Clipping Eletrônico - Quarta-feira

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Manaus – AM
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semsa.manaus.am.gov.br
Clipping Eletrônico - Quarta-feira - dia 03/02/2016
Portal do Holanda – Saúde – 03 de Fevereiro de 2016
Fonte: http://www.portaldoholanda.com.br/amazonas/zika-virusidentificado-em-21-pacientessete-sao-gestantes
Zika vírus identificado em 25 pacientes em Manaus. Sete são
gestantes
Portal do Holanda
Postado em 02/02/2016 às 19h37 - Atualizado em 02/02/2016 às 20h26
Manaus - A força-tarefa para evitar o avanço do Zika Vírus em Manaus e uma
epidemia da doença na capital está sendo ampliada pela Prefeitura de Manaus e
Governo do Estado. Os secretários de Saúde do município, Homero de Miranda
Leão Neto, e do Estado, Pedro Elias, se reuniram nesta terça-feira, 2, com os
membros do Comitê Multidisciplinar de Apoio ao Monitoramento, Prevenção e
Controle da Ocorrência de Casos de Microcefalia. Durante a reunião, no auditório
da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), foram alinhadas as estratégias e
ações de reforço ao combate do mosquito Aedes aegyti, transmissor da Dengue,
Chikungunya e do Zika Vírus.
O Boletim Epidemiológico divulgado pela Semsa e Susam durante a reunião, por
meio do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS), apontou
que Manaus tem 25 casos confirmados de Zika Vírus, sendo sete gestantes. Ainda
estão esperando a confirmação da doença por laboratório, de 201 pessoas, sendo
21 gestantes.“Esses casos já eram esperados e já estávamos preparados.
Adotamos todas as medidas para que essas grávidas sejam acompanhadas no
seu pré-natal com prioridade até o nascimento do bebê. O fato de as mães serem
diagnosticadas com Zika, não significa que o bebê esteja com microcefalia, isso
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somente será confirmado durante os exames na gravidez e depois do nascimento
da criança”, declarou o secretário Homero.
Homero disse que das sete grávidas confirmadas, apenas três estão no primeiro
trimestre da gravidez, o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Duas
gestantes estão no segundo trimestre e as outras duas no terceiro. “Nenhuma
infecção tem 100% de possibilidade de transmissão para o feto durante a gravidez,
como do Zika também não. E quando tem infecção no feto, elas não se
manifestam da mesma forma. Por ser um assunto novo, não tem como a gente
afirmar qual é essa taxa de transmissão e qual a chance do feto desenvolver a
microcefalia”, declarou.
Protocolo de atendimento especial
O secretário disse que a Semsa tem um protocolo de atendimento e
acompanhamento de todos os casos suspeitos de Zika. Mesmo sem a confirmação
da doença, cada caso está sendo acompanhado individualmente pelos
profissionais de saúde. “O objetivo é evitar uma epidemia da doença, enfocando
principalmente na prevenção à infecção pelo Zika Vírus em grávidas. No total,
tínhamos 286 casos suspeitos e 60 foram descartados. E as 201 pessoas que
ainda estão em suspeita, incluindo 21 gestantes, estão tendo acompanhamento
especial da Semsa”, afirmou.
A meta, segundo Homero, é permitir que os pacientes, principalmente mulheres
grávidas, recebam atendimento médico e laboratorial o mais rápido possível, além
de possibilitar o início imediato das ações dos agentes de endemias na eliminação
de focos do mosquito na área onde o caso foi notificado.
De acordo com o fluxograma da Semsa, as gestantes que forem atendidas nas
Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) ou em Unidades Básicas de
Saúde (UBSs), e que apresentarem sintomas para a doença, serão encaminhadas
de forma imediata para 15 unidades de referência para atendimento com um
médico obstetra, distribuídas nos Distritos de Saúde Sul, Leste, Oeste e Norte.
Logo após o primeiro atendimento médico em qualquer Unidade Básica de Saúde
ou nas unidades da rede privada, o profissional de saúde deve realizar de forma
imediata a notificação do caso ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância
em Saúde (Cievs), que inicia os procedimentos para investigação epidemiológica e
bloqueio mecânico/químico, que consiste na eliminação de locais criadouros do
mosquito Aedes num raio de 300 metros em torno do local onde houve registro de
casos suspeitos, associados à aplicação de inseticida para eliminação do mosquito
Aedes aegypti na fase alada.
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“A Vigilância também realiza a investigação de cada caso notificado com uma
equipe de profissionais que acompanha o paciente em sua residência para verificar
o fluxo de atendimento e os possíveis riscos existentes”, informou a diretora do
Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da Semsa,
Angélica Tavares.
Para a realização dos exames laboratoriais, quando necessário, os profissionais do
Devae buscam o paciente em sua residência para que realize a coleta de material.
No caso de mulheres grávidas atendidas nas UBSs com sintomas de Zika Vírus,
além da notificação, a investigação e o bloqueio químico e mecânico, os
procedimentos são mais específicos. Após o primeiro atendimento, o profissional
de saúde agenda por telefone, diretamente com o diretor de uma das 15 UBSs de
referência, uma consulta com médico obstetra, de preferência para o dia seguinte,
quando deverão ser solicitados os exames específicos como a ultrassonografia.
“As UBSs de referência estão monitorando a gestante durante toda a gravidez, até
ser descartada ou confirmada a suspeita de microcefalia ou outras complicações.
Quando não há confirmação, a paciente deve retornar a UBS do primeiro
atendimento para continuar o pré-natal normalmente. No caso de suspeita da
doença permanecer, a paciente continua sendo acompanhada pelo profissional
especialista até próximo do final da gestação e em seguida é encaminhada para
um ambulatório de alto risco para continuar o tratamento”, explicou Angélica
Tavares.
O combate em números
Até o dia 2 de fevereiro, a Semsa havia registrado 1190 denúncias de focos do
mosquito Aedes pelo Disque Saúde – 0800 280 8 280. O órgão também está
capacitando pessoas para ajudarem no combate ao vetor e já formou 40 brigadas
com 255 agentes voluntários. A Vigilância Sanitária de Manaus inspecionou 40
locais com criadouros denunciados, sendo 14 imóveis já autuados.
Unidades referência no Estado.
O diretor presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino
Albuquerque, que presidiu a reunião, apresentou um relatório de todas as ações
encaminhadas para o enfretamento da doença.
Durante a reunião, ficou definido que o Centro Especializado de Reabilitação
(CER) da Colônia Antônio Aleixo será unidade de referência para o atendimento de
bebês com diagnóstico de microcefalia relacionado à infecção pelo Zika Vírus. O
Centro irá ofertar serviços de estimulação precoce e específicos de reabilitação
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para os bebês com diagnóstico de microcefalia, informa Bernardino. Ele explica,
ainda, que esse tratamento será de longo prazo, uma vez que os pacientes
portadores de microcefalia precisam de acompanhamento durante toda a vida.
Também ficou definido que o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) será a
unidade de referência para o atendimento oftalmológico dos bebês com
diagnóstico de microcefalia em decorrência da infecção pelo Zika Vírus. “Aqueles
bebês que apresentarem suspeita de problemas visuais serão encaminhados para
a unidade de referência onde terão acesso a exames diagnósticos e
acompanhamento médico”, explica Bernardino.
Ele destaca ainda que essas ações fazem parte do trabalho que o Governo do
Estado está realizando para organizar a rede de saúde e poder dar o suporte
necessário caso venham a surgir casos de bebês com diagnóstico de microcefalia
em decorrência da infecção pelo Zika vírus. “Nós não temos casos no interior
ainda, mas estamos trabalhando para que, no caso de termos, poder ofertar o
atendimento correto”, explica.
Este ano, o estado do Amazonas já registrou 330 casos de Dengue. Em Manaus
há 158 casos notificados. Em relação ao Zika Vírus, os casos notificados são de
Manaus. Até o momento, não foi notificado nenhum caso suspeito por
Febre Chikungunya no Estado.
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Jornal Em Tempo - Última Hora pág. A2 – 03 de Fevereiro de 2016.
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Jornal Diário do Amazonas – Radar de Notícias pág. 32 – 03 de Fevereiro
de 2016.
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Portal do Holanda – Saúde – 03 de Fevereiro de 2016.
Fonte: http://www.portaldoholanda.com.br/amazonas/igreja-de-nossasenhora-de-aparecida-recebe-acao-de-combate-aos-aedes
Igreja de Nossa Senhora de Aparecida recebe ação de combate
aos Aedes
Portal do Holanda
Postado em 02/02/2016 às 16h42
Agentes municipais de endemias realizaram nesta terça-feira, 2, uma ação
educativa de combate ao Aedes aegypti durante a novena do santuário de Nossa
Senhora de Aparecida, no Centro de Manaus, que recebe aproximadamente 25 mil
pessoas toda terça.
A ação foi coordenada por profissionais do Distrito de Saúde Sul (Disa Sul) da
Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que distribuíram folders educativos e
orientaram os visitantes sobre as ações de prevenção ao mosquito transmissor do
zika vírus, da dengue e da febre chikungunya.
De acordo com o pároco e reitor do Santuário de Nossa Senhora de Aparecida,
padre Inácio Raposo, a parceria é uma forma de conscientizar a população sobre a
importância para o cuidado que cada um deve ter quando se trata de combater o
Aedes aegypti.
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Blog da Floresta – Saúde – 03 de Fevereiro de 2016.
Fonte: http://www.blogdafloresta.com.br/prefeitura-e-governo-doestado-alinham-acoes-contra-o-zika/
Prefeitura e Governo do Estado alinham ações contra o Zika
ROBERTO BRASIL - FEVEREIRO, 2ND 2016
A força-tarefa para evitar o avanço do Zika Vírus em Manaus e uma epidemia
da doença na capital está sendo ampliada pela Prefeitura de Manaus e
Governo do Estado. Os secretários de Saúde do município, Homero de
Miranda Leão Neto, e do Estado, Pedro Elias, se reuniram nesta terça-feira, 2,
com os membros do Comitê Multidisciplinar de Apoio ao Monitoramento,
Prevenção e Controle da Ocorrência de Casos de Microcefalia. Durante a
reunião, no auditório da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), foram
alinhadas as estratégias e ações de reforço ao combate do mosquito Aedes
aegyti, transmissor da Dengue, Chikungunya e do Zika Vírus.
O Boletim Epidemiológico divulgado pela Semsa e Susam durante a reunião,
por meio do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS),
apontou que Manaus tem 25 casos confirmados de Zika Vírus, sendo sete
gestantes. Ainda estão esperando a confirmação da doença por laboratório, de
201 pessoas, sendo 21 gestantes.
“Esses casos já eram esperados e já estávamos preparados. Adotamos todas
as medidas para que essas grávidas sejam acompanhadas no seu pré-natal
com prioridade até o nascimento do bebê. O fato de as mães serem
diagnosticadas com Zika, não significa que o bebê esteja com microcefalia,
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isso somente será confirmado durante os exames na gravidez e depois do
nascimento da criança”, declarou o secretário Homero.
Homero disse que das sete grávidas confirmadas, apenas três estão no
primeiro trimestre da gravidez, o período de maior vulnerabilidade para a
gestante. Duas gestantes estão no segundo trimestre e as outras duas no
terceiro. “Nenhuma infecção tem 100% de possibilidade de transmissão para o
feto durante a gravidez, como do Zika também não. E quando tem infecção no
feto, elas não se manifestam da mesma forma. Por ser um assunto novo, não
tem como a gente afirmar qual é essa taxa de transmissão e qual a chance do
feto desenvolver a microcefalia”, declarou.
Protocolo de atendimento especial
O secretário disse que a Semsa tem um protocolo de atendimento e
acompanhamento de todos os casos suspeitos de Zika. Mesmo sem a
confirmação da doença, cada caso está sendo acompanhado individualmente
pelos profissionais de saúde. “O objetivo é evitar uma epidemia da doença,
enfocando principalmente na prevenção à infecção pelo Zika Vírus em
grávidas. No total, tínhamos 286 casos suspeitos e 60 foram descartados. E as
201 pessoas que ainda estão em suspeita, incluindo 21 gestantes, estão tendo
acompanhamento especial da Semsa”, afirmou.
A meta, segundo Homero, é permitir que os pacientes, principalmente mulheres
grávidas, recebam atendimento médico e laboratorial o mais rápido possível,
além de possibilitar o início imediato das ações dos agentes de endemias na
eliminação de focos do mosquito na área onde o caso foi notificado.
De acordo com o fluxograma da Semsa, as gestantes que forem atendidas nas
Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) ou em Unidades Básicas de
Saúde (UBSs), e que apresentarem sintomas para a doença, serão
encaminhadas de forma imediata para 15 unidades de referência para
atendimento com um médico obstetra, distribuídas nos Distritos de Saúde Sul,
Leste, Oeste e Norte.
Logo após o primeiro atendimento médico em qualquer Unidade Básica de
Saúde ou nas unidades da rede privada, o profissional de saúde deve realizar
de forma imediata a notificação do caso ao Centro de Informações Estratégicas
de Vigilância em Saúde (Cievs), que inicia os procedimentos para investigação
epidemiológica e bloqueio mecânico/químico, que consiste na eliminação de
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locais criadouros do mosquito Aedes num raio de 300 metros em torno do local
onde houve registro de casos suspeitos, associados à aplicação de inseticida
para eliminação do mosquito Aedes aegypti na fase alada.
“A Vigilância também realiza a investigação de cada caso notificado com uma
equipe de profissionais que acompanha o paciente em sua residência para
verificar o fluxo de atendimento e os possíveis riscos existentes”, informou a
diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da
Semsa, Angélica Tavares.
Para a realização dos exames laboratoriais, quando necessário, os
profissionais do Devae buscam o paciente em sua residência para que realize
a coleta de material.
No caso de mulheres grávidas atendidas nas UBSs com sintomas de Zika
Vírus, além da notificação, a investigação e o bloqueio químico e mecânico, os
procedimentos são mais específicos. Após o primeiro atendimento, o
profissional de saúde agenda por telefone, diretamente com o diretor de uma
das 15 UBSs de referência, uma consulta com médico obstetra, de preferência
para o dia seguinte, quando deverão ser solicitados os exames específicos
como a ultrassonografia.
“As UBSs de referência estão monitorando a gestante durante toda a gravidez,
até ser descartada ou confirmada a suspeita de microcefalia ou outras
complicações”. Quando não há confirmação, a paciente deve retornar a UBS
do primeiro atendimento para continuar o pré-natal normalmente. No caso de
suspeita da doença permanecer, a paciente continua sendo acompanhada pelo
profissional especialista até próximo do final da gestação e em seguida é
encaminhada para um ambulatório de alto risco para continuar o tratamento”,
explicou Angélica Tavares.
O combate em números
Até o dia 2 de fevereiro, a Semsa havia registrado 1190 denúncias de focos do
mosquito Aedes pelo Disque Saúde – 0800 280 8 280. O órgão também está
capacitando pessoas para ajudarem no combate ao vetor e já formou 40
brigadas com 255 agentes voluntários. A Vigilância Sanitária de Manaus
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Albuquerque, que presidiu a reunião, apresentou um relatório de todas as
ações encaminhadas para o enfretamento da doença.
Durante a reunião, ficou definido que o Centro Especializado de Reabilitação
(CER) da Colônia Antônio Aleixo será unidade de referência para o
atendimento de bebês com diagnóstico de microcefalia relacionado à infecção
pelo Zika Vírus. O Centro irá ofertar serviços de estimulação precoce e
específicos de reabilitação para os bebês com diagnóstico de microcefalia,
informa Bernardino. Ele explica, ainda, que esse tratamento será de longo
prazo, uma vez que os pacientes portadores de microcefalia precisam de
acompanhamento durante toda a vida.
Também ficou definido que o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV)
será a unidade de referência para o atendimento oftalmológico dos bebês com
diagnóstico de microcefalia em decorrência da infecção pelo Zika Vírus.
“Aqueles bebês que apresentarem suspeita de problemas visuais serão
encaminhados para a unidade de referência onde terão acesso a exames
diagnósticos e acompanhamento médico”, explica Bernardino.
Ele destaca ainda que essas ações fazem parte do trabalho que o Governo do
Estado está realizando para organizar a rede de saúde e poder dar o suporte
necessário caso venham a surgir casos de bebês com diagnóstico de
microcefalia em decorrência da infecção pelo Zika vírus. “Nós não temos casos
no interior ainda, mas estamos trabalhando para que, no caso de termos, poder
ofertar o atendimento correto”, explica.
Este ano, o estado do Amazonas já registrou 330 casos de Dengue. Em
Manaus há 158 casos notificados. Em relação ao Zika Vírus, os casos
notificados são de Manaus. Até o momento, não foi notificado nenhum caso
suspeito por Febre Chikungunya no Estado.
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Rede Tiradentes – Saúde – 03 de Fevereiro de 2016.
Fonte: http://www.redetiradentes.com.br/para-combater-aedes-aegyptiimoveis-poderao-ser-vistoriados-sem-autorizacao/#.VrH9l7IrLcc
Para combater Aedes aegypti, imóveis poderão ser vistoriados
sem autorização
Para combater o mosquito Aedes aegypti, as autoridades poderão entrar a
força em imóveis abandonados para checar se há no locais focos de
reprodução. A iniciativa foi instituída por meio de medida provisória do Palácio
do Planalto, publicada nesta segunda-feira (1º/2) no Diário Oficial. O Aedes
aegypti é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus da zika.
O texto autoriza ainda a entrada do agente público em casas onde o
proprietário não esteja para garantir o acesso e quando isso se mostrar
“essencial para contenção de doenças”. O agente poderá, nesses casos,
solicitar auxílio de autoridade policial.
A MP estabelece como imóvel abandonado aquele com flagrante ausência
prolongada de utilização, situação que pode ser verificada por características
físicas do imóvel, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de
moradores da área ou por outros indícios.
Já a ausência de pessoa que permita o acesso do agente de saúde ao imóvel
fica caracterizada, conforme a MP, pela impossibilidade de localização de
alguém que autorize a entrada após duas visitas devidamente notificadas, em
dias e períodos alternados, dentro do intervalo de dez dias.
Domicílios vistoriados
Dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (29/1) apontam que,
até o momento, 10,9 milhões de domicílios foram vistoriados por agentes de
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saúde e por militares das Forças Armadas para combate ao Aedes aegypti – o
que representa 22% dos 49,2 milhões de imóveis previstos.
O relatório contabiliza 3.183 municípios visitados de um total de 5.570 definidos
para serem vistoriados por equipes em todo o país.
Ainda segundo a pasta, durante as vistorias foram identificados 355 mil imóveis
com focos do mosquito (3,25% do total). A meta do governo é reduzir o índice
de infestação para menos de 1% do total de domicílios.
Houve a recusa de acesso a 45.719 imóveis. Cerca 2,7 milhões de domicílios
estavam fechados no momento da visita.
Desde dezembro, 266 mil agentes comunitários de saúde reforçam o combate
ao Aedes aegypti nas residências. Eles se juntaram aos 6.188 profissionais das
equipes de Atenção Domiciliar e aos 46 mil agentes de combate às endemias
que já fazem o serviço na comunidade. Além disso, 3,2 mil militares das Forças
Armadas reforçam, em 19 estados, as ações de eliminação dos focos do
mosquito da dengue.
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Jornal Em Tempo – País pág. C6 – 03 de Fevereiro de 2016.
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Jornal A Crítica – Saúde pág. C4 – 03 de Fevereiro de 2016
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Portal A Crítica – Saúde – 03 de Fevereiro de 2016.
Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Saude-investiga-casossuspeitos-microcefalia_0_1515448480.html
Saúde investiga 3.670 casos suspeitos de microcefalia no
país
Estão sendo investigados todos os casos de microcefalia e outras alterações
do sistema nervoso central, inclusive a possível relação com o vírus Zika e
outras infecções congênitas.
Manaus (AM), 02 de Fevereiro de 2016
ACRITICA.COM
A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como sífilis,
toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral (Divulgação/TV Brasil)
O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.670 casos suspeitos de
microcefalia em todo o país. Isso representa 76,7% dos casos notificados. O
novo boletim divulgado nesta quarta-feira (2) aponta, também, que 404 casos
já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema
nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Outros 709 casos
notificados já foram descartados. Ao todo, 4.783 casos suspeitos de
microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.
Os novos números demonstram aumento dos casos já classificados como
confirmados e descartados nesta última semana, se comparado a semanas
anteriores. O crescimento dos casos investigados e classificados foi de 52%,
com relação ao boletim do dia 23 de janeiro. Eram 732 na semana anterior,
passando para os atuais 1.113.
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No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema
nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento
espontâneo). Destes, 15 foram investigados e confirmados para microcefalia
e/ou alteração do sistema nervoso central, sendo que cinco tiveram
identificação do vírus Zika no tecido fetal. Outros 56 continuam em
investigação e cinco já foram descartados.
Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos
de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados
pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções
congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos
além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos,
Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
De acordo com o informe, os 404 casos confirmados, desde o início das
investigações no dia 22 de outubro do ano passado – foram registrados em 156
municípios de nove estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados,
sendo que Pernambuco continua com o maior número de municípios com
casos confirmados (56), seguido dos estados do Rio Grande do Norte (31),
Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e
Rio Grande do Sul (1).
Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 22 unidades da
federação. São elas: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do
Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão,
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia,
Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Orientação
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam
reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de
criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e
janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar
repelentes permitidos para gestantes.
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Zika
O Ministério da Saúde irá anunciar nas próximas semanas a notificação
compulsória dos casos identificados como infecção pelo vírus Zika no Brasil.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) não contabiliza o número de
casos de infecções pelo Zika. Atualmente, o acompanhamento é feito pelo
sistema de vigilância sentinela para monitorar a circulação do vírus e prestar
apoio às medidas de prevenção à doença.
OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem Emergência de
Saúde Pública de importância internacional (ESPII) por vírus Zika e sua
possível associação com a microcefalia e síndromes neurológicas. A decisão
foi recomendada pelo Comitê de Emergência da OMS à presidente da
organização, Margaret Chan, com base nas informações técnicas de
entendimento do vírus Zika repassada pelo Brasil, França, Estados Unidos e El
Salvador.
A emergência de saúde pública de importância internacional é um evento
extraordinário que exige uma resposta coordenada. Este reconhecimento
internacional deve facilitar a busca parcerias em todo o mundo, reunindo
esforços de governos e especialistas para enfrentar a situação.
O Brasil tem sido um protagonista no manejo do aumento de casos de
microcefalia. Quando decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional, sinalizamos à OMS da possibilidade de um evento de
importância internacional e, desde então, colocamo-nos à disposição da
organização para esclarecimentos e fornecimento de materiais técnicos.
Nas recomendações da OMS não há restrição de viagens ou comércio com
países, regiões e/ou territórios com a transmissão do vírus Zika. Recomendase que as pessoas que venham a viajar para áreas com transmissão do vírus
Zika tomem medidas adequadas para evitar picadas de mosquito. No Brasil, a
recomendação do Ministério da Saúde é para que a população, principalmente
mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar
o contato com o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da
exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar
calça e camisa de manga comprida.
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Portal A Crítica – Saúde – 03 de Fevereiro de 2016.
Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/OMS-disseminacao-Zika-AfricaAsia_0_1515448477.html
OMS diz que vai monitorar disseminação do Zika vírus na
África e na Ásia
Na segunda-feira (1º), a OMS declarou uma emergência de saúde pública
mundial devido à ligação do Zika com milhares de casos recentes de máformação cerebral em recém-nascidos no Brasil
02 de Fevereiro de 2016
REUTERS
Mosquito Aedes aegypti no laboratório Oxitec em Campinas (REUTERS/Paulo Whitaker)
O vírus Zika, ligado a um surto de microcefalia na América Latina, pode se
disseminar na África e na Ásia, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) irá
criar unidades de monitoramento nos países mais pobres com as taxas mais
altas de natalidade, informou a entidade nesta terça-feira (2).
Na segunda-feira, a OMS declarou uma emergência de saúde pública mundial
devido à ligação do Zika com milhares de casos recentes de má-formação
cerebral em recém-nascidos no Brasil.
O órgão pediu o desenvolvimento urgente de exames diagnósticos melhores
para detectar o vírus em gestantes e em bebês recém-nascidos. Visto como
uma moléstia relativamente rara, o vírus pode causar microcefalia – quando
bebês nascem com cabeças anormalmente pequenas – e muitas vezes
distúrbios neurológicos e dificuldades de aprendizagem.
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"O mais importante é que precisamos criar locais de vigilância em países de
renda média e baixa para que possamos detectar qualquer mudança nos
padrões de microcefalia relatados em um estágio inicial", disse o doutor
Anthony Costello, diretor de saúde maternal, infantil e adolescente da OMS.
Uma unidade de reação global da OMS "aproveitando todas as lições que
aprendemos com a crise do Ebola" já foi montada, afirmou ele. Entre 20 e 30
'unidades sentinela' para vigilância podem ser estabelecidas em todo o mundo,
sobretudo em nações pobres que carecem de sistemas de saúde robustos.
"Está claro que queremos tantos centros quanto pudermos coletando esse tipo
de dados para podermos notar qualquer mudança no padrão de casos de
microcefalia em um estágio inicial", declarou Costello em uma coletiva de
imprensa.
"O mais importante, do meu ponto de vista, é ver se conseguimos aprimorar o
diagnóstico do vírus Zika".
Mas ele acrescentou: "Pode ser cedo demais para notar quaisquer associações
com casos em outras regiões, porque é preciso lembrar que, se você foi
afetada no começo da gravidez, pode demorar vários meses antes de vir à tona
que se trata de um caso de microcefalia".
O temor é que a doença migre para outras áreas do mundo onde as
populações podem não ser imunes, alertou."E sabemos que o mosquito
portador do vírus Zika – se essa associação for confirmada – está presente...
em toda a África, em partes do sul da Europa e em muitas partes da Ásia,
particularmente o sul da Ásia.."
Costello disse que a OMS está elaborando diretrizes para as gestantes de todo
o planeta e congregando especialistas para que trabalhem em uma definição
de microcefalia que inclua uma medida padronizada de medição das cabeças
dos bebês.
"No momento, acreditamos que associação é culpada até prova em contrário",
afirmou, referindo-se à conexão feita no Brasil entre o vírus e os recémnascidos com microcefalia.
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Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/Pesquisa-bacterias-potenciaistratamento-doencas_0_1515448470.html
Pesquisa busca em fungos e bactérias potenciais para
tratamento de doenças
O estudo realizou uma seleção de fungos e bactérias produtores substâncias
capazes de desfazer coágulos sanguíneos formados durante as doenças
cardiovasculares como a trombose
Manaus (AM), 02 de Fevereiro de 2016
ACRITICA.COM*
O estudo oferece uma nova opção na produção de medicamento direcionado para doenças
cardiovasculares (Divulgação)
A pesquisadora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia),
Ormezinda Fernandes, está desenvolvendo um estudo com apoio do governo
do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
(Fapeam) para buscar em fungos e bactérias da região Amazônica potencial
farmacológica para tratamento de doenças cardiovasculares.
O estudo realizou uma seleção de fungos e bactérias isolados de substratos
amazônicos, como solo, água e ar, promissores produtor de proteases que
possuem ação fibrinolítica, quando atua diretamente desfazendo o coágulo
sanguíneo formado durante as doenças cardiovasculares.
O projeto de pesquisa está sendo desenvolvido com aporte financeiro do
governo do Estado via Fapeam no âmbito do Programa de Pesquisa para o
SUS: gestão compartilhada em saúde (PPSUS), desenvolvido em parceria com
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o Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq). O programa apoia, com recursos financeiros, projetos de
pesquisa que visem à promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e
de inovação na área de saúde no Amazonas.
Para a pesquisa, foi realizada a seleção de, aproximadamente, 150
microrganismos produtores de proteases. Desses produtores, cerca de 30%
são produtores da ação fibrinolítica, ou seja, são capazes de desfazer o
coágulo sanguíneo. Todos os testes foram feitos em laboratório em placas de
fibrina que simulam a cascata de coagulação no organismo humano.
“Esse é o primeiro passo para chegarmos ao medicamento. Temos que ter o
microrganismo produtor do material e as condições prévias para essa
produção. Isso já estamos fazendo. O próximo passo serão os ensaios clínicos,
testar em pequenos animais, ou seja, estimular um coágulo sanguíneo e testar
a enzima para saber de que forma ela está agindo”, disse a pesquisadora
Ormezinda Fernandes.
O estudo oferece uma nova opção na produção de medicamento direcionado
para doenças cardiovasculares. Para a pesquisadora, com o surgimento de
novos remédios a tendência é que os produtos fiquem com o preço cada vez
menor, devido à concorrência no mercado, beneficiando a população.
“O que queremos mostrar é que a biodiversidade amazônica tem esse
potencial de investimento biotecnológico, tanto que estamos encontrando
esses microrganismos produtores dessas enzimas e, quando vamos relacionar
com o que é encontrado na literatura com outros microrganismos de outras
regiões, e de países, em alguns casos, nossa produção é bem melhor que a
deles”, disse Fernandes.
Coleção de fungos e bactérias
Na Fiocruz Amazônia existe uma coleção de fungos e bactérias, que segundo a
pesquisadora, é responsável pela conservação de recursos genéticos ex-situ,
que têm como função principal, a aquisição, caracterização, manutenção e
distribuição de microrganismos autenticadas, permitindo o desenvolvimento
das atividades com mais segurança nos resultados.
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Além disso, o estudo também é realizado em parceria com a Universidade
Federal do Amazonas (Ufam), especificamente com o doutor Raimundo Felipe
Cruz, do laboratório de Microbiologia do ICB.
Clipping realizado por Luana Abecassis
Departamento de Comunicação – Semsa / PMM
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