Mulheres devem ficar atentas ao câncer de ovário

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Mulheres devem ficar atentas ao câncer de ovário
O câncer de ovário representa 4% entre todos os diagnósticos mundiais, porém é
o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e com as menores taxas de
cura, uma vez que o tratamento começa quando a paciente já se encontra com o
tumor em estágio avançado. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer
(INCA), ano passado a estimativa de novos casos era de 5.680, mostrando que
ainda existe um número grande de diagnósticos no Brasil.
O médico do departamento de Cirurgia Oncológica do IOP, Dr. José Clemente
Linhares, explica que é muito difícil falar em prevenção ou diagnóstico precoce,
já que é uma doença rara, mas sempre é recomendado que as mulheres
mantenham os exames de rotina. “Os casos mais iniciais são diagnosticados
durante as ecografias, por exemplo”, cita o especialista.
Existe um grupo de pacientes que precisa ser investigados, pois apresentam alto
risco, como aqueles que possuem histórico familiar de câncer de ovário ou
mama. “Mas se a mulher já teve câncer de mama ou intestino, também precisa
receber uma atenção a mais”, explica Dr. Linhares.
A escolha do tratamento vai depender do tipo e estágio em que o câncer foi
diagnosticado, mas basicamente existem duas opções: a cirurgia e a
quimioterapia. Na cirurgia é importante que se resseque o máximo de doença
possível, para depois dar início ao tratamento quimioterápico. Nos casos onde a
doença é diagnosticada em níveis avançados a sobrevida para 50% dos pacientes
é de cinco anos. Quando se encontra em fase inicial a cura é superior a 90%.
“Como é uma doença que não apresenta grandes sintomas, as mulheres devem
manter uma vida saudável e realizar os exames de rotina corretamente, assim
podem diminuir as chances de serem diagnosticadas em estágios avançados”,
finaliza o oncologista.
Fatores de risco para o câncer de ovário
Mesmo sendo uma doença difícil de diagnosticar na fase inicial, as mulheres
podem ficar atentas com os principais fatores de risco:
- Histórico familiar: mãe, filha ou irmã que teve câncer de ovário aumenta o
risco;
- Herança genética;
- Nunca teve gestação;
- Terapia hormonal para sintomas da menopausa;
- Tabagismo;
- Utilização de dispositivo intrauterino.
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