Fluxo Sanguíneo

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Prof. Dr. Jair Junior
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O sistema circulatório
 Sistema circulatório = Bomba + tubos
 Bomba = coração
 Tubos = vasos sanguíneos (artérias, capilares e veias)
 A pressão no corpo deve-se basicamente à: pressão
estática, pressão dinâmica e pressão mecânica
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Estrutura geral de um vaso sanguíneo
Túnica íntima
Endotélio
Camada SubendotelialTecido conjuntivo frouxo
Lâmina elástica interna
Túnica média
Fibras musculares lisas
Fibras elásticas e elastina
Lâmina elástica externa
Túnica adventícia
Tecido conjuntivo frouxo
(Colágeno tipo I e f. elásticas)
Vasa vasorum
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O sistema circulatório
 Vasos: são estruturas dinâmicas que pulsam, contraem,
relaxam e se proliferam.
 O sangue não é um fluido contínuo, em razão dos
variados diâmetros que os vasos apresentam.
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Músculo cardíaco
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O sistema circulatório
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O sistema circulatório
 De todos os vasos sanguíneos, apenas os
capilares têm contato íntimo com as
células teciduais e atendem diretamente
às necessidades celulares.
 Estes são constituídos por uma única
camada
de
células
pavimentosas
sustentadas por um tecido esparso, pois
são os “locais” de troca;
 Logo, quanto mais finas forem as suas
paredes, mais rápida e eficiente será a
troca.
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O sistema circulatório
Para compreender a dinâmica do sistema circulatório é
preciso,
em
primeiro
lugar,
definir
três
fatores
relacionados:
 Fluxo sanguíneo ( ou Q)
 Pressão sanguínea (PA)
 Resistência (R)
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Pressão Sanguínea
 É a força por unidade de área exercida na parede de um
vaso pelo sangue contido;
 É expressa em mmHg;
 Representa,
de forma geral, a pressão arterial nas
artérias maiores próximas ao coração;
 É
o gradiente de pressão que provê a
impulsionadora que mantém o fluxo sanguíneo.
força
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Pressão Sanguínea
 O coração, ao contrair, força a saída de
sangue para os vasos.
 Como resultado, o sangue exerce também
uma força na parede das artérias, ao sair
do coração;
 Desta forma, o sangue exerce pressão na
parede do vaso sanguíneo
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Pressão Sanguínea
Observa-se que entra a aorta e as veias
cavas há diferença de pressão (P)
Como foi visto antes:
“É o gradiente de pressão que provê a força
impulsionadora que mantém o fluxo sangüíneo.”
Podemos concluir que:
Só há fluxo porque há diferença de pressão entre a aorta e
as veias cavas.
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Pressão Sanguínea
Observa-se que quanto:
Maior for a P, maior será o ; e
Menor for a P, menor será o 
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Pressão Sanguínea
Podemos concluir que:
O fluxo sangüíneo () é DIRETAMENTE
PROPORCIONAL à diferença de pressão (P)
  P
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Fluxo Sanguíneo
É o volume de sangue que flui por um vaso (um órgão ou
todo o sistema) por um dado período (mL.min-1);
Em condições de repouso,
relativamente constante;
o
fluxo
sangüíneo
é
Em dados momentos, o fluxo sangüíneo pode variar pelos
diferentes órgãos, de acordo com suas necessidades
imediatas.
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Fluxo Sanguíneo
Se fluxo sanguíneo é:
“volume de sangue que flui por um vaso por um dado período”
Matematicamente, isto significa
V

t
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Fluxo Sanguíneo
V cilin d ro  Acilin d ro.h
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Fluxo Sanguíneo
Como o volume do vaso é ocupado pelo
sangue, podemos concluir que
Volume de sangue = Volume do vaso
Logo, temos:
V cilin d ro  Acilin d ro.h
V sa n g u e  Ava so . s
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Fluxo Sanguíneo
Então o fluxo sanguíneo é:
V sangue  Avaso . s
 sangüíneo 
Vsangue
t
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Fluxo Sanguíneo
Então o fluxo sanguíneo é:
s
 v sangue
t
Avaso . s
 sangüíneo 
t
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Fluxo Sanguíneo
 sa n g ü ín eo  Ava so .v sa n g u e
Já dissemos que:
“Em
condições de repouso, o fluxo sanguíneo é relativamente
constante”
Logo:
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Fluxo Sanguíneo: Teorema de Bernoulli
 sanguíneo  cte
A1 .v1  A2 .v 2
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Fluxo Sanguíneo: Teorema de Bernoulli
A1 .v1  A2 .v 2
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Fluxo Sanguíneo
Assim, quanto:
Maior for a A, menor será a v do sangue
Menor for a A, maior será a v do sangue
Ou seja,
A velocidade de escoamento do sangue é INVERSAMENTE
PROPORCIONAL à área do vaso
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Fluxo Sanguíneo
Devido às ramificações, a:
Área total de capilares é muito maior que a área da aorta,
Portanto:
A velocidade de escoamento de sangue pelos capilares é muito
menor que a velocidade de escoamento de sangue na aorta.
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Fluxo
Sanguíneo
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Fluxo
Sanguíneo
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Resistência
É a oposição ao fluxo e é uma medida de quantidade de
atrito que o sangue encontra à medida que passa pelos
vasos;
Logo:
O fluxo () é INVERSAMENTE PROPORCIONAL à resistência (R)
  R-1
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Resistência
Portanto:
Quanto maior for a R, menor será o 
Quanto menor for a R, maior será o 
O maior atrito é verificado na circulação periférica, por isso
é comum usar o termo resistência periférica.
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Resistência
A resistência é determinada por três fatores importantes:
 Viscosidade do sangue
 Comprimento do vaso sangüíneo
 Raio do vaso sangüíneo,
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Resistência
Matematicamente é:
R
8.lvaso . sangue
 .r
4
vaso
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Resistência
Ou seja,
A resistência (R) é DIRETAMENTE
PROPORCIONAL ao comprimento do vaso (lvaso) e à
viscosidade do sangue (sangue)
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Resistência
Por isso:
Quanto maior forem o l e a , maior será a R
Quanto menor forem o l e a , menor será a R
Rl
R
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Resistência
E ainda:
A resistência (R) é INVERSAMENTE
PROPORCIONAL ao raio do vaso à quarta potência (r4)
R  r-4
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Resistência
Por isso:
Quanto maior for o r, menor será a R
Quanto menor for o r, maior será a R
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Resistência
 Matematicamente, é possível fazer uma
relação com a pressão sanguínea, fluxo e
resistência:
P

R
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Controle da Pressão
 É vital a manutenção do fluxo estável de sangue por todo
o organismo.
 Então, para que uma pessoa não desmaie ao levantar,
faz-se necessária cooperação entre o coração, vasos e
rins – toda supervisionada pelo encéfalo.
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Lei de Poiseuille
O escoamento mais simples é o laminar.
Porém, quando a velocidade do fluido atinge
um valor crítico, o escoamento torna-se
altamente irregular – turbulento – sugerindo
correntes circulares aleatórias, além de um
aumento
pronunciado
na
resistência
ao
fluxo.
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Lei de Poiseuille
Escoamento laminar
Escoamento turbulento
R = raio;  = viscosidade; L = comprimento do
vaso; P = gradiente de pressão; Q = fluxo, vazão
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Número de Reynolds
ρ.D.vc
Re 
η
D = diâmetro;  = viscosidade; c = velocidade
crítica;  = densidade
Geralmente, no escoamento de fluidos
 Se Re < 2000 – escoamento laminar
 Se Re > 2000 – escoamento turbulento
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Controle da Pressão
Então
 P   .R
P A M  DC . RV P
São:
 PAM = Pressão arterial média
 DC = Débito cardíaco
 RVP = Resistência vascular periférica
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Controle da Pressão
Como a diástole tem duração maior que a
sístole,
a
PAM
não
é
simplesmente
a
pressão média das pressões diastólica e
sistólica, mas:
( 2 .Pdiastólica)  Psistólica
PAM 
3
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Controle da Pressão
O Débito Cardíaco, por definição, é:
O volume de sangue ejetado pelo coração por minuto
Matematicamente é:
DC  F C .V s
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Controle da Pressão
O Débito Cardíaco, por definição, é:
O volume de sangue ejetado pelo coração por minuto
Matematicamente é:
DC  F C .V s
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Controle da Pressão
Assim:
PAM  FC .V s . RVP
São:
 FC = frequência cardíaca
 Vs = volemia sistólica
 RVP = Resistência vascular periférica
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Complacência

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Prof. Dr. Jair Junior
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Valvas Cardíacas
 Valvas Atrioventriculares: Impedem o retorno de
sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole.
 Valva Tricúspide: Comunica AD com VD
 Valva Mitral: Comunica o AE com VE
 Valvas Semilunares: Impedem o retorno de sangue das
artérias aorta e pulmonares para os ventrículos durante
a diástole.
 Valva Pulmonar: Comunica VD com a Artéria Pulmonar.
 Valva Aórtica: Comunica VE com a Artéria Aorta;
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Cardiac.Auscultati
on.v30.exe
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Disfunções na Ausculta
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Ciclo Cardíaco e as Bulhas
 Para compreender as bulhas é preciso ter como base o ciclo cardíaco;
 Teorias sobre a gênese das bulhas:
a) Teoria hemodinâmica: A causa são as vibrações decorrentes das bruscas
acelerações e desacelerações da massa sanguínea;
b) Teoria Valvar: Descreve o fenômeno através do fechamento das valvas;
c) Para o médico a simplicidade da teoria valvar à torna interessante e
prática;
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Arritmias
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