa sua ligação com o provedor...
2. os servidores rodam correio, sites, ftp e demais serviços do provedor e
interligam seu micro com o resto do mundo...
3. o modem do seu computador está ligado à rede telefônica...
4. que está ligado à operadora de telefonia...
5. o provedor está ligado a um backbone via rádio ou por um modem especial
Assinale a alternativa que apresenta, de forma correta, a ordenação de acesso à Internet.
Assinale a alternatica correta:
a.( ) 3,4,1,2,5
b.( ) 1,2,3,4,5
c.( ) 5,4,1,2,3
d.( ) 5,4,3,2,1
e.( ) 1,2,4,3,5
6) A conexão de computadores à Internet é feita através dos chamados provedores de
acesso que, por sua vez, oferecem várias modalidades de ligações e serviços de acesso.
Quais destas modalidades os usuários domésticos possuem em suas casas?
Assinale a alternatica correta:
a.( ) acesso via satélite
b.( ) acesso dedicado
c.( ) acesso discado via modem ou adsl
d.( ) acesso via rádio
e.( ) n.d.a
7) O e-mail é composto pela seguinte estrutura:
• identificador pessoal;
• domínio de propriedade;
• domínio de localidade;
79
......
EAD
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) Mozzila Firefox , Internet Explorer, Chrome e Opera
b. ( ) Opera, Internet Explorer, Mozzila Firefox e Chrome
c. ( ) Mozzila Firefox , Internet Explorer, Opera e Chrome
d. ( ) Internet Explorer, Mozzila Firefox, Opera e Chrome
e. ( ) n.d.a
EAD
80
......
Então o seu conjunto correto é:
Assinale a alternatica correta:
a.( ) [email protected]
b.( ) [email protected]
c.( ) usuario.br@ufrgs
d.( ) [email protected]
e.( ) n.d.a
8) Os primeiros serviços básicos da Internet foram:
Assinale a alternatica correta:
a.( ) acesso à informação hipermídia, transferência de arquivos e acesso remoto a
computadores;
b. ( ) transferência de arquivos, compartilhamento de arquivos e www
c. ( ) correio eletrônico, transferência de arquivos e acesso remoto a
computadores.
d. ( ) acesso remoto a computadores, correio eletrônico e http
e. ( ) n.d.a
9) A principal diferença entre Internet, Extranet e Intranet é a forma como o serviço
é utilizado / disponibilizado. Portanto, os conceitos são:
I - Intranet é o conteúdo disponibilizado que tem o caráter interno, onde todo ou
parte deste conteúdo será disponibilizado somente a pessoas identificadas dentro de
uma organização
II - Extranet garante a comunicação entre a empresa e o “mundo exterior”
III - Internet é uma rede mundial de computadores ligados entre si
Das afirmativas acima, pode-se dizer que:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) I e III estão corretas
b. ( ) apenas I está correta
c. ( ) I, II e III estão corretas
d. ( ) I e II estão corretas
e. ( ) n.d.a
UNIDADE 4 – AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM
INTRODUÇÃO
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que se relacionam aos sistemas
computacionais, é destinado ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de
informação e comunicação. Estes ambientes permitem integrar múltiplas mídias e recursos,
apresentam informações de maneira organizada e proporcionam interações entre pessoas
e objetos de conhecimento, visando atingir determinados objetivos (ALMEIDA, 2004).
Os AVA’s dispõem de variados recursos para apoiar a interação e a dinamização
no processo de aprendizagem. Entre as ferramentas mais utilizadas estão os chats, os
fóruns, os grupos de discussão, oriundos da Web 1.0 e os blogs, os wikis e podcasts, os
quais são os principais expoentes da Web 2.0. Segundo Vavassori e Raabe (2003), o
AVA “(...) é um sistema que reúne uma série de recursos e ferramentas, permitindo
e potencializando sua utilização em atividades de aprendizagem através da Internet
em um curso a distância”.
Na mesma direção, Santos (2003, p. 223) conceitua AVA como um “espaço
fecundo de significação onde seres humanos e objetos técnicos interagem, potencializando
assim a construção de conhecimentos, logo a aprendizagem”. Ele também é um espaço
de trabalho para cada estudante organiza a sua própria atividade que pode ser privada
ou compartilhada, permitindo a realização de ações individuais ou de grupo. Portanto
as questões sociais são importantes porque é necessário lidar com as expectativas dos
estudantes de diferentes tipos e oriundos de diferentes meios (GOUVEIA, 2000).
Os AVAs podem ser empregados como suporte para sistemas de educação a distância,
bem como servir de apoio às atividades presenciais de sala de aula e/ou diferentes ambientes
por meio da Internet ou Intranet. Tais ambientes, a partir de sua capacidade de interação
e colaboração, vieram preencher uma lacuna existente na comunicação interpessoal entre
os atores que participam do processo de ensino e aprendizagem: professor, tutor e aluno.
Contrapondo o conceito de uma via de mão única, onde as informações são propagadas
apenas em um sentido (um para um ou um para muitos), a Web 2.0 determina um novo
conceito, estabelecendo a comunicação de muitos para muitos. Nesta nova visão, a
interatividade e a colaboração representam um grande trunfo no processo de ensino e
aprendizagem possibilitando que todos os envolvidos no processo troquem ideias e
experiências coletivamente (BARRETO, 2010, p. 37).
81
......
EAD
CAPÍTULO 5
EAD
82
......
OBJETIVOS
Os objetivos desta Unidade são:
• apresentar o conceito de AVA e as suas principais ferramentas;
• apresentar as características de alguns AVAs;
• conhecer as ferramentas do Moodle e Teleduc.
• apresentar uma breve análise da usabilidade das ferramentas.
Acerca dessa nova abordagem, podem-se apontar os ambientes virtuais de
aprendizagem como espaços interativos dotados de ferramentas que os tornam com
as seguintes características:
• igualitários e centrados no usuário (aluno, professor e tutor);
• ricos em recursos textuais e multimídia (animações);
• fazem uso da comunicação multissensitiva;
• representam uma matriz de diálogos e não uma coleção de monólogos;
• permitem a extinção do receptor passivo;
• possibilitam o consumo e criação de conteúdo dinâmico com a participação
de todos os envolvidos (BARRETTO, 2011).
Com o surgimento da internet e o barateamento da tecnologia, permitindo a
utilização de computadores por uma parcela maior da população, a EAD toma
realmente impulso e passa por transformações fundamentais. Os cursos a distância
passam a incorporar em suas metodologias a interatividade como ponto central e a
internet passa a ser, então, o mais popular método de disseminação de cursos a
distância, com a possibilidade de oferecer ao aluno informações nos mais diversos
formatos, desde textos e gráficos até hipertextos e hipermídia (tais como vídeos,
clips, animações, efeitos sonoros, músicas, voz, fotografias, documentos). Além da
diversificação das mídias, a internet permite a abertura do aluno ao mundo exterior,
ao contato com informações que se encontram dispersas por todo o mundo; a educação
é enriquecida, sendo dotada de uma interculturalidade (CID e ALLEPUZ, 2004).
No contexto da EAD online, a Internet se mostra como um recurso tecnológico
razoável para o desenvolvimento de atividades de ensino, possibilitando a oferta de
diversos recursos para a interação entre os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem com flexibilidade e “baixo custo”, que podem ser reunidos e integrados
em ferramentas denominadas ambientes virtuais de aprendizagem. Diversos ambientes
já foram desenvolvidos no Brasil e no Exterior, tais como o AulaNet da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o TELEDUC da Universidade
5.1 ROODA
O ROODA é um ambiente de Educação a Distância (EAD), desenvolvido com
o intuito de atender às demandas do corpo docente e discente da UFRGS. Cada
professor pode selecionar as ferramentas que mais se adaptam a sua metodologia de
trabalho. Além disso, os usuários podem escolher entre três temas disponíveis para a
interface gráfica, conforme mostra a figura 49. Este ambiente tem funcionalidades
síncronas e assíncronas que visam facilitar a interação/comunicação entre os
participantes e o uso integrado de diferentes recursos (RODA, 2011).
Figura 49 – Interface do ROODA
2 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=268
83
......
EAD
Estadual de Campinas (UNICAMP), WebCT da British Columbia University no
Canadá, o Blackboard da Blackboard Inc., o LearningSpace da IBM e o australiano
MOODLE.
O portal dos professores do Ministério da Educação2 apresenta diversos links,
e um deles apresenta plataformas educacionais e ambientes virtuais de aprendizagem.
Ferramentas que proporcionam a criação e hospedagem de aulas e participação em
cursos online, tais como: Claroline, e-PronInfo, e-SOcrates, Eureka, Moodle Brasil,
Moodle UFRGS, NAVi, PRAL, ROODA, SOLAR entre outros.
Na seção a seguir vamos destacar alguns AVAs, para verificar suas funcionalidades.
EAD
84
......
O ROODA (id.) apresenta duas visões de funcionalidade Professor e Aluno,
como descreve em seu tutorial:
• A VISÃO DO PROFESSOR apresenta as funcionalidades e seus recursos
para o gerenciamento de uma disciplina.
• A VISÃO DO ALUNO apresenta as funcionalidades e seus recursos
disponíveis ao aluno para o desenvolvimento das tarefas das disciplinas.
O ROODA/UFRGS tem 21 funcionalidades, divididas em 2 tipos de vínculo:
gerais (12) e específicas (9). As funcionalidades gerais são aquelas disponíveis a
todos os usuários, independente de estarem matriculados em disciplinas. As
funcionalidades específicas só podem ser acessadas, se forem vinculadas a uma
disciplina. Das funcionalidades gerais, 4 podem ser habilitadas/desabilitadas para
as disciplinas. Quando estas funcionalidades estiverem desabilitadas, elas só podem
ser acessadas através do vínculo geral.
Para maiores informações é possível encontrar em (RODA, 2011) que possui
um tutorial demonstrando passo a passo sua estrutura e funcionamento.
5.2 AMBIENTE ON-LINE DE APRENDIZAGEM SOLAR
O Solar é um ambiente virtual de aprendizagem desenvolvido pelo Instituto
UFC Virtual, da Universidade Federal do Ceará. Ele é baseado no modelo de três
camadas, cujo modelo de participação é orientado ao professor e ao aluno
possibilitando a publicação de cursos e a interação com estes. Quanto ao processamento
da aplicação, ele se caracteriza por ser uma aplicação distribuída (SOLAR, 2011).
O SOLAR foi desenvolvido potencializando o aprendizado a partir da relação
com a própria interface gráfica do ambiente, sendo desenvolvido para que o usuário
tenha rapidez no acesso às páginas e ao conteúdo, fácil navegabilidade e compatibilidade
com Navegadores. Aqui, o usuário se sente seguro a explorar os espaços
disponibilizados. O ambiente é apoiado numa filosofia de interação e não de controle,
conforme mostra na figura 50.
EAD
85
......
Figura 50 – Interface do SOLAR
Funcionalidades básicas
• agenda;
• perfil dos participantes;
• bate-papo (chat);
• webfórum;
• correio eletrônico;
• material de apoio;
• portfólio de participantes;
• estatísticas de acesso;
• funções administrativas e de configuração.
5.3 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – MOODLE
O Moodle é um ambiente virtual de aprendizagem a distância que foi
desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas em 1999, formado em Ciências da
Computação com Mestrado e Doutorado em Educação. A versão 1.0 foi lançada em
20 de agosto de 2002, e desde então está sendo atualizada, com disponibilização de
novas versões acrescentando novos recursos e melhor desempenho (RIBEIRO,2007).
Este AVA, segundo Garcia e Lacleta (2004), “apresenta estrutura modular, ampla
comunidade de desenvolvedores, grande quantidade de documentação, disponibilidade,
escalabilidade, facilidade de uso, interoperabilidade, estabilidade e segurança”.
Conforme os autores Ribeiro e Mendonça (2007),
EAD
86
......
“O AVA Modular Object Oriented Distance Learning (Moodle) é uma plataforma Open Source, ou seja, pode ser instalado, utilizado, modificado
e mesmo distribuído. Seu desenvolvimento objetiva o gerenciamento
de aprendizado e de trabalho colaborativo em ambiente virtual, permitindo a criação e administração de cursos on-line, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem”.
No entanto, o Moodle é dotado de uma interface simples, seguindo uma linha
de portal. As páginas dos cursos são divididas em três colunas que podem ser
personalizadas pelo professor, inserindo elementos em formato de caixas como
Calendário, Usuários Online, Lista de Atividades, dentre outros. Essas caixas são
dispostas nas colunas à direita e à esquerda da tela, podendo ser deslocadas de um
lado para o outro pelo professor. Na coluna central encontramos um conjunto de
caixas que podem representar a sequência de suas aulas por meio de uma lista de
tópicos numerados ou datados semanalmente ou, se preferir, criar áreas para agrupar
conteúdos ou atividades semelhantes. Por exemplo, poderia criar uma Área de
Convivência, para o registro de notícias relacionadas ao curso, um bate-papo livre e
um fórum direcionado à discussão geral; uma Área de Conteúdo, destinada à inserção
de textos, imagens e apresentações relativos à temática em foco; uma Área de
Atividades, para orientar as atividades a serem realizadas e/ou entregues ao professor
e, finalmente, uma Área de Interações, para dispor os mecanismos de interações que
o professor achar conveniente para realizar a mediação pedagógica do curso.
A coluna central, conforme mostra na figura 51, é o local onde o curso será
efetivamente realizado. Optamos por criar espaços definidos, ao invés de trabalhar com
uma caixa para cada semana e nela colocar as ferramentas a serem utilizadas naquele
período, pois notamos certa confusão dos alunos na rolagem e localização dos conteúdos,
e nas interações para cada momento do curso. Notamos, ainda, um sentimento de
frustração caso alguma semana estivesse vazia, por não haver conteúdo a ser explorado
ou por estarmos ainda desenvolvendo alguma atividade iniciada em outro tópico.
Figura 51 – Interface do Moodle
Figura 52 – Fóruns gerais no Moodle
87
......
EAD
As ferramentas podem ser agrupadas dentro de cada caixa, separando-as por
rótulos de texto, como na figura 60, podendo, ainda, ser endentada, criando uma
hierarquia como em um sumário de um livro. Todas as atividades inseridas pelo
professor, como um chat ou uma tarefa com entrega de um arquivo, são
automaticamente inseridas no calendário. Basta o aluno colocar o mouse sobre a data
em destaque e será exibido um rótulo com a descrição da atividade a ser desenvolvida
naquele dia. Os questionários podem ser personalizados pelo professor, criando
questões de múltipla escolha, associação, resposta breve, verdadeiro ou falso, dentre
outras. Essas questões vão formar um banco de perguntas que o docente poderá
utilizar para fazer parte de quantos questionários ele desejar e ainda poder compartilhar
este conteúdo com toda a comunidade de professores do ambiente.
Ao criar as questões, o professor irá identificar as respostas a elas associadas,
falsas e verdadeiras, indicando ou não uma opinião para o aluno no caso de ele acertar
ou errar a questão. Assim, poderá dizer ao aluno mais do que simplesmente “você
errou a questão”, mas dizer a ele que caminhos seguir para que possa responder
corretamente, indicando, por exemplo, referências bibliográficas relacionadas. Os
fóruns são ferramentas extremamente poderosas no Moodle, como mostra a figura
52. Eles podem ser utilizados com diversas perspectivas pedagógicas. Seu formato é
bem aceito pelos alunos, pois além de apresentar o encadeamento das discussões,
identifica os autores das mensagens por meio da sua foto, que foi previamente inserida
no seu perfil. Isso gera um maior sentimento de vínculo entre os alunos, já que
personaliza a mensagem, diminuindo a sensação de estar conversando com a máquina.
EAD
88
......
Estas são apenas algumas das ferramentas disponíveis no Moodle. Além delas,
muitas outras podem ser utilizadas pelo professor a partir da versão disponibilizada
pela comunidade Moodle. Outras ferramentas vêm sendo desenvolvidas em todo o
mundo. Algumas delas estão disponíveis no site da comunidade (www.moodle.org),
outras estão em fase experimental e, ainda, quaisquer pessoas podem desenvolver
novas ferramentas e inseri-las no seu ambiente Moodle e quem sabe no futuro
compartilhar com os demais.
5.4 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM – TELEDUC
O ambiente TelEduc foi desenvolvido a partir de uma metodologia de formação
de professores, construída com base na análise das várias experiências presenciais,
realizadas pelos profissionais do NIED. Segundo esses profissionais, uma das
características que o difere dos demais ambientes disponíveis no mercado é o fato de
ele ter sido desenvolvido de forma participativa, ou seja, todas as suas ferramentas
foram idealizadas, projetadas e depuradas segundo necessidades relatadas por seus
usuários (Franco, 2003).
Segundo Ribeiro e Mendonça (2007), o TelEduc é uma plataforma Open Source,
um ambiente de suporte EAD. O seu desenvolvimento é realizado de acordo com as
necessidades, tanto tecnológicas como metodológicas, por desenvolvedores do Núcleo
de Informática Aplicada à Educação (NIED) da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). Em termos de apresentação, o ambiente TelEduc é flexível e está dividido
em duas partes: as ferramentas e o conteúdo correspondente à ferramenta selecionada.
O TelEduc possui quatro tipos de usuários: o administrador, que é responsável
pela criação, organização, extração de cursos, entre outras funções; o coordenador
do curso, que utiliza as ferramentas do ambiente, insere os alunos e gerencia o curso;
o formador, que auxilia o coordenador nas tarefas de gerenciamento; e os alunos,
que têm acesso às ferramentas escolhidas pelo instrutor. Para criar um curso no
TelEduc é necessário que o candidato a coordenador, inicialmente, envie uma
mensagem eletrônica para o administrador do ambiente, que cria o curso. Para
participar dele, o aluno acessa a página do ambiente, por meio de um navegador, e se
cadastra nos cursos que estão disponíveis. Após o cadastro, o instrutor analisa o pedido
e envia a resposta ao candidato a aluno (KENDSKI, 2007).
O ambiente possui um esquema de autenticação de acesso aos cursos. Assim,
sempre que um usuário tentar acessar um curso é solicitado uma identificação pessoal
e uma senha. Ao acessar um curso, uma página de entrada é apresentada. Essa página é
dividida em duas partes. Na parte esquerda estão às ferramentas que podem ser usadas
durante o curso e, na parte direita, é apresentado o conteúdo correspondente à
ferramenta selecionada (KENDSKI, 2007).
EAD
Segndo Franco (2003) o TelEduc possui ferramentas que permitem a
apresentação de informações, a disponibilização de conteúdo e a comunicação entre
os participantes do curso. A descrição do uso dessas ferramentas conforme mostra a
figura 53 é feita a seguir.
• estrutura do ambiente: disponibiliza informações sobre as ferramentas do
ambiente.
• dinâmica do curso: contém informações sobre as estratégias metodológicas
e a organização do curso.
• agenda: é a página de entrada do curso com a programação diária, semanal
ou mensal.
• atividades: apresenta as atividades a serem realizadas durante o curso.
• material de apoio: exibe informações úteis relacionadas à temática do curso,
subsidiando o desenvolvimento das atividades propostas.
• leituras: evidenciam artigos relacionados à temática do curso e algumas
sugestões de revistas, jornais, endereços na web.
• perguntas frequentes: abrange a relação das perguntas realizadas com maior
frequência durante o curso e suas respectivas respostas.
• parada obrigatória: contém materiais que visam desencadear reflexões e
discussões entre os participantes ao longo do curso.
• grupos: permite a criação de grupos de pessoas para facilitar a distribuição
de tarefas.
• mural: consiste num espaço reservado para todos os participantes
disponibilizarem informações, consideradas relevantes, no contexto do
curso.
• fórum de discussão: possibilita o acesso a uma página contendo os tópicos
em discussão naquele momento do andamento do curso.
• bate-papo: permite uma conversa em tempo real entre os participantes do
curso.
• correio: é um sistema de correio eletrônico interno ao ambiente.
• perfil: armazena o perfil de cada participante.
• diário de bordo: é um espaço reservado para as anotações dos alunos que
podem ser lidas e comentadas pelos formadores.
• portfólio: armazena textos e arquivos a serem utilizados ou desenvolvidos
durante o curso, bem como endereços da Internet.
89
......
EAD
90
......
Figura 53 – Interface TelEduc
As ferramentas de administração de um curso, apresentadas a seguir, são de
acesso exclusivo aos formadores (FRANCO, 2003) (KENSKI, 2007).
• Acessos: acompanha a frequência de acesso dos usuários ao curso.
• Intermap: visualiza a interação dos participantes do curso nas ferramentas
Fóruns de Discussão e Bate-Papo.
• Administração: disponibiliza materiais nas diversas ferramentas do ambiente,
bem como configura opções em algumas delas e gerencia os participantes
do curso.
• Suporte: permite o contato com o suporte do ambiente (administrador do
TelEduc) por meio do correio eletrônico.
O TelEduc propõe como meta que o aprendizado de conceitos, em qualquer
domínio de conhecimento, seja feito a partir da resolução de problemas, com o subsídio
de diferentes materiais didáticos. Existe, ainda, a possibilidade de uma intensa
comunicação entre os participantes do curso e uma ampla visibilidade dos trabalhos
desenvolvidos. Todas as informações geradas no decorrer de um curso são armazenadas
e podem ser recuperadas a qualquer momento. É importante ressaltar que a descrição
do uso das ferramentas, proposta pelos responsáveis pelo desenvolvimento do TelEduc,
é apenas uma opção, entre várias outras, que os professores podem fazer ao agregar esse
tipo de sistema no cotidiano do seu trabalho. Muitas vezes, os professores fazem uso das
ferramentas de maneira muito diferente da proposta original do pessoal do TelEduc
(FRANCO, 2003).
A avaliação de ambientes educacionais via web deve levar em consideração outros
detalhes, uma vez que estes ambientes pretendem apoiar o ensino e aprendizado de
um conteúdo, sua interface deve permitir não apenas a interação do usuário com o
sistema, mas o aprendizado de um conteúdo. Assim sendo, métodos de avaliação
para este domínio devem permitir não apenas a apreciação de qualidades de uso da
interface, mas também se ela consegue atingir com qualidade seus objetivos
educacionais (Prates, 2003).
Outro ponto forte é o fato de que as informações obtidas a partir dos relatórios
de acesso a cada ferramenta do ambiente geram dados estatísticos confiáveis relativos
a várias questões, tais como quantidade de acesso por itens disponibilizados para uso
dos alunos (fórum, tarefa, questionário, material de apoio). A análise de log pode
ajudar a compreender as ações dos usuários com relação à interface, e a melhorar a
qualidade das interações com o usuário. Essa avaliação permite coletar informações
sobre como os usuários usam o sistema, essas informações ficam registradas em
arquivos de log (Prates, 2003).
Portanto, a análise de log é o estudo dos registros da interação do usuário com
a interface do ambiente virtual de aprendizagem. Mas não podemos só avaliar os logs,
que mostram valores quantitativos, é necessário fazer um estudo mais amplo, com os
dados inicialmente coletados dos alunos como: idade, formação, conhecimento em
informática, conhecimento em ensino a distância entre outras que for necessário
para futuras pesquisas. O objetivo é procurar ferramentas que façam com que todos
possam participar mais do ambiente. Na maioria das vezes achamos que os alunos de
EAD já possuem um conhecimento básico de informática, conforme a resposta do
questionário de inscrição do curso de especialização em informática instrumental
oferecido aos professores de escolas pela UAB, referente à questão “se tem
conhecimento em informática”, os valores conforme mostra a tabela 4, correspondente
a resposta foram: muito, pouco e razoável, a maioria dos alunos responderam
“Razoável”, fato que contabiliza um total de noventa (92) alunos, em um percentual
de 67,2%.
Tabela 4 – Conhecimento em Informática
91
......
EAD
5.5 O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
EAD
92
......
Se 67,20 % dos alunos se consideram com conhecimento razoável em
informática, então quantos alunos poderão ter experiência em EAD?
Na tabela 5, mostra o percentual de alunos com experiência em EAD, conforme
a resposta do questionário, referente à questão “se tem experiência em EAD”, a
maioria dos alunos responderam “não”, com o percentual de 62%, resposta dada no
começo do curso.
Tabela 5 – Experiência em EAD
No total de 137 dos 92 alunos que têm um conhecimento razoável de informática,
encontramos 85 que também não têm experiências em EAD, mas 52 alunos têm
experiências em EAD. A procura por cursos a distância tem movimentado os professores
de ensino médio e fundamental em busca de cursos de especialização sem precisar sair
de suas regiões e, assim, ficarem próximos às suas atividades, com professoras em escolas
públicas estaduais, municipais e privadas. A tabela 6 mostra o percentual desta procura
por tipo de rede escolar: particular, pública estadual e municipal.
Tabela 6 – Tipo de Escolas que lecionam
Conforme o percentual mostrado na tabela 8, as escolas públicas têm 45,30%
e as escolas municipais 48,20%, dos 137 alunos matriculados no curso de especialização
em informática instrumental, fornecido pela UFRGS com UAB. Outro ponto
interessante para alunos de curso de especialização, refere-se a faixa etária, conforme
mostra na tabela 7.
Tabela 7 – Faixa etária
Figura 54 – Gráfico de Alunos por Faixa-Etária
Conclui-se, que 137 alunos que frequentaram o curso de especialização em
informática instrumental, 122 alunos tinham conhecimento em informática razoável
e pouco. E também dos 137 alunos 85 não tinham experiência em EAD.
E por fim concluíram o curso 110 alunos, tornando todos especialista em
informática instrumental, bem como experientes em ensino a distância.
ATIVIDADES
Para verificar os conceitos básicos desta unidade, realize as atividades propostas
a seguir.
Questionário - Tecnologia e Redes de Computadores
1) Selecione uma das alternativas a seguir que permite gravar e ouvir sons:
a. ( ) real player
b. ( ) paint
c. ( ) avira
d. ( ) adobe reader
e. ( ) n.d.a. (nenhuma das alternativas)
93
......
EAD
Dos 137 alunos 28,5% pertence a faixa etária até 34 anos, seguida por 25,5
dos 40 até 39 anos, como mostra a figura 54.
EAD
94
......
2) Qual das alternativas que ajuda a encontrar páginas sobre assuntos específicos de
seu interesse.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) portais
b. ( ) home page
c. ( ) sites de pesquisa
d. ( ) página inicial
e. ( ) n.d.a.
3) Mensagem enviada através do serviço Postal é através do(a)
Selecionar uma resposta
a. ( ) correio
b. ( ) transmissão on-line
c. ( ) correio eletrônico
d. ( ) telefonia
e. ( ) n.d.a.
4) Indique uma ferramenta de comunicação similar à telefonia, mas usada de forma
escrita.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) link
b. ( ) página web
c. ( ) chat
d. ( ) correio eletrônico
e. ( ) n.d.a.
5) A linguagem em que os documentos em WWW são escritos.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) Java script
b. ( ) php
c. ( ) c++
d. ( ) html
e. ( ) n.d.a.
7) Qual o item abaixo que NÃO pertence ao serviço de Internet?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) compactar e descompactar arquivos;
b. ( ) o acesso à informação hipermídia (HTTP), conhecido como World Wide Web.
c. ( ) a transferência de arquivos (FTP)
d. ( ) o correio eletrônico (protocolos SMTP, POP3)
e. ( ) n.d.a.
8) O endereço que unicamente identifica recursos Web é.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) página inicial
b. ( ) url
c. ( ) correio eletrônico
d. ( ) link
e. ( ) n.d.a.
9) Um sistema que permite mandar mensagens de seu computador para um ou mais
computadores é conhecido como:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) página html
b. ( ) rede
c. ( ) correio eletrônico
d. ( ) controladoria de terminais
e. ( ) sistema operacional Windows
95
......
EAD
6) A página inicial de um site individual de uma companhia, organização ou escola, é
conhecida como:
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) home page
b. ( ) chat
c. ( ) link
d. ( ) navegador
e. ( ) n.d.a.
EAD
96
......
10) Quais das tecnologias abaixo elencadas não pertencem ao comércio eletrônico?
1 – telefone
2 – telemarketing (telefone + computador)
3 – televisão
4 – EDI (Electronic Data Interchange)
5 – Internet
6 - Mala Direta
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) apenas 6 está correta.
b. ( ) 1 e 3
c. ( )1 e 2
d. ( ) 4 e 5
e. ( ) n.d.a.
11) O que significa EDI (Electronic Data Interchange)?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) é o intercâmbio eletrônico de dados utilizado entre empresas, fornecedores,
clientes e transportadoras
b. ( ) é transferência de arquivos entre servidor e cliente
c. ( ) tem característica de Intranet
d. ( ) uma forma de conexão na Internet
e. ( ) n.d.a.
12) Em qual das fases em que há o risco de a máquina fazer tudo sozinha e errar.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) Web 3.0 – Hoje e o futuro
b. ( ) Todas as fases
c. ( ) Web 2.0
d. ( ) Web 1.0
e. ( ) n.d.a.
14) Qual é o conceito de Domínio?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) é o serviço de procura que ajuda a encontrar documentos na World Wide Web.
b. ( ) é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na
Internet.
c. ( ) foi concebido com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de emails na Internet.
d. ( ) é um lugar onde podemos armazenar os conteúdos em páginas html e também
guardar em um banco de dados.
e. ( ) n.d.a.
15) Ela é conhecida como a World Wide Web, “a Web” ou “WWW”.
Então o que é a Web?
I - é um dos muitos serviços oferecidos na Internet.
II - é um sistema de informação mais recente que emprega a Internet como meio de
transmissão.
III - é uma rede de computadores na Internet que fornece informação em forma de
hipertexto.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que:
Assinale a alternatica correta:
97
......
EAD
13) Quais dos itens NÃO pertencem às novas formas de negócios em Comércio
Eletrônico?
I - marketing e negociação
II - suporte e fornecedores
III- provador ou vestiário
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) apenas I está correta.
b. ( ) I, II e III estão corretas.
c. ( ) apenas III está correta.
d. ( ) I e II estão corretas.
e. ( ) n.d.a.
EAD
98
......
a. ( ) I e III estão corretas.
b. ( ) apenas I está correta.
c. ( )I, II e III estão corretas.
d. ( ) I e II estão corretas.
e. ( ) n.d.a.
16) Quais dos itens não são facilitadores de negócios do Comércio Eletrônico?
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) confirma a compra 48 horas depois do seu cadastramento.
b. ( ) elimina tempo e espaço
c. ( ) acesso rápido a informações entre Comprador e Vendedor
d. ( ) conecta diretamente compradores e vendedores
e. ( ) n.d.a.
17) Enumere a SEGUNDA coluna de acordo com a PRIMEIRA.
As três fases da Internet
Assinale a alternativa que apresenta, de forma correta, a numeração dos itens das
fases da Internet.
Assinale a alternatica correta:
a. ( ) 1,2,3,1
b. ( ) 2,2,1,1,3
c. ( ) 2,2,3,3,1
d. ( ) 2,2,3,1,1
e. ( ) n.d.a.
ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de
sua aplicação / Alberto Luiz Albertin. Colaboração de Rosa Maria de Moura. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
_______. Comércio Eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 6.
ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. v. 1. 318 p.
ALEXANDER, Bryan. Web 2.0: A new wave of innovation for teaching and learning?
Educause Review, vol. 41, n. 2, p. 32-44, 2006 Disponível em: http://net.educause.edu/
ir/library/pdf/erm0621.pdf.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Biancocini de. Inclusão digital do professor. Formação e
prática pedagógica. São Paulo: Editora Articulação, 2004
_______. Educação e Pesquisa. Revista da Faculdade de Educação. Universidade de São
Paulo. São Paulo: v. 29, n. 2, jul./dez., 2003.
_______. O computador na escola: contextualizando a formação de professores. Tese
de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000.
ANTONIOLI, Leonardo. Estatísticas, dados e projeções atuais de números da Internet no
Brasil - 01/07/2011. Disponível em: http://www.tobeguarany.com/
internet_no_brasil.php. Acesso em: 3/07/2011.
BARRETO, Ana Lúcia de Oliveira ; Cristina Novikoff ; Herbert Martins . Formação do
Professor - Um olhar no Processo Ensino-Aprendizagem. Educação on-Line (PUCRJ),
2011.
_______. Ambientes virtuais de Aprendizagem: uma experiência de formação continuada
de professores. Rio de Janeiro: UNIGRANRIO, DEZEMBRO, 2010 dissertação de
mestrado.
BERNERS-LEE, Tim. Biografia. Disponível em: http://www.w3.org/People/BernersLee. Acesso em: 31/05/2011.
_______. The World Wide Web: Past, Present and Future August 1996. Disponível em:
http://www.w3.org/People/Berners-Lee/1996/ppf.html. Acesso em: 31/05/2011.
BOENTE, Alfredo. Programação Web sem Mistérios. São Paulo: Brasport, 2005.
99
......
EAD
REFERÊNCIAS
EAD
100
......
BOTTENTUIT, João Batista; COUTINHO Clara. A Educação a Distância para a
Formação ao Longo da Vida na Sociedade do Conhecimento. In; Barca, A.; Peralbo,
M.; Porto, A.; Silva, B.D. & Almeida L. (Eds.), Actas do IX Congresso Internacional Galego
Português de Psicopedagogia. Setembro, Universidade da Coruña. A Coruña, p. 613623, 2007. [http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7056]
BRASIL, Cyclades. Guia Internet de Conectividade. São Paulo: Editora Senac, 2000.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CAPRON, Harriet e Johnson, John. Introdução à Informática. Editora Pearson, 2004.
8 edição, 368 pág. ISBN: 85-879-1888-5.
CARVALHO, Ana Amélia. Manual de ferramentas da web 2.0 para professores. (A. A. A.
Carvalho, Ed.) Encontro sobre Web 20. Ministério da Educação - DGIDC. 2008.
Retrieved from http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8286
CEBALHO, Antônio João de Arruda. Introdução ao Computador Redes de Computadores Aspectos
Básicos. 2007. Disponível em http://www.scribd.com/doc/37411740/Unidade-II-AULAS13-14-15-E-16-Topologias-e-Tipos-de-Redes-final. Acesso em: 28 set. 2010.
CID, Monserrat; ALLEPUZ, Juan. Evolución e utilización de internet en la educación.
Revista Pixel_BIT. Revista de Medios y Educación; número 24, 2004. In: TEDESCO,
Juan C. (org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza. São Paulo: Cortez;
Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeaimento de la Educacion; Brasília:
UNESCO. 2004.
COUTINHO, Clara Pereira; BOTTENTUI, João Batista. Blog e Wiki: Os Futuros
Professores e as Ferramentas da Web 2.0, SIIE’2007 - IX Simpósio Internacional de
Informática Educativa, Porto, 2007. [https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/
1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf]
______. Comunicação Educacional: do modelo unidireccional para a comunicação
multidirecional na sociedade do conhecimento Comunicação e Cidadania - Actas do
5º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação 6 - 8 Setembro
2007, Braga: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (Universidade do
Minho) ISBN 978-989-95500-1-8.
______. A Complexidade E Os Modos De Aprender Na Sociedade Do Conhecimento.
In J. Ferreira & A. R. Simões (Org.). Actas. do XV Colóquio AFIRSE: Complexidade:
um novo paradigma para investigar e intervir em educação, s/p, Lisboa: FPCEUL.ISBN: 978-972-8036-96-6. 2008.[https://repositorium.sdum.uminho.pt/
bitstream/1822/6501/1/Afirse%202007%20Final.pdf]
CONNOLLY, Dan. “A Little History of the World Wide Web” W3C (MIT, ERCIM,
Keio).2000. Informação disponível em: http://www.w3.org/History.html. Acesso em:
Maio/2010.
DERFLER, Frank; FREED, Les. Tudo sobre Cabeamento de Redes. Rio de Janeiro: Campus,
1994.
DINIZ, Vagner.; Cecconi Carlinhos. Padrões Web: passado, presente e futuro, 2008.
Disponível em: http://www.w3c.br/palestras/internet-web-jun-jul-2008/
internetWeb_Out08.html#%284%29. Acesso em: 10/03/2011.
DOUGLAS, E. Comer. Interligação em Redes com TCP/IP. V. 1, ed. 5, Editora Campus, 2006.
EPOCA, Guilherme Ravache. Os três tempos da internet. 16/04/2007 - 12:46. Ed. 465
Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG77010-6014465-2,00.html. Acesso em: 10/03/2011.
FALBRIARD, Claude. Protocolos e Aplicações para Redes de Computadores. 1 ed. São Paulo:
Érica, 2002. 228p.
FARIAS, Paulo César Bento. Redes Wireless: Parte XIII. Disponível em: http://
www.juliobattisti.com.br/tutoriais/paulocfarias/redeswireless013.asp. Acesso em: 28
set. 2010.
FIGUEIREDO, Fabrício Lira. Fundamentos da Tecnologia WIMAX. Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Telecomunicações. Disponível em: http://www.cpqd.com.br/
file.upload/sas1437_tecnologia_wimax_port_v02.pdf . Acesso em: 01 out. 2010.
FIGUEIREDO, Fátima de Lima P. D. DiffMobil – Uma Arquitetura de Qualidade de
Serviço Fim-a-Fim em Redes GPRS. Tese de Doutorado. Universidade Federal de
Minas Gerais. Departamento de Ciência da Computação. Belo Horizonte. 2004.
FINNERAN, Michael F.. WiMax versus Wi-Fi: A Comparison of Technologies, Markets,
and Business Plans. 2004. 24 f.- Dbrn Associates, New York, 2004. Disponível em:
http://media.techtarget.com/searchMobileComputing/downloads/Finneran.pdf.
Acesso em: 26 set. 2010
FIORESE, Virgílio. Wireless: Introdução Às Redes de Telecomunicação Móveis
Celulares. São Paulo: Brasport, 2005. 343 p.
FRANCISCATO, Fabio Teixeira; RIBEIRO, Patric da Silva; MOZZAQUATRO,
Patricia; MEDINA, Roseclea. Avaliação dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Moodle, TelEduc e Tidia - Ae: um estudo comparativo. RENOTE. Revista Novas
Tecnologias na Educação, v. 6, p. 1-10, 2008.
FRANCO, Marcelo Araújo; CORDEIRO, Luciana Meneghel; CASTILLO, Renata A.
Fonseca del. O ambiente virtual de aprendizagem e sua incorporação na Unicamp. Educ.
Pesquisa. [online]. 2003, v. 29, n. 2, p. 341-353.
101
......
EAD
DEITEL, Harvey; DEITEL, Paul; NIETO, Tem. Internet & World Wide Web: Como
Programar. 2. ed. Trad. Edson Furmankiewicz. Porto Alegre: Bookman, 2003.
EAD
102
......
GARCIA, Pablo López; LACLETA, María Luisa Sein-Echaluce. (2004). A revolução
pedagógica: o meio Moodle. Disponível em: <http://contenidos.universia.es/html_trad/
traducirEspecial/params/especial/bc/seccion/6/titulo/REVOLUCIONPEDAGOGICAENTORNO-MOODLE.html>. Acesso em: 20 out. 2010
GASPARINI, Anteu Fabiano Lúcio. Infra Estrutura, Protocolos e Sistemas Operacionais de
Lans: Redes Locais. São Paulo: Erica, 2004. 334 p.
GOMES, Ana Beatriz. A web 2.0: Educação à distância e o conceito de aprendizagem
colaborativa na formação de professores. Disponível em : < http://www.ufpe.br >.
GONÇALVES, Anderson. DNS: Como funciona o DNS ?. Disponível em: http://
www.inf.ufes.br/~proinfo/docs/dns/tarefa7/tarefa7.html. Acesso em: 28 set. 2010.
GOUVEIA, Luis Manoel Borges., Ambientes Virtuais Colaborativos: a procura de
formas alternativas de interacção. Revista Politécnica, nº2, 2000.
HEMSI, Cyro (Brasil). Promon Business & Technology Review. WiMax O caminho para a
banda larga pessoal. 1ª Rio de Janeiro: Pomon S.a., 2007. 24 p.
HOFFMAN, Donna; NOVAK,Thomas; CHATTERJEE, Patrali. Commercial scenarios
for the Web: opportunities and challenges. In: KALAKOTA, Ravi; WHINSTON,
Andrew (Ed.) Readings in electronic commerce. New York: Addison-Wesley, 1997.
INTEL. (Brasil) (Org.). Implementação de Soluções WiMax Isentas de Licença. São Paulo,
2005. 16 p. Disponível em: http://www.intel.com/portugues/netcomms/
wp04_port.pdf Acesso em: 28 set. 2010.
INTEL. Understanding Wi-Fi and Wi-MAX as Metro-Access Solution, 2004. Disponível
em: http://www.rclient.com/PDFs/IntelPaper.pdf. Acesso em: 28 set. 2010.
ISATTO, Eduardo L.; FORMOSO, Carlos T.. A implementação e administração de
extranets em empreendimentos complexos de construção. In: ENTAC, 10, São Paulo,
SP, 2004. Anais. Artigo técnico.
JÚNIOR, João Veríssimo da Silva; CORRÊA, Gilberto de Andrade. Desafios do Comércio
Eletrônico no Ambiente Empresarial Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Universidade
Estadual Paulista, 2001.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologia: o novo ritmo da informação. Campinas, SP:
Papirus, 2007, 3. ed, 2008.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003
KISELEV, Sergey; YANOVSKYKISELEV, Tanya. Sala de Física - Laboratório: Difração por
uma fenda. Disponível em: http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/difracao/
difracao.htm. Acesso em: 28 set. 2010.
KOLENISKOV, Oleg; HATCH, Brian. Building Linux Virtual Private Networks (VPNs). 1ª
Edição. EUA: New Riders, 2002
LARRY, L. Peterson; DAVIE, Bruce S. Computer Networks: A Systems Approach, Davie,
3rd edition, Morgan-Kaufman, 2003.
LIMA, Luciana Dos Santos; SOARES Luiz Fernando Gomes; ENDLER Markus. WiMax:
Padrão IEEE 802.16 para Banda Larga Sem Fio. 2004. 57 f. Monografias (01039741) - Curso de Ciência da Computação, Pontifícia Universidade Católica Do Rio
De Janeiro, Rio De Janeiro, 2004. Disponível em: www.di.inf.puc-rio.br/~endler/
paperlinks/TechReports/MCC29-06.pdf. Acesso em: 30 set. 2010.
LOURENÇO, Ariane Baffa; LOPES, José Luiz. Óptica Física: Difração. Disponível em:
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/of/Abertura.html. Acesso em: 08 set. 2010.
MANESS, Jack M. Teoria da biblioteca 2.0: web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas.
Inf.& soc.: Est., João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 43-51, Jan./ abr., 2007.
MANSUR, Fábio. Redes de Computadores de Alta Velocidade. Disponível em: http://
www.geocities.com/SiliconValley/Network/7460/. Acesso em: 20 ago. 2010.
MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de
transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 71-81,
jan./abr. 2001.
_______. Redes e configurações de comunicação e informação: construindo um modelo
interpretativo de análise para o estudo da questão do conhecimento na sociedade.
Investigación Bibliotecológica, México, v. 14, n. 29, p. 69-94, jul./dic. 2000.
MEIRA JR, Wagner; MURTA, Cristina Duarte; et. al. Sistemas de Comércio Eletrônico:
Projeto e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Campus/SBC, 2002.
MEUCCI, Dálton José. Antenas Wireless: Uma visão geral de antenas para aplicações
WIRELESS. Disponível em: http://djmeucci.sites.uol.com.br/duvidas/
antenaswireless.htm. Acesso em: 03 set. 2010.
MEYER, Eric. WiMax vs WiFi. Disponível em: http://www.techwarelabs.com/articles/
other/WiMax_wifi/. Acesso em: 21 out. 2010.
MORAN, José Manuel. Como Utilizar a Internet na Educação. Revista Ciência da
Informação, V. 26, n. 2, 1997, p. 146-153. [http://www.eca.usp.br/prof/moran/
Internet.htm]
_______. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá / Campinas, SP :
Papirus, 2007.
_______. A Pedagogia e a Didáctica da Educação Online. In: SILVA, Ricardo; SILVA,
Anabela (Org.). Educação, Aprendizagem e Tecnologia - Um Paradigma para Professores
do Século XX, 67-93. Lisboa: Edições Sílabo.
103
......
EAD
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet - Uma
Abordagem Top-down - 5ª Ed. Pearson Education (inglês)
EAD
104
......
MORIMOTO, Carlos Eduardo. Redes: Guia Prático. Porto Alegre: Sul Editores, 2008. 555 p.
NAVES, Sanzio; CHAN, Rodrigo. WiMax (IEEE 802.16): Tutorial e Comparação de
Esforços de Simulação. Santa Rita do Sapucaí: Inatel, 2006. 45 p.
NETWORK, Global B2b. Degree Panel Antenna. Disponível em: http://www.globalb2b-network.com/b2b/88/91/1343/page2/155726/5_8g_60_degree_panel_
antenna.html Acesso em: 18 ago. 2010.
NOKIA. Making the case for Mobile WiMax. Disponível em: www.nokia.com. Acesso
em: 19 ago. 2010.
O´REILLY, Tim. What is Web 2.0? Design Patterns and Business Models for the Next
Generation of Software. Set/2005. Disponível em: http://oreilly.com/pub/a/oreilly/
tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html. Acesso em: 28 set. 2010.
_______. O que é Web 2.0: Padrões de design e modelos de negócios para a nova
geração de softwares. Disponível em: < http:// www.literaturaportuguesaweb2.
pbwiki.com >. Acesso em 04 de jan de 2011
OLIVEIRA, Félix T. Xavier. BERNAL FILHO, Huber Bernal. Rádio Spread Spectrum
(Técnica de Espalhamento Espectral), 2004. Disponível em: <http://
www.wirelessip.com.br> Acesso em: 14/10/2010.
OLIVEIRA, Henrique J. C. de. História dos Computadores. Disponível em: <http://
www.prof2000.pt/users/harry/Index2.htm. Acesso em: 01 ago. 2010.
PAULA, Deiri Adelino de; PAIVA, Edimar Eugênio de. Ferramenta da Web 2.0 na
Educação a Distância. Revista Eletrônica Fundação Educacional. São José. 2. Ed. Ago/
2009. Disponível em: <http://www.fsd.edu.br/revistaeletronica/artigos/
artigo16.pdf>
PINHEIRO, José Mauricio dos Santos. Equipamentos para Redes. Fev/2004, Disponível
em:http://www.projetoderedes.com.br/tutoriais/tutorial_equipamentos_
de_redes_01.php. Acesso em: 01 ago. 2010.
PC-WORLD, (Ed.). The Most Collectible PCs of All Time. Disponível em: http://
www.pcworld.com/article/136242-3/the_most_collectible_pcs_of_all_time.html.
Acesso em: 20 set. 2010.
PETERSON, Larry L., DAVIE, Bruce S. Computer Networks: A Systems Approach, 4rd
edition, Morgan-Kaufman, 2007.
PEREIRA, Rui Alexandre da Rocha Gonçalves. Editor para a Web Semântica Integrando
Anotações Semânticas, Ontologias e RDF. Dissertação de Mestrado em Engenharia
Informática Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2006.
PIGNATTI, Antena Yagi. Disponível em: http://www.pignatti.it/Y-2400-02.html.
Acesso em: 28 set. 2010.
PRADO, Eduardo; LIMA, Fábio. Dimensionamento de Redes WiMax. Disponível em:
http://www.revistadeWiMax.com.br/AdminSite/Revista/DimensionamentoRedes/
tabid/92/Default.aspx. Acesso em: 10 set. 2010.
PRATES, Raquel Oliveira; BARBOSA, Simone D. Junqueira. Avaliação de interface
de usuário: conceitos e métodos. In: Anais do XXIII Congresso Nacional da Sociedade
Brasileira de Computação, 2003.
PRIMO, Alex. Interação mútua e reativa: uma proposta de estudo. Porto Alegre:
Revista da FAMECOS, n. 12, p. 81-92, 2000.
QUARTO, Cícero Costa. Redes de Computadores e Internet – Aspectos Gerais, CEFETMA,
2003.
RIBEIRO, Adriano Carlos; SCHONS,Cláudio Henrique. A contribuição da Web 2.0 nos
sistemas de educação online. 4° Congresso Brasileiro de Sistemas. Anais do 4º Congresso
Brasileiro de Sistemas – Centro Universitário de Franca Uni-FACEF – 29 e 30 de
outubro de 2008
RIBEIRO, Elvira Nunes; MENDONÇA, Gilda A. de Araújo; MENDONÇA, Alzino
Fortado. A importância dos Ambinentes Virtuais de Aprendizagem na busca de novos domínios
da EAD . Curitiba: ABED, set. 2007
RECUERO, Recuero, R. (2009). Redes Sociais na Internet. Revista ECompós. V. 2, p.
191). Sulina. Retrieved from: http://www.mendeley.com/research/redes-sociais-nainternet-consideraes-iniciais.
REDE NACIONAL DE PESQUISA, Popularização da Internet: introdução ao uso de
correio eletrônico e web Instituto. Tamis, out 1997.
RODRIGUES, Márcio Eduardo da Costa. Redes WiMax: Aspectos de Arquitetura e
Planejamento. Disponível em: http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/colaboradores/
marcio_rodrigues/WiMax/WiMax_08.html. Acesso em: 10 out. 2010.
ROSSI, Marco Antônio G. VPN – Virtual Private Network. Disponível em: http://
www.gpr.com.br. Acesso em: agosto de 2010.
RODA, ROODA. Rede Cooperativa de Arendizagem. Disponível em https://
www.ead.ufrgs.br/rooda/index.php. Acesso em: 01/07/2011
SOLAR. O SOLAR é um ambiente virtual de aprendizagem. Disponível em: http://
solarpresencial.virtual.ufc.br/. Acesso em: 01/07/2011.
SALDANHA, Carlos Alberto. Analisando a Viabilidade da Aplicação Triple Play para a
Inclusão Digital Utilizando a Tecnologia WiMax. 2007. 89 f. Mestrado - Curso de Gestão
de Redes de Telecomunicações, Pontifícia Universidade Católica, Campinas, 2007.
105
......
EAD
POLLONI,Erico Giulio Franco; FEDELI, Ricardo Daniel; PERES, Fernando Eduardo.
Introdução à Ciência da Computação. Ed. Thomson Pioneira, P. 238.
EAD
106
......
SANTOS, Edméa Oliveira dos. Articulação de saberes na EAD online - Por uma rede
interdisciplinar e interativa de conhecimentos em ambientes virtuais de aprendizagem.
In: SILVA, Marco(org). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa.
São Paulo: Loyola, p.218–230, 2003.
SCHONS, Claudio Henrique; RIBEIRO, Adriano Carlos. A contribuição da Web 2.0
nos sistemas de educação online. In: 4º Congresso Brasileiro de Sistemas, 2008, Franca/
SP. 4º Congresso Brasileiro de Sistemas, 2008. v. 1.
SCRIMGER, Rob et al. TCP/IP: a bíblia. Tradução Edson Furmankiewicz. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2002. 642 p.
SILVA, Adevaldo Queiros da. Planejando Redes com Acesso Sem Fio à Internet Utilizando a
Tecnologia WiMax Integrada à Tecnologia Wi-Fi. 2006. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(1º) - Curso de Ciência da Computação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006.
SILVA, Luiz Carlos Marques. Como Funciona - ANTENA. Sala de Física. Disponível em:
http://br.geocities.com/saladefisica7/funciona/antena.htm. Acesso em: 08 out. 2010.
SILVA, Lino Sarlo da Silva. Virtual Private Network (VPN). 2003. Ed. Novatec.
SOARES, Marco A. Luz: Reflexão e refração. Disponível em: http://www.mspc.eng.br/
elemag/opt0210.shtml. Acesso em: 12 set. 2010.
SOARES, Luis Fernando Gomes; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores:
das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995
_______. Voz Sobre Ip. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005.
SOIBELMAN, Lucio; CALDAS, Carlos H.S.. O uso de extranets no gerenciamento de
projetos: o exemplo norte americano. In: ENTAC, 8º, Salvador, 2000. Anais. Artigo técnico.
SOUSA, Lindeberg Barros. Rede de Computadores: Dados, Voz e Imagem. 3 ed. São
Paulo: Ética, 2000.
SOUZA, Renato Rocha; ALVARENGA, Lídia. A web semântica e suas contribuições para ciência
da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p.132-141, jan./abr. 2004.
Disponível em: <http://www.ibict.br/cienciadainformacao/viewarticle.php?id=71>.
Acesso em: agot. 2010.
SPECIALSKI, Elizabeth Sueli. Arquitetura de Redes de Computadores. Pós-graduação
(Apaga) - Curso de Ciência da Computação, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2000. P. 113
STRICKLAND, Jonathan. Como funciona a ARPANET. Disponível em: http://
informatica.hsw.uol.com.br/arpanet.htm. Acesso em: 25 abr. 2010.
TEDESCO, Juan C. (org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza. São
Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeaimento de la Educación;
Brasília: UNESCO. 2004.
TANENBAUM, Andrew. Computer Networks, 4th Edition, Prentice-Hall, 2002.
_______. Redes de Computadores. Tradução 4a ed, Rio de Janeiro: Campus, 2003.
_______. Tecnologia Frame-Relay. Redes de Computadores: Tradução da Terceira
Edição. Trad. Insight Serviços de Informática. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
_______. Tecnologia Frame-Relay. Redes de Computadores: Tradução da Quarta Edição.
Trad. Vandenberg D. de Souza. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
_______. Redes de Computadores: tradução [ds3. ed original]. Rio de Janeiro: Campus,
1997. 5 ed. 923 p.
TAROUCO, Liane. Tecnologia para aprender/comunicar a distância. I ESUD – l Congresso de
Educação Superior a Distância. UNIREDE. 26 a 28 de março de 2002. Petrópolis-RJ.
TAROUCO, Liane. Tecnologia Digital na Educação. Organizado por Liane Tarouco. PGIE.
2000. 113 p. Interligação em Redes com TCP/IP, Vol I, 5a Edição,
_______. Redes de Computadores: locais e de longa distância. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach; GRANVILLE, Lisandro Zambenedetti;
FABRE, Marie-Christine Julie Mascarenhas; TAMUSIUNAS, Fabrício Raupp.
Videoconferência. 2003. 95f. Rede Nacional de Pesquisa- Grupo de Trabalho Aplicações
Educacionais em Rede.
TELECO. Banda larga e VOIP: Modelo OSI. Disponível em: http://www.teleco.com.br/
osi.asp. Acesso em: 04 agosto. 2010.
_______. Banda larga e VOIP: WiFi. Disponível em: http://www.teleco.com.br/wifi.asp
Acesso em: 04 agosto. 2010.
_______. Banda larga e VOIP: WiMax. Disponível em: http://www.teleco.com.br/
WiMax.asp. Acesso em: 04 agosto. 2010.
TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana Rosecler; CHIARA, Ivone Guerreiro Di.
Das redes sociais à inovação. Ci. Inf., Brasília, v. 34, n. 2, p. 93-104, maio/ago. 2005
TREIN, Daiana; SCHLEMMER, Eiane D.R.. Projetos de aprendizagem baseados em
problema no contexto da web 2.0: possibilidades para a prática pedagógica. Revista eCurriculum, PUCSP-SP. V. 4, n. 2, jun/2009. Disponível em: http://www.pucsp.com.br/
ecurriculum. Acessado em: 10/08/2010.
VASQUES, Carlos Magno R. Redes sem fio de longa distância: padrão IEEE 802.16. Rio
de Janeiro, 2004. Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/grad/04_1/Carlos_Magno/.
Acesso em: 07 ago. 2008.
107
......
EAD
TENENBAUM, Jay; CHOWDHRY, Tripatinder; HUGHES, Kevin. Eco System: an
Internet Commerce Architecture. Computer, v. 30, nº 5, p. 48-55, May 1997.
VIRTUAL INFORMÁTICA E SERVIÇOS (Ed.). Infraestruturas. Disponível em: http:/
/www.virtual.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=46&Itemid=51.
Acesso em: 28 set. 2010.
VAVASSORI, Fabiane; RAABE, André L. A. Organização de atividades de aprendizagem
utilizando ambientes virtuais: um estudo de caso. In: Educação Online. Edições Loyola.
São Paulo, 2003.
VELLOSO, Fernando C. Informática: Conceitos Básicos . Editora Campus, 2004 .
424 pág. ISBN 85-352-1536-0.
W3C. World Wide Web Consortium. Disponível em: <http://www.w3.org/Consortium/>.
Acesso em: 20/10/2010.
WIMAX. Fórum. Disponível em: http://www.WiMaxforum.org. Acesso em: 02 julho
de 2008
WIRELESSIP. Antena. Disponível em: http://www.wirelessip.com.br/wirelessip/
equipamentos/lista_equipamento? Categoria=1028301710. Acesso em: 28 set. 2010.
ZACKER, Craig; DOYLE, Paul. Conceitos de Frame-Relay. Redes de Computadores:
Manutenção e Expansão. São Paulo: Makron Books, 2000.
ALGUNS LINKS
A Beginner’s Guide to URLs – http://archive.ncsa.uiuc.edu/demoweb/url-primer.html
Naming and Addressing: URIs, URLs, … – http://www.w3c.org/Addressing/
Addressing Schemes – http://www.w3.org/Addressing/schemes.html
Index of Terms – http://www.w3c.org/Architecture/Terms
Uniform Resource Identifiers (URI): Generic Syntax – http://www.ietf.org/rfc/rfc2396.txt
URN Syntax – http://www.ietf.org/rfc/rfc2141.txt
TELEDUC – http:// www.teleduc.org.br/
MOODLE – http://moodle.org
OPERA – http://www.opera.com/browser/
SAFARI – http://www.apple.com/br/safari/
CHROME – https://www.google.com/chrome?hl=pt-BR&brand=CHMI
MOZZILA FIREFOX – http://br.mozdev.org/download/
IEXPLORE – http://windows.microsoft.com/pt-BR/internet-explorer/downloads/ie
E-COMMERCE. http://e-commerce.org.br/
SITES DE BUSCA – http://sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca/
W3C – http://www.w3.org/
GABARITOS
GABARITO ATIVIDADES PAGINA 35
1) b
2) a
3) c
4) c
5) d
6) d
7) b
8) b
9) c
10) a
11) d
12) c
13) b
14) b
GABARITO ATIVIDADE PAGINA 77
1) d)
2) b)
3) b)
4) a)
5) a)
6) c)
7) b)
8) c)
9) c)
GABARITO ATIVIDADE PAGINA 93
1) a)
2) c)
3) a)
4) c)
5) d)
6) a)
7) a)
8) b)
9) c)
10) a)
11) a)
12) a)
13) c)
14) b)
15) c)
16) a)
17) d)
Tipologia utilizada no texto: Lapidary333 BT, 12/15
Papel: Off set 90g
Impresso na Editora Evangraf – www.evangraf.com.br
Editora da UFRGS • Ramiro Barcelos, 2500 – Porto Alegre, RS – 90035-003 – Fone/fax (51) 3308-5645 –
[email protected] – www.editora.ufrgs.br • Direção: Sara Viola Rodrigues • Editoração: Luciane Delani (Coordenadora),
Carla M. Luzzatto, Fernanda Kautzmann, Michele Bandeira e Rosangela de Mello; suporte editorial: Alexandre Giaparelli
Colombo, Débora Lima e Jeferson Mello Rocha (bolsistas) • Administração: Najára Machado (coordenadora), Aline
Vasconcelos da Silveira, Jaqueline Trombin, Laerte Balbinot Dias, Maria da Glória Almeida dos Santos e Valéria da
Silva Gomes; suporte administrativo: Getúlio Ferreira de Almeida e Janer Bittencourt • Apoio: Laércio Fontoura.
Download