1 SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA – SOBRATI MESTRADO EM TERAPIA INTENSIVA CONDIÇÃO BUCAL DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA JORDANA MEDEIROS LIRA DECKER JOÃO PESSOA - PB 2015 2 SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO BUCAL DE PACIENTES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:REVISÃO DE LITERATURA Artigo científico apresentado pela Mestranda: Jordana Medeiros Lira Decker, odontóloga especialista em pacientes com necessidades especiais, ao Curso de Mestrado em Terapia Intensiva, da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, como requisito para obtenção do grau de Mestre. Orientadora: Profª Ms. Ana Rachel Vieira Amorim JOÃO PESSOA - PB 2015 4 AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO BUCAL DE PACIENTES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:REVISÃO DE LITERATURA 1 2 Jordana Medeiros Lira Decker Orientadora: Ana Rachel Vieira Amorim Resumo A cavidade bucal das crianças está em crescente transformação e crianças internadas em Unidades de Terapia Intensiva se encontram mais sujeitas a alterações orais decorrente do ambiente inóspito desses centros, das complicações das manobras de intubação, da condição geral comprometida, pelos longos períodos de internação em UTI pediátrica e neonatal bem como pela precocidade do sistema imunológico. Dessa forma, o estudo foi baseado em uma revisão de literatura que tem como objetivo buscar subsídios para a implantação do cirurgião dentista na sistematização das Unidades de Terapia Intensiva, através da análise sistemática das literaturas selecionadas obtidas de artigos científicos provenientes de bases de dados. O estudo buscou uma compreensão maior quanto à importância da Higiene oral para os pacientes internados em UTI sugerindo que a presença do odontólogo na UTI é imprescindível, já que a cavidade bucal das crianças internas necessita de uma atenção técnica. Descritores: UTI, Saúde Bucal, Pediatria. 1 Graduada em Odontologia pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPE (2012), Pós graduada em odontologia para pacientes com necessidades especiais pelo COESP - João Pessoa(2013). Mestranda em Terapia Intensiva pela SOBRATI (Em andamento), [email protected] 2 Graduação em Bacharelado em Enfermagem pelas Faculdades Integradas de Patos – FIP (2008), Pós graduada em Saúde Pública Faculdades Integradas de Patos – FIP (2008), Pós Graduanda em Enfermagem do Trabalho pela Faculdade dos Guararapes–FG, Mestra em Terapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI (2014), Doutoranda em Terapia Intensiva pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI (Em andamento) , [email protected] 5 Abstract The oral cavity of children is increasingly changing and children in intensive care units are more prone to oral amendments resulting from the harsh environment of these centers, the complications of intubation, the impaired general condition, for long periods of stay in ICU pediatric and neonatal well as the precocity of the immune system. Thus, the study was based on a literature review that aims to seek grants for the implementation of the dentist in the systematization of the Intensive Care Unit, through the systematic analysis of selected literature obtained from scientific articles from databases. The study sought a greater understanding of the importance of oral hygiene for patients admitted to the ICU suggesting that the presence of the dentist in the ICU is essential, since the oral cavity of the inner child needs a technical attention. Keywords: ICU, Oral Health, Pediatrics. 6 INTRODUÇÃO A cavidade bucal é repleta de transformações e em constante dinamismo com os outros órgãos e sistemas do corpo humano. Desde o nascimento até a senilidade as estruturas anatômicas se alteram durante todos os períodos da vida, sendo de grande importância nas fases iniciais do desenvolvimento a detecção de alterações ou lesões para a prevenção ou tratamento das mesmas para não haver interferência nos outros órgãos. As Unidades de Terapia Intensiva são locais onde as manipulações e monitorizações são freqüentes e onde crianças permanecem internadas durante dias ou meses. Entre tantas características do setor evidencia-se a presença de equipamentos que apresentam riscos a essas crianças devido a ruídos, iluminação forte e continua, atividade dos profissionais, manuseio excessivo, posturas inadequadas, técnicas invasivas e dolorosas a esses internos (ALVES et al, 2003).Crianças internas em unidades de terapia intensiva estão sujeitas a um maior número de alterações e lesões orais devido à sua saúde geral estar afetada, bem como a manipulações bucais, às intubações frequentes, a uma diminuição da imunidade por causa dos tratamentos farmacológicos como a antibioticoterapia e a própria doença que os levou a essas condições (PETRORROSI et al 2005). Assim sendo, diante dos aspectos citados e da inserção do cirurgião dentista dentro das unidades de terapia intensiva fica cada vez maior a necessidade de se conhecer as características bucais das crianças para se reconhecer, diagnosticar intervir e tratar alterações e lesões orais. 7 METODOLOGIA Esta é uma pesquisa bibliográfica, descritiva, não-experimental. Método utilizado como revisão de literatura cientifica pré-existente sobre o tema com a finalidade de sintetizar o conhecimento obtido de forma sistemática e organizada. As referências literárias pesquisadas, que serviram como embasamento teórico neste estudo, foram encontradas em publicações impressas em livros, monografias, revistas, além de textos e artigos disponibilizados em sites Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informações em Ciência da Saúde (Birene) e da Literatura LatinoAmericano e do Caribe em Ciência da Saúde (Lilacs). O estudo foi analisado conforme ordem cronológica do tema, considerando a evolução histórica do trabalho, a história do enfermeiro e sua relação emocional com o trabalho. A formatação do estudo teve como base a ABNT (2008) e a Resolução 196/96. A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Pela gravidade dos pacientes internados e pela realização de grande quantidade de procedimentos invasivos, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são consideradas área critica. Com o avanço da odontologia e medicina hospitalar em busca de um melhor entendimento da fisiopatologia humana, houve a possibilidade de um comportamento científico mais holístico e humanizado, no qual todas as especialidades novamente confluem em direção a um objetivo comum: o de restabelecer e manter a saúde do indivíduo. (KAHN et al., 2010) Nas UTIs concentram-se pacientes clínicos ou cirúrgicos mais graves, necessitando de monitorização e suporte contínuos de suas funções vitais. Esses pacientes mais críticos apresentam doenças e condições menos estáveis, como uma imunidade baixa predispondo a infecções. Muitos deles já se encontram infectados ao serem admitidos na unidade e, a absoluta maioria, é submetida a procedimentos invasivos ou imunossupressivos com finalidades de diagnóstico e terapêutica. (PEREIRA et al., 2000) 8 No Brasil, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) surgiram no inicio da década de 70, e marcaram um dos maiores progressos obtidos pelos hospitais, visto que antes o cuidado ao paciente grave realizava-se nas próprias enfermarias, faltando área física adequada, além de recursos materiais tecnológicos e humanos para melhor qualidade desse cuidado especializado (ARAUJO et al., 2009). A hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIp) introduz os bebês e as crianças a um ambiente inóspito, com ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos constantes, onde a exposição intensa a estímulos nociceptivos como o estresse e a dor são frequentes (MOREIRA et al., 2003). ATUAÇÃO DOS ODONTÓLOGOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA Diante dos anos, percebeu-se a necessidade de mobilizar equipes multiprofissionais, em constante qualificação, para atuar na assistência ao paciente crítico, pois o mesmo requer além de um cuidado especializado, um tratamento multidisciplinar com monitoramento de todos os órgãos e sistemas (SCHLESENER, ROSA, RAUPP 2012). Morais (2006) afirma que o obstáculo frequentemente enfrentado pelo cirurgião-dentista para integrar equipes multidisciplinares em UTI estava na baixa prioridade que era atribuída aos procedimentos odontológicos diante de tantas complicações apresentadas pelos pacientes internos, entretanto, Santos et al.(2008) afirmaram que devido às infecções bucais serem os focos primários das infecções sistêmicas nos pacientes dependentes de cuidados intensivos, medidas foram tomadas para que os procedimentos odontológicos fossem realizados rotineiramente desde o tratamento de infecções bucais até cuidados preventivos. A Odontologia se faz necessária na avaliação da presença do biofilme, doença periodontal, presença de cáries, lesões bucais precursoras de infecções virais, fúngicas e sistêmicas, lesões traumáticas e outras alterações bucais que representem risco ou desconforto aos pacientes hospitalizados (Rabelo; Queiroz; Santos/2010). 9 Em muitas UTI pediátricas brasileiras, em hospitais públicos e privados, a manutenção da higiene oral ainda é realizada por técnicos de enfermagem, os quais não são tecnicamente capacitados para intervenções na cavidade bucal ou não tem o conhecimento científico para realização de uma correta higienização da cavidade oral. O projeto de Lei da Câmara Federal n.º 2776/2008, ainda em trâmite no Congresso Nacional, prevê a obrigatoriedade da prestação de assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar, aos portadores de doenças crônicas e, ainda, aos atendidos em regime domiciliar na modalidade Home Care. Dispõe ainda que nos hospitais públicos ou privados em que existam pacientes internados ou classificados em alguma dessas situações previstas será obrigatória a presença de profissionais de odontologia para os cuidados da saúde bucal do paciente (SENADO FEDERAL, 2014). Pacientes hospitalizados, tanto crianças como adultos, exigem o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, sendo o cirurgião-dentista habilitado em Odontologia Hospitalar, o profissional indicado, devendo ser parte complementar da equipe reabilitando a cavidade oral evitando assim, infecções bucais associadas a doenças sistêmicas que representem risco para a saúde dos mesmos. HIGIENE ORAL As práticas de higiene bucal são realizadas, geralmente, por profissionais da enfermagem, em geral técnicos, que desconhecem o melhor modo de realizar esses procedimentos sendo, essencial a higiene bucal principalmente dos pacientes em estado crítico e imunodeprimidos, para prevenir problemas e possíveis complicações, como infecções pulmonares. (ABDIA, 2007). Santos et al.(2008) afirmaram que a higiene bucal é uma das condições básicas para a saúde e bem estar do paciente, pois muitas patologias que acometem mucosas e dentes podem propiciar o surgimento de infecções bacterianas, principalmente bucais, digestivas e respiratórias. Oliveira et al.(2007) concluíram que a cavidade bucal de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva serve de reservatório para 10 patógenos respiratórios associados à pneumonia nosocomial. Um protocolo é capaz de normatizar uma sequencia técnica de ações considerando as necessidades de saúde do paciente para minimizar a possibilidade de agravo decorrente da presença de microorganismos da boca ou de outras lesões a que o paciente fica susceptível quando em estado crítico (LEAL, 2011). Em estudo com um grupo de pacientes totalmente dependentes em uma Unidade de Terapia Intensiva, Santos et al.(2008) observaram um índice de redução do biofilme bucal entre o inicio e o fim da pesquisa com o uso de solução enzimática à base de Lactoperoxidase, em comparação com o grupo controle que fez o uso de solução de cetilpiridínio onde não houve efetividade, mostrando que os cuidados com a higiene oral mais o uso da solução enzimática com ação bactericida melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Houston et al. (2002) mostraram a efetividade da substância gluconato de clorexidina para limpeza das superfícies da cavidade oral com uma redução de 71% nas taxas de pneumonia. Porém, mesmo estando disponíveis recursos como saliva artificial, sugadores, antissépticos, escovas dentárias elétricas e raspadores de língua que podem ser utilizados para tratamento oral em UTIs, estes raramente são usados, provavelmente pela pouca disponibilidade de tempo dos profissionais, pela falta de conhecimento relativo à importância de tal cuidado e ainda, pela falta de assistência de profissionais especializados em saúde bucal dentro das UTIs (ARAUJO et al, 2009). RELAÇÃO DA CAVIDADE ORAL COM AS DOENÇAS SISTÊMICAS Crianças em estado crítico possuem alto risco para o desenvolvimento de infecções hospitalares, uma vez que os mecanismos fisiológicos de defesa podem estar comprometidos pela própria doença, bem como pela terapêutica e procedimentos invasivos realizados. As infecções nos centros de terapia intensiva ocorrem quando há uma desigualdade entre as defesas do hospedeiro e o potencial de virulência dos microrganismos, ou seja, quando os patógenos ultrapassam as defesas mecânicas, humorais e ou celulares do organismo, invadindo, colonizando e estabelecendo a afecção no hospedeiro. (WALKER, 2011). 11 Pacientes em UTI podem ter alteração na reposta imune do organismo, aumentando o risco de infecção bucal. A colonização por bactérias patogênicas, que pode ocorrer em pacientes com longa permanência em hospital e ou submetidos a cuidados intensivos, representa risco para a criança, uma vez que estão associados a infecções de maior gravidade e aumento das taxas de mortalidade (MORAIS et al., 2006); (SCHLESENER, ROSA, RAUPP 2012). A via principal para a entrada de microrganismos no trato respiratório inferior consiste na aspiração de secreção da orofaringe e, nos casos de pacientes intubados, da secreção que se acumula levando- nos a crer que a o conhecimento atual sobre a microbiota oral e da orofaringe, associado à evidência crescente de sua participação na patogênese das infecções respiratórias em pacientes hospitalizados, faz com que a negligência aos cuidados orais seja um fator de risco para o desenvolvimento das pneumonias nosocomiais (MORAIS et al. 2006). Abdia (2007) afirma ainda que, pesquisas são necessárias para determinar o impacto da saúde oral frente à saúde sistêmica de pacientes internados em unidade de terapia intensiva e que estas intervenções devem ser preconizadas. ALTERAÇÕES ORAIS FREQUENTEMENTE ENCONTRADAS EM PACIENTES NA UTI - Candidíase Dentre tantas alterações orais a candidíase é a infecção oportunista mais frequente em RN e crianças e apresenta-se de formas distintas quando existe comprometimento da imunidade. A candidíase mucocutânea do tipo pseudomembranosa, chamada popularmente de “sapinho”, é a mais comum e caracteriza- se pela presença de placas brancas na mucosa oral, com aparência de leite coagulado. Essas placas podem ser destacadas e a mucosa subjacente pode estar normal ou eritematosa (GIANINNI E SHETTY,2011). 12 - Gengivite Pacientes dependentes em Unidades de Terapia Intensiva estão sujeitos a uma série de alterações orais. O biofilme dental quando não removido pode causar gengivite, é provado que dentro das primeiras 48 horas de internação em Unidades de Terapia Intensiva, a flora bucal sofre uma mudança de bactérias aeróbias gram-positivas para bastonetes gram-negativos anaeróbios mais patogênicos. (JOHNSON, LOCKIE 2005). Em estudo realizado por Oliveira et al.(2007), sugere-se a possibilidade da correlação entre as bactérias responsáveis pela pneumonia nosocomial e o biofilme bucal. - Hiperplasia Gengival Medicamentosa A Hiperplasia Gengival Medicamentosa (HGM) é uma alteração gengival causada pelo uso de medicações anticonvulsivantes. Medicamentos como ciclosporina, fenitoína e bloqueadores de canais de cálcio são alguns que podem ser a possível causa da HGM (HASSESSIAN, MARCUCCI, GUIMARÃES JÚNIOR, 2003). Essa patologia costuma ser notada após três a seis meses de uso dos medicamentos é mais evidente na face vestibular dos dentes, a cor da gengiva varia entre normal e hiperemiada e é assintomática exceto se houver inflamação capaz de provocar hemorragia e alguma dor. 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS A cavidade oral de crianças internadas em unidades de terapia intensiva deve ser tratada de forma e cuidados diferenciada. Esquipes treinadas, protocoladas e seguindo normas e condutas de higiene oral eficientes levarão a diminuição de todas as comorbidades associadas às alterações orais. A capacitação da equipe realizada por um profissional habilitado, juntamente com a assistência à saúde oral realizada por cirurgião-dentista permite concentrar todos os requisitos para se obter e manter elevado padrão de saúde bucal reduzindo a exposição de pacientes pediátricos críticos a períodos prolongados internados em unidades de terapia intensiva.. A maneira de atuar de forma multidisciplinar nas unidades de terapia intensivas, incluindo o cirurgião-dentista como parte desta equipe, permite boa articulação entre todos os profissionais ampliando qualidade de assistência ao paciente pediátrico de uma forma integral diminuindo a possibilidade de ocorrência de pneumonias nosocomial, os custos durante as internações e melhoria na qualidade de vida durante a internação do paciente crítico pediátrico 14 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ABDIA RF. Oral care in the Intensive Care Unit: A Review. The Journal of Contemporary Dental Pratice. [SL] 8(1), 76-82, 2007. ARAUJO R.J.G. et al. Análise de percepções e ações de cuidados bucais realizados por equipes de enfermagem em unidade de tratamento intensivo. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. V.21, p 38-44, 2009. ALVES, A. M. A.; SANTOS, I. M. M. PORTO, F.; FIGUEIREDO, N. M. A. Cuidados para o recém-nascido enfermo. In: FIGUEIREDO, N. M. A. (org) Ensinando a cuidar do recém-nascido. 4ª ed. 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