Ascite maligna por câncer de ovário RELATO DE CASO

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Ascite maligna por câncer de ovário
RELATO DE CASO
Autores: Luana Lôbo Ribeiro Batista¹; Jéssika Medeiros de Barros Lima¹; Charles Hamilton Mélo Júnior¹; Adriana Melo Barbosa Costa¹;
Renata Sybelle Ferreira Holanda
1- Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas( UNCISAL)
INTRODUÇÃO
RESULTADOS
• A ascite maligna caracteriza a forma
mais comum e precoce do câncer de
ovário, estando presente em 77% dos
casos. O câncer de ovário é a principal
causa de morte por câncer ginecológico
e é a 5ª causa mais comum de câncer
em mulheres.
• Paciente do sexo feminino, 63 anos,
apresentou quadro de ascite volumosa,
precedida de anorexia e importante
perda de peso (10kg em 2 semanas).
Sem sinais de hepatopatia crônica ao
exame físico. A bioquímica do líquido
ascítico evidenciou proteínas elevadas,
gradiente
albumina
soro-ascite
calculado em 0,3 e pesquisa para
células neoplásicas no líquido ascítico
foi sugestiva para neoplasia maligna
pouco diferenciada. Os elevados níveis
do Câncer Antigen 125 (CA125) de
1849
U/mL
sugeriu
carcinoma
peritoneal por metástase de ovário. A
ultrassonografia transvaginal evidenciou
massa em região pélvica e a tomografia
computadorizada
de
abdome
demonstrou prováveis massas no
grande omento. O estadiamento e
confirmação
diagnóstica
foram
realizados através de laparotomia e do
exame
histopatológico
revelando
neoplasia de origem epitelial com
células atípicas e núcleos irregulares.
OBJETIVO
• Relatar um caso de ascite maligna
devido a carcinomatose peritoneal por
implantes secundários de neoplasia
maligna de ovário.
DELINEAMENTO/MÉTODOS
• As informações foram obtidas de paciente
internada em enfermaria de clínica
médica, com posterior avaliação de
prontuário. A paciente foi, em seguida,
encaminhada para o serviço de oncologia.
Os dados clínicos e demográficos foram
confrontados com dados da literatura.
A paciente foi encaminhada para
quimioterapia neo-adjuvante à
base
de
carbo-taxol,
como
proposto pela literatura .
CONCLUSÃO
• Frente a quadros de ascite a
esclarecer com ausência de sinais
de
hepatopatia
crônica,
é
necessária a investigação de
etiologia
maligna.
Após
a
confirmação diagnóstica da paciente
em questão, a sobrevida em 5 anos
variava entre 23 a 41%, de acordo
com o estadiamento. Diante de um
carcinoma ovariano, o diagnóstico
precoce fala a favor de melhor
prognóstico e o estadiamento
correto auxilia na escolha da
terapêutica, propiciando melhor
qualidade de vida a essas
pacientes.
Referências: 1. França H. H. S.; Costa D. O.; Carvalho F. R.; Nunes L. S.; Souza A. F. F.; Freitas G. G.; Barreto M. C.; Cajazeiro J.;
Fakhouri S. F. Carcinoma epitelial ovariano: aspectos prognósticos. RevMed, MG, 2011;21.
2. Sehouli J. Sympotomorientierte e therapien: aszites. In Multimodales management des ovariankarzinoms. UNI-MED, Bremen,
pp.129-134, sep.2006]
Ascite maligna por câncer de ovário
RELATO DE CASO
Autores: Luana Lôbo Ribeiro Batista¹; Jéssika Medeiros de Barros Lima¹; Charles Hamilton Mélo Júnior¹; Adriana Melo Barbosa Costa¹;
Renata Sybelle Ferreira Holanda
1- Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas( UNCISAL)
Figura 1 – Tomografia Computadorizada do abdome.
Ascite maligna por câncer de ovário
RELATO DE CASO
Autores: Luana Lôbo Ribeiro Batista¹; Jéssika Medeiros de Barros Lima¹; Charles Hamilton Mélo Júnior¹; Adriana Melo Barbosa Costa¹;
Renata Sybelle Ferreira Holanda
1- Acadêmico de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas( UNCISAL)
Figura 2 – Metástase ressecada em cirurgia.
Figura 3 – Histopatológico.
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