SAÚDE E SEXUALIDADE EM BUSCA DA QUEBRA DO PRECONCEITO DA AIDS ATRAVÉS DO CONHECIMENTO NOELLE DE CÁSSIA BRANDINO JÉSSICA DAIANE DE FARIAS Escola Estadual “Professora Judith Ferrão Legaspe” ([email protected]) RESUMO: Para que haja uma sensibilização das pessoas em relação ao preconceito contra portadores do vírus HIV, é preciso conhecer e saber do que se trata e como é transmitido, pois, mesmo com informação, ainda há muitos que sofrem discriminação. Observando o assunto com mais afinco, pretendemos argumentar e defender nossas idéias através de dados pesquisados em relação ao contágio, ao tratamento e ao apoio oferecido pelo governo e pela sociedade. Nossos objetivos principais são fornecer requisitos que possibilitem a formação de conceitos, procurando auxiliar no combate desse dilema. Conviver com o fato de que cada minuto de sua vida pode ser o último é complicado. Tem gente que acredita que o vírus pode ser transmitido através de piscinas, academias, saunas, toalhas, talheres, entre outros e nosso intuito é esclarecer que isso não ocorre. A angústia da discriminação contribui com o aumento dessa dor e dessa dificuldade, pois após o contágio nosso sistema imunológico se enfraquece e a carência aumenta. (FERNANDES, 1996) Quem se responsabiliza por tamanha falta de informação? Meios de comunicação? Instituições governamentais? Falta de interesse dos que não são portadores do vírus? Ou talvez a própria ignorância e egoísmo do homem contemporâneo? PALAVRAS-CHAVE: Conhecendo a doença; Apoio aos portadores; Discriminação. INTRODUÇÃO: Desde a década de 1980 ao que diz respeito ao preconceito, essa questão evoluiu em aspectos positivos, mas ainda não atingiu um patamar significativo. Falta muito para alcançar o ideal, ou seja, o tratamento mais adequado para essas pessoas nos diversos fatores que a esfera social abrange: políticos; religiosos e até mesmo socioeconômicos. A partir disso, desenvolvemos esse trabalho na tentativa de levar informações suficientes para que não haja tanto desprezo por parte daqueles que ignoram ou rejeitam os portadores do vírus HIV. E todo esse trabalho pode ser justificado pela busca da quebra de barreiras que impossibilitam o bem-estar e a criação do aumento da auto-estima dessas pessoas. Só conseguiremos tal feito se levarmos as devidas informações a respeito desses detalhes que passam despercebidos pelas nossas “vidinhas” rotineiras e simples. MATERIAL E MÉTODOS: Trabalho elaborado em reuniões entre as autoras, sempre visando à pesquisa, seja por meio eletrônico, seja nas informações presentes em livros e enciclopédias, recebendo orientação do professor. Coletamos dados através de questionário fechado a partir do momento que iniciamos nosso projeto. O foco real da pesquisa foi adquirir informações sobre o conhecimento dos entrevistados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A descoberta de alunos que não tinham informação sobre o assunto foi essencial para resultar nessa pesquisa. A divulgação de informações gerou polêmica dentro da escola, porque “pouco se tem feito a favor da informação” (VARELLA, 2007). Analisando os comerciais que divulgam a doença, única coisa citada é o uso de preservativo. Os participantes da nossa pesquisa compreendem as idades entre quinze e dezessete anos, moradores de periferia da nossa cidade e estudantes da nossa escola. CONCLUSÃO: “Ler é a arte de desfazer nós cegos1”. Os detalhes abordados foi o ponto crucial para que houvesse efetuação do trabalho envolvendo o preconceito do vírus da Imunodeficiência Humana e, acreditamos, existiu quebra de preconceitos no interior daqueles que discriminavam portadores do soro positivo. Acreditamos que o primeiro passo para acabar com o preconceito e a discriminação, é reconhecer que eles existem. Não sejamos hipócritas a ponto de dizer ao contrario, porque na hora que esse lance de discriminação e preconceito é colocado em questão, todo mundo se diz livre desses sentimentos, mas na prática, o resultado é outro. Afirmamos isso analisando diálogos e opiniões expressas nos próprios alunos e as fontes consultadas. BIBLIOGRAFIA: GEIGER, Amir; TAVARES, Elza; MEDEIROS, Emanuel; MARQUES, Joaquim; ANJOS, Margarida dos. Biblioteca do ensino fundamental e médio. I edição. 2003. São Paulo. CARVALHO, Odair & FERNANDES, Napoleão. Ciências em Nova Dimensão Editora FTD S.A. São Paulo. 1996. FERREIRA, Marina, SILVA, Renata Menezes; LACERDA, Roberto. Mini Aurélio século XXI. 5° Edição. 2001. Revista Ampliada. Editora Nova Fronteira. Lexicografia. Informações sobre o tratamento de soropositivos. Disponível em: www.arede.org.br Orientação do médico e doutor Dráuzio Varela. Disponível em: www.globo.com/br Texto sobre o preconceito dos portadores do vírus HIV. Disponível em: www.sejaetico.com.br Artigo sobre a AIDS de Luiz Jacintho da Silva extraído da Revista de Saúde Pública. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000900001&nrm=iso&tlng=pt 1 Washington Oliveto. Muito Além do Cidadão Kane. BBC Londres. 1993.