Maurício Martins Alves Mestre e Doutor em História UFRJ Pós-graduado em Direito do Estado UGF Graduado em Filosofia e História Unisal Maurício Martins Alves Separata de exercícios do livro: A48l LÓGICA FORMAL E JURÍDICA Alves, Maurício Martins Lógica formal e jurídica: ciência e arte na argumentação / Maurício Martins Alves. São José dos Campos, 2003. 304p.: 21cm. ISBN 85-903374-1-3 1. Lógica 2. Filosofia do Direito CDU:340.12 Ciência e arte na argumentação Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da UniVap Separata de exercícios Março de 2005 Ver respostas no CD-Rom ou no livro. Março de 2005 Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 1 2 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exercícios de quadro de oposição Exerc. 8. Classifique as proposições categóricas abaixo (se A, E, I ou O) e faça o diagrama de Euler-Venn correspondente. a ( E ) Nenhum ser vivo tem doença; b ( ) Algum W é P. c ( ) Algumas pessoas são honestas; d ( ) Qualquer X é Y e ( ) Todas as mulheres não possuem culpa; f ( ) Algum A não é B. g ( ) Qualquer criança sabe cantar; h ( ) Todo A é B; i ( ) O ser humano não é um rato; j ( ) As pessoas crescem; l ( ) Certas pessoas não roubam. m ( ) Parte dos seres vivos não vivem na água; n ( ) Nenhuma pessoa vive com ar puro; o ( ) Sempre os insetos são amarelos; p ( ) Os seres humanos são imortais; q ( ) As pessoas imorais são criaturas pequenas; r ( ) Nunca os casais são amantes; s ( ) Os seres humanos são, parcialmente, imortais; t ( ) Sempre os homens são culpados; u ( ) Todo ser humano é imortal; v ( ) Os insetos são, sempre, culpados; x ( ) Quase todos os ladrões são inocentes; z ( ) Eu sempre não estou só; Exerc. 9. Construa a proposição correspondente ao diagrama, considerando como sujeito a classe (parte) listrada. a) b) c) 123456789 123456789 123456789 multa tributo 123456789 123456789 123456789 Respostas no CD-Rom 3 e) multa 12345678 12345678 12345678 multa tributo 12345678 12345678 1234 1234 tributo 1234 1234 multa Exerc. 10. Marque as proposições como verdadeiras (V) ou falsas (F) segundo o diagrama (siga o exemplo). X 4 6 5 7 1 3 2 Y 1234567890 1234567890 ser vivo 1234567890 1234567890 1234567890 Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios d) 1234567890 1234567890 1234567890 1234567890 tributo 1234567890 1234567890 f) Juridicamente, multa não é tributo e tributo não é multa. Qual dos diagramas acima reproduz esta afirmação? Veja a resposta do primeiro exercício (faça os demais como indica o exemplo). A afirmação Nenhum ser vivo tem doença é do tipo universal negativa (tipo E). Afirma-se que todos os seres vivos não tem nada a ver com as doenças, não fazem parte deste grupo. Marque (colocando listras) o sujeito da proposição, conforme o diagrama abaixo. (Não importa que seja falsa ou verdadeira a afirmação).1234567890 doença multa 123456789 123456789 123456789 123456789 tributo 123456789 123456789 4 Respostas no CD-Rom 1. ( V ) A soma das áreas 1, 2, 3 e 7 corresponde a todo Z. 2. ( ) A soma das áreas 3, 4, 6 e 7 corresponde a todo X. 3. ( ) A área 7 corresponde aos elementos que são, simultaneamente, X, Y e Z. Z 4. ( ) A área 2 corresponde aos elementos que são Z mas não são X nem Y. 5. ( ) A soma das áreas 3 e 7 corresponde aos elementos que são, simultaneamente, X e Z e não são Y. Maurício Martins Alves Exercícios Exerc. 11. Marque as proposições como verdadeiras (V) ou falsas (F) segundo os diagramas (siga o exemplo). a b c d e X Y Z X Z Y X Y Z X W Y Z ( F ( F ( V ( F ( V ) ) ) ) ) Exercícios 12 a 24: Coloque V se a expressão for verdadeira, F se for falsa ou I se for indeterminada (responda utilizando o quadro de oposição clássico - para facilitar, acompanhe pelo resumo da página 64). Todo Y é Z. Todo Z é Y. Nenhum Y é Z. Todo X é Y. Todo Z é X. Exerc. 12. Se Todos os X são Y for uma proposição verdadeira: a ( ) Algum X é Y; c ( ) Qualquer X é Y; b ( ) Algum X não é Y; d ( ) Nenhum X é Y. Exerc. 13. Se Todo H é B for uma proposição verdadeira: a ( ) Algum H é não-B; c ( ) Algum H não é B; b ( ) Qualquer H não é B; d ( ) Nenhum B é H. f( g( h( i ( j ( k( ) ) ) ) ) ) l ( m( n ( o ( p ( q ( ) Todo Z é Y. ) Algum Y não é X. ) Algum Y é Z. ) Todo Y é Z. ) Todo Z é X. ) Todo X é Z. r ( s ( t ( u ( v( w( x( y( z ( zz ( ) Todo Z é W. ) Algum Y não é X. ) Algum Y é X. ) Nenhum X é Y. ) Todo W é X. ) Todo W é Y. ) Todo X e todo Y são W. ) Algum X é Y e Z. ) Todo W é X, Y e Z. ) Algum W não é X nem Y nem Z. Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Todo Y é X. Algum Y não é X. Nenhum Y é Z. Todo X é Y. Todo Z é X. Algum Z é Y. Respostas no CD-Rom Exerc. 14. Se Todo H não é B for uma proposição verdadeira: a ( ) Algum H é B; c ( ) Algum H não é B; b ( ) Qualquer H é B; d ( ) Nenhum H é B. Exerc. 15. Se Todos os H são B for uma proposição falsa: a ( ) Algum H é B; c ( ) Algum H não é B; b ( ) Qualquer H é B; d ( ) Nenhum H é B. Exerc. 16. Se Todos os H não são B for uma proposição falsa: a ( ) Algum H é B; c ( ) Algum H não é B; b ( ) Qualquer H é B; d ( ) Nenhum B é H. 5 Exerc. 17. Sendo verdade que Todos os bichos são áridos: a ( ) Nenhum bicho é árido; c ( ) Alguns áridos são bichos ; b ( ) Qualquer bicho é árido; d ( ) Algum bicho não é árido. Exerc. 18. Sendo verdade que Todos os bichos não são áridos: a ( ) Nenhum bicho é árido; c ( ) Alguns áridos são bichos b ( ) Todos os bichos são áridos; d ( ) Algum bicho não é árido Exerc. 19. Sendo falso que Todos os bichos são áridos: a ( ) Alguns bichos não são áridos; c ( ) Nenhum bicho é árido; b ( ) Alguns áridos são bichos; d ( ) Todo bicho não é árido Exerc. 20. Sendo falso que Todos os bichos não são áridos: a ( ) Alguns bichos são áridos; c ( ) Todo bicho é árido; b ( ) Alguns bichos não são áridos; d ( ) Algum árido é bicho 6 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 21. Se Todos os X são Y for uma proposição verdadeira: a ( ) Algum X é Y; c ( ) Algum X não é Y; b ( ) Qualquer X é Y; d ( ) Nenhum X é Y. Exerc. 29. Sendo verdade que Todo A não é B: a ( ) Nenhum B é A é verdade; b ( ) Algum A é B é verdade; c ( ) Algum A não é B é falso; d( ) Todo A é B é falso; e ( ) Nenhum B é A é falso; f ( ) Algum B é A é falso; g ( ) Algum A não é B é verdade; Exerc. 22. Se Todo X não é Y for uma proposição verdadeira: a ( ) Algum X é Y; c ( ) Algum X não é Y; b ( ) Qualquer X é Y; d ( ) Nenhum X é Y. Exerc. 23. Se Todos os X são Y for uma proposição falsa: a ( ) Algum X é Y; c ( ) Algum X não é Y; b ( ) Qualquer X é Y; d ( ) Nenhum X é Y. Exerc. 30. Sendo falso que Algum A não é B: a ( ) Todo A não é B é falso; b ( ) Nenhum B é A é verdade; c ( ) Algum B é A é verdade; d ( ) Algum A é B é verdade; Exerc. 24. Se Todos os X não são Y for uma proposição falsa: a ( ) Algum X é Y; c ( ) Algum X não é Y; b ( ) Qualquer X é Y; d ( ) Nenhum X é Y. Exerc. 31. Sendo falso que Todo A é B: a ( ) Algum A não é B é falso; b ( ) Algum A é B é verdade; c ( ) Nenhum B é A é verdade; d( ) Todo B é A é verdade. e ( ) Todo A não é B é falso; Exercícios 25 a 34: Coloque S para as inferências válidas e N para as inválidas (responda utilizando o quadro de oposição clássico). Exerc. 25. Sendo verdade que Todos os gatos são imortais: a ( ) Alguns gatos são imortais é verdade; b ( ) Nenhum gato é imortal é verdade; c ( ) Parte dos gatos não são imortais é verdade; Exerc. 32. Sendo verdade que Algum A não é B: a( ) Todo A não é B é falso; b ( ) Nenhum B é A é verdade; c ( ) Algum B é A é verdade; d ( ) Algum A é B é verdade; Exerc. 26. Sendo verdade que Nenhum A é B: a ( ) Nenhum B é A é verdade; b ( ) Algum A é B é verdade; c ( ) Algum A não é B é falso; d ( ) Todo A é não-B é verdade Exerc. 33. Sendo falso que Todo A não é B: a( ) Todo A é B é falso; b ( ) Nenhum B é A é verdade; c ( ) Algum B é A é verdade; d ( ) Algum A não é B é verdade; Exerc. 27. Sendo falso que Todos os X são Y: a ( ) Algum X é Y é verdade; b ( ) Nenhum X é não Y é verdade; c ( ) Qualquer X é Y é verdade; d ( ) Algum X não é Y é falso; Exerc. 34. Sendo verdade que Todo A é B: a ( ) Algum A não é B é falso; b( ) Todo A não é B é falso; c ( ) Todo B é A é verdade; d ( ) Algum A é B é verdade; e ( ) Nenhum B é A é verdade; Exerc. 28. Sendo verdade que Algum W é Z: a ( ) Todo W é Z é verdade; b ( ) Nenhum W é Z é verdade; c ( ) Algum W não é Z é falso; d ( ) Nenhum Z é W é falso; Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 7 8 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 35. Coloque V se a expressão for verdadeira e F se for falsa (cf. COPI, 1978: 149). ( ) Se A é verdade, então E é falsa, I é verdadeira e O é falsa; Obs.: em outras palavras: se uma proposição tipo A é verdadeira, então a proposição tipo E é falsa, a proposição tipo I é verdadeira e a tipo O é falsa (todas correspondendo ao mesmo sujeito e ao mesmo predicado). ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) Se E é verdade, então A é falsa, I é falsa e O é verdade; Se I é verdade, então E é falsa, A e O são indeterminadas; Se O é verdade, então A é falsa, E e I são indeterminadas; Se A é falsa, então O é verdade, E e I são indeterminadas; Se E é falsa, então I é verdade, A e O são indeterminadas; Se I é falsa, então A é falsa, E é verdade e O é verdade; Se O é falsa, então E é falsa, A é verdade e I é verdade; Se eu afirmar que todas as bolas no jarro são brancas, neste jarro: a) pode existir bola que não seja branca? b) pode deixar de existir bola que seja branca? Exercícios 36a e 36b. Assinale a alternativa correta. Exerc. 36a. Comprei uma caixa com 10 morangos. Após comer 9 deles, que estavam deliciosos, o que posso dizer sobre o último morango? ( ) deve estar delicioso; ( ) está estragado; ( ) nada se conclui. Exerc. 36b. Um professor diz para os alunos: metade da classe foi aprovada. Pode-se concluir que os alunos não citados pelo professor: ( ) não foram aprovados; ( ) foram aprovados; ( ) nada se conclui. RESPOSTA dos exercícios 36a e 36b (ver continuação no capítulo 38): No exercício 36a, é grande a probabilidade de estar delicioso, é quase certo. Mas a análise probabilística é polimodal, o que significa mudar para outro sistema lógico. Se o bom senso (o senso comum) indica ser esta a resposta correta, ao invés da terceira opção, isso se deve às restrições de uso da lógica formal bimodal no dia-a-dia. Permanecendo no âmbito bimodal clássico (ou seja, seguindo as regras do jogo apresentadas), nada se pode afirmar com absoluta segurança. O exercício 36b põe uma questão mais delicada. A rigor (analiticamente), entre duas proposições subalternas (relacionando partes) a verdade de uma proposição nada permite concluir sobre a verdade ou falsidade da outra proposição particular. Contudo, num raciocínio quase-lógico (dialético), a cocntrario sensu (ver capítulo 36), considera-se que a referência a uma parte específica exclui as demais partes, valendo para estas (as nãocitadas) o contrário do que cabe para aquela (a parte citada). Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom Exerc. 37. Tenho uma sacola com bolas. Mesmo que estas bolas possam ser de diferentes cores, suponha que elas sejam apenas brancas ou não-brancas (grupos complementares). Se transfiro metade destas bolas para um jarro, tenho três opções: 1) todas as bolas neste jarro são brancas; 2) todas as bolas neste jarro não são brancas (são não-brancas); 3) algumas bolas neste jarro são brancas, outras não (ou seja, bolas brancas e não-brancas estão misturadas no jarro). 9 Caso eu negue que todas as bolas no jarro sejam brancas, neste jarro: c) pode existir bola que não seja branca? d) pode existir bola que seja branca? e) Todas as bolas são não-brancas? Se eu afirmar que todas as bolas no jarro são não-brancas, neste jarro: f) pode existir bola que seja branca? g) pode deixar de existir bola que não seja branca? Se eu negar que todas as bolas no jarro são não-brancas, neste jarro: h) pode existir bola que não seja branca? i) pode existir bola que seja branca? j) Todas as bolas são não-brancas? Se eu afirmar que algumas bolas no jarro são brancas, neste jarro: k) pode existir bola que seja não-branca? l) pode não existir bola que seja não-branca? m) todas as bolas são brancas? n) todas as bolas são não-brancas? Se eu negar que algumas bolas no jarro são não-brancas, neste jarro: o) pode existir bola que não seja branca? p) pode existir bola que seja branca? q) Todas as bolas são não-brancas? r) Todas as bolas são brancas? s) Sabe-se que há algumas bolas não-brancas neste jarro. Caso alguém afirme É mentira que existe pelo menos uma bola branca neste jarro, esta pessoa estará dizendo uma verdade ou mentindo? 10 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exercícios de silogismo Exerc. 38. Determine a validade ou não dos argumentos abaixo, analisando-os segundo as quatro últimas regras (5 a 8). Lembre-se que um argumento somente será válido se obedecer a todas as oito regras. Argumento No premissa premissa conclusão 38.a E O O 38.b I I I 38.c E I I 38.d A E I 38.e O I O 38.f A A E 38.g A O I Argumento No premissa premissa conclusão 38.h A A O 38.i O A A 38.j E E I 38.k O O O 38.l A A A 38.m A E E 38.n E I O Argumento No premissa premissa conclusão 38.o A A I 38.p E A E 38.q A E O 38.r O A O 38.s A E A 38.t A E O 38.u E I I Exercícios 39 a 98: Indicar a validade ou não dos argumentos abaixo. Basta violar uma regra para o argumento ser inválido. Mas, neste exercício, analise regra por regra (para treinar a aplicação de todas) colocando OK se não for violada e VIOL se o for. Considere que a conclusão pode estar no início, no meio ou no fim do argumento, embora seja mais comum encontrá-la no final, até por uma razão retórica, de reforçar a idéia que se quer aceita como a última a ser lembrada... Exerc. 39. Todo homem não é imortal. Algum homem não é ser vivo. Logo, algum ser vivo não é imortal 1- 1- 1- A E E Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios A E O A I I E I O A O O Respostas no CD-Rom 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 42. Todo Santo vai para o céu. Os Papas vão para o céu. Logo, os papas são santos. 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 43. Algumas mulheres são alérgicas. Pessoas alérgicas devem evitar poeira. Deste modo, as mulheres devem evitar poeira 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 44. Nenhum metal é vegetal. Todo chumbo é metal. Logo, nenhum chumbo é vegetal. 1- A A I 4- Exerc. 41. Alguns americanos são paulistas. Nenhum paulista é brasileiro. Logo, alguns americanos são brasileiros. Resposta do exercício 38.a: Argumento inválido. As duas premissas são negativas, violando a quinta regra: não é possível concluir. Demais respostas no final do livro (capítulo 38). A título de recapitulação, observe que a análise das quatro últimas regras (dependentes ainda da análise das quatro primeiras) indica como válidos apenas os argumentos listados abaixo: A A A 3- Exerc. 40. Algum metal não é chumbo. Alguns metais são minerais. Assim, algum mineral não é chumbo. 1- premissa premissa conclusão 2- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 45. Alguns animais são inteligentes. Os animais são bípedes. Logo, alguns bípedes são inteligentes. 1- 11 12 2- 3- Respostas no CD-Rom 4- 5- 6- 7- 8- Maurício Martins Alves Exerc. 57. Eu não sou C porque sou B, e porque todos os que são B não são C. Exerc. 46. Nenhum metal é vivente. Algum corpo é metal. Logo, algum corpo não é vivente. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 54. Todo gato é preto. Todo gato é animal. Logo, algum animal é preto. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 2- 3- 4- Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios 5- 6- 7- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 8- Respostas no CD-Rom 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 66. Os homens não são mortais. Todos os mortais são racionais. Assim, os homens são racionais. 8- Exerc. 56 Todo A é B. Todo C é A. Portanto, Todo C é B. 1- 3- Exerc. 65. Todo animal é branco. Algum animal não é bípede. Logo, algum bípede não é branco. 8- Exerc. 55. Nenhuma pessoa é irracional. Os seres irracionais são inferiores. Logo, nenhuma pessoa é inferior. 1- 2- Exerc. 64 Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes não são racionais. Assim, os pássaros não são racionais. Exerc. 53. Todo A é B. Algum B é C. Portanto, Algum A é C. 1- 8- Exerc. 63. Todos os cantores são temperamentais. Alguns atores são temperamentais. Logo, alguns atores são cantores. Exerc. 52. As baleias são mamíferos. Alguns mamíferos são animais marinhos. Logo, as baleias não são animais marinhos. 1- 7- Exerc. 62. Alguns insetos são dotados de asas para voar. A borboleta é inseto. Logo, a borboleta é dotada de asas para voar. Exerc. 51. Nenhum metal é vegetal. Todo metal é corpo. Logo, Algum corpo não é vegetal. 1- 6- Exerc. 61. Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes são racionais. Assim, os pássaros são racionais. Exerc. 50. As baleias são peixes. Os peixes são animais marinhos. Assim, as baleias são animais marinhos. 1- 5- Exerc. 60. Os homens são mortais. Alguns mortais são racionais. Assim, os homens são racionais. 8- Exerc. 49. Nenhum X é Z. Algum X é H. Assim, Algum Z não é H. 1- 4- Exerc. 59. Algum R é P. Todo R é H. Logo, algum H é P. Exerc. 48. Alguns cães que ladram não mordem. Este cachorro ladra. Portanto, ele não morde. 1- 3- Exerc. 58. Nenhum X é Z. Algum Z não é A. Assim, Algum X não é A. Exerc. 47. Todo X não é Y. Algum X é Z. Logo, Algum Z não é Y. 1- 2- 13 14 2- 3- Respostas no CD-Rom 4- 5- 6- 7- 8- Maurício Martins Alves Exerc. 76. Os homens não são mortais. Os mortais são racionais. Assim, os homens são racionais. Exerc. 67. Todos os mortais não são seres divinos. Alguns seres divinos são antropomórficos. Portanto, nenhum mortal é antropomórfico. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 17- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 8- 1- 1- 1- 3- 4- Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios 5- 6- 7- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 85. Todo A é M. Algum A é P. Logo, algum P não é M. 8- Respostas no CD-Rom 3- Exerc. 84. Os seres humanos não são anjos. Todos os anjos são racionais. Assim, os seres humanos são racionais. Exerc. 75. Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes são racionais. Assim, alguns pássaros são racionais. 2- 2- Exerc. 83. As aves são mamíferos. Alguns mamíferos são racionais. Assim, as aves são racionais. Exerc. 74. Todo animal é branco. Algum animal não é bípede. Logo, todo bípede não é branco. 1- 8- Exerc. 82. Todo amigo é bom. Algum amigo não é bípede. Logo, algum bípede não é bom. Exerc. 73. Algum rico é poderoso. Todo rico é homem temido. Logo, algum homem temido é poderoso. 1- 7- Exerc. 81. Algum pobre é esperto. Todo pobre é homem feio. Assim, algum homem feio é esperto. Exerc. 72. Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes não são racionais. Assim, os pássaros não são racionais. 1- 6- Exerc. 80. As aves são mamíferos. Alguns mamíferos não são racionais. Assim, as aves não são racionais. Exerc. 71. Os homens são mortais. Alguns mortais são racionais. Assim, os homens são racionais. 1- 5- Exerc. 79. Os seres humanos são anjos. Alguns anjos são racionais. Assim, os seres humanos são racionais. Exerc. 70. Algum rico é poderoso. Todo rico não é homem temido. Logo, algum homem temido é poderoso. 1- 4- Exerc. 78. Algum R é P. Todo R não é HM. Logo, algum HM é P. 8- Exerc. 69. Todo animal é branco. Algum animal é bípede. Logo, algum bípede não é branco. 1- 3- Exerc. 77. Todo animal é branco. Algum animal é bípede. Logo, algum bípede não é branco. 8- Exerc. 68. Como todo fruto do destino é inevitável, então minha vitória é fruto do destino, pois minha vitória é inevitável. 1- 2- 15 16 2- 3- Respostas no CD-Rom 4- 5- 6- 7- 8- Maurício Martins Alves Exerc. 86. Algum pobre é esperto. Todo pobre não é homem feio. Assim, algum homem feio é esperto. Exerc. 95. Todo DNA é proteína. Algumas proteínas são macroscópicas. Assim, o DNA é macroscópico. 1- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 87. Os heróis são imortais. Alguns imortais são inteligentes. Assim, os heróis são inteligentes. Exerc. 96. As M são F. Algumas F não são P. Assim, as M não são P. 1- Exerc. 97. Algum brasileiro é esperto. Todo homem não é brasileiro. Assim, algum homem é esperto. 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 8- Exerc. 88. Os peixes são animais marinhos. Alguns animais marinhos não são racionais. Assim, os peixes não são racionais. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 2- 3- 3- 4- 4- 5- 5- 6- 6- 7- 7- 8- 8- Exerc. 98. Todo náilon é PVC. Algum náilon não é plástico. Logo, algum plástico não é PVC. 8- Exerc. 89. Alguns ratos são pequenos. Todo rato é animal temido. Logo, algum animal temido é pequeno. 1- 2- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 8- Exerc. 90. Todo arroz é vegetal. Algum arroz não é legume. Logo, algum vegetal não é legume. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 91. Os peixes são marinhos. Alguns marinhos são racionais. Assim, alguns peixes são racionais. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- Exercício extra 1. Nos exercícios 39 a 98, nos argumentos válidos, detemine qual dos cinco diagramas apresentados no capítulo 18 está sendo utilizado. Obs.: no capítulo 38 (respostas), este exercício extra será designado com a letra a (39a, 40a, ..., 98a). 8- Exerc. 92. Os heróis não são imortais. Todos os imortais são inteligentes. Assim, os heróis são inteligentes. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 93. Todo avião é branco. Algum avião é bimotor. Logo, algum bimotor não é branco. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 94. Alguns ratos são pequenos. Todo rato não é animal temido. Logo, algum animal temido é pequeno. 1- 2- 3- 4- Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios 5- 6- 7- 8- Respostas no CD-Rom 17 Exercício extra 2. Nos exercícios 39 a 98, alguns argumentos inválidos podem ser reescritos de modo a serem válidos, mantendo-se as mesmas premissas. Nestes casos, determine qual a conclusão cabível. [Por exemplo: os exercícios 39 e 40 não podem ter conclusão válida sem alterar as premissas; no exercício 41 é possível concluir validamente, a partir das duas premissas dadas, que Alguns americanos não são brasileiros.] Obs.: no capítulo 38 (respostas), este exercício extra será designado com a letra b (39b, 40b, ..., 98b). 18 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exercícios de lógica simbólica Exerc. 100. transfira para a linguagem simbólica as expressões abaixo. Exerc. 99. Coloque S para as proposições moleculares corretamente decompostas e N para as incorretamente decompostas. b. Todo gato é preto, e não branco a( b( c( d( e( f( g( h( i( ) A expressão Alguns homens são baixos, outros são altos pode ser decomposta em Alguns homens são baixos e outros homens são altos ) A expressão Todo gato é preto, e não branco pode ser decomposta em Todo gato é preto e Todo gato não é branco. ) A expressão Os gatos não são pretos nem brancos pode ser decomposta em Todo gato não é preto e Todo gato não é branco. ) A expressão Esta flor pode ser verde, amarela ou azul pode ser decomposta em Esta flor pode ser verde, Esta flor pode ser amarela e Esta flor pode ser azul ) A expressão Esta flor é uma margarida amarela e bonita pode ser decomposta em Esta flor é uma margarida amarela e Esta flor é uma margarida bonita ) A expressão Alguns são vermelhos, mas ninguém é azul pode ser decomposta em Alguns são vermelhos e ninguém é azul, ligados pelo mas. ) A expressão X é H ou Z pode ser decomposta em X é H e X é Z, ligados pelo ou. ) A expressão Saio daqui somente se receber o que você prometeu pode ser decomposta em Eu saio daqui e eu receber o que você prometeu, ligados pelo somente se. ) A expressão Se receber o que você prometeu, então saio daqui pode ser decomposta em Eu saio daqui e eu receber o que você prometeu, ligadas pelo se e então. a. Alguns homens são baixos, ou outros são altos c. X é H ou Z d. Saio daqui somente se receber o que você prometeu e. Se todos os estudantes são inteligentes, Juca é estudante. f. Tomé é pintor ou ele não é g. Esta flor pode ser verde, amarela ou azul h. Se receber o que você prometeu, então saio daqui i. José é um bom motorista somente se estiver em dia com a documentação do carro. j. Esta flor é verde, amarela e azul k. Josefina é esposa de Carlos ou é amante dele. l. Os gatos não são pretos e os cachorros não são brancos Exerc. 101. São dadas 3 proposições: Juca é um estudante, simbolizada por e, André esteve aqui ontem simbolizada por a, e Todos os estudantes são inteligentes, simbolizada por i. Tendo-as como referência, transfira para a linguagem simbólica as expressões abaixo. 1. Se Juca é estudante, então André esteve aqui. 2. Se todos os estudantes são inteligentes, Juca não é estudante. 3. Juca não é estudante e André esteve ontem aqui. 4. Juca é estudante e André esteve aqui ontem somente se todos os estudantes são inteligentes. 5. Juca é estudante ou André ontem esteve aqui, mas não ocorre que todos os estudantes sejam inteligentes. 6 André esteve aqui ontem somente se Juca é estudante. Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 19 20 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Questões de concursos Analise os argumentos abaixo, indicando se são válidos ou não: Exerc. 105. Se amo, então sou músico. Eu tenho muito amor, portanto eu sou um músico. Exerc. 106. Os átomos são microscópicos. E, se são microscópicos, então não os vemos. Logo, não vemos os átomos. Exerc. 107. Se AAX vencer a eleição de 1994 ou se BBX vencer, então será o caos. Mas AAX não vencerá. Logo, não haverá o caos. Exerc. 108. Se você saldasse a dívida, eu te devolvia seu caderno. Ou você pagava, ou eu não devolvia. Como você não pagou, eu não devolvi. Exerc. 109. Eu só buscaria a Ana se chovesse e o carro estivesse em bom estado. Mas não choveu, e por isso eu não a busquei. Exerc. 112. A comunicação e o raciocínio completam-se apenas se estivermos tratando de seres humanos. Há seres em que não se nota raciocínio. Destes, concluo que não são seres humanos. Exerc. 113. Se não há escola para a juventude, aumentam os crimes. Se aumentam os crimes, não há progresso. Ora, ou há progresso ou há decadência. Acontece que o país não está em decadência. Portanto, existem escolas para a juventude. (PINTO, 1984, p. 88) Como auxílio, veja a resolução do argumento abaixo. Os átomos são microscópicos. E, se são microscópicos, então não os vemos. Logo, não vemos os átomos. a a→v ∴v prem. prem. concl. Convencionou-se chamar não vemos os átomos por v, e não como ~v, para simplificar (utilizar o conectivo de negação não altera o resultado). Observe-se que, com ou sem o conectivo de negação, o significado do símbolo permanece o mesmo em todas as vezes que foi utilizado. Se não vemos os átomos for simbolizado por v, então ~v será não ocorre que não vemos os átomos. Trata-se de um argumento tipo modus ponens. Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 21 Exerc. 114. (ICMS-97) Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas Francisco não desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo, a) Francisco nunca desviou dinheiro da campanha assistencial. b) Francisco não cometeu um grave delito. c) Francisco cometeu um grave delito. d) alguém desviou dinheiro da campanha assistencial. e) alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial. Exerc. 115. (ICMS-97) Se você se esforçar então irá vencer. Assim sendo, a) mesmo que se esforce, você não vencerá. b) seu esforço é condição necessária para vencer. c) se você não se esforçar então não irá vencer. d) você vencerá só se se esforçar. e) seu esforço é condição suficiente para vencer. Exerc. 116. (ICMS-97) Jair está machucado ou não quer jogar. Mas Jair quer jogar. Logo, a) Jair não está machucado e nem quer jogar. b) Jair não quer jogar nem está machucado. c) Jair não está machucado e quer jogar. d) Jair está machucado e não quer jogar. e) Jair está machucado e quer jogar. Exerc. 117. (ICMS-97) Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo: a) Rodrigo é culpado. b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado. c) Rodrigo mentiu. d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu 22 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 118. (ICMS-97) Se os tios de músicos sempre são músicos, então: a) os sobrinhos de não tios músicos nunca são músicos. b) os sobrinhos de não músicos sempre são músicos. c) os sobrinhos de músicos nunca são músicos. d) os sobrinhos de músicos nunca são músicos. e) os tios de não músicos nunca são músicos. Exerc. 119. (BACEN98) Se Pedro gosta de pimenta, então ele é falante. Portanto: a) se Pedro não é falante, então ele não gosta de pimenta. b) se Pedro é falante, então ele gosta de pimenta. c) se Pedro é falante, então ele não gosta de pimenta. d) se Pedro não gosta de pimenta, então ele não é falante. e) se Pedro gosta de pimenta, então ele não é falante. Exerc. 120. (AFC-2002, adaptado por MMA) Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por outro lado, se Geografia não é difícil, então Lógica é difícil. Como Artur gosta de Lógica, tem-se que: a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil. b) Lógica é fácil e Geografia é difícil. c) Lógica é fácil e Geografia é fácil. d) Lógica é difícil e Geografia é difícil. e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil. Exerc. 121. (AFC-2002) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que: a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. Exerc. 122. (TFC-2001) Ou Anaís será professora, ou Anelise será cantora, ou Anamélia será pianista. Se Ana for atleta, então Anamélia será pianista. Se Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pianista. Então: Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 23 a) Anaís será professora e Anelise não será cantora b) Anaís não será professora e Ana não será atleta c) Anelise não será cantora e Ana será atleta d) Anelise será cantora ou Ana será atleta e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista Exerc. 123. (AFC-2002) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. Logo, a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês. b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês. c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol. d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano. e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês. Exerc. 124. (AFC-2002) Se Carina é amiga de Carol, então Carmem é cunhada de Carol. Carmem não é cunhada de Carol. Se Carina não é cunhada de Carol, então Carina é amiga de Carol. Logo, a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de Carol. b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunhada de Carmem. c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada de Carol. d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de Carol. e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de Carmem. * * * Exerc. 125. (ICMS-97) Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que têm clorofila são comestíveis. Logo: a) algumas plantas verdes são comestíveis. b) algumas plantas verdes não são comestíveis. c) algumas plantas comestíveis têm clorofila. d) todas as plantas que têm clorofila são comestíveis. e) todas as plantas verdes são comestíveis. 24 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 126. (ICMS-97) Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo: a) quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que todos. b) Geraldo é mais rico do que Válter. c) Válter não tem inveja de quem é mais rico do que ele. d) Geraldo não é mais rico do que Válter. e) Válter inveja só quem é mais rico do que ele. Exerc. 127. (BACEN-98) Somente os transgressores são punidos. Algum motorista é transgressor. Logo, a) nenhum motorista é punido. b) somente os motoristas são punidos. c) somente os punidos são transgressores. d) todos os punidos são transgressores. e) somente os motoristas são transgressores. Exerc. 128. (BACEN-98) Todos os jornalistas defendem a liberdade de expressão. Cristina não é jornalista. Logo, a) nem todos os jornalistas defendem a liberdade de expressão. b) não existe jornalista que não defenda a liberdade de expressão. c) existe jornalista que não defende a liberdade de expressão. d) Cristina não defende a liberdade de expressão. e) Cristina defende a liberdade de expressão. Exerc. 129. (ICMS-97) Assinale a alternativa que apresente uma contradição. a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião. b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião. c) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano. d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano. e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano. Exerc. 130. (ICMS-97) Todos que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que conhecem Maria não a admiram. Logo, Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 25 a) todos os que conhecem Maria a admiram. b) ninguém admira Maria. c) alguns que conhecem Maria não conhecem João. d) quem conhece João admira Maria. e) só quem conhece João e Maria conhece Maria. Exerc. 131. (BACEN-98) Quem não fuma economiza dinheiro. Nenhum vegetariano fuma. Logo, a) quem fuma não economiza dinheiro b) quem economiza dinheiro é vegetariano. c) todo vegetariano economiza dinheiro. d) nenhum vegetariano economiza dinheiro. e) algum vegetariano não economiza dinheiro. Exerc. 132. (TTN-98) Se é verdade que Alguns A são R e que Nenhum G é R, então é necessariamente verdadeiro que a) algum A não é G b) algum A é G c) nenhum A é G d) algum G é A e) nenhum G é A Exerc. 133. (TFC-2001) Se é verdade que Nenhum artista é atleta, então também será verdade que: a) todos não-artistas são não-atletas b) nenhum atleta é não-artista c) nenhum artista é não-atleta d) pelo menos um não-atleta é artista e) nenhum não-atleta é artista Exerc. 134. (ICMS-97) A proposição É necessário que todo acontecimento tenha causa é equivalente a: a) é possível que algum acontecimento não tenha causa. b) é possível que algo tenha causa e não seja acontecimento. c) não é possível que algum acontecimento não tenha causa. d) não é necessário que todo acontecimento tenha causa. e) é impossível que algum acontecimento tenha causa. Maurício Martins Alves 26 Respostas no CD-Rom Exercícios de sofismas Justifique a validade ou não dos argumentos abaixo (não procure situá-los em um único tipo de sofisma, associá-los reforça a argumentação). Exerc. 135. Todos disseram que a sopa tinha um gosto muito especial, de modo que devem tê-la achado muito gostosa. Exerc. 136. O velho João jura que viu um disco voador pousar na sua fazenda. Mas o velho João nunca foi além da quarta série primária e mal sabe ler ou escrever. Ignora, completamente, o que os cientistas têm escrito sobre o assunto, de modo que seu relato não tem possibilidade alguma de ser verdadeiro. Exerc. 137. Diz o advogado, em defesa de uma pessoa acusada de assassinato: Meu cliente é o único amparo de seus idosos pais. Se for enviado para a prisão, eles terão seus corações despedaçados e ficarão sem casa nem dinheiro, pois este jovem é arrimo de família. Certamente, não podereis encontrar no vosso íntimo, senhores membros do júri, qualquer outro veredicto senão o de inocente. Exerc. 138. Como você se atreve a criticar a minha argumentação? Você comete falácia toda vez que escreve um artigo. Exerc. 139. Não vale a pena contratar um operário especializado para fazer o trabalho, pois muitos que são considerados especialistas não sabem mais do que qualquer outro operário. Exerc. 140. As frases abaixo possuem duplo sentido? Justifique. A. Amam-se os pais com fervor. B. Os professores Fulano e Beltrano corrigiram 600 provas. C. Os políticos são funcionários do povo, que tem de ver para onde está indo o seu dinheiro (dica: esta frase tem 4 sentidos). Exerc. 141. O promotor pergunta a José de que forma o senhor ocultou as provas? e este responde eu não as ocultei, permitindo deduzir que José: a ( ) desconhece que há provas; b ( ) admite que há provas, apenas não as ocultou; c ( ) admite que há provas, e as ocultou; d ( ) admite que não há provas, nem as ocultou; Respostas no CD-Rom Exerc. 143. Na frase Maria levava enrolada no jornal uma roupa, sabe-se que: a ( ) Maria estava enrolada no jornal; b ( ) A roupa estava enrolada no jornal; c ( ) Maria e a roupa estavam enroladas no jornal; d ( ) Maria e/ou a roupa estavam enroladas no jornal; Exerc. 144. Na pergunta por que rir é melhor que chorar? , se eu respondo faz bem para a saúde deduz-se que aceitei previamente: a ( ) é melhor rir; b ( ) chorar é ruim; c ( ) chorar faz bem; d ( ) rir é ruim; Exerc. 145. Na frase Jamais um sopro de escândalo tocou o senador, portanto ele deve ser bem honesto, pode-se aceitar que o senador: a ( ) é honesto; b ( ) não é honesto; c ( ) pode ser honesto; d ( ) deve ser honesto; Nos exercícios 141 a 146, marque uma única opção. Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Exerc. 142. O fim de uma coisa é a sua perfeição; a morte é o fim da vida; logo, a morte é a perfeição da vida. O argumento acima é inválido, pois a palavra: a ( ) fim tem duplo sentido (primeiro como finalidade, depois como término); b( ) fim tem duplo sentido (primeiro como término, depois como finalidade); c ( ) perfeição tem duplo sentido (primeiro como fazer, depois como bem); d ( ) perfeição tem duplo sentido (primeiro como posse, depois como bem). 27 Exerc. 146. diante da pergunta suas vendas aumentaram em função da sua publicidade equívoca?, o acusado responde não senhor. Não é possível deduzir que o acusado aceitou previamente: a ( ) ter feito publicidade equívoca; b ( ) ter as vendas aumentadas; c ( ) ter vendas aumentadas pela publicidade equívoca; d ( ) ter vendas aumentadas e ter publicidade equívoca. 28 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 147. Teste de conhecimento e inteligência Obs.: Não pode rasurar. O que vale é a primeira resposta. a. Escreva seu nome no quadrado abaixo TEXTO 1 - Fome Zero de Lula, JK e Roosevelt Talvez porque ainda não existisse o fundamentalismo de mercado, Franklin Roosevelt, ex-presidente dos EUA, fez o melhor programa Fome Zero que se tem notícia. Além disso, na época, também não havia o Consenso de Washington, nem Pedro Malan e seu seguidor Antônio Palocci. b. Em Portugal existe 7 de setembro? c. Alguns meses tem 30 dias outros 31 dias. Quantos meses tem 28 dias? d. Num quarto frio e escuro, há uma caixa de fósforo com apenas 1 palito de fósforo, uma lamparina a querosene e lenha seca. O que você acenderia primeiro? e. Se você dirigindo um ônibus saísse de São Paulo às 17h00min. com 20 passageiros, passasse pelo Rio de Janeiro às 22h00min. para que descessem 18 passageiros e subissem 12, chegasse em Vitória às 10h00min. da manhã seguinte. Qual seria o nome do motorista? Após a queda da Bolsa de Nova York, em 1929, o número de desempregados nos EUA saltou de 3 milhões para 14,5 milhões. Em 1932, com famílias passando fome, os norte-americanos elegeram presidente o democrata Franklin Roosevelt, encerrando um longo período republicano. Ele aplicou a teoria do inglês John Keynes, economista favorável a fortes investimentos estatais como atalho para a saída da crise, a ponto da maioria dos magnatas e investidores acusar o novo presidente de socialista. Mas, ele contava com o apoio popular. Como Lula, hoje. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. É perigoso ter razão nos assuntos em que as autoridades estão equivocadas. g. Numa certa região, existem 3 ilhas com 3 palmeiras cada uma delas. Em cada palmeira tem um coco. Quantos cocos você colheria de cada palmeira? Fome 1 - O socialista norte-americano aplicou US$ 4 bilhões em obras públicas para criar 8 milhões de empregos. O salário era baixo, mas cada chefe de família tinha um salário. Os trabalhadores construíram mais de 10 mil obras, principalmente escolas, hospitais, ferrovias, estradas. Exerc. 148. Nos textos abaixo, identifique o principal sofisma. Fome 2 - Os sindicatos, antes reprimidos pelos republicanos, puderam fazer reivindicações. Resultado: o salário médio subiu 85%, injetando na economia alguns milhões de dólares que criaram novas fábricas, lojas, empregos. Como ocorreu aqui no governo JK com a construção de Brasília. f. Quantos animais de cada espécie Moisés levou na arca? [ O primeiro, publicado pelo jornal Valeparaibano em 04 de Fevereiro de 2003. Disponível em <http://jornal.valeparaibano.com.br/2003/02/04/ sjc/nery.html>. Acesso em 5/2/2003. O segundo, trechos da entrevista de Tarso Genro a Fabiana Futema, da Folha Online. Texto disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u47077.shtml>. Acesso em 18/03/2003. O terceiro, publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 22 de dezembro de 2002. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/ fz2212200203.htm>. Acesso em 22/12/2002. ] Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 29 Fome 3 - O problema do Fome Zero do Lula é que ele fala e todos concordam. Dos que ajudaram a elegê-lo, só o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Luiz Carlos Prates, foi taxativo: o programa é assistencialista: o trabalhador quer emprego. Faltou dizer: esmola humilha e um dia acaba. Fome 4 - Sem argumentos, o ministro Antônio Palocci aconselha os radicais do PT a relerem o programa de governo. Até parece que o eleitor votou em Lula porque leu o calhamaço do programa do PT. Nem os petistas de carteirinha leram. Lula foi eleito pelo que prometeu durante a campanha. 30 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Fome 5 - Pouca gente sabe, mas Palocci está negando as origens de esquerda. Ele é trotskista. Isso mesmo, pertenceu ao movimento Liberdade e Luta, a famosa Libelu, corrente estudantil paulista dos anos 70. Agora, ministro, fala em radicais do PT. Quem é ele para criticar radicais?. Que autoridade? Fome 6 - A Libelu, como grupo trotskista, estava filiada à reconstrução da 4ª Internacional Socialista. Era contrária à Convergência Socialista, outra porralouca que se opunha à antiga 4ª Internacional, impregnada por trotskistas argentinos sob a influência do pensador Ernest Mandel. Fome 7 - Quem, estudante nos anos de chumbo da Ditadura Militar, não se lembra dos jovens da Libelu?. Eram os filhinhos de papai. Destacaramse mais pelas roupas extravagantes que pela defesa das idéias internacionalistas de Trotski. Os jovens Libelu, na verdade, eram burguesinhos. Taí o Palocci. TEXTO 3 - Uma boa cara não basta - Clóvis Rossi CARACAS - A explicação mais freqüente quando pergunto como o presidente Hugo Chávez mantém sua popularidade com os setores mais pobres (a maioria dos 23 milhões de venezuelanos) é a de que ele é a cara do povo local. Conversar com seus partidários remete a uma afirmação comum entre os simpatizantes do presidente chileno Salvador Allende, deposto em 1973 (preferiu o suicídio à rendição aos golpistas). Diziam: Este pode ser um governo de merda, mas é MEU governo. Parte do público venezuelano transmite essa mesma impressão de que o presidente lhes pertence. Citei a Chávez a frase dos chilenos e perguntei-lhe se, de alguma forma, não estaria ocorrendo o mesmo na Venezuela com ele. Não gostou, é claro. Te convido a ir aonde quiser e a perguntar às pessoas se este é um governo de merda. Deixe que eles te digam, respondeu. Texto 2. Entrevista de Tarso Genro a Fabiana Futema, da Folha Online. (...) Folha Online - Como o senhor vê as críticas sobre a falta ou demora para apresentação de propostas por parte do governo? Genro - Vocês jornalistas são muito engraçados. Algumas vezes dizem que o Conselho está muito apressado e em outras que está muito devagar. Folha Online - Houve um aceleração do debate da reforma da Previdência? Inicialmente se falava num debate de 90 dias a partir de fevereiro, entrega de propostas para o presidente em maio e envio para o Congresso em junho. Agora se fala em encaminhar a proposta em abril. Genro - Está acelerando porque o prazo da política nunca é o prazo que vem da imaginação normativa do sujeito. (...) Folha Online - Como petista de carteirinha, o senhor tem opiniões próprias sobre determinas assuntos. Como vê a questão do aumento do superávit primário ou taxa de juros? Genro - Tenho opinião sobre todos os assuntos. Mas posso falar sobre isso outra hora. Não quero falar de forma ligeira sobre o assunto. Acho que é o que diz o ministro Palocci. Foi uma necessidade concreta do momento. (...) Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 31 Não disseram. Mas é evidente que há uma crise econômica e política forte, que o desemprego aumentou. Até a pobreza cresceu segundo dados da Universidade Católica Andrés Bello. Chávez contesta-os e usa números do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas) para tentar provar que são falsos. Talvez, mas ele é obrigado a conceder que sua popularidade caiu, menos do que diz a oposição, mas caiu. Alega que, após três anos, quase quatro, de governo, todo governante perde popularidade. Não é bem assim - do que dão prova inúmeros chefes de governo mundo afora. Seja como for, o fato de uma parcela significativa dos venezuelanos identificar-se com Chávez remete a Luiz Inácio Lula da Silva, que seria, conforme muitas análises, a cara do povo brasileiro, razão da idolatria de que passou a gozar pouco antes e depois da eleição. Se é assim, o exemplo de Hugo Chávez mostra que essa identificação pode ser ótima para começar a governar, mas tem limites razoavelmente estreitos. 32 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exercícios de lógica jurídica Abaixo, questões retiradas de exames do Provão, com temas relativos à filosofia do direito (algumas abordam temas não discutidos neste manual, foram apresentadas no intuito de discutir a argumentação subjacente). Exerc. 149. (2001) Analise as seguintes idéias do conselheiro Aires, personagem do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis: Depois, imaginou que a grita da multidão protestante era filha de um velho instinto de resistência à autoridade. Advertiu que o homem, uma vez criado, desobedeceu logo ao Criador, que aliás lhe dera um paraíso para viver; mas não há paraíso que valha o gosto da oposição. Que o homem se acostume às leis, vá; que incline o colo à força e ao bel-prazer, vá também; é o que se dá com a planta, quando sopra o vento. Mas que abençoe a força e cumpra as leis sempre, sempre, sempre, é violar a liberdade primitiva, a liberdade do velho Adão. Ia assim cogitando o conselheiro Aires. As considerações do conselheiro Aires contêm uma justificativa que pode ser vista como (A) jusnaturalista, para o exercício do poder de polícia em matéria de direitos fundamentais. (B) jusnaturalista, para a democracia direta. (C) jusnaturalista, para a prática da desobediência civil. (D) positivista, para a liberdade de consciência e crença. (E) positivista, para a liberdade de manifestação de pensamento. Exerc. 150. (2001) São critérios utilizados pelo jurista para resolver as antinomias normativas aparentes: (A) empírico, analógico e sistemático. (B) expansivo, gramatical e sistemático. (C) hierárquico, cronológico e da especialidade. (D) hierárquico, cronológico e analógico. (E) analógico, literal e da especialidade. Exerc. 151. (2000) Considere o seguinte texto de Miguel Reale: Se desejarmos alcançar um conceito geral de regra jurídica, é preciso, por conseguinte, abandonar a sua redução a um juízo hipotético, para situar o proLógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 33 blema segundo outro prisma. A concepção formalista do Direito de Kelsen, para quem o Direito é norma, e nada mais do que norma, se harmoniza com a compreensão da regra jurídica como simples enlace lógico que, de maneira hipotética, correlaciona, através do verbo dever ser, uma conseqüência C ao fato F, mas não vemos como se possa vislumbrar qualquer relação condicional ou hipotética em normas jurídicas como estas: a) Compete privativamente à União legislar sobre serviço postal (Constituição, art. 22, V); b) Brasília é a Capital Federal (Constituição, art. 18, parágrafo 1o); c) Todo homem é capaz de direitos e obrigações na vida civil (Código Civil, art. 2o); ... (REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 94) Na passagem transcrita, o autor procura (A) defender a noção de norma como juízo hipotético. (B) aderir à concepção positiva de Kelsen. (C) demonstrar a origem jusnaturalista de todas as normas. (D) mostrar que existem normas jurídicas que não podem ser pensadas como juízos hipotéticos. (E) deixar claro que não existe relação de conseqüência entre as normas constitucionais e as do Código Civil. Exerc. 152. (1999) A expressão hierarquia normativa, segundo Kelsen, alude (A) ao predomínio das normas gerais sobre os privilégios. (B) ao caráter autoritário do Estado. (C) ao fato de que a sentença, como ato concreto e específico, se sobrepõe à lei, geral e abstrata. (D) ao fato de que a criação de uma norma é determinada por outra. (E) a um ordenamento jurídico que sancione a estratificação da sociedade. Exerc. 153. (1998) O positivismo jurídico engloba doutrinas que (A) igualam o direito natural ao direito positivo. (B) acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural. (C) afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos. (D) defendem a observância ao direito positivo como um dever moral. (E) repelem a crença em um fundamento valorativo do direito. 34 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 154. (1998) A validade formal do direito (vigência da lei) tem por requisitos: (A) o expressivo consenso e o apoio popular à lei. (B) o reconhecimento da legalidade pelo Poder Executivo e o expressivo consenso popular. (C) a elaboração e a aprovação da lei por órgão competente e na forma prescrita no ordenamento jurídico. (D) a elaboração da lei pelo órgão competente e seu expressivo cumprimento pelo povo. (E) a promulgação da lei e sua aplicação pelo Poder Judiciário. Exerc. 155. (2002) A Filosofia do Direito preocupa-se com o fundamento ético do sistema jurídico, com os problemas lógicos do conceito de Direito e com a concretização dessas exigências éticas e lógicas na ordem social e histórica do Direito Positivo. PORQUE A Filosofia do Direito implica compreender a experiência jurídica na unidade de seus elementos ético, lógico, social e histórico. Em relação às duas afirmações acima, assinale: a ( ) se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. b ( ) se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c ( ) se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. d ( ) se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira e ( ) se as duas são falsas. Exerc. 156. (MMA) Coloque V se a afirmação for verdadeira e F, se falsa. ( ( ( ( ( ( ) Para Kelsen, a norma prescreve condutas e a proposição jurídica descreve normas. ) Para Kelsen, interpretação autêntica é a realizada pelo órgão com competência para aplicar a norma jurídica. ) Para Kelsen, o ilícito é pressuposto do Direito, não a negação. ) Para Kelsen, o Direito é regido pelo princípio da imputação. ) Para Kelsen, a validade não se confunde com a eficácia, esta é apenas condição daquela. ) Para Kelsen, a ciência do Direito deve apenas elencar os possíveis Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 35 ( ( ( ( ( ( ( ( 36 sentidos da norma jurídica em estudo, superando a ficção da única interpretação correta (interpretação não autêntica). ) Para a teoria pura kelseniana, o Direito é definido como uma ordem coativa, no sentido de que estabelece a imposição de um ato de coação contra as situações sociais consideradas indesejáveis. ) A hermenêutica é um processo dinâmico, vivo e cíclico, que alimenta, crescente e constantemente, os próprios métodos de interpretação, procedendo, em última instância, à sistematização dos processos aplicáveis para determinar, ao final, o sentido e o alcance real das expressões do Direito. ) A interpretação sistemática tem como propósito resolver eventuais conflitos de normas jurídicas examinando-as sob a ótica de sua localização junto ao direito que tutela. ) A interpretação teleológica (ou sociológica) busca interpretar as leis objetivando a melhor aplicação destas na sociedade a que estão voltadas. ) A interpretação racional (também denominada lógica ou lógico-racional) se subdivide em cinco itens. São eles: mens legislatori (procura conhecer o que o legislador queria dizer); mens legis (procura verificar o que o legislador realmente disse); ocasio legis (verifica o con junto de circunstâncias que determinaram a criação da lei); argumento a contrario sensu (possibilita a conclusão pela exclusão); argumento a fortiori (segue o princípio: quem pode o mais pode o menos). ) A Escola de Exegese fez dois reducionismos: o do Direito (gênero) ao direito positivo e o do direito positivo à lei, aceitando para a norma legal, em geral, apenas a interpretação literal. ) A lógica jurídica é ligada à idéia que fazemos do direito e se lhe adapta. ) Para Perelman, o raciocínio jurídico não é nem uma simples dedução silogística e nem, tampouco, a mera busca de uma solução eqüitativa, mas sim a busca de uma síntese na qual se leve em conta, ao mesmo tempo, o valor da solução e a sua conformidade com o Direito. Ou, dito de outra forma, a conciliação dos valores de eqüidade e seguran ça jurídica, a procura de uma solução que seja não apenas de acordo com a lei como também eqüitativa, razoável e aceitável. Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exercícios de lógica deôntica Exercícios 157 a 172: Coloque V se a expressão for válida, N se for inválida ou I se for indeterminada. SIGA O PADRÃO FORMAL (NÃO UTILIZE O RACIOCÍNIO A CONTRARIO SENSU). Exerc. 157. Se Todos os X devem obediência a Y for uma norma válida, o que podemos inferir sobre as seguintes normas: a ( ) Todos os X podem obedecer a Y; b ( ) Todos os X podem não obedecer a Y; c ( ) Todos os X devem não obedecer a Y; d ( ) Todos os X estão proibidos de obedecer a Y; Resposta da letra a: aceitando-se que todos devem obedecer, deduz-se validamente que todos podem obedecer (subalternidade). Resposta da letra b: sendo válida a regra que obriga obedecer, uma regra que permite não obedecer é inválida (contraditoriedade). Exerc. 158. Se Todos os Y devem obediência a X for uma norma inválida, o que podemos inferir sobre as seguintes normas: a ( ) Alguns Y podem obedecer a X; b ( ) Alguns Y podem não obedecer a X; c ( ) Todos os Y devem não obedecer a X; d ( ) Todos os Y estão proibidos de obedecer a X; Exerc. 159. Se Todo A pode obedecer a B for uma norma válida, o que podemos inferir sobre as seguintes normas: a ( ) Todo A deve obedecer a B; b ( ) Todo A está proibido de obedecer a B; Exerc. 160. Sendo inválido que é obrigatório sair, pode-se inferir que: a ( ) é permitido sair; b ( ) é vetado sair; c ( ) é permitido não sair; Obs. Resposta da letra a: Sendo inválida uma norma que obrigue sair, não é válido deduzir, a partir desta norma outra, que é permitido sair. Invalidada a primeira (que obriga) nada se pode afirmar sobre a validade ou não da segunda (que permite). Por exemplo, uma norma obrigando todos a consumirem pão é considerada inválida (suponha que emanou de autoridade não competente). Disto não é válido concluir que é permitido comer pão, Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 37 mas é válido afirmar que está permitido não consumi-lo. Igualmente não se pode concluir seguramente que seja válida (ou inválida) a regra que proíbe o consumo de pão fica indeterminado. Exerc. 161. Sendo válido que é obrigatório voar, pode-se inferir: a ( ) é permitido voar; b ( ) é permitido não voar; c ( ) é vetado voar; d ( ) é obrigatório não voar; Exerc. 162. Sendo válido que é vetado correr, pode-se inferir: a ( ) é permitido correr; b ( ) é permitido não correr; c ( ) é obrigatório correr; Exerc. 163. Sendo inválido que é vetado correr, pode-se inferir: a ( ) é permitido correr; b ( ) é obrigatório correr; c ( ) é permitido não correr; Exerc. 164. Sendo válido que é permitido não correr, pode-se inferir: a ( ) é permitido correr; b ( ) é obrigatório correr; c ( ) é vetado correr; Exerc. 165. Sendo inválido que é permitido não correr, pode-se inferir: a ( ) é permitido correr; b ( ) é obrigatório correr; c ( ) é vetado correr; Exerc. 166. Sendo válido que é permitido sofrer, pode-se inferir: a ( ) é permitido não sofrer; b ( ) é obrigatório sofrer; c ( ) é vetado sofrer; Exerc. 167. Sendo inválido que é permitido sofrer, pode-se inferir: a ( ) é vetado sofrer; b ( ) é obrigatório sofrer; c ( ) é permitido não sofrer; 38 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves Exerc. 168. Sendo válido que é obrigatório salvar vidas, pode-se inferir: a ( ) é permitido salvar vidas; b ( ) é proibido que vidas sejam salvas; c ( ) é permitido não salvar vidas; Exerc. 169. Sendo inválido que é obrigatório salvar vidas, pode-se inferir: a ( ) é proibido que vidas sejam salvas; b ( ) é permitido não salvar vidas; c ( ) é permitido salvar vidas; Exerc. 170. Sendo norma válida o Art. 78 do Novo Código Civil, que reza, in verbis: Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes, pode-se inferir : a ( ) é permitido aos contratantes especificar tal domicílio; b ( ) é obrigatório aos contratantes especificar tal domicílio; c ( ) é vetado aos contratantes especificar tal domicílio. Exerc. 171. Sendo norma válida o Art. 192 do Novo Código Civil, que reza, in verbis: Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes, pode-se inferir que: a ( ) é permitido às partes alterarem os prazos de prescrição; b ( ) é obrigatório às partes não alterarem os prazos de prescrição; c ( ) é vetado às partes alterarem os prazos de prescrição; d ( ) não é permitido às partes alterarem os prazos de prescrição; Exerc. 172. Sendo norma válida o Art. 102 do Novo Código Civil, que reza, in verbis: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião, pode-se inferir: a ( ) é permitido o usucapião de bens públicos; b ( ) é vetado o usucapião de bens públicos; c ( ) é obrigatório o usucapião de bens públicos; d ( ) não é permitido o usucapião de bens públicos; e ( ) é vetado o usucapião de bens não-públicos; f ( ) é vetado não haver o usucapião de bens públicos; g ( ) é obrigatório não haver o usucapião de bens públicos; Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 39 Exerc. 173. Coloque V se a expressão for verdadeira ou F se for falsa. ( ) Se O(p) é válida, então V(p) é inválida, P(p) é válida, P(~p) é inválida ( ) Se V(p) é válida, então O(p) é inválida, P(p) é inválida, P(~p) é válida ( ) Se P(p) é válida, então O(p) e P(~p) são indeterminadas, V(p) é inválida ( ) Se P(~p) é válida, então V(p) e P(p) são indeterminadas, O(p) é inválida ( ) Se O(p) é inválida, então V(p) e P(p) são indeterminadas, P(~p) é válida ( ) Se V(p) é inválida, então O(p) e P(~p) são indeterminadas, P(p) é válida ( ) Se P(p) é inválida, então O(p) é inválida, V(p) é válida, P(~p) válida ( ) Se P(~p) é inválida, então O(p) é válida, P(p) é válida, V(p) é inválida Exerc. 174. Coloque V se a expressão for verdadeira ou F se for falsa. ( ) Obrigar determinada conduta equivale a vetar a não ocorrência desta conduta; ( ) Obrigar determinada conduta equivale a não permitir que não se realize tal conduta; ( ) Vetar uma conduta significa obrigar a não realizar tal conduta; ( ) Vetar uma conduta significa não permitir que esta ocorra; ( ) Permitir uma conduta é não obrigar a não-conduta; ( ) Permitir uma conduta equivale a não vetar a conduta; ( ) Permitir uma não-conduta equivale a não obrigar a conduta; ( ) Permitir uma não-conduta significa não vetar a não-conduta; ( ) Não permitir que determinada conduta ocorra significa obrigar a não realizar tal conduta; ( ) Não vetar uma conduta equivale a permitir que se realize tal conduta; ( ) Não obrigar uma conduta significa permitir que não se realize tal conduta; ( ) Vetar a não ocorrência de determinada conduta equivale a não permitir que não se realize tal conduta. ( ) O(p) ≡ V(~p) ≡ ~P(~p) ( ) V(p) ≡ O(~p) ≡ ~P(p) ( ) P(p) ≡ ~O(~p) ≡ ~V(p) ( ) P(~p) ≡ ~O(p) ≡ ~V(~p) 40 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves