ROSAN A2 Conheça as novas opções para o tratamento de dor crônica Gazeta de Limeira - 21/10/07 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este problema afeta 30% da população. Ao contrário da dor aguda, a crônica provoca alteração do comportamento,afetando o humor, apetite, sono e o sistema imunológico. Caracterizada por uma dor persistente por mais de três meses – alguns estudiosos ampliam o prazo para seis meses, a dor crônica tem como conseqüência o estresse físico e psicológico do paciente. Uma das principais agravantes da doença é a falta do diagnóstico precoce e do tratamento imediato fazem com que a pessoa conviva com a dor por anos. A dor é considerada um “agente estressor” para o corpo, levando ao esgotamento dos nutrientes do organismo, ou pelo baixo consumo ou devido à medicação recomendada. De acordo com o estudo apresentado durante o Congresso Americano de Dor, realizado em setembro, 48 milhões de americanos sofrem de dor crônica, e 13 milhões de americanos não podem desempenhar tarefas rotineiras por causa da dor e 3 bilhões de dólares são gastos com a prescrição de remédios. Só nos Estados Unidos, a dor crônica acarreta um prejuízo anual de 550 milhões de dias de trabalho perdidos. O problema acomete a população jovem, economicamente ativa e possui prevalência entre as mulheres de 40 a 55 anos. “Não são raros os pacientes que me procuram por conta da alteração de humor, ansiedade e, em alguns casos, até idéias suicidas”, alerta a mestre e doutora em reumatologia Evelin Goldenberg. “O diagnóstico e tratamento precoces farão toda diferença, pois a dor é um sintoma de que algo não está bem”, explica a Dra. Evelin. A dor crônica é geralmente causada por alguma doença subjacente como a artrite, artrose, fibromialgia, osteoporose, Mal de Parkinson, entre outras. Para diminuir ou aliviar os sintomas da dor crônica são ministrados medicamentos que diminuem a excitação nervosa. A dor pode ter origem inflamatória ou nervosa, por isso são escolhidos tratamentos específicos que envolvam uma equipe multidisciplinar, além de técnicas não-farmacológicas, neurocirúrgicas ou ainda fisioterapia e psicoterapia. O estudo mostrou que os nutrientes também auxiliam na diminuição do estresse oxidativo e na inflamação. A ausência de nutrientes e vitaminas podem geram episódios de dor. “Por isso é muito importante uma avaliação nutricional para que o médico oriente qual o melhor tratamento de cada paciente”, afirma a Dra. Evelin. Segundo a reumatologista é necessário uma maior atenção com pacientes idosos, porque uma falha na detecção de *TTT Av. Vereador José Diniz, 308 São Paulo SP CEP 04604-000 Fone/Fax (11) 5546-0777 / 5546-0700 www.connectclipping.com.br ROSAN A2 carência de vitaminas ou distúrbios hormonais podem comprometer todo tratamento. Os estudos clínicos mostram que os ácidos graxos ômega-3 além de proteger o coração e as artérias, auxiliar na redução do colesterol, manter estáveis os níveis da pressão arterial, fortalecer o sistema imunológico, podem ainda auxiliar nos tratamentos contra depressão. Pessoas que receberam doses de ômega-3 apresentaram melhora nos sintomas de depressão. Alimentos ricos em ômega-3: salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta, óleos de peixe e sementes de linhaça. A Vitamina C propriedades anestésicas diminui a dor no músculo. Suas principais fontes são frutas (laranja, mamão, kiwi, morango, melão, manga) e verduras frescas (brócolis). Apesar de as frutas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, entre outras) conterem muitas calorias, elas também são carregadas de nutrientes que trazem vários benefícios à saúde, como as gorduras mono-insaturada e poliinsaturada, vitaminas e minerais. As nozes, por conterem grande quantidade de calorias, são famosas como fonte de energia. Além disso, nozes são uma ótima fonte de vitamina E, potássio e proteína vegetal. Castanha do Pará fornece o mineral selênio, que é antioxidante, magnésio e ácido graxo ômega 3 benéfico para a saúde. Avelãs e amêndoas também são ricas em potássio e vitamina E. Além disso, avelãs contêm boas quantidades de cálcio. Sobre a reumatologista: Autora do livro “O coração sente, o corpo dói - Como reconhecer e tratar a fibromialgia” (Ed. Atheneu), a médica Evelin Goldenberg é mestre e doutora em reumatologia. Ela defendeu tese de doutorado sobre o tratamento da fibromialgia com acupuntura. É coordenadora do curso de pós-graduação em reumatologia, com ênfase ocupacional do Hospital Albert Einstein, São Paulo. http://www.gazetadelimeira.com.br/jornaldamulher/ver_tendencias.php?codigo=4 18 *TTT Av. Vereador José Diniz, 308 São Paulo SP CEP 04604-000 Fone/Fax (11) 5546-0777 / 5546-0700 www.connectclipping.com.br