Sustentabilidade no tratamento de efluentes

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TRATAMENTO DE EFLUENTES
Fotos: Divulgação NHR Engenharia
Sustentabilidade no
tratamento de efluentes
ETE ESEC Automasafety
O
sistema de tratamento de águas residuais utilizando plantas é um dos
mais antigos que se tem conhecimento e dos mais eficientes, tendo em conta
o grau de contaminação dos efluentes.
Trata-se da conjugação e da evolução de
dois sistemas existentes em numerosos países e, sem dúvida, os mais comuns: os sistemas com lagoas (anaeróbicas, facultativas
e de maturação) com o sistema wetlands ou
pântanos artificiais.
Características mais importantes:
- Tratamento primário, secundário e terciário;
- Depuração de efluentes, chegando a uma
eficiência de mais de 95%;
- Sem necessidade de gerenciamento de lodos;
- Sem maus odores nem ruídos;
- Suporta variações de fluxo (aumentos signi-
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ficativos na quantidade de efluente);
- Baixo ou nulo consumo de energia elétrica;
- Vida útil ilimitada;
- Obra civil simples e econômica;
- Integração paisagística;
- Manutenção reduzida a cuidados fitossanitários.
As plantas utilizadas são um tipo de macrófitas aquáticas denominadas Typhas e dentre
elas a Typha dominguensis.
Esta espécie pode ser encontrada em todo
o mundo, facilmente adaptável, resistente
a índices moderados de salinidade e com
uma característica especial de absorver
metais pesados.
Estas plantas em estado adulto apresentaram
melhores índices de adaptação e resistência à
pragas do que as plantas cultivadas em estufas. O tapete biológico utilizando plantas adultas pode estar formado em aproximadamente
três meses desde a sua implantação comparada aos nove ou dez meses que necessitam
a planta jovem. Isto se deve ao sistema radicular se encontrar mais desenvolvido e a reprodução por rizoma se dar de imediato.
As macrófitas são constituídas por uma rede
de tubos para receber ou emitir oxigênio. Durante o dia as raízes recebem oxigênio puro
através da fotossíntese. À noite as raízes recebem oxigênio do ar (21%) bombeado ao
longo dos tubos desde as folhas.
O processo de transferência de oxigênio para
o interior da planta ocorre tanto nas folhas
como nos caules. Pela superfície das raízes
e rizomas é sempre ejetado oxigênio para o
ambiente exterior.
A estrutura de aplicação (EDA) das plantas
sobre as lagoas, o sistema de flutuação, desenvolvido e patenteado com nossa colaboração, se mostra eficaz tanto para plantio de
mudas como de planta adulta.
Constitui-se de duas peças sendo uma estrutural (peça rede) e outra de acomodação
da planta (peça cesto). Cada peça rede tem
uma superfície de 0,53 m², com possibilidade
de corte sem perder a flutuabilidade e não
deixa espaços significativos entre elas, favorecendo a fixação de novas plantas e a rápida formação do tapete vegetal.
Os testes hidrodinâmicos têm sido satisfatórios, com baixa resistência ao fluxo e desprezível quando considerado juntamente
com as raízes das plantas.
Ao conseguir flutuar as plantas em lagoas
ou tanques, se potencializa o tratamento em
aproximadamente 35% se comparado com
um sistema de lagoas. Isto permite que se
possa reduzir as superfícies dos sistemas.
Quanto à economia na implantação uma estação ecológica (ESEC) é 40% mais barata e
o custo é 70% menor na manutenção. Isto é
decisivo na hora de decidir que tipo de tratamento será utilizado.
Sintetizamos este sistema com o seguinte esquema:
Em cada peça rede podemos acomodar até
vinte peças cesto, o que equivale a 40 plantas por metro quadrado. Esta densidade seria muito alta.
Em condições climáticas favoráveis utilizaríamos entre 16 e 20 plantas adultas obtendo
a cobertura vegetal desejada em aproximadamente 3 meses. No caso de utilizar mudas
às quais, devido as suas características, são
mais frágeis, a densidade seria maior entre
24 a 30 mudas por metro quadrado e de 6 a
9 meses para obter os mesmo resultados.
NHR Engenharia
ETE ESEC Mundo Novo
Tel.: (51) 3276 7991
e-mail.: [email protected]
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