Medidas de Biossegurança para enfrentamento da Influenza

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DIVISÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
ORIENTAÇÕES AOS ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA PARA ENFRENTAMENTO DA
INFLUENZA / 2016
1- ORIENTAÇÕES PARA ISOLAMENTO HOSPITALAR DOS CASOS
SUSPEITOS E CONFIRMADOS:
Isolamento por Coorte, ou seja, separar em uma mesma enfermaria ou
unidade os pacientes com infecção confirmada por SRAG ou SG quando o
isolamento individual não for possível.
Deve ser mantida uma distância mínima de 1 (um) metro entre os leitos. Os
profissionais de saúde devem ser exclusivos para a área de isolamento, não
podendo circular em outra área de assistência. Esta área deve ter a entrada
sinalizada com um alerta referindo o isolamento para doença respiratória (VIDE
ANEXO 1).
2- REFORÇO DAS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO:
2-1– HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS (HM) – utilizando-se água e sabão,
preparação alcoólica ou detergentes antissépticos; UTILIZAR OS CINCO
MOMENTOS DE HM (vide anexo 3).
OBS.: Afixar cartazes com técnicas e lembretes de higienização das mãos.
2-2- A UTILIZAÇÃO DE EPI É INDICADA PARA:
a) Todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente
(ex.: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, profissionais
de laboratório, fisioterapeutas, equipe de profissionais da radiologia, dentistas e
profissionais designados para a triagem de casos suspeitos).
b) Toda a equipe de suporte que necessite entrar no quarto, enfermaria ou área
de isolamento, incluindo o pessoal de limpeza, nutrição e os responsáveis pela
retirada de produtos e roupas sujas da unidade de isolamento. Recomenda-se,
no entanto, que o mínimo de pessoas entre no isolamento.
c) Familiares e visitantes que tenham contato com pacientes com síndrome
gripal ou SRAG, suspeitos.
2.3- EPIS RECOMENDADOS:
 As luvas de procedimento;
 Óculos de proteção (ou protetor de face);
 Gorro descartável. O mesmo deve ser utilizado pelo profissional de
saúde apenas em situações de risco de geração de respingos ;
 Capote/avental. O mesmo deve ser utilizado pelo profissional de saúde
apenas em situações de risco de geração de respingos
 Após a retirada dos EPIS, o profissional deve higienizar as mãos.
 O paciente sintomático e ou identificado como suspeito com SG
(síndrome gripal) ou SRAG (síndrome respiratória aguda grave) devem
utilizar MÁSCARA CIRÚRGICA.
3- PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS:
Durante a prestação de serviços de assistência à saúde para os casos
suspeitos ou confirmados de SRAG ou SG deve-se utilizar MÁSCARA
CIRÚRGICA.
OBS: Mediante procedimentos com risco de geração de aerossol utilizar
MÁSCARA N95 OU PFF2. São exemplos de procedimentos com risco de
geração de aerossóis: a intubação traqueal, a aspiração nasofaríngea e
nasotraqueal, a broncoscopia (VIDE ANEXO 2).
Quando o profissional atuar em procedimentos com risco de geração de
respingos ou de contaminação grosseira por secreções nos pacientes com
SRAG ou SG deve utilizar luvas de procedimento, avental, protetor ocular ou
facial, gorro e máscara.
A máscara de proteção respiratória (N95) devera estar apropriadamente
ajustada a face. A forma de uso, manipulação e armazenamento deve seguir
as recomendações do fabricante. A máscara deve ser individual e após o uso
acondicionar em local limpo e seco, Pode-se guardar em saco plástico
perfurado para permitir ventilação. Deve ser descartada sempre que apresentar
sujidades.
4- ADOTAR OUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS ASSOCIADAS ÀS MEDIDAS
DE PRECAUÇÃO:
a) Frequente higienização das mãos, principalmente antes e depois da
assistência ao paciente e após a retirada de EPI;
b) Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
c) Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
d) Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
e) Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
f) Evitar tocar superfícies com luvas ou outros EPI contaminados ou com as
mãos contaminadas.
g) Não circular dentro do hospital usando os EPI. Estes devem ser
imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área de
isolamento;
h) Restringir a atuação de profissionais de saúde com doença respiratória
aguda na assistência ao paciente. OBS.1- Afixar cartazes com orientações aos
pacientes sobre higiene respiratória, de acordo com o entendimento do
paciente (vide anexo 1 e 2);
OBS.2- Manter as gestantes saudáveis separadas das pessoas sintomáticas,
portanto, recomenda-se que evitem situações de exposição como
aglomerações e as profissionais de saúde não devem atender essa população,
i) Ao transportar pacientes com SRAG ou SG: a) Os profissionais envolvidos no
transporte devem adotar as medidas de precaução para gotículas e precaução
padrão; b) Adequar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante
o transporte; c) Intensificar a higienização das mãos; d) O paciente deve usar
máscara cirúrgica durante todo o transporte; e) O veículo utilizado no
transporte deverá ser submetido ao processo de limpeza e desinfecção de
todas as suas superfícies, com álcool 70% ou hipoclorito de sódio a 1%, antes
do próximo uso.
j) Para a limpeza concorrente e terminal dos ambientes de internação dos
pacientes sugere-se o uso de álcool a 70% ou hipoclorito de sódio a 1%.
Para mais informações acesse o link:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/17/protocoloinfluenza2015-16dez15-isbn.pdf
Equipe DCIH:
Maria das Graças Guerreiro Pereira
Ivone Barreto Ramos
Liene do S. Câmara Ximenes
Priscila do Nascimento Cordeiro de Almeida
REFERENCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de
Influenza: 2015 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
Brasil. Agencia de Vigilancia Sanitária . Segurança do paciente em Serviços de
Saude: Higienização das mãos, anvisa, 2009.
Secretaria de estado da saúde coordenadoria de controle de doenças centro de
vigilância epidemiológica São Paulo- Norma técnica de INFLUENZA
PANDÊMICA H1N1 2009.
ANEXOS
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