detecção de vírus respiratórios não-influenza em - pibic

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DETECÇÃO DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS NÃO-INFLUENZA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS
COM SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) NA CIDADE DE BELÉM, PARÁ,
BRASIL
Rayssa Layna da Silva BEDRAN (Bolsista PIBIC/UFPa) – [email protected]
Profa. Dra. Rita Catarina MEDEIROS Souza (Orientadora) – [email protected]
As doenças respiratórias constituem importante causa de adoecimento e morte em adultos e crianças
no mundo, sendo as infecções respiratórias agudas as manifestações mais comuns. Os vírus estão
entre os principais agentes causadores de infecção respiratória aguda (IRA) e juntamente com os
vírus Influenza A e B, outros vírus também são expressivos como agentes etiológicos na indução de
infecções respiratórias aguda grave (SRAG), uma vez que os sintomas apresentam-se de forma
semelhante, dificultando o diagnóstico clínico e levando a prescrição desnecessária de antibióticos.
Dessa forma, o objetivo do estudo foi detectar os vírus respiratórios não-influenza em pacientes
hospitalizados com SRAG na cidade de Belém, Pará. Foram colhidos 109 espécimes clínicos de
pacientes hospitalizados que apresentavam sintomas de IRA. Tal coleta foi realizada mediante
aspirado nasofaríngeo ou por swab combinado. O RNAv foi extraído utilizando-se kit comercial,
seguindo as orientações do fabricante e posteriormente feita a detecção do genoma viral através da
PCR em tempo real, com sondas e primer específicos para Vírus Respiratório Sincicial (VRS),
Metapenumovírus Humano (HMPV), Adenovírus (AdV), Coronavírus Humano 229E, HKU1, NL63,
OC43; Rinovírus Humano (HRV), Bocavírus Humano (HBoV) e Parainfluenza 1, 2 e 3. Das amostras
analisadas, 58 (53%) foram positivas e 51 (47%) foram negativas. Entre os agente virais detectados,
o HRV foi o mais predominante, aparecendo em 24 (30%) das amostras positivas, seguido pelo HBoV
que foi detectado em 21 (27%), AdV em 10 (13%), HCoV OC43 10 (13%), HCoV NL63 em três (4%),
HCoV HKU1 duas (3%), HMPV duas (3%), PIV 1 em duas (3%) e PIV 2 em duas (3%), HCoV 229E
em uma (1%), VRS em uma (1%) e PIV 3 em uma amostra (1%). Foram observados ainda 23 casos
de codetecção. A maior circulação dos agentes investigados foi nos meses de abril a junho. Os vírus
respiratórios não-influenza estão associados a de SRAG na cidade de Belém, sendo o HRV mais
frequentemente detectado com uma alta taxa de infectividade.
Palavras-chave: Vírus respiratórios, Síndrome Respiratória Aguda Grave, PCR em tempo real.
Classificação do trabalho na Tabela de Áreas do Conhecimento no CNPq.
Grande-área: Ciências da Saúde
Área: Clínica médica
Sub-área: Doenças Infecciosas e Parasitárias
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