DOCUMENTO FINAL SEMIN__RIO INTERNACIONAL vers__o

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SEMINÁRIO
INTERNACIONAL
AGRICULTURA FAMILIAR:
ÁGUA E ECONOMIA SOLIDÁRIA
26 e 27 de Abril de 2016
Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
Entrelaçando experiências, construindo sustentabilidade
DOCUMENTO
FINAL
REALIZAÇÃO
CeVI
CO-FINANCIAMENTO
UNIÃO EUROPEIA
É de manhã eu já vou
Deixo meu povo dormindo
Olhar perdido no céu
E a noite se despedindo
Levo no peito uma dor
Sei que um dia eu volto sorrindo
Vou derramar meu suor
Em terras que eu não conheço
Vou correr trecho no mundo
Chorar meus ais e tropeços
Filho de um pobre João
Eu nasci no turrão
de uma terra sem preço
Vai embora lho do sertão
Deixa na poeira, dor e solidão
Consolo é rezar, chorar pra não morrer
Sobreviver na guerra, com terço e facão
Quero ver homem forte não chorar
Quando de manhã seu lho gritar
Ê pai, vai embora não
Ê pai vem car comigo
Não preciso de dinheiro
Eu abraço o mundo o mundo inteiro
Vem brincar comigo
Música “Canção do Retirante”
Volber Maciel
Agradecemos a cada mão, mente e coração que
se envolveu na proposta deste evento e
colaborou para a sua concretização. Sabemos
que este não foi o início nem o fim, mas apenas
um importante passo na caminhada. Que
continuemos entrelaçando experiências e
construindo sustentabilidade com esperança,
união e determinação.
A organização.
Maio/2016
SUMÁRIO
A Iniciativa .........................................................................................................................
04
A Metodologia ....................................................................................................................
05
A Abertura ..........................................................................................................................
06
Introdução ao Tema “Água” ................................................................................................
07
Apresentação de Experiências sobre o tema “Acesso e Gestão da Água” ..........................
07
Introdução ao tema “Economia Solidária” ..........................................................................
08
Apresentação de experiências sobre o tema “Economia Solidária” ..................................
08
Trabalho em Grupos ...........................................................................................................
09
Mesa Final ..........................................................................................................................
10
Encaminhamentos .............................................................................................................
11
Anexo
A INICIATIVA
A proposta deste evento surgiu a partir da parceria do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica (CAV) com
o Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar Justino Obers (NPPJ), do Centro de Voluntariado
Internacional (CeVI) da Itália e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais (SEDA).
Ainda em 2011, este grupo de parceiros se uniu na elaboração de um projeto trienal para a implementação de
ações integradas no Vale do Jequitinhonha (MG). Esta ação, intitulada “Agricultura Familiar e Desenvolvimento
Sustentável: Água, Produção e Geração de Renda no Alto Jequitinhonha”, iniciou sua execução em fevereiro de
2013, a partir do co-financiamento da União Europeia.
Este projeto visou promover modelos de economias rurais ambientalmente sustentáveis em sintonia com os
princípios do direito, a segurança e soberania alimentar e igualdade de gênero, de forma a melhorar as
condições socioeconômicas de agricultores (as) familiares e consequentemente, sua qualidade de vida. De
forma específica, a ação visou aumentar a disponibilidade de água das famílias rurais, ampliar e diversificar a
produção agroecológica e propiciar acesso ao mercado e geração de renda, beneficiando cerca de 500
famílias.
Esta iniciativa foi implementada nos municípios de Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas, Turmalina e
Veredinha tendo o CAV como proponente. Para se alcançar os objetivos, o projeto contou com ações
interdependentes distribuídas por três eixos temáticos: água, produção agroecológica e geração de renda. O
primeiro eixo constituiu-se de atividades de mobilização e capacitação das comunidades rurais para que as
famílias adotem técnicas sustentáveis na relação com a água. Além do cercamento de nascentes, o projeto
investiu na construção de bacias de contenção e barraginhas, de forma a colaborar para o armazenamento de
água das chuvas, o abastecimento do lençol freático e sua disponibilização para produção. O segundo eixo
capacitou e assessorou agricultores (as) para cultivar suas terras com técnicas agroecológicas de modo a
utilizar insumos orgânicos, recuperar o solo e produzir alimentos saudáveis. O terceiro eixo organizou e
orientou as famílias rurais para se avançar no acesso ao mercado por meio do associativismo, participação nas
feiras livres municipais, fornecimento a supermercados locais e aos programas governamentais de aquisição
de alimentos.
No último ano de execução foi planejada a realização de um encontro internacional, que pudesse dar
notoriedade aos resultados e as temáticas deste projeto, de forma a alcançar três objetivos principais:
·
Estreitar as relações entre instituições de diferentes países comprometidas com a promoção de
políticas e programas que valorizam as cadeias de valor de base agrícola;
·
Intercambiar e integrar experiências locais/regionais reaplicáveis em favor do desenvolvimento da
agricultura familiar e uso sustentável dos recursos naturais;
·
Inspirar políticas públicas inovadoras e implementar ações solidárias na gestão e aproveitamento dos
bens comuns no meio rural (água e terra).
E assim nasceu a iniciativa do “Seminário Internacional – Agricultura Familiar: Água e Economia Solidária” que,
pautado nestas diretrizes, se tornou realidade nos dias 26 e 27 de abril de 2016, na Universidade Federal de
Minas Gerais, em Belo Horizonte (MG), Brasil.
04
A METODOLOGIA
O evento contou com 135 participantes advindos de 59 organizações do Brasil, Bolívia, Colômbia, Itália e Suíça.
Dentre estes, representantes da sociedade civil organizada, agricultores e agricultoras familiares, acadêmicos,
poder público municipal, Estadual e Federal (ver anexo 01). Para facilitar a comunicação entre os diferentes
idiomas contou-se com a tradução simultânea para os idiomas Português, Espanhol e Italiano.
No primeiro dia foram realizadas duas mesas introdutórias sobre os temas: “Agua: acesso e gestão” e
“Economia Popular Solidária”. Cada mesa contou com três expositores, os quais fizeram uma reflexão sobre os
respectivos temas, sendo que cada qual tratou de uma abordagem específica e complementar às demais,
proporcionando assim, maior aprofundamento e riqueza de informações. Este momento foi seguido de
apresentações de experiências práticas implementadas em diferentes regiões no contexto dos países
envolvidos, sendo estas referentes aos mesmos temas das mesas introdutórias.
Dessa forma, esta primeira etapa do seminário fez com que prevalecesse aos participantes o papel de
observador e captador de contextos, conceitos e boas práticas, o que subsidiou os debates posteriores.
Ao final do dia uma feira livre foi realizada no espaço do evento, a qual contou com produtos da economia
popular solidária oriundos de grupos da região metropolitana de Belo Horizonte e da agricultura familiar do Vale
do Jequitinhonha.
O segundo dia teve início com o trabalho em grupos, sendo formados dois grupos para debater sobre o tema do
acesso e gestão da água, e outros dois sobre o tema da economia popular solidária. Os participantes puderam
escolher a temática a ser debatida, sendo formados grupos de 20 a 25 pessoas cada. Cada um deles teve a
missão de identificar e refletir sobre os principais problemas vivenciados pelas populações mais afetadas e as
possíveis soluções. Cada grupo contou com 01 facilitador e elegeu seus relatores, os quais fizeram a
sistematização da discussão, principalmente das propostas.
Os 04 grupos tiveram inicialmente um tempo para discussão e depois os dois grupos de mesma temática se
juntaram para a continuação do debate, a fim de socializarem suas proposições e alinharem sobre as
prioridades.
Neste segundo momento, um quinto grupo foi formado, o da Cooperação Internacional, com o objetivo de
estreitar laços, debater a conjuntura vivenciada em cada país e as possíveis estratégias de ação conjunta. Este
grupo foi composto pelos representantes das organizações internacionais, de organizações da sociedade civil
brasileira com atuação regional, estadual e/ou nacional, além do poder público em nível estadual.
A discussão dos grupos produziu um conjunto de propostas prioritárias a serem assumidas, tanto pelo conjunto
de parceiros que realizaram este seminário, como também por outros seguimentos da sociedade, em especial,
o poder público nas suas diferentes esferas.
Estas propostas foram levadas até a mesa final, através da participação de um representante por temática
eleito pelos grupos de trabalho. Esta mesa também contou com membros da sociedade civil organizada e
poder público que, com base na apresentação dos relatores dos grupos, fizeram o debate das propostas. A
plenária teve a oportunidade de participar da discussão com comentários, perguntas e/ou proposições em
contribuição aos encaminhamentos.
O conteúdo das propostas está contido neste documento final que será encaminhado às autoridades
competentes de Minas Gerais e do Brasil, assim como divulgado nos meios os quais sejam oportunos e
convenientes, que possam ser utilizados para outros debates, espaços, enfim, que seja fomentador da luta
social e inspirador de políticas públicas.
05
A ABERTURA
Os participantes do evento
foram saudados pelos
agricultores (as) familiares do
Vale do Jequitinhonha e
diretores do CAV, a Sra.
Jovelina Alves e Sr. João
Domingos Oliveira.
Vou erguer a minha voz
Nos quatro cantos deste chão
Convocando nossa gente
Para um grande mutirão
A cultura do Vale do
Jequitinhonha, com
seus causos, símbolos
e musicalidade, foi
representada pelos
artistas Gilmar Souza
e Volber Maciel
através da
apresentação “Versos
e Cordas”.
Estes artistas também realizaram outras
apresentações no decorrer de todo o evento.
Para acolher os participantes foi realizada uma mesa de
abertura composta, respectivamente, por:
Venham meninos e meninas
Venham senhoras e senhores
As moças e os rapazes
Todas as raças e cores
Neste grande mutirão
Ninguém vai car de fora
Vamos mostrar os valores
Que engrandecem
nossa história (...)
Vamos juntos defender
O mais sagrado que há
Nossa vida, nosso sangue
A cultura popular
Poema “Arte em mutirão”
Livro “Entre a Arte e a Peleja”
De Gilmar Souza
O Professor de economia da UFMG e coordenador
do Núcleo PPJ, o Sr. Eduardo Ribeiro.
A Secretária de Estado Adjunta de Desenvolvimento
Agrário de Minas Gerais (SEDA), a Sra. Fabiola
Paulino da Silva.
O representante da Secretaria de Recursos
Agrícolas e Florestais do Governo Regional do Friuli
Venezia Giulia, Itália, o Sr. Romeo Cuzzit
A Diretora do CeVI (Itália), a Sra. Lucia Piani
O Chefe Adjunto do Setor de Cooperação da
Delegação da União Europeia no Brasil, o Sr. Asier
Santillán
O Representante da Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na
Bolívia, o Sr. Crispim Moreira
06
INTRODUÇÃO AO TEMA ÁGUA
“Depois de meses de reza ao Senhor da criação
Pedindo com paciência que mandasse a molhação
Caboclo olha pro céu, contente tira o chapéu, num gesto de gratidão
Vê o sol se escondendo por detrás da escuridão
Chegou o tempo das águas, uma benção pro sertão”.
Poema “Tempo das Águas”
Livro “Entre a arte e a peleja”
De Gilmar Souza
Expositores (as):
A professora da UFMG e
coordenadora do Núcleo PPJ,
a Sra. Flávia Galizoni, que fez
uma análise sobre a crise
hídrica no Brasil e o caso da
resiliência nas comunidades
no Semiárido.
A representante da
Corporação Ecológica e
Cultural Penca de Sábila da
Colômbia, a Sra. Bibiana
Salazar, que refletiu sobre a
legislação sobre o direito à
água no âmbito colombiano e
internacional.
O representante do Comitê
Italiano para o Contrato
Mundial da Água, o Sr. Marco
Iob, que abordou sobre as
mudanças climáticas e suas
interferências no acesso à
água e nas práticas da
agricultura familiar.
APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS
SOBRE O ACESSO E GESTÃO DA ÁGUA
Expositores (as):
O Sr. José Murilo Alves, com a
experiência desenvolvida pelo
CAV.
A Sra. Valquíria Lima, com a
experiência da Articulação
Semiárido Brasileiro (ASA).
A Sra. Marcela Olivera, com a
experiência da Plataforma dos
Acordos Públicos
Comunitários das Américas
(PAPC), Bolívia.
07
INTRODUÇÃO AO TEMA ECONOMIA SOLIDÁRIA
Expositores (as):
”
O representante do Conselho
Estadual de Economia
Solidária de Minas Gerais, o
Sr. Antônio Roberto
Lambertucci, que abordou
sobre a economia solidária e
as políticas públicas.
A representante do Fórum
Brasileiro de Economia
Solidária, a Sra. Francisca
Maria da Silva, que deu
enfoque na economia solidária
em Rede.
O representante da Secretaria
dos Recursos Agrícolas e
Florestais / Governo Regional
do Friuli Venezia Giulia, Itália,
o Sr. Romeo Cuzzit, que falou
sobre a economia Solidária
com enfoque no
Desenvolvimento Rural.
APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS
SOBRE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Expositores (as):
O Sr. Alan Oliveira, com a
experiência desenvolvida pelo
CAV.
O Sr. Samuel da Silva, com a
experiência da Cáritas
Brasileira Regional Minas
Gerais.
A Sra. Lucia Piani, com a
experiência do Fórum dos
Bens Comuns e da Economia
Solidária do Friuli Venezia
Giulia, Itália.
O Sr. Crispim Moreira,
com a experiência da
Organização das Nações
Unidas para Alimentação
e Agricultura (FAO) da
Bolívia.
08
TRABALHO EM GRUPOS
02 grupos de debate sobre o Acesso e a Gestão da Água
02 grupos de debate sobre Economia Solidária
01 grupo de debate sobre Cooperação Internacional
09
MESA DE DEBATE FINAL
Esta mesa teve o objetivo de debater as propostas
construídas pelos grupos de trabalho a respeito das
temáticas Água, Economia Solidária e Cooperação
Internacional. Ela foi composta pela seguinte
representação, respectivamente:
A Coordenadora da ASA Minas e ASA Brasil, a Srª
Valquíria Lima.
O Subsecretário Estadual de Agricultura Familiar de
Minas Gerais, Sr. Luís Baku.
O mediador do debate, o Professor da UFMG e diretor
do Núcleo PPJ, o Sr. Eduardo Ribeiro.
O representante do grupo que debateu sobre o tema da
Cooperação Internacional, o Sr. Marco Iob.
O representante dos grupos que debateram sobre o
tema Economia Solidária, o Sr. José Nilson Araújo
Cota.
A representante dos grupos que debateram sobre o
tema Água: Acesso e Gestão, a Sra. Faustina Lopes da
Silva.
10
ENCAMINHAMENTOS
A partir da proposta dos grupos, do debate na mesa final e das contribuições da plenária, seguem os principais
encaminhamentos organizados por temática:
TEMA: ACESSO E GESTÃO DA ÁGUA
1. Criar frente de enfrentamento junto aos órgãos públicos para o cumprimento da legislação
ambiental;
2. Fomentar a criação de leis ambientais;
3. Garantir e ampliar ações da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA);
4. Regular a expansão capitalista;
5. Resgatar as terras de Estado para destinar à preservação permanente e uso coletivo;
6. Viabilizar investimentos para o agricultor (a) visando a recuperação de áreas degradadas;
7. Promover campanhas educativas permanentes em todo o setor da sociedade sobre o uso da água
e da terra;
8. Denunciar junto à Organização das Nações Unidas (ONU) quanto aos impactos da monocultura
de eucalipto na região do Alto Vale do Jequitinhonha;
9. Garantir orçamento nas esferas públicas para investimento na agricultura familiar e preservação
ambiental;
10. A partir deste evento fortalecer o enfrentamento dos desafios do acesso e gestão da água nos
municípios do Semiárido mineiro, como citado o exemplo de Chapada do Norte (Vale do
Jequitinhonha) através da mobilização de mais seguimentos da sociedade.
TEMA: ECONOMIA SOLIDÁRIA
1- Criação de circuitos curtos de comercialização;
2- Apoio à criação e manutenção de pontos fixos locais e regionais de comercialização e de feiras de
economia solidária;
3- Sensibilização da sociedade acerca da importância do consumo dos produtos da economia
solidária e da agricultura familiar;
4- Capacitação dos pequenos produtores em economia solidária e na gestão dos empreendimentos;
5- Maior coerência entre as legislações sanitária, trabalhista, ambiental e tributária, de forma a
corrigir as divergências existentes entre elas;
6- Alteração e flexibilização das legislações vigentes para que contemplem as particularidades da
agricultura familiar e da economia solidária (destaque para a legislação sanitária);
7- Elaboração de um plano de desenvolvimento comunitário, sustentável e solidário, baseado em
diagnóstico e mapeamento dos potenciais produtivos locais e dos mercados existentes;
8- Reativação do Fórum Regional de Economia Solidária do Vale do Jequitinhonha;
9- Garantir e fortalecer os programas de aquisição de alimentos como PNAE e PAA, por exemplo,
aumentando a quantidade mínima de fornecimento de produtos da agricultura familiar no PNAE
para 50%.
11
ENCAMINHAMENTOS
TEMA: COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
1. Fortalecer a cooperação de base em cada país para a solução dos problemas comuns;
2. Dado o atual cenário sócio-político e econômico do Brasil e a capacidade, tanto de mobilização quanto
de efetividade nas ações por parte dos movimentos sociais do país, retomar o diálogo com a
cooperação internacional sobre a necessidade da continuidade de sua atuação neste território;
3. Definir estrategicamente para a cooperação internacional o enfoque prioritário nos temas: água,
agroecologia, soberania alimentar, economia solidária e mercados locais;
4. Construir uma cooperação horizontal: Sul-Sul / Norte-Sul / Sul-Norte, de modo a promover o
intercâmbio de experiências práticas que estão sendo implementadas em cada país, aproveitando o
potencial de avanço e de reaplicação existente. Cita-se como exemplo o tema do acesso e gestão da
água, quando no Brasil se destacam as experiências com êxito no aumento da disponibilidade e em
outros países da América do Sul, como Bolívia e Colômbia, o avanço no tema da governança;
5. Em tempos de escassez de recursos financeiros e, consequentemente, das oportunidades, investir em
uma cooperação inovadora, que seja capaz de fortalecer técnico-politicamente as organizações, seus
coletivos e impulsionar ações transformadoras.
QUESTÕES GERAIS
1. Unificar a pauta dos movimentos sociais e buscar maior envolvimento dos Sindicatos dos
Trabalhadores (as) Rurais neste enfrentamento;
2. Redefinir os critérios e a delimitação da área oficial do Semiárido brasileiro;
3. Fortalecer o envolvimento da juventude para a renovação das lideranças rurais e para a continuidade
da agricultura familiar;
4. Estreitar o diálogo com as universidades para que estas dialoguem mais com a realidade da população
e direcionem investimentos para a causa social;
5. Unificar as políticas públicas dentro de cada área de atuação, seja no âmbito do Estado ou da
Federação, eliminando uma fragmentação existente que torna os processos lentos e pouco efetivos.
“Vou cando por aqui
Pedindo aos homens de bem
Usem a sabedoria
A inteligência que têm
Não desperdicem a memória
Com coisas que não convém
Lembre-se do compromisso
Que cada um de nós tem
Que é deixar um mundo melhor
Pra geração que vem”.
Poema “Notícias de um mundo cão”
Livro “Entre a Arte e a Peleja
De Gilmar Souza
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ANEXO 1
RELAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PARTICIPANTES DO SEMINÁRIO EM ORDEM ALFABÉTICA
01. AAPIVAJE - Associação dos Apicultores do Vale do Jequitinhonha (Turmalina /MG)
02. ACODEFAV - Associação Comunitária de Desenvolvimento Educacional, Familiar e Agropecuária de
Veredinha (Veredinha /MG)
03. AFACHAP - Associação dos Agricultores Familiares Feirantes de Chapada do Norte (Chapada do
Norte/MG)
04. AFAVE - Associação dos Agricultores Familiares Feirantes de Veredinha (Veredinha /MG)
05. AFTUR - Associação dos Agricultores Familiares Feirantes de Turmalina (Turmalina /MG)
06. ASA - Articulação Semiárido Brasileiro (Belo Horizonte/MG)
07. ASFABE - Associação dos Agricultores Familiares Feirantes de Berilo (Berilo/MG)
08. ASMAFA - Associação de Mulheres Agricultoras da Comunidade de Córrego da Lagoa e Beira do
Fanado (Turmalina/MG)
09. ASTUR - Associação de Artesãos de Turmalina (Turmalina/MG)
10. Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
11. Associação de Mulheres da Vila (Belo Horizonte/MG)
12. Associação Boa Esperança - Atingidos Pela Irapé (Leme do Prado/MG)
13. ASAFELP - Associação dos Agricultores Familiares Feirantes de Leme do Prado (Leme do Prado/MG)
14. Associação Quilombo Boa Sorte (Leme do Prado/MG)
15. Câmara Municipal de Leme do Prado (Leme do Prado/MG)
16. Câmara Municipal de Turmalina (Turmalina/MG)
17. Cáritas Diocesana de Crateús (Crateús/CE)
18. Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
19. CAV - Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica (Turmalina/MG)
20. CeVI - Centro di Volontariato Internazionale (Itália)
21. Conselho Estadual de Economia Solidária (Belo Horizonte/MG)
22. COOPERFRUTA - Cooperativa dos Fruticultores da Agricultores Familiar do Noroeste de Minas Gerais
(Paracatu/MG)
23. COPASA - Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
24. Corporação Ecológica e Cultural Penca de Sábila (Medellín/Colômbia)
25. Delegação da União Europeia no Brasil (Brasília/DF)
26. Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Estado de Minas Gerais (Belo
Horizonte/MG)
27. EFAV – Escola Família Agrícola de Veredinha (Veredinha/MG)
28. EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Belo
Horizonte/MG)
29. EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
30. FAE/UFMG – Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
31. FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (La Paz/Bolívia)
32. Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Belo Horizonte/MG)
33. Fórum dos Bens Comuns e da Economia Solidária do Friuli Venezia Giulia (Itália)
34. Fórum Mineiro de Economia Solidária (Belo Horizonte/MG)
35. Fundação João Pinheiro (Belo Horizonte/MG)
36. Governo do Friuli Venezia Giulia (Udine/Itália)
37. GEPAF/UFVJM - Grupo de Extensão e Pesquisa em Agricultura Familiar (Campus Mucuri) /
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Teófilo Otoni/MG)
38. IEF - Instituto Estadual de Florestas (Belo Horizonte/MG)
39. Instituto Pauline Reichstul - (Belo Horizonte/MG)
40. ISPN - Instituto Sociedade, População e Natureza (Brasília/DF)
41. Mandato do Deputado Estadual Dr. Jean Freire (Turmalina/MG)
42. Mandato do Deputado Federal Rogério Correia ((Belo Horizonte/MG)
43. NEDET - Núcleo de Extensão Territorial (Almenara e Araçuaí/MG)
44. Núcleo PPJ – Núcleo de Apoio à Agricultura Familiar Justino Obers (Montes Claros/MG)
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Francisco Badaró/MG)
PAPC - Plataforma dos Acordos Públicos Comunitários das Américas (Cochabamba/Bolívia)
Prefeitura Municipal de Leme do Prado (Leme do Prado/MG)
PUC - Pontifícia Universidade Católica (Belo Horizonte/MG)
RECID (Vespasiano/MG)
SEDINOR - Secretaria de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Belo
Horizonte / MG)
SEDA - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG)
SEDESE – Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Belo Horizonte/MG)
Superintendência Regional de Ensino (Diamantina/MG)
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Chapada do Norte (Chapada do Norte/MG)
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Berilo (Berilo/MG)
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Leme do Prado (Leme do Prado/MG)
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Turmalina (Turmalina/MG)
Universidade Federal de Minas Gerais (Montes Claros e Belo Horizonte/MG)
UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Diamantina/MG)
Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica
Rua São Pedro, nº 43 - Bairro do Campo
Turmalina - Minas Gerais - Brasil
(38) 3527 1401/1658/2457
[email protected]
APOIO
CAMPO
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SOLIDARITÄT MIT BRASILIEN E. V.
www.cavjequi.org
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