câncer Trabalho de biologia neste livro darei exemplos de dois tipos de câncer, que são eles: Câncer de esôfago E Pulmão. A quais falei e seguida. Câncer de esôfago O câncer de esôfago pode ter duas linhagens, adenocarcinoma ou carcinoma espino-celular (CEC). O primeiro geralmente fica no terço mais inferior do esôfago e o CEC nos terços médio e superior. Todos dois iniciam com acometimento local, proliferando para o interior do esôfago, invadindo órgãos ao redor, disseminando para gânglios linfáticos ao redor da lesão ou se disseminando para outros órgãos a distância (chamado de metástase). Quais são os fatores de risco? Os principais fatores de risco são o tabagismo (fumo) e o etilismo (uso de bebidas alcoólicas). A exposição prologada a estes agentes está fortemente relacionada ao tipo CEC e também a ingestão de produtos cáusticos (soda cáustica por exemplo). Para o tipo adenocarcinoma, a obesidade e o refluxo gastro-esofágico crônico com alteração do tecido do esôfago inferior são os principais fatores de risco. Quais são os sinais e sintomas? Os sintomas mais frequentes são disfagia (que significa dificuldade para deglutição) e odinofagia (dor ao deglutir). Em geral estes sintomas são progressivos começando com alimentos sólidos e podem chegar até a dificuldade e dor para deglutição de líquidos. Isto acarreta a significativa perda de peso por dificuldade em se alimentar, podendo levar até mesmo a desnutrição. Como prevenir este tipo de câncer? Estes são cânceres relacionados a hábitos de vida. Sendo assim, a melhor maneira de evitá-los é com hábitos de vida saudáveis evitando fumo e ingestão de bebidas alcoólicas. Além disso, a obesidade tem que ser evitada não só pelo risco de surgimento do câncer de esôfago, mas também pelos demais problemas de saúde que podem ser decorrentes da obesidade que dificultariam o tratamento (por exemplo, hipertensão arterial e diabetes). Como é tratamento? Para o câncer de esôfago, tanto a cirurgia quanto a radioterapia e quimioterapia podem propiciar um tratamento com intenção curativa. A decisão por um ou por outro tratamento vai depender do tipo de tumor e do estado geral de saúde do paciente, se ele suporta uma cirurgia de grande porte (esofagectomia, que é a retirada do esôfago) ou não. Além disto, muitas vezes faz-se necessário a realização de radioterapia e quimioterapia antes da cirurgia para melhor controle local e permitindo a retirada cirúrgica da lesão. Câncer de pulmão Câncer de pulmão é um tumor maligno que se inicia em um dos pulmões. Como acontece com vários tumores, após exposição aos fatores de risco, uma célula normal do pulmão sofre uma mutação em genes específicos que estão relacionados à multiplicação celular. Essa mutação faz com que essa célula se multiplique descontroladamente, levando à formação de um conglomerado de células - o câncer. Esse conglomerado de células possui características específicas, diferentes dos tecidos normais. Uma dessas características é a capacidade de gerar metástases, que são células que se “desprenderam” do tumor inicial e foram parar em outros locais do corpo, onde continuam se multiplicando, gerando novas lesões. Existem diversos tipos diferentes de câncer de pulmão. Em geral eles são divididos em dois grandes grupos: “carcinomas células não-pequenas” e os “carcinomas de pequenas células”. Quais são os fatores de risco? O principal fator de risco é o tabagismo. O tabaco possui mais de mais de 4000 produtos químicos sendo 60 deles já identificados como tumorigênicos. O risco é proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos de tabagismo. Cerca de 90% dos pacientes com câncer de pulmão fumam ou já fumaram durante a vida. Dentre a população que não fuma, o câncer de pulmão é extremamente raro e possui características específicas, diferentes do câncer de pacientes tabagistas. A população que não fuma, mas que é exposta à fumaça de cigarro (tabagismo passivo) apresenta risco aumentado de câncer de pulmão, que é inferior ao risco daqueles que fumam, no entanto cerca de 25% maior do que aqueles que nunca fumaram. Existem outros fatores de risco como exposição a arsênio, cromo, asbesto, sílica, cádmio, radônio, entre outros, mas nenhum deles é tão importante quanto o consumo de tabaco e seus derivados. História familiar de câncer de pulmão e fibrose pulmonar também aumentam o risco de câncer de pulmão, em menores proporções. Quais são os sinais e sintomas? Os sintomas são muito variáveis, dependendo da localização do tumor e os sítios de doença metastática. Os mais comuns são: • tosse (com ou sem sangue) • falta de ar • dor torácica • dificuldade para engolir • perda de apetite • emagrecimento • dor nas articulações • cansaço • desânimo • dor de cabeça • náuseas / vômitos • dor nos ossos Como prevenir este tipo de câncer? A principal maneira de se prevenir o câncer de pulmão é evitando o tabagismo. Várias políticas públicas de saúde têm sido realizadas nas últimas duas décadas com esse objetivo, o que tem se traduzido na redução da população tabagista no país. Para aqueles pacientes que fumam ou fumaram, a tomografia computadorizada (TC) de baixa intensidade de dose realizada uma vez ao ano também está associada à redução de mortalidade por esse tipo de câncer. É indicada especificamente para aquelas pessoas entre 55 e 74 anos e carga tabágica maior que 30 maços/ano. O cálculo da carga tabágica é realizado pela multiplicação do número de maços fumados por dia pelo número de anos de tabagismo. Como é o tratamento? O tratamento do câncer de pulmão é complexo e exige participação de várias especialidades médicas (oncologia, cirurgia, radioterapia, radiologia) bem como vários profissionais de saúde (equipe multidisciplinar – enfermagem, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia). Para o adequado planejamento do tratamento é necessário que seja realizada uma biópsia e a seguir os exames de estadiamento, que têm por objetivo ver o quão avançada está a doença. Os exames mais frequentemente utilizados para isso são tomografia, ressonância, PET-CT, cintilografia óssea, mediastinoscopia, entre outros. Para os pacientes com doença apenas no pulmão (sem metástases) e particularmente sem linfonodos (“ínguas”) no mediastino (região entre os dois pulmões) o tratamento é cirúrgico, seguido ou não de quimioterapia e/ou radioterapia. Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é realizado com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo. E para os pacientes que apresentam metástases à distância o tratamento é realizado com quimioterapia ou, em casos selecionados, algumas medicações via oral (terapia alvo). Obgs pela a atenção Trabalho solicitado pela professora de biologia patrícia para aquisição de nota para o 3º bimestre realizado pelos alunos: Cheili Alves (06) e Genilson Pereira (18); do 1º ano D do período matutino Da escola E CMT. Mauricio Coutinho Dutra Sonoro-MS.