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2014
E-book 1_Roma e a Idade Média_7S_Un1 História
K Editoria-RJ – design instrucional
K ebooks virtual books
Rio de Janeiro – RJ_ Brasil
keditfundamental.jimdo.com
21 9836 - 2205
Vamos iniciar nossos estudos revendo a formação do Império
Romano, a herança que esta civilização nos legou e como a
Europa, após a queda de Roma, se reconstruiu. Esta é a
história da reconstrução de um continente: a Europa. A queda
de Roma modifica a face do mundo. A barbárie se
estabeleceu. A reconstrução começa a partir das ruínas do
império. As cidades romanas do período do império estavam
interligadas por via terrestre ou marítima por vias e transportes
romanos. Do mesmo modo, toda a estrutura de serviços do
império dependia das forças romanas. O retorno das forças a
Roma, fez com que o império fosse totalmente invadido. Roma
já deixara de ser a capital do Império. Constantino deslocara a
capital do Império para Bizâncio, fundando Constantinopla em
330 d.C. Roma já deixara de ser a capital do Mundo e o
Império fora dividido em dois: Império Romano do Ocidente
(capital Roma), que dura até 476, e Império Romano do
Oriente (capital Constantinopla), que dura até 1453. Estes
tópicos e outros serão nossos companheiros na 7ª série de
História do Ensino Fundamental. Bom curso!.
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Página 1
Introdução
Estamos disponibilizando o e-book 1 de uma série de quatorze e-books a serem produzidos
para a 7ª série de História do Ensino Fundamental, cujo programa segue a orientação
abaixo:
Em cada unidade teremos quatro painéis com textos para leitura, explicações teóricas e
exercícios, além de sites selecionados para pesquisa, vídeos e filmes.
Uma possibilidade de um quadro branco online.
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Página 2
Sumário
Painel 1: A formação de Roma e o cristianismo....................................4
Painel 2: A Idade Média: cavalaria e vassalagem................................22
Painel 3: Feiras Medievais e reconstrução das cidades européias.....38
Painel 4: Comércio com o Oriente e sua importância para a Europa. .49
Filmes compartilhados.........................................................................56
Atividades de Pesquisa........................................................................57
Vídeos, QUIZ, fórum e chat..................................................................58
Clique no mapa e conheça Roma.
O império Romano em sua máxima extensão.
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Página 3
Painel 1: A formação de Roma e o cristianismo
Esta é a história da reconstrução de um continente: a Europa. A queda de
Roma modifica a face do mundo. A barbárie se estabeleceu. A
reconstrução começa a partir das ruínas do império.
Vamos então fazer uma pequena retrospectiva sobre a formação de Roma e da expansão do
poder romano no mundo da Antiguidade ocidental por cerca de 1200 anos (753 a.C. até 476
d.C).
A loba romana é um símbolo da sobrevivência, arte e agressividade do povo romano. Partindo
de um ponto médio na Península Itálica, uma cidade foi criada entre colinas. Roma se
expandiu. Grandes construtores, engenheiros e arquitetos, herdaram a cultura grega.
Herdaram dos etruscos, povo que os antecedeu na Itália, o gosto pelos combates de
gladiadores e construíram um grande teatro, o Coliseu, com palcos superpostos.
Roma se expandiu por todo o mundo conhecido: Mediterrâneo, África e Oriente. Suas
conquistas militares garantiram terras, impostos e gente para trabalhos servis – escravos numa escala nunca vista. Após 20 anos de caserna, os soldados recebiam um lote de terra e
se tornavam colonizadores de novas áreas fora da Itália. Deste modo, Roma se expandiu e
ensinou seu modo de ser ao mundo conquistado. A vida diária em Roma tinha sempre a
presença dos soldados entre os cidadãos. Esta força militar garantia as conquistas e os
serviços em todo o Império.
Ler mais sobre História militar:
http://darozhistoriamilitar.blogspot.com.br/2009/03/o-exercito-e-pax-romana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_estrutural_do_ex%C3%A9rcito_romano
Podemos encontrar as marcas do império romano em todo o mundo então conhecido. Como
nos mostram os marcos dos imperadores em toda a Europa. Diversos fatores, especialmente a
invasão de tribos bárbaras ao Império, caracterizou a queda do império. Hoje, ao viajarmos
pelo mundo, encontramos não só aspectos da influência romana, mas monumentos que
demonstram a coexistência nunca pacífica da expansão romana com os povos locais.
Neste clima de luta e disputas, a Igreja Católica se expandiu constituindo-se num estado dentro
de um estado - O Vaticano - com influência até os dias de hoje em todo o mundo.
Tópico 1 – Fundação e a ascensão de Roma
A região onde é hoje a Itália assistiu inúmeras invasões desde seus primórdios. A
Itália, sem grandes barreiras naturais de montanhas ao norte e com um litoral de fácil
acesso, sempre foi uma região que facilitava invasões. Os primeiros povos que temos
notícia, já no Neolítico, foram provenientes do norte da África, da Gália e da Espanha.
Itália – uma região de fácil acesso por mar.
Vamos pensar nos primórdios de Roma...
Os diferentes povos que formaram a Itália
Muitas invasões ocorreram na Itália, diversos povos indo-europeus provenientes do
norte a invadiram ao longo do tempo. Eram povos nômades e pastores, tendo
introduzido na Itália cavalos, carros e rodas. Por volta de 1000 a. C. estes povos
passaram da Idade do Bronze à Idade do Ferro.
Fundadores de Roma
Além de levas de gregos que invadiram a Itália durante oitocentos anos, os ítalos,
os oscos e os umbros são considerados os povos que se amalgamaram e
constituíram a base do povo romano.
Etruscos
Os etruscos são o povo guerreiro e mercador de onde os romanos receberam a
base de sua cultura:
 As artes metalúrgicas;
 A arquitetura – arco e abóbada;
 As práticas de comércio;
 As lutas de gladiadores.
Os gregos e a cultura romana
Dos gregos os romanos receberam o alfabeto, sua arte e mitologia, a filosofia e
literatura.
A fundação de Roma
A lenda diz que Roma foi fundada em 753 a.C. (data provavelmente inventada por
escritores romanos), por Rômulo e Remo, na região do Lácio, ao sul do Tibre, uma
região estratégica, de onde o povo romano partiu para conquistas dos povos
vizinhos, da região dos Apeninos ao Mediterrâneo.
Esta situação de contínuas invasões pode ser uma das razões para a constante
militarização romana.
Viajando em 3D pela Roma Antiga: uma reconstrução virtual. Clique na
imagem abaixo.
Roma e seus primeiros momentos: o rei e as famílias patrícias
Os primeiros momentos de Roma foram marcados pelos patrícios – famílias
de fundadores da comunidade – e pela figura do Rei, que exercia sua
autoridade em consonância com a assembléia – cidadãos em idade militar
e o Senado – conselho de anciãos, chefes de vários clãs, sendo o Rei o
chefe de um dos clãs de fundadores de Roma.
A derrubada da monarquia e a instauração da República.
As primeiras conquistas romanas
Esta é uma fase em que se dará a primeira expansão romana. Os romanos
conquistam cidades próximas da planície onde habitavam os volscos e os
équos.
Conquistaram também a cidade etrusca de Veios no outro lado do Tibre,
destruindo toda a cidade e transformando seus habitantes em escravos. Após
um grande período de lutas e de expansão, os romanos conquistaram toda a
península itálica em 265 a.C.
A última família real
A última família real deste período foi uma família de origem etrusca – os
Tarquínios – que teria usurpado o poder e, posteriormente, sido deposta por uma
revolta de outros clãs.
O início da república
O poder real estava sempre com o Senado e, no século VI a.C. foi instituída a
república romana.
A expansão da república e a base agrária
A República, ao longo de dois séculos, consolidou-se com base em suas
instituições - Senado, Assembleias Populares e Magistratura. Como sua
atuação foi eminentemente militar, expansionista, pouco a pouco, as
plantações e o cultivo agrícola foram se deslocando da península itálica para
novas áreas conquistadas.
Modo de integração das colônias ao mundo romano
Era praxe doar aos soldados que haviam servido pelo período de vinte anos e
davam baixa, terras para cultivo nas novas colônias conquistadas.
Desta forma os romanos não só colonizavam estas áreas, mas integravam o
povo local a sua cultura. Com isso, difundiam os costumes, a língua e o modo
de vida romano em toda a Europa.
Conheça diversas construções romanas.
Crescimento urbano e dependência do exterior
Deste modo, sua população na Península, tendo abandonado as atividades
agrícolas originais, e não tendo desenvolvido simultaneamente atividades
industriais artesanais, passa a ter como base de sua riqueza:
• O expansionismo militar;
•
A cobrança de tributos;
•
A importação de produtos das regiões conquistadas para Roma.
O crescimento urbano nas cidades e o clientelismo
Aparecem, nesta fase da república, os tribunos por imposição dos plebeus.
Pouco a pouco, o poder romano se torna urbano e clientelista, pois uma grande
quantidade de indivíduos abandona o campo e se localiza nas cidades,
transformando-se em massa de manobra política. A estes plebeus juntaram-se os
escravos capturados em grande número nas conquistas romanas.
Toda esta gente que não trabalha, vive de expedientes e é sustentada pelo Estado.
Basicamente, é uma grande massa de manobra política. Clique na imagem.
República Romana é a expressão usada por convenção para definir o
Estado romano e suas províncias desde o fim do Reino de Roma em 509
a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C.
Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidadeestado num grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da
península Itálica e mais tarde para a Gália e todo o mundo da orla do Mar
Mediterrâneo.
A expansão romana pelo mundo
Conquistada a península itálica em 265 a.C. Roma se lança às conquistas ao
redor do Mediterrâneo e em países vizinhos. Os romanos, muito práticos, são
excelentes construtores de pontes, aquedutos, cidades, estradas, excelentes
soldados e administradores em torno de seus exércitos.
A conquista de Cartago: o início da expansão imperialista
Cartago, que dominava áreas de comércio do Mediterrâneo até a Inglaterra, de
onde traziam prata e estanho, e produtos tropicais da África são seu primeiro
alvo internacional de conquista. Iniciam as guerras contra Cartago ao longo de
100 anos.
A expansão romana pelo Mediterrâneo
Após conquistarem as colônias cartaginesas no Mediterrâneo, Roma, já República,
amplia de forma globalizante suas conquistas pelo mundo conhecido da
Antiguidade. Observe a sequência de conquistas pelo mundo:
> Norte da África,
> Sicília,
> Sardenha,
> Córsega,
> Baleares,
> Península Ibérica
> Macedônia e a Grécia,
> Ásia Menor,
> Egito,
> Cirenaica (atual Líbia),
> Gália (França),
> Bretanha (Inglaterra),
> Germânia (Alemanha),
> Ilíria (Albânia),
> Trácia,
> Síria
> Palestina.
> Transformam a Mauritânia, a Capadócia, a Armênia, os Partos e o Bósforo em
reinos vassalos.
Tópico 2 - Da república ao império romano e seu período final
Durante a República, os senadores romanos possuíam um papel político
especial: era o grupo executivo que comandava a política da República.
"A crise da República romana teve início quando o Senado romano passou
a ter seu poder desafiado pelo poderio militar de alguns generais". Outros
fatores, como "a falta de uma reforma agrária; guerras civis e revoltas
populares; movimentos separatistas e insurreições de escravos,"
contribuíram para o colapso de Roma.
O triunvirato: o início da luta pelo poder imperial
"Em 60 a.C., os três mais poderosos generais de Roma, Júlio César (o favorito da
plebe), Pompeu (que triunfara na Hispânia) e Crasso (o homem mais rico de
Roma), firmaram um acordo tácito denominado triunvirato (governo de três
pessoas), para dividir o governo."
Em 46 a.C, depois de um período de disputa com Pompeu, que é ‘derrotada em 48
a. C., a República termina quando Júlio César, após conquistas militares externas e
tendo entrado com seus exércitos em Roma, força o Senado a aceitá-lo como
ditador e transforma-se em ditador vitalício. Foi assassinado em 44 a.C por
conspiradores sob comando de Brutus e Cássio, nas escadas do Senado.
O período final de Roma é conturbado. Podemos pensar este período a partir
de Júlio César, sendo que este período se estende por alguns séculos, até 476
d.C, quando se dá a queda do Império Romano, tornando-se mais agudo a
partir de 278 d. C.
Vamos aprender um pouco sobre a vida em Roma, durante o Império!
Uma visão cinematográfica da trajetória de César e do Império Romano.
Clique na imagem abaixo.
As classes sociais no Império Romano
Roma já é um grande centro cosmopolita onde todas as culturas do mundo da
Antiguidade são representadas por imigrantes que aí vivem e influenciam nos
destinos do país. Sua população era de dois milhões de pessoas em toda a
Península Itálica ao fim da República (30 a. C. com Augusto) estando dividido em 4
castas:
> Aristocratas – 300 famílias, detentores de cargos públicos e de latifúndios.
> Équites – não sendo senadores, possuíam um patrimônio maior que 20.000
dólares.
> Cidadãos – composta de plebeus, em grande maioria sustentada pelo estado –
320.000 ao tempo de Júlio César.
> Escravos – grande maioria de habitantes, sobre os quais repousava todo o
trabalho produtivo do país.
Otávio e o Principado
Após desinteligências entre os membros do triunvirato, governou Otávio por
quarenta e quatro anos ( 31 a.C. a 14 d.C.). Este período é conhecido por
Principado, uma vez que Otávio, chamado de Augusto e de Imperador (consagrado)
pelo povo e exército, somente usava o título de Prínceps – Primeiro Cidadão do
Estado.
Otávio, herdeiro de César, participou do triunvirato, fortaleceu-se com os antigos
soldados de César, conquistou politicamente o poder e implantou uma série de
novos costumes morais na sociedade romana ao longo de seu governo.
>>>Vamos conhecer um pouco de sua vida e os costumes romanos.
A obra de Otávio Augusto
Sua obra foi eminentemente administrativa – novas formas de taxação e controle
administrativo, sistema de tribunais e autonomia administrativa às cidades e
províncias, aperfeiçoamento de serviços postais através da malha administrativa de
estradas.
Roma, no tempo de Augusto, se tornou a cidade mais opulenta do mundo.
Morte de Otávio Augusto e o início da decadência de Roma
Com a morte de Augusto, se inicia a decadência gradual de Roma, com poucos
imperadores que se destacaram:
Vespasiano (70 a 79);
Nerva (96 a 98);
Trajano (98 a 117);
Adriano (117 a 138);
Antonino Pio (138 – 161);
Marco Aurélio (161 – 180);
A decadência moral romana
A situação de disputa e de violência interna na sociedade, de violência com os
povos colonizados e de negociatas que envolviam o patrimônio do estado, criaram
uma situação de decadência, gosto pela crueldade e corrupção que irá se tornar
mais séria na medida em que os recursos do estado escasseiam.
Tópico 3 - O aparecimento do Cristianismo
O império romano na Palestina
Roma estendeu suas fronteiras por todo o mundo. Uma série de fatos ocorridos na
Palestina, durante o reinado de Herodes da Judeia e de Otávio Augusto em Roma.
Aquilo que hoje, para nós, é um dado de uma história santa, a morte e
paixão do Cristo (o ungido), na Palestina, em Jerusalém, não passou, na
época, de um julgamento de um arruaceiro que, de forma louca, desafiava
as leis e os costumes judeus.
Vamos seguir o raciocínio de diferentes filósofos e teólogos para
entendermos um pouco sobre o que representou Jesus.
Afinal: quem foi Jesus Cristo
Veja mais, do ponto de vista arqueológico sobre a vida de Jesus Cristo em
Vídeos Selecionados - Unidade 1 - Partes 2 a 5, TV Bandeirantes.
Jesus Cristo – o perfil de um homem
Era influenciado pelos ensinamentos pacíficos dos essênios, povo de tradição
médica e terapêutica.
Era um universalista, suas preocupações e sua missão eram a de pregar a todos,
sem distinção.
Era um pregador, um professor, um homem que fazia de sua tolerância o exemplo
de sua vida e crenças.
Jesus era, quando muito, um teólogo cujas doutrinas foram a causa de sua prisão e
sua morte sacrificial na cruz por exigência do Sinédrio.
Ser crucificado era um castigo comum aos criminosos no mundo romano.
As razões da crucificação de Cristo
Havia uma situação de disputa entre o modelo religioso do judaísmo mais
tradicional, que exigia o Templo como central ao culto para os judeus, e o
aparecimento de uma doutrina que ampliava a busca à santidade para além do
Templo, para outros espaços, escolas e sinagogas, incluindo não-judeus.
O processo legal
Esta situação fez com que Jesus fosse apontado pelo Sinédrio como um criminoso
perante os judeus. Deste modo, foi levado aos romanos que eram a autoridade
legal na época e, assim, julgado por Pilatos e condenado à crucificação.
O cristianismo se espalha pelo mundo
Que sabemos historicamente sobre Jesus Cristo? Muito pouco. Segundo o
jornalista Roberto Pompeu de Toledo: "Não há quem desconheça esta história.
Tem um presépio no começo, pregação e milagres no meio e, no fim, um
trágico ato de solidão, humilhação e morte. Não há história mais contada, de
geração em geração, mais dissecada nos livros, nem mais repisada, nas artes
plásticas, nos últimos 2.000 anos. Conhecem-se detalhes ínfimos. Por
exemplo, que havia um burro e urna vaca na gruta, no nascimento do
menino..."
O cristianismo se espalha pelo mundo
Esta situação, se a tomarmos como burocrática, jurídica, no contexto da época,
pela própria característica de sua organização básica – Jesus já possuía ao seu
redor doze discípulos – espalhou-se pelo mundo após sua morte.
O cristianismo chega a Roma
Estes testemunhos e a verdade de sua morte foram levados com sua mensagem de
igualdade e justiça para todos se espalhou por diversos países até que, em 40 d.C
chegou a Roma, onde apareceram os primeiros cristãos.
A relação entre o mundo romano e os cristãos Nero incendeia Roma
Nero - Entre 40 e 64 d. C. os cristãos não foram perseguidos, exceto por Nero,
acusados do incêndio e Roma em 64 d. C.
Tópico 4 - O Imperador Constantino e o Cristianismo
A fase final do Império Romano demonstra que Roma já não era mais uma
alternativa de poder. Constantino tem a capital do império em Bizâncio e
Roma encontra-se abandonada à própria sorte.
A decadência do império Romano
A situação de decadência das instituições, cada vez mais com menores recursos do
Estado, se amplia ao se iniciar o período final do império (284 a 476 d.C.). Não
mais existia um governo constitucional – o Senado era uma instituição esvaziada o povo buscava salvadores da situação, mecenas que pudessem sustentá-los como
clientes.
Constantino I (306 a 337)
Modifica a capital do Império para Constantinopla (antiga Bizâncio) e inicia uma
política de tolerância aos cristãos que eram, na época, uma das únicas instituições
organizadas e com quadros capazes de ajudá-lo em sua administração do Império.
Turquia, Gengis Khan e a dança do ventre.
Um império dividido
Constantino estava em luta contra os três outros membros da tetrarquia, uma vez
que o Império estava dividido entre quatro césares, sendo ele um dos tetrarcas. Em
sua luta contra um dos césares, Maxêncio, em 312, conta a lenda, sonha com uma
cruz e manda pintar esta cruz nos estandartes, escudos e capacetes. Vence a
batalha e torna-se um defensor da fé cristã.
Édito de Milão
O imperador Constantino, pelo Edito de Milão, em 313, concede aos cristãos a
liberdade de culto e igualdade de direitos, além da devolução dos bens
expropriados da igreja cristã .
O Cristianismo tornado religião oficial do Império Romano
Em 392, com o imperador Teodósio, o cristianismo torna-se a religião oficial do
Império Romano. Com esta política, de Constantino e de Teodósio, o cristianismo
se tornou uma dos principais corporações capazes de administrar o Império, em
sua fase final.
Os bárbaros e o império romano: o início da Idade Média
Filmes sobre as aventuras de Asterix.
A conquista de imensas áreas pelo Império Romano, ao mesmo tempo em que
amplia suas linhas de suprimento, sofre de problemas de controle em todo o
império. As tropas romanas são preenchidas com soldados provenientes de
países colonizados.
A pressão dos povos bárbaros
Neste momento, o Império sofre a crescente pressão dos chamados povos
bárbaros, tanto os submetidos pelo Império Romano quanto os que vivem nas
regiões limítrofes.
A decadência do império
Esta pressão cresce cada vez mais e isto leva o império a abandonar várias
províncias e agravam-se as disputas internas. A dinâmica de defesa das regiões
conquistadas torna as tropas romanas importantíssimas para frear a decadência do
império. A ligação dos imperadores e do poder com o império é cada vez menor.
Sugerimos uma visão das seguintes imagens sobre a pressão bárbara na Europa
nas fronteiras romanas:
http://faculty.maxwell.syr.edu/gaddis/HST354/Mar18/Default.htm
A queda do Império Romano
As cidades romanas do período do império estavam interligadas por via
terrestre ou marítima por vias e transportes romanos. Do mesmo modo, toda a
estrutura de serviços do império dependia das forças romanas. O retorno das
forças a Roma, fez com que o império fosse totalmente invadido.
A situação das cidades
Estas estradas, as cidades e as instituições – escolas, hospitais, quartéis,
aquedutos, prédios e pontes – estavam guardadas pelas forças armadas romanas,
seu exército e marinha. Com o abandono das guarnições, o império ficou
desprotegido.
As invasões bárbaras
Na medida em que as pressões dos bárbaros na fronteira do império e dos piratas
no Mediterrâneo aumentavam, mais se enfraquecia o poder do Estado Romano. A
pressão se torna, aos poucos, insustentável e as invasões bárbaras se sucedem.
A perda total das províncias romanas
Ao mesmo tempo, os exércitos são obrigados a abandonar as províncias mais
longínquas e se encaminhar para Roma, face às disputas internas, deixando o
caminho livre aos bárbaros que invadiram amplas áreas do império.
Sugerimos para os alunos e professores que falem e escrevam em inglês a
participação no seguinte grupo:
http://www.ancientworlds.net/aw/Group/378205
Conheça as Vias Romanas na Antiguidade.
Os últimos momentos de Roma
Roma já deixara de ser a capital do Império. Constantino deslocara a capital
do Império para Bizâncio, fundando Constantinopla em 330 d.C. Roma já
deixara de ser a capital do Mundo e o Império fora dividido em dois: Império
Romano do Ocidente (capital Roma), que dura até 476, e Império Romano do
Oriente (capital Constantinopla), que dura até 1453.
O último imperador romano
O último imperador romano foi Rômulo Augústulo que foi deposto por um chefe
bárbaro que se intitulou Rei de Roma, em 476.
O início do feudalismo
A ideia de um começo e um fim de um império é meramente didática. O quadro
histórico se apresenta como um processo. No caso da desintegração do império
romano, este processo é gradual. Pouco a pouco as instituições vão ficando cada
vez mais inoperantes, as pressões de bárbaros na fronteira e as necessidades
clientelísticas de Roma aumentam.
Exercício: cite algumas das causas da decadência do Império Romano.
Painel 2: A Idade Média: cavalaria e vassalagem
Entre os séculos III e V d.C., o Império Romano pouco a pouco se
desintegrava.
...Atacado constantemente, em suas fronteiras por bárbaros, cada vez mais
sequiosos dos restos de suas riquezas e de ostentar o pretenso poder que o
título “Imperador do Ocidente” sugeria, o Império Romano (753 a.C. até
476 d.C.) dava seus últimos passos.
Introdução
A partir de lutas políticas internas, este título foi conferido pela última vez , em
476, a Rômulo Augústulo, último imperador do Império Romano do Ocidente,
deposto neste ano por um chefe bárbaro germânico de nome Odoacro.
As lutas pelo poder da Roma decaída
Assumindo Odoacro em 476, é intitulado “Rei de Roma”, vindo a ser derrotado em
Ravenna por Teodorico, um chefe ostrogodo, apoiado pelo Imperador do Oriente,
Zenão, e pela Igreja Romana, única instituição organizada que se mantinha
poderosa nestes tempos tumultuados, em 494.
A Ascensão Política da Igreja Católica
Após a morte de Teodorico I, não mais o Império Romano, mas os escombros do
que fora o Império Romano se situava nos territórios do que fora Roma.
No meio do caos, cresce o poder da Igreja Católica
Esta situação aprofunda a decadência da Europa e de seus sucessores em todos os
lugares da Europa.
Pouco a pouco, face à contínua fragmentação que se instaura, cresce o poder
político da Igreja Católica, única entidade organizada neste período, capaz de
manter traços civilizatórios entre os povos, caracterizando-se o início da Alta Idade
Média por alguns fatores:
Retorno ao barbarismo
1. Fragmentação política e volta ao barbarismo - de toda a sociedade até
2.
então civilizada pelos romanos na Europa.
Influência da cultura germânica - já que os bárbaros eram, em sua
3.
maioria visigodos.
Baixa atividade econômica - uma vez que, sem a organização
4.
administrativa, judiciária e de segurança que eram proporcionadas pela
máquina administrativa romana, as cidades e regiões deixaram de produzir
e entraram em decadência.
Fortalecimento do poder da Igreja Romana - como a única instituição
5.
que mantinha algum tipo de organização neste período tumultuado.
Reinstalação e adaptação ao ideário cristão das bases clássicas
6.
originárias da cultura romana pela elite cristã - como um padrão
estético e ideológico que aparece nas obras de arte do Renascimento.
Reconstituição das bases comerciais no continente europeu com a
renascença carolíngia - o que ocorrerá somente no século IX e que marca
a passagem do período de Alta Idade Média para Baixa Idade Média.
Tópico 1 – Características gerais da Idade Média
A Idade Média apresenta certas características gerais que se formaram desde
seus primórdios. É um período em que a sociedade ocidental chega ao caos
completo a partir da queda de Roma em 476 d.C., conquistada pelos bárbaros,
e inicia um processo de reordenação em todos os setores da vida, nos levando
à Idade Moderna e ao Renascimento.
Períodos da Idade Média
Consideramos que todo o período chamado genericamente de Idade Média tem
como datas-limite:
1. 476 d.C – Queda do Império Romano, tomada por bárbaros germânicos;
2. 1.453 d.C – Queda da cidade de Constantinopla, tomada pelos turcos
otomanos.
Divisão da Idade Média – Entre o século V ao século XIII
1. Alta Idade Média – Século V ao século IX.
•
•
Século V – Queda de Roma.
Século IX – Início da Renascença Carolíngia.
1. Baixa Idade Média
•
•
Século IX – Renascença Carolíngia
Século XIII – Declínio do feudalismo e início da Renascença.
1. Fase de transição para a Idade Moderna - após o século XIII
•
•
Século XIII – Declínio do Feudalismo
Século XVI – início da Idade Moderna.
Uma afirmação e uma questão: e se não tivesse havido a queda de Roma e
a Idade Média? Onde estaríamos em termos de progresso material?
Concorda ou discorda?
Economia de subsistência e transição para o capitalismo
A economia feudal era uma economia de subsistência. Plantava-se, cultivava-se ou
produzia-se o que era imediatamente usado. Deste modo não havia produção de
excedentes que pudessem ser negociados. Havia carência de gêneros alimentícios e
de todos os demais bens artesanais industriais.
Os primeiros momentos de organização
Aos poucos, muito gradualmente, os habitantes que sobreviveram à fome, aos
assaltos de bárbaros foram se organizando de forma defensiva e, ao mesmo tempo,
buscando novos caminhos para sua sobrevivência, plantando, reordenando seus
rebanhos em estábulos fechados, organizando as linhas defensivas das cidades,
inclusive um exército que pudesse defendê-los.
A terra como um bem básico: a sobrevivência como meta.
No período da Alta Idade Média, pela carência de atividade econômica e falta de
organização política, as precárias sociedades procuram apenas permanecer onde
tem seu bem básico, a terra, o feudo, defendê-lo e sobreviver, face às condições de
insegurança e agressividade do meio externo.
Que representou a Idade Média?
A Idade Média representa a passagem dos estados feudais fragmentados, para os
estados nacionais centralizados. Mesmo no período da Alta Idade Média, as lutas
políticas demonstram esta tendência, principalmente no século IX, se analisarmos a
trajetória de Carlos Magno.
Analise visualmente a Idade Média clicando no banner abaixo.
Os elementos e principais atores da sociedade feudal: estamentos
A passagem de um membro de um destes estamentos (estado em que cada
membro de uma sociedade permanece) para o outro, como forma de ascensão
social era quase impossível, principalmente entre camponeses e nobreza, o que
traz para esta sociedade uma característica de profunda imobilidade social.
Encontramos três grupos divididos rigidamente:
1. A nobreza.
2. O clero.
3. Os camponeses.
Do mesmo modo, havia um alto clero – filhos de família nobre ou burguesa – e um
baixo clero: membros provenientes de camadas pobres da população.
Se pensarmos em diferentes povos e diferentes culturas, a evolução, da
queda de Roma para a Idade Média foi igual em todos os lugares?
Diferentes feudalismos por toda a Europa.
Cada região incorporou seus costumes ao modo de ser do sistema feudal,
tendo por bases a terra e os bens de produção – moinhos, lagares para
produção de óleo ou azeite, campos que precisavam ser protegidos como um
bem pelo senhor feudal do local.
Diferenças entre feudalismos
É possível identificarmos diferenças características entre os diversos feudalismos na
Europa: inglês, francês, italiano, alemão, ibérico, etc. Vários são os fatores culturais
que irão contribuir para estas diferenças.
O sistema de vassalagem e os senhores da guerra
Entre estes fatores temos a adoção de certas instituições provindas de suas origens
que serviram de base para a formação das sociedades medievais em seu modo de
vida e em suas instituições.
Instituições daí derivadas
•
Influência da civilização romana – as “villas”, o “colonato” e o
cristianismo, já implantado no Império Romano quando de sua
derrocada.
Os romanos possuíam um sistema de organização social muito desenvolvido e
hierarquicamente estabelecido. Porém, durante as invasões bárbaras nas terras do
império, os grandes senhores romanos abandonavam as cidades, fugindo da crise
econômica e das invasões bárbaras.
As villas
Estes grandes senhores estabeleciam-se em seus latifúndios no campo, onde
passavam a desenvolver uma economia agrária voltada para a subsistência. Esses
centros rurais eram conhecidos por vilas romanas, originando os feudos medievais.
O colonato
Homens menos desprovidos de posses, também se encaminhavam para os campos,
onde havia alimentos e passavam a trabalhar para estes grandes senhores,
iniciando deste modo o colonato, pagando diferentes taxas e parte da produção da
terra. Esta foi a origem do sistema servil do período feudal.
Influência da cultura germânica – instituições como o “comitatus” e o
direito consuetudinário
Os bárbaros que invadiram o império em diferentes frentes eram povos nômades,
voltados para atividades agropastoris. Viviam em tribos que eram autônomas,
relacionando-se entre si mediante alianças, origem do sistema de vassalagem e sob
direção de um chefe comum.
Este tipo de relacionamento era denominado “comitatus”, ou seja, as relações
entre o chefe e seus guerreiros, baseadas em honra, lealdade e liberdade. Os
guerreiros juravam lealdade ao chefe e os chefes bárbaros os e equipavam com
cavalos e armaduras, sendo esta a origem da cavalaria medieval.
Como eram povos nômades, suas leis e costumes, ao contrário dos romanos, ia
com eles onde estivessem. Não era a lei que imperava numa determinada terra ou
região, era a lei que acompanhava o homem e sua tribo para onde se deslocassem.
Influência dos valores cristãos que são adotados pelos germânicos pouco a
pouco.
O cristianismo teve um papel preponderante na organização da nova sociedade
medieval pelas seguintes razões:
• Já havia se tornado a religião oficial do império romano.
• Estava organizada nas cidades em paróquias e na região rural em mosteiros.
• Trazia valores cristãos que se tornaram universais ao serem adotados pelos
•
povos bárbaros.
Em seus quadros havia pessoas com capacidade política e administrativa,
•
razão porque o imperador Constantino, em 336 d.C. a incorporou como
religião oficial do império.
Mantinham a cultura e a educação greco-romana em seus mosteiros, o que
significava que detinham as bases tecnológicas médicas, de engenharia, de
matemática, de processos agrários, em suma, os conhecimentos da época.
As modificações do feudalismo na fase da Alta Idade Média
A Alta Idade Média vai do século V, logo após a queda de Roma, ao século IX,
quando tem início Renascença Carolíngia, o período em que Carlos Magno é
coroado imperador.
Diversos são os fatores que influenciaram este período:
• As guerras contra bárbaros invasores e mesmo entre senhores feudais.
• A destruição e as pestes que caracterizaram o primeiro período feudal pela
•
fome e abandono das populações nas cidades.
O feudalismo também irá sofrer influência, em sua evolução, de invasões
sofridas na Europa, ao longo do século VIII e que trouxeram para a Europa
os muçulmanos, os magiares, os normandos e os eslavos.
O papel e o poder do cristianismo
Esta situação terá seu apogeu nos séculos IX e X quando se cristalizará a sociedade
feudal, rigidamente estabelecida entre nobreza, clero e servos.
Cristianismo e sua força imperial
Nesta fase, o cristianismo, com sua cultura teocêntrica, adquirirá força imperial
suficiente para mediar conflitos entre as forças políticas que se digladiavam pelo
poder, sejam feudos ou reinos que aí se formam.
Leia mais sobre o poder do Papa na Idade Média.
Clique na imagem abaixo:
Tópico 3 – Baixa Idade Média
A segunda fase da Idade Média, chamada de Baixa Idade Média, se situa
entre os séculos XI a XV, (1100 a 1500) quando se inicia um período de
modificações que lentamente vai alterar a estrutura do feudalismo e nos
fazer adentrar na Idade Moderna.
A Importância de Carlos Magno
Um dos primeiros momentos de renascença cultural e econômica da Idade Média
foi, sem dúvida, o império de Carlos Magno.
Ler mais sobre o império carolíngio – Tópico 3 - e responda:
 Vamos começar pela queda de Roma.
 Segue-se um período de devastação e trevas.
 De alguma forma, as antigas cidades começaram a se organizar de
forma feudal. Relações de vassalagem forma estabelecidas entre
nobres.

Prevaleceram os senhores da guerra, os nobres, tendo como
principal estamento a Igreja Católica.

Aos poucos o comércio cresce.

O Império de Carlos Magno foi constituído entre os anos de 771 e
814, a partir de várias guerras de conquista, anexando aos seus
domínios grande parte da Europa central, a Itália do norte e do
centro, ao território atual da França.

Carlos Magno ajudou o Papa a se reinstalar no trono pontifício e,
recebeu de Leão III o título de "Augusto, coroado por Deus, grande
e pacífico imperador dos romanos". Um império ocidental era um
sonho há muito acalentado na Europa, desde a queda de Roma em
476 d.C.

O império de Carlos Magno ordenou as relações sociais de tal
maneira que houve um renascimento cultural e a população
começou a crescer.
A partir destas considerações responda:
a) O imperador Carlos Magno realizou o sonho da igreja católica de
reconstituir o império romano numa versão católica?
b) Pesquise nos seguintes sites:
http://idademedia.wordpress.com/
http://idademedia.wordpress.com/2013/09/10/sao-silvestre-itirou-a-igreja-da-miseria-das-catacumbas-e-a-fez-merecidamentepomposa-e-soberana/
Envie suas respostas ao seu professor como uma redação de 10 linhas.
Retome o tópico 3 e pesquise sobre feudalismo procurando definir:
A Idade Média e sua organização social
Para entendermos a importância de Carlos Magno, é preciso considerar o
modo como as sociedades europeias se ordenaram a partir da queda de Roma,
criando algumas instituições econômicas, jurídicas e sociais que iremos
analisar.
Estudo dirigido:
Vamos começar analisando a França feudal. Responda:
http://historia8keditfundamental.jimdo.com/un-1-roma-e-o-in
%C3%ADcio-da-idade-m%C3%A9dia/painel-2-idade-m%C3%A9diacavalaria-e-vassalagem/
a)
A ideia de feudo tem a ver com a ideia de terra que alguém
possui?
b) Um feudo é somente a terra ou qualquer coisa que gere
riqueza e produção pode ser um feudo?
c) Dê alguns exemplos.
d) Uma feira comercial que se realizava numa estrada ou
entroncamento de duas estradas num feudo pagava uma taxa
ao senhor feudal? Do mesmo modo uma cidade?
e) Descreva as construções que poderiam aparecer num feudo?
Pesquise em:
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-era-vida-idademedia-677615.shtml
f) Um feudo deveria ser autossuficiente. Teria de fazer seus
próprios móveis, construir sua própria casa, fazer pão, vinho e
demais alimentos que pudessem ser guardados. Como você
pensa que seria a vida escolar num feudo? Haveria algum tipo
de escola?
g) Existia o campo do senhor e o campo dos servos. Que nomes
tinham?
h) Qual a diferença entre um servo e um escravo?
i) Quais os direitos dos senhores feudais?
j) Um servo da gleba poderia melhorar de vida? Passar a nobre,
por exemplo?
k) Leia o seguinte texto:
Tiago Cordeiro | 01/04/2010 14h46
*Ilustrações Eduardo Schaal
“Sábado de um típico camponês na França do século 10 começa às 5 da manhã. Ele, a
esposa e os quatro filhos acordam em sua casa de um único cômodo, comem mingau
de pão e dão início à labuta. O pai e os mais velhos, de 12 e 14 anos, vão para o
campo - a colheita de trigo e cevada está atrasada. A família passou os dois dias
anteriores cumprindo o trabalho obrigatório nas terras do senhor feudal. Há muito
que fazer. A mãe e os mais novos, de 6 e 8 anos, vão lidar com a horta e as galinhas.
Todos fazem uma rápida pausa para comer (sempre que possível, peixe). O batente só
termina quando já está escuro. Eles dormem juntos, sobre um amontoado de palha,
iluminados por velas de sebo e aquecidos por uma pequena fogueira no centro do
cômodo. Descansam felizes. O dia seguinte é o único da semana em que a rotina
árdua muda um pouco: seguem o comando dos sinos e vão à missa. Rezam por suas
almas e são orientados mais a temer o diabo que a adorar a Deus.
Assim viveram, durante dez séculos, 90% dos habitantes do Velho Continente...”
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/como-era-vida-idademedia-677615.shtml
l) O texto acima fala do século 10. De que ano a que ano ia o
século 10.
m) No texto do site, você leu sobre as condições de abrigo,
trabalho, segurança e alimentação das populações na Idade
Média. Qual sua impressão deste tipo de vida?
n) Era muito diferente da vida durante o Império Romano? Você
acha que houve um crescimento ou um declínio da qualidade
de vida, e compararmos o Império Romano em relação à
Idade Média?
o) Por tudo o que você leu e pesquisou até agora, houve muita
pressão sobre os meios de produção, sobre o meio ambiente,
sobre as relações de trabalho ao final da Idade Média para
que se gerasse riqueza e alimentação para todas as pessoas,
nobreza, clero e servos? Isto causou algum problema na
sociedade medieval?
p) Que impostos um servo pagava? Como conseguia pagar?
Tópico 4 - Os problemas do final da Idade Média.
O século XIV irá apresentar um panorama dramático. As cidades e o campo, em função
do aumento populacional e das feiras comerciais, estabeleceram um comércio interno
em condições muito especiais: o camponês deixava de produzir para seu
consumo a fim de produzir para gerar uma quantidade maior de excedentes.
Os três fatores que mudaram a face da Idade Média:
A Grande Fome -1315 - 1317 Lista de todas as grandes fomes no mundo.
A Guerra dos cem anos - 1337 - 1453.
A peste bubônica: 1348 - 25 milhões morrreram.
Leia o tópico inicial e responda através de pesquisa:
As causas da Grande Fome
Este quadro foi tão dramático que, entre 1315 e 1317, caracterizou-se a
primeira grande crise do século XIV: "A Grande Fome", e teve efeitos
desastrosos.
As consequências da exaustão dos campos
Produzindo para atender ao mercado, gerando excedentes, os campos se exaurem,
não produzem mais o suficiente para a cidade e para o povo das zonas rurais,
gerando, cada vez mais fome.
Que fazem as pessoas das cidades?
As pessoas das cidades, desesperadas pela fome, se dirigem aos campos e, não
havendo muito a fazer, destroem o pouco que existe e as próprias plantações.
As consequências do aumento de população e a fome
Devemos observar que a taxa de crescimento da população, já a partir do século X
crescera exponencialmente com:
1. As melhorias na alimentação, nas cidades e no campo, a partir da produção
agrícola impulsionada pelas técnicas de produção desenvolvida nos
mosteiros.
2. Com a exploração de novas terras, pântanos foram drenados, e novas áreas
provenientes de florestas, derrubadas para cultivo, aumentaram a
possibilidade de produção o que, consequentemente, deveria atender à
necessidade de alimentos nas cidades.
3. O impulso dado pelas atividades comerciais de distribuição, deste modo,
forçou demais os processos produtivos de alimentos, produzindo mais
exaustão nos campos e, com isto, fome nas cidades.
Exercício de pesquisa.
1ª Questão:
Em todos estes séculos tivemos fome. Na sua visão, qual a razão básica, a
mais simples que você possa pensar?
Discuta com seus colegas e escreva sobre o tema, enviando ao seu
professor ou debatendo em sala de aula.
Índice:
•
Século V a.C.
•
Século II a.C.
•
Século V
•
Século VII
•
Século VIII
•
Século IX
•
Século X
•
Século XI
•
Século XIII
•
Século XIV
•
Século XV
•
Século XVI
•
Século XVII
•
Século XVIII
•
Século XIX
•
Século XX
•
Século XXI
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_fomes_em_massa
2ª Questão:
Estas são estatísticas de 2010. Com base nestes dados, como você explica
tal contingente de pessoas passando fome em diferentes continentes?
A Organização das nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – FAO divulgou
dados de 2010 sobre o estado nutricional da população mundial. Cerca de 1 bilhão de
pessoas apresentavam quadro de subnutrição. É um número menor do que aquele
apresentado em 2009, o que pode significar um avanço, mas, ainda nos deparamos com
um número inaceitavelmente elevado de pessoas subnutridas.
Nº de pessoas subnutridas por Região:
* África subsaariana: 238 milhões
* Ásia e Pacífico: 578 milhões
* América Latina e Caribe: 53 milhões
* Oriente Médio e África do Norte: 37 milhões
* Países desenvolvidos: 19 milhões
Total = 925 milhões
Fonte: FAO
http://assertbrasil.com.br/fome-no-mundo/
As causas da Guerra
Tratou-se de uma guerra onde conceitos de feudalismo e da modernidade
tecnológica para a época tornam-se aparentes e se confrontaram.
Causas da Guerra dos Cem Anos
A França pretendeu anexar Flandres ao seu território. Flandres era uma grande
região comercial e importante centro de manufaturas têxteis, e por isso motivo de
disputa pelos reis da França e Inglaterra durante a guerra dos cem anos
Como a Inglaterra era a maior fornecedora de matérias-primas, houve um
inevitável choque de interesses.
Questões dinásticas, a partir da morte do rei francês, em 1328, colocaram o rei da
Inglaterra, Eduardo III na linha de sucessão do trono francês. A nobreza francesa
escolheu um descendente da linha Valois e, com o agravamento do choque de
interesses, a guerra se iniciou em 1337.
Pesquise mais:
http://historia8keditfundamental.jimdo.com/un-1-roma-e-o-in%C3%ADcio-daidade-m%C3%A9dia/painel-2-idade-m%C3%A9dia-cavalaria-e-vassalagem/
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia015.asp
Responda através de pesquisas no site mencionado abaixo sobre a
expulsão dos árabes de Portugal e de Espanha:
“RESPONDA:
1) Qual foi a principal causa da Guerra dos Cem Anos?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
2) A Península Ibérica, até por volta do século VIII era ocupada pelos povos
bárbaros. Também os nobres não eram tão unidos politicamente, mesmo assim eles se
uniram na guerra da Reconquista. Quais foram os principais motivos?”
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Leia mais:
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia015.asp
A peste negra
Peste bubônica
Neste contexto desastroso, entre os anos de 1347 a 1350, a Europa foi assolada
pela "Peste Bubônica", trazida do Oriente por ratos contaminados, em navios, o
terceiro fator de aprofundamento da crise do feudalismo.
A partir das péssimas condições de higiene das cidades, pelo grande volume de
cadáveres insepultos, a doença transmitida por ratos que proliferavam no campo e
nas cidades, a peste bubônica reduziu ao silêncio inúmeras cidades, matando 1/3
da população europeia, algo em torno de 75 milhões de pessoas.
Pesquise mais e responda:
a) A peste negra atingiu a América e o Brasil ou foi só um
fenômeno na Europa medieval?
b) Qual a outra doença que atingiu o Brasil e matou, em todo o
mundo, 20 milhões de pessoas.
c) Como era a medicina na Idade Média. Descreva para seus
colegas.
Leia mais:
http://www.efecade.com.br/peste-negra/
http://www.issoebizarro.com/blog/materias-issoebizarro/bizarra-medicinana-idade-media/
Painel 3: Feiras Medievais e reconstrução das cidades
européias
Tópico 1 - Crescimento do comércio e rotas internacionais na Idade Média.
A queda do Império Romano modificou completamente a reordenação do
comércio na Europa. Novos caminhos e novas cidades surgiram através de
ligas de comerciantes que se organizavam para distribuir as mercadorias em
feiras e em rotas de comércio bem definidas na Europa.
Centros de confluência mundiais - Desde o tempo da hegemonia romana no
mundo, o comércio com a Europa possuía vários centros de confluência e de
distribuição comercial importantes:
• Constantinopla - para onde se dirigiam caravanas vindas do Oriente
•
próximo, da África e de lugares tão distantes como China e Índia, todos
confluindo para aquele centro comercial da Antiguidade.
Mar Mediterrâneo – Cidades litorâneas - eram centros de distribuição,
•
atendendo ao comércio marítimo litorâneo tanto do lado norte africano como
do lado sul europeu. Eram cidades que viviam de comércio e se
transformaram em grandes empórios comerciais na África ou na Europa,
incluindo-se, entre elas Lisboa, Amsterdã e Londres.
Roma – Ao longo de todo seu império Roma era o grande centro comercial
da Antiguidade.
•
Após a queda de Roma: no século VI, outras cidades italianas – Veneza,
Gênova, e outras – iniciaram contatos com comerciantes do norte da África
e garantiram monopólio de comércio de especiarias e demais produtos do
Oriente, se tornando elas próprias os principais centros comerciais da
Europa ainda na Idade Média.
Roma caiu. Que aconteceu com as rotas de comércio que funcionavam
através de Roma?
Cessa imediatamente o comércio do Ocidente através de Roma com o
Oriente após a Queda de Roma.
• Estradas inseguras - As cidades europeias perderam suas características
•
de centros de negócios e de segurança, uma vez que os poderes locais se
fragmentaram e com eles os controles das vias de acesso às cidades.
Invasões bárbaras - Bárbaros invadiram e conquistaram as cidades, já
•
que não mais existia um exército romano para defendê-las.
Afluxo de piratas - Piratas infestavam o mar Mediterrâneo, o que muito
•
afetava os mercadores.
Invasões no litoral - Invasões, vandalismo, rapina eram comuns nas
•
cidades litorâneas, especialmente europeias, empreendidas por piratas de
diversas procedências.
Século IX - Aos poucos, muito lentamente, em três séculos que se
seguiram à queda de Roma, as cidades foram estabelecendo linhas de
defesa, se organizando, retomando padrões de produção, mesmo que de
forma ainda muito incipiente e, pouco a pouco, o comércio se irá organizar
em pequenas feiras nos burgos e no cruzamento de estradas.
Império de Carlos Magno - A partir do império de Carlos Magno, em 800, as
rotas internacionais foram pouco a pouco restabelecidas com o objetivo de atender
o mercado europeu de especiarias vindas do Oriente.
•
Renascimento Carolíngio - Pouco a pouco, entretanto, na medida em que
•
as relações políticas e societárias vão se restabelecendo, pequenos
renascimentos comerciais e culturais ocorrem, sendo o mais importante o
Renascimento Carolíngio no século IX. Isto indica que as relações societárias
se solidificavam e, pouco a pouco, as cidades e o comércio revivem. A Idade
Média entra numa nova fase onde o comércio predomina e se impõe a partir
do século IX.
Relações de feudalismo reorganizam as sociedades - As sociedades
•
retomam aos seus padrões de organização. Comerciantes e corporações de
ofício, poderes eclesiásticos e os senhores feudais estabelecem padrões de
alianças possíveis.
Condições de uma sociedade feudal - As condições da sociedade
europeia da Idade Média são, no entanto, muito carentes. Não há indústrias,
não há integração de serviços administrativos, de justiça, de impostos
devido aos privilégios dos senhores feudais. Burgueses, comerciantes e
mesmo a realeza buscam se reafirmar através dos recursos que podem
gerar nas cidades e de diversos tipos de aliança.
Vamos analisar, ao longo do tempo, as modificações na sociedade européia
desde o ano 800 d.C.
•
Aumento da pressão demográfica imprime novas condições de produção
•
e novas condições de vida, refletindo-se nas cidades e nas atividades
comerciais que cresceram bastante.
Ampliação das rotas comerciais - Pouco a pouco tivemos o
•
restabelecimento e a ampliação das chamadas rotas comerciais
oriente/ocidente e, especialmente, o aumento do comércio das cidades
litorâneas do Mediterrâneo.
Papel das cidades italianas - que irão reiniciar os contatos com os
mercadores do oriente, através de Constantinopla, assegurando a
distribuição de mercadorias diversas e de luxo e especiarias na Europa de
uma forma monopolística.
Renascimento do comércio
Séculos XII e XIII - este processo de renascimento do comércio fez com que
alguns instrumentos e práticas fossem desenvolvidos:
a) Reaparecimento de moeda, bancos e instrumentos de crédito.
1.
2.
3.
b) Intensificação das feiras e mercados.
Desenvolvimento de novas rotas comerciais.
Urbanização de portos e cidades.
Sistemas de defesa de cidades, de grandes associações comerciais
4.
ou hansas.
Reordenações jurídicas e convergência de interesses entre a realeza
e a burguesia.
Ampliação do comércio - O comércio, portanto, passando a gerar riquezas de
uma forma rápida e crescente, atraiu e ampliou a atenção dos burgueses e das
corporações de ofício que expandem seus negócios em associações de comércio.
Trabalho de pesquisa: leia os textos, pesquise nos sites indicados e
responda ao questionário abaixo:
Texto imagético 1 - Observe, através das imagens, como o mundo europeu
evoluiu entre o século V d.C. (queda de Roma) e o mundo de Carlos Magno
– século IX.
Texto 2:
Descrição da economia, Idade Média, reinado de Carlos Magno, século IX.
“A economia baseava-se na agricultura e na pecuária. O comércio era pouco
praticado. Por isso quase não havia circulação de moeda. Produzia-se nos feudos
quase tudo o que neles se consumia- eram auto-suficientes, e não só no que se
refere á alimentação, como também ao fabrico de ferramentas, armas, calçados,
roupas, móveis. Não existia conforto o estilo de vida era simples e rude até mesmo
para os senhores fui dais. Os condes e marqueses tinham fartura, mas poucos
desfrutavam do conforto e do luxo. Apenas produtos como azeite e sal vinham de
fora, trazidos por ambulantes que percorriam os feudos, comercializando-os. E das
poucas cidades comerciais que continuaram existindo naquela época. As
principais eram Veneza e Gênova, localizadas na península Itálica. Era por meio
delas que os condes conseguiam metais, para fabricar armas, além de ouro e
prata para fazer as poucas moedas que utilizavam. No entanto, as possibilidades
de essas cidades conseguirem produtos eram limitadas, porque os acessos ao
Oriente eram controlados por povos inimigos dos Europeus.”
http://cleusa-oliveira.blogspot.com.br/2011/06/castelo-feudal-7o-ano-efii.html
Texto 3:
Fatores que contribuíram para a reconstrução da economia na Europa
entre os séculos X e XV.
“•Conquista de Constantinopla: os turcos conquistaram
bloqueando o comércio de especiarias pelo Mar Mediterrâneo;
Constantinopla
em
1453,
•Necessidade de Novos Mercados: os europeus precisavam seu artesanato e manufaturas e
precisavam de gêneros alimentícios e de matérias primas;
•Falta de Metais Preciosos: era preciso descobrir novas jazidas de ouro e prata para
cunhagem de moedas porque na Europa não havia mais esses metais preciosos;
•Interesse dos Estados Nacionais: a aliança da burguesia
com os reis ajudou em muito nesse processo;
•Propagação da Fé Cristã: a difusão da fé religiosa justificava conquistar e converter povos da
América, África e da Ásia;
•Ambição Material: todos que se envolviam nas longas viagens marítimas queriam demais
enriquecer com as descobertas que estavam por vir;
“•Progresso Tecnológico: a expansão marítima só foi possível graças ao
desenvolvimento e o uso da bússola, do astrolábio, do quadrante, da caravela e do
aperfeiçoamento dos mapas geográficos aliada à noção de que a Terra era redonda.”
http://fazendohistorianova.blogspot.com.br/2012/10/15-expansao-europeia-dos-seculosxv-e.html
Renascimento do comércio
Tópico 2 - Modificações no sistema feudal
Aos poucos a sociedade da Idade Média se modificava. As novas
oportunidades de riquezas comerciais e a demanda aos produtos agrícolas
fizeram com que muitos servos se tornassem homens livres. O sistema feudal,
baseado na terra, imobilista, agrícola, começa a dar sinais de decadência e ser
pouco a pouco substituído por um sistema comercial e industrial mais
dinâmico.
Modificações constatadas na sociedade feudal a partir do século IX:
•
Modo de vida nas cidades - Os homens livres, antigos camponeses servos
e vilões, começam a ter um modo próprio de vida nas cidades que os atrai
como uma fonte de oportunidades em produção artesanal, através de
salários ou em comércio.
•
Deslocamento do poder - O poder se desloca do castelo do senhor feudal
passando a ser dividido com os burgueses que detinham recursos
financeiros nas cidades, onde novas atividades surgem, e para onde migram
os servos, abandonando o campo que se encontra em crise.
•
Desbravamento de novas terras para o cultivo - Há ainda a abertura de
novas terras para cultivo, por desmatamento de florestas ou drenagem de
pântanos, já que há necessidade de mais produção de excedentes agrícolas
é imperiosa nas cidades cuja população cresce.
•
Arrendamento de terras - Posteriormente, a carência de recursos dos
nobres feudais fez com que arrendassem terras aos antigos camponeses,
agora arrendatários, produtores e, em seguida, comerciantes de excedentes
agrícolas nas feiras das cidades.
•
A Peste Negra no século XIV - fez com que menos camponeses estivessem
disponíveis para o cultivo, havendo uma tendência a libertar os camponeses para que
se conseguissem pessoas no trabalho, agora pago.
Tópico 3 - As rotas comerciais na Europa
Pouco a pouco a Europa se reconstruiu e se organizaram sociedades
comerciais para venda de excedentes de produtos e importação de
mercadorias que não existiam na Europa, as especiarias. Inicia-se um ciclo de
exploração das feiras e de rotas comerciais, em torno das quais nascem novas
cidades.
Algumas rotas comerciais se destacam, entre outras:
•
Rota do mar Báltico ao mar do Norte – envolvendo a Escandinávia, a
Alemanha, Flandres e Inglaterra. Formadas por associações comerciais
denominadas hansas, entre elas a Liga Hanseática ou Teutônica, era
uma das mais fortes ligas comerciais de todos os tempos, envolvendo
governos de cidades (160) e de países, bem como sua nascente burguesia
comercial.
•
Rota de Champagne – esta rota comercial englobava as planícies do leste
da França de Flandres ao norte até a Itália ao sul. A Rota de Champagne era
composta de diversas feiras medievais, muitas das quais se transformaram
em cidades, sendo esta rota destruída, no fim da Idade Média pela Guerra
dos 100 anos entre Inglaterra e França (1337/1443) e o comércio passando
para a rota Mediterrâneo/Atlântico/ mar do Norte.
•
Rota do mar Mediterrâneo/Atlântico/mar do Norte – esta rota
comercial incluía o mar Mediterrâneo e todas as cidades litorâneas, bem
como o Oceano Atlântico e o mar do Norte. Sua importância pode ser
medida em função da prosperidade das cidades litorâneas do Mediterrâneo e
do Atlântico Norte (entre elas Lisboa e Porto), o surgimento de uma
burguesia comercial forte nestas cidades e o impulso às Grandes
Navegações no século XIV.
Observe como se desenvolveu a rota do mar Mediterrâneo/Atlântico/mar
do Norte, com especial relevo para Lisboa. Clique na imagem abaixo.
Tópico 4 - Renascimento urbano na Europa
Em consequência deste processo de reativação do comércio, podemos
observar inúmeras mudanças que se caracterizaram como reativação das
atividades econômicas, novas alianças no plano político e novas técnicas
capazes de mudar o panorama dos locais onde eram empregados, em toda
Europa.
Vamos entrar numa oficina típica da Idade Média, onde bens eram
produzidos.
Hoje, quando você entrar numa loja de conserto de sapatos (já bem mais
rara, hoje em dia), pense que está entrando numa oficina medieval.
Vamos analisar como o trabalho, a produção e o comércio evoluíram na
Idade Média.
Em consequência deste processo de reativação do comércio, podemos
observar inúmeras mudanças que se caracterizaram como reativação das
atividades econômicas, novas alianças no plano político e novas técnicas
capazes de mudar o panorama dos locais onde eram empregados, em toda
Europa.
Desenvolvimento do comércio e das cidades a partir do século IX.
Podemos perceber o Renascimento urbano nos seguintes eventos:
•
Surgimento da burguesia - Aparecimento, fortalecimento e consolidação
da burguesia comercial nas principais cidades europeias.
•
Homens livres, feiras e mercados - Cada vez mais homens livres se
dedicavam ao comércio ou as manufaturas nascentes em todas as cidades
da Europa, à medida que as cidades cresciam em importância no plano
comercial com as feiras e mercados.
•
Crescimento da produção artesanal e de manufaturados - Cresciam
também as corporações de ofício e os grêmios profissionais, procurando
regular a produção segundo certos princípios de qualidade e garantir
corporativamente a reserva de mercado para cada produto manufaturado.
•
Independência das cidades face aos senhores feudais - Também a
ampliação e o crescimento das cidades vieram mostrar o quanto as cidades
se independiam dos senhores feudais tradicionalmente pertencentes ao
campo.
Por que o sistema feudal começou a declinar ao final do século XIV? Várias
causas. Observe: encarecimento dos produtos, barreiras comerciais,
taxações excessivas.
Os problemas causados pelo feudalismo à estrutura comercial.
• Entraves causados pelo feudalismo ao progresso comercial - Com o
crescimento da produção e do comércio nas cidades, podemos ver que os
problemas criados pelos senhores feudais, desde a limitação da autoridade
real até os mais sérios entraves criados ao desenvolvimento do comércio
das cidades, tais como:
•
Pesos e medidas - Estipulação de pesos e medidas diversos entre regiões,
o que dificultava as tarifas comerciais.
•
Uso de camponeses como soldados - Arregimentação de tropas entre
camponeses, impedindo um processo de produção de subsistência
extremamente frágil.
•
Impostos diversos, moedas e padrões variados entre diversas regiões
complicavam o comércio, o que impedia a padronização e o cálculo de
custos das mercadorias.
•
Legislação e aplicação de justiça ineficaz - Legislação e aplicação de
justiça totalmente ineficaz na forma como era exercida pelos nobres feudais
e mesmo pela igreja, criando sérios problemas sociais que são objeto de
questionamento por burgueses, pela realeza e pelas corporações de ofício,
causando sérios prejuízos ao comércio em crescimento.
O fortalecimento da realeza
•
Aliança entre realeza e burguesia - Todos estes fatores levaram o
regime feudal a uma situação de total instabilidade, criando condições para
novas alianças no plano político entre a realeza e a burguesia.
•
Centralização promovida pela burguesia - A realeza, centralizadora,
•
•
•
•
•
•
•
•
estipulou as condições para a centralização de:
Tributos;
Moeda;
Exército;
Legislação;
Segurança e ordem pública;
Aplicação de justiça;
Administração comum dos negócios públicos.
Financiamento do reino pela burguesia - Coube à burguesia, neste
processo de aliança com a realeza, o financiamento deste processo de
fortalecimento do poder real contra monopólios que passou a explorar,
concedidos pelo Rei.
•
Desenvolvimento de novos processos tecnológicos - Paralelamente a
este processo, novos processos tecnológicos, especificamente guerreiros,
destruíram o poder feudal construído à base de relações de suserania e
vassalagem: o aparecimento de exércitos profissionais, as armas de fogo, a
infantaria e a artilharia que acabaram por superar a cavalaria feudal.
Caminho aberto às Grandes Navegações
•
Situação do monopólio italiano e demais países - A situação de
monopólio das cidades italianas era, por certo, um entrave ao crescimento
de países europeus como, por exemplo, Espanha, França e Inglaterra e
Portugal.
•
Estratégia de desenvolvimento dos portugueses - Portugal que, em
1415, iniciara a conquista de Ceuta, na África e tentava chegar às Índias
costeando a África, sabendo da importância estratégica de um caminho para
as Índias através de navegação ao invés de por caravanas terrestres, que
era o modo como chegavam as mercadorias à Constantinopla, sendo daí
negociadas com os italianos, sempre em bases monopolistas e distribuídos
na Europa com preços altíssimos.
Em 1498, Uma expedição portuguesa comandada por Vasco da Gama
chegou às Índias. A expedição deu um lucro de 6.000% e o processo de
globalização do planeta teve início, passando a ser Portugal a nação mais
rica do mundo naquele século.
Painel 4: Comércio com o Oriente e sua importância
para a Europa
A consequência imediata da queda de Roma foi administrativa e ocorreu
como um colapso em todo o Império. Imagine o caos. Todas as instituições
que faziam com que o Império Romano funcionasse – leis, exército,
segurança, edifícios, aquedutos, estradas, serviços médicos, de correios e
tantos outros - entraram em colapso.
Tópico 1 - As conseqüências da queda de Roma – 476 a. C.
Vida e segurança imediatamente afetadas
A segurança mais básica dos cidadãos, seu padrão mínimo de sobrevivência, foi
afetada.
Sair para as imediações da cidade para coleta de alimentos ou qualquer outra
atividade se tornou uma ação de alto risco, podendo haver roubos, estupros,
mortes e até casos de canibalismo são relatados neste período, quando havia fome,
peste ou miséria muito acentuadas.
Entre o século V d.C. (queda de Roma) e o século IX (Império de Carlos
Magno), o sonho de um império romano reconstituído esteve sempre
presente, e a questão fundamental de todos os atores sociais da época foi:
Como organizar o caos e a busca ao poder imperial de Roma
Pouco a pouco, políticas empreendidas pela Igreja Católica foram tomando forma:
• Crescimento do poder pontifical:
• Com a submissão dos bispos italianos ao poder do Papa;
•
Com a conversão de grupos bárbaros ao cristianismo;
•
Com as alianças entre o papado e os diversos pequenos reinos, ducados,
condados e demais pequenos estados então constituídos;
•
Finalizando com a aliança entre o papa e Carlos Magno, o poder imperial de
Roma passa às mãos da Igreja Católica.
Tópico 2 - Renascimento do comércio ao final da Idade Média
O Renascimento do comércio na Europa, a partir do século XII, cada vez mais
se intensificou. Isto trouxe inúmeras modificações sociais, políticas e
econômicas na Europa. Novas oportunidades comerciais eram dia a dia
identificadas, as cruzadas desvendaram um mundo novo a ser conquistado: o
Oriente.
As novas práticas na economia
Nos séculos XII e XIII, (1101/1200 e 1201/1300) este processo de renascimento
do comércio fez com que alguns instrumentos e práticas fossem desenvolvidos:
a) reaparecimento de moeda, bancos e instrumentos de crédito;
b) intensificação das feiras e mercados;
c) desenvolvimento de novas rotas comerciais.
As novas oportunidades de riquezas comerciais e a demanda aos produtos agrícolas
fizeram com que muitos servos se tornassem homens livres, na medida em que
faltavam servos para a mão de obra no campo.
Vamos analisar os fatores modificam relações de trabalho, de produção e
de ordenamento jurídico e apressaram o fim do sistema feudal.
A decadência do Poder Feudal
O sistema feudal, baseado na terra, começava a dar sinais de decadência:
• Modo próprio de vida - Os homens livres, antigos camponeses servos e
vilões, começam a ter um modo próprio de vida nas cidades, baseado no
comércio livre em feiras.
•
Deslocamento do poder político - O poder político e econômico se
desloca do castelo do senhor feudal e passa a residir também nas cidades,
onde novas atividades surgem, e para onde migram os servos que fugiam
dos campos.
•
Ampliação da fronteira agrícola - Para atender à demanda de alimentos
há ainda a abertura de novas terras para cultivo, por desmatamento de
florestas ou drenagem de pântanos e novos trabalhadores são necessários,
tendo-se que pagar por eles em forma de salários.
•
Arrendamento de terras - Posteriormente, a carência de recursos dos
nobres feudais fez com que arrendassem terras a comerciantes que
empregavam antigos camponeses ou servos da gleba fugidos como mão de
obra assalariada.
•
A Peste Negra - no século XIV, fez com que menos camponeses
estivessem disponíveis para o cultivo, havendo uma tendência a libertar os
camponeses para que se conseguissem pessoas no trabalho.
Um novo mundo se descortina fruto da expansão portuguesa e espanhola:
Tópico 3 - O início da economia de mercado e o renascimento urbano.
O final do feudalismo ficou caracterizado por diversas causas – políticas,
sociais e de uso de técnicas de produção agrícola e guerreira – já descritas.
Todas estas causas produziram como efeito maior alimentação disponível e
aumento inevitável de população.
O Renascimento Urbano
Com o renascimento comercial e o expansionismo das cruzadas dos séculos XII a
XIII, deu-se o renascimento urbano.
A prosperidade e o crescimento das cidades em função de seu comércio, das
manufaturas nascentes e do incremento das rotas de comércio caracterizaram este
período.
Pouco a pouco, as cidades compraram o seu direito de autonomia à nobreza feudal,
libertando-se da tutela dos senhores feudais.
Reconstituição da Europa e busca às novas rotas comerciais
Os séculos XIV e XV ainda viriam o esgotamento das minas de ouro e prata da Europa e,
com falta de metais preciosos, uma drástica redução na cunhagem de moedas, as
transações comerciais foram muito afetadas.
Outros fatores conjugados:
> A falta de metais preciosos;
> o movimento de reconstituição comercial da Europa, em busca de novos mercados e
novos recursos para sua produção;
> a fragilidade evidente do feudalismo, nos meados do século XV, fez com que os
europeus buscassem novas rotas comerciais para suprir os mercados dos produtos
monopolizados, em termos de comércio:
>> por Constantinopla – grande centro comercial entre o Oriente e o
Mediterrâneo – e seus parceiros, as cidades italianas, que detinham o monopólio da
distribuição dos produtos orientais na Europa.
>> contornando a África - como fizeram os portugueses.
Tópico 4 - A queda de Constantinopla: o marco do fim da Idade Média
Como podemos entender, também a Igreja católica atuava como um senhor
feudal, sendo preponderante seu papel no campo em mosteiros e político seu
domínio nas cidades, nos bispados e paróquias.
O papel da Igreja Católica e o Feudalismo.
> A preservação do conhecimento do Império Romano
Durante todo o período da Alta Idade Média, foi nos mosteiros, perdidos entre
campos e montanhas da Europa, que um pouco do conhecimento da civilização de
Roma foi guardado ou mesmo gestado.
> As novas técnicas de agricultura
Os monges perceberam novas técnicas em agricultura, criaram novos arados,
passaram a utilizá-los em animais e começaram a ter um novo manejo da terra
diferenciado e mais eficaz.
> Excedentes de produção e melhoria da qualidade de vida
Estas descobertas geraram um excedente em produção que facilitou melhores
condições alimentação e, por conseqüência, de saúde, maior aumento populacional.
> Pressão demográfica e patrocínio das Cruzadas
Esta pressão demográfica, aliada a outros fatores políticos e religiosos, se constituiu
no movimento das cruzadas européias.
> Objetivo das Cruzadas
Seu objetivo mais básico foi expansionista, isto é, voltou-se para a conquista de
novos feudos no Oriente, na Terra Santa, na busca de metais preciosos e de
conquistas a novas terras e riquezas.
Constantinopla: o marco do final da Idade Média
Que representava Constantinopla para a Europa da Idade Média?
Neste sentido, a queda de Constantinopla, tomada pelos turcos otomanos em 1453,
uma cidade-chave aonde chegavam as caravanas provenientes do Oriente e de
onde saíam os navios abarrotados de mercadorias para o comércio das cidades
litorâneas da Europa, é o marco do final da Idade Média.
O início da Idade Moderna
A expansão marítima, a unificação política em torno das idéias de nações e a busca
a novas rotas marítimas dos portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e
holandeses, viria a marcar a Modernidade e a formação das monarquias nacionais,
encerrando a fragmentação territorial feudal e sua descentralização de poder
político.
Resumo dos dois momentos: Idade Média e Idade Moderna:
Você irá compartilhar em
sua aula de diversos filmes
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tópicos estudados. Clique
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Filmes compartilhados
Diversos filmes e vídeos foram selecionados para ilustrar suas aulas. Após
acompanhar no site a aula produzida e utilizar o e-book com os resumos,
veja os seguintes filmes e os comente com seus colegas.
Rômulo e Remo – O mito da fundação de Roma.
Asterix e Cleópatra – Desenho animado.
Os últimos dias de Pompeia.
Átila, o Huno.
Irmão Sol, irmã Lua – A vida de São Francisco de Assis.
O Incrível Exército Brancaleone – sátira da Idade Média ano 1000 d.C.
Os Cavaleiros da Távola Redonda – Um filme clássico sobre a cavalaria
medieval na Inglaterra.
As brumas de Avalon – Um filme de ficção sobre a religião pagã na
Inglaterra no tempo do rei Artur.
Vídeos selecionados
A Queda do Império Romano – Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Ascensão e queda do Império Romano – a partir da invasão dos godos.
Assista muito mais:
Parte 1 - Discussão apresentada pelo filósofo Mario César Cortella. Quem
foi e como viveu Jesus de Nazaré.
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Atividades de Pesquisa
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Vamos usar bem e inteligentemente os recursos da Internet!
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e opiniões falhas.
Você deve pesquisar na Internet, mas SEMPRE exerça sua crítica, converse
com seus pais e professores. Consulte livros recomendados por seus
professores, sobre os assuntos estudados.
Use a Internet, uma ferramenta formidável, com cuidado e inteligência.
Lembre-se desta frase de Einstein:
"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário".
Algumas opções para sua pesquisa:
> Textos para Leitura
> Sites Selecionados
> Pesquisas, debate e redação
> Curiosidades
Vídeos, QUIZ, fórum e chat
Fórum - História – 7ª Série – Unidade 1
COMPARE OS DOIS TEXTOS ABAIXO, TIRE SUAS CONCLUSÕES:
Conheça um pouco a História dos templários e como seu símbolo aparece
nas caravelas de Pedro Álvares Cabral. Discuta com seus colegas, sob
orientação de seu professor, os textos abaixo:
Os Templários em Portugal
“Extinta há quase 700 anos, a Ordem do Templo é quase um mito urbano,
tornado ainda mais atraente por Dan Brown em 0 Código Da Vinci...”
COMPARE AO TEXTO ABAIXO:
RELATO DA CERIMÔNIA DE EMBARQUE DE PEDRO ÁLVARES CABRAL EM
PORTUGAL
“A saída solene de Lisboa
Tudo estava pronto para que a maior frota que Portugal já lançara ao mar
partisse. Conta-nos o historiador João de Barros: “foi El-Rei, que então
estava em Lisboa, um domingo oito dias de Março do ano de 1500, com
toda a corte ouvir missa a Nossa Senhora de Belém que é em Restelo”. [v]
Paralelamente: que tal ler um dos mais interessantes “best sellers’”
da atualidade? “O Código Da Vinci”. Clique na imagem abaixo.
Copyleft - Texto-resumo com exercícios
correspondente à Unidade 1, painéis 1, 2, 3 e 4 .
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ou de imagens encontram-se em web-bibliografia ao final de cada unidade deste livro
eletrônico e destinam-se ao aprofundamento dos alunos e professores interessados no
assunto. Estamos à disposição para acrescentar outras fontes, textos ou exercícios
específicos ou regionalizados a critério dos professores ou diretores de escolas que
venham a implantar nossa tecnologia e dispor de nossa consultoria.
O Editor.
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