Dispepsia, Úlcera gastroduodenal e Refluxo Gastroesofágico Aula: Dr. Alberto Velazquez PROFAM: Dr. Andrés Pichon Rivieré Objetivos Avaliar e manejar o paciente adulto com dispepsia. Compreender a relação entre o H. Pylori e a UGD tanto no diagnóstico como no tratamento. Manejo do paciente com úlcera gastroduodenal. Manejo do paciente com refluxo gastroesofágico. Dispepsia Sintomas atribuíveis à disfunção digestiva alta “má digestão” Dor epigástrica Pirose ou acidez Intolerância alimentar Eructação Distensão abdominal Náuseas e vômitos Dispepsia Na população geral a prevalência é de 20 a 30%. Só 7% consulta ao médico. Na grande maioria dos pacientes estudados não existe nenhuma alteração. Classificação da Dispepsia Dispepsia tipo refluxo Dispepsia tipo úlcera Dispepsia tipo dismotilidade Dispepsia não ulcerosa Diagnósticos comuns em pacientes com dispepsia Dispepsia não ulcerosa (40-65%) Úlcera duodenal ou gástrica (5-15%) Cólon irritável (5-15%) Refluxo gastroesofágico (5-10%) Litiáse biliar (5%) Câncer gástrico ou pancreático (<1%) Helicobacter Pylori Considera-se que pelo menos 50% da população mundial esteja infectada. 90% de prevalência (países em desenvolvimento). A maioria das infecções são assintomáticas É a principal causa de UGD (90%). Ao erradicá-lo reduzimos a recorrência ¿Porquê pensar no H. Pylori? Pela alta prevalência em pacientes com UGD A cura da UGD ao erradicá-lo. A drástica redução da recorrência ao erradicá-lo. Redução da recorrência. Diagnóstico de Helicobacter Pylori Métodos invasivos Teste rápido de urease (CLO-teste) 90%E 95%S Histologia da biopsia Cultivo experimental Métodos não invasivos Sorologia 95% S y E Teste da uréia expirada S 88% E 95-100% Pacientes com maior risco de enfermidade orgânica Evidênçia clínica de doença orgânica anemia perda de peso disfagia dor biliar massa abdominal hematêmese ou vômitos melena “Maior risco” Tabagismo pesado Uso de AINES Antecedentes de UGD ou em familiares de primeiro grau. EPOC. cirrose, uremia, hiperparatireoidismo Começo dos sintomas após os 50 anos. Manejo do paciente com UGD 1-2% de prevalência na população geral. 10% dos pacientes irá percebê-la em algum momento da sua vida. 60-80% das úlceras gástricas apresentaram recorrência, pelo não tratamento do HP e isso também ocorreu nas úlceras duodenales em 100% dos casos. Manejo do paciente com dispepsia SE Litiase biliar Cólon irritável Refluxo gastroesofágico Descartar clinicamente entidades específicas SIM ¿Doença orgânica? NÃO EDA SIM Tem um maior Risco? NÃO NÃO válidas para > de 45 anos ou com o uso de AINES ALTERNATIVA 1 ALTERNATIVA 2 E 3 Alternativa 1 Tratamento empírico 4 a 8 semanas Melhora Piora ou recorre Alternativa 2 e 3 Sorola H. Pylori Positiva TTo sintomático Tranquilização Alternativa 2 EDA Negativa Alternativa 3 Tratamento de erradicação Esque ma Ranitidin a 1 150 mg 2x /dia 6semanas Omeprazol Bismuto Metronidaz ol Tetraciclina Amoxicilina 2 comp. 4x/dia 2 semanas 200 mg 4x/dia 2 semanas 500 mg 4x/dia 2 semanas (pode ser no lugar da tetracicl) 2 tabletes 4x/dia 1 semana 500 mg 3x/dia 1 semana 500 mg 4x/dia 1 semana Claritromi cina 2 20 mg 2x/dia 10 dias 3 20 mg 2x/dia 7-10 dias 1 gr 2x/dia 7-10 dias 500 mg 2x/dia 7-10 dias 4 20 mg 2x/dia 10 dias 500 mg 3x/dia 10 dias 250 mg 3x/dia 10 dias 5 40 mg 1x/dia 2 semanas 400 mg 3x/dia 2 semanas 500 mg 3x/dia 2 semanas 6 20 mg 2x/dia 1 semana 500 mg 2x/dia 1 semana (pode ser em lugar de metronidz) 500 mg 2x/dia 1 semana