Diagnóstico Laboratorial

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Diagnóstico Laboratorial das Arboviroses
Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela
Lívia Caricio Martins, PhD
Pesquisadora em Saúde Pública
Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas/IEC/SVS/MS
SAARB
1954 ------------------------------ 2016
Arbovirus
(Arthropod+borne+virus)
DENV, YFV, OROV,
MAYV, CHIKV, WNV,
ROCV, SLEV, ZIKV, etc...
Raiva
Hantavírus*
Arenavirus*
Filovirus (Ebolavirus)
- Laboratório de Referência Nacional
- Centro Colaborador da OPAS
Robovirus* (Rodent+borne+virus)
Arbovírus e síndromes nas Américas
Família
Vírus
Togaviridae
Chikungunya
Mayaro
Mucambo
Sindbis
Infecção inaparente
Doença febril
Flaviridae
Dengue 1, 2, 3 e 4
Febre Amarela
Zika
Nilo Ocidental
Encefalite Japonesa
Rocio
Saint Louis
Banzi
Febre exantemática
Apeu, Caraparu
Nepuyo
Oropouche
Alenquer, Candiru
Febre do Vale Rift
Febre hemorragica
da Crimeia
Febre hemorrágica
Reoviridae
Changuinola
Kemerovo
Encefalite/Síndromes
Neurológicas
Rhabdoviridae
VSV
Chandipura
Bunyaviridae
1) QUAL O PAPEL DO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL?
2) EM PERÍODOS EPIDÊMICOS É POSSÍVEL O
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PARA TODOS OS
CASOS SUSPEITOS?
DIAGNÓSTICO
INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA
Organização - Macrorregional
Instituto Evandro Chagas - IEC/PA/LRN
LACEN-PE
Instituto Aggeu Magalhães - FIOCRUZ-PE
LACEN-DF
Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ-RJ
Instituto Adolfo Lutz – IAL-SP
LACEN-PR
Instituto Carlos Chagas - FIOCRUZ-PR
CICLO URBANO – DENV, ZIKV AND CHIKV
Ciclos Enzoóticos da Febre Amarela
Amostras Biológicas: Sangue, soro e fragmento de vísceras
Detecção NS1
Resposta Imune para Dengue
Isolamento viral
Detecção RNA
Viremia
D.O.
IgM - primária
IgM - secundária
IgG - secundária
D.O.
IgG - Infecção primária
Início dos sintomas (dias)
RESPOSTA IMUNE PARA ZIKA
- VIROLÓGICO: Genoma, antígeno e isolamento viral
- SOROLÓGICO: anticorpos IgM, IgG
Isolamento
viral
Urina
Fonte: Adaptado de Sullivan Nicolaides Pathology (2014).
Resposta Imune para Chikungunya
Períodos da doença
FASES DA FEBRE AMARELA
1a. Fase
3a. Fase
Viremia – (pico 2o. ou 3o. dia)
Febre, calafrios
Cefaléia, mialgia
Dor lombar
Hepatomegalia
Dor abdominal
Surgem os anticorpos
Desaparece a viremia
Volta a febre, Icterícia se instala,
Insuficiência renal aguda,
Manifestações hemorrágicas,
Coma, choque, óbito
2a. Fase
Infecção
3 a 4 dias
Remissão
48 horas
Intoxicação
7 a 10 dias
Tempo de duração da doença – 15 a 20 dias
PATOGENESE DA INFECÇÃO PELO CHIKUNGUNYA
Cagliot C et al NEWMICROBIOLOGICA 36, 211-227, 2013
Patogênese da Febre Amarela
Fígado
Dia 2-4
Dia 1-2
Dia 0
Hepatócitos
CélulasKupffer
Dia 4-5
Dia2-3 Coração
Viremia
Hepatócitos
Célulasdendríticas
Baço
Rim
Dia 9-11
Coração
Dia 5-7
Dano microvascular
Hepatócitos
Hipotensão
Hemorrágica
Apoptose
focal
Hipotensão
Falência renal
Hepatócitos
Apoptóticos
Liberação
viral
Dia 8-10
CD4+
CTL
Dia 9-11
Necrose
Tubular
Hepatócitos
Apoptóticos
Icterícia
Hematemese
Necrose Mediozonal
Choque, anoxia, acidose metabólica
MORTE
Fonte: Adaptado de Monath, 2001
MÉTODOS LABORATORIAIS INESPECÍFICOS
- Hemograma (Plaquetopenia, hematócrito, leucopenia)
- Dosagem sérica de AST/TGO e ALT/TGP
- Dosagem sérica de bilirrubinas direta/indireta
- Dosagem de ureia e creatinina
- Dosagem sérica de lactato desidrogenase e outros
marcadores de atividade inflamatória (proteína C reativa,
ferritina)
- Dosagem albumina sérica
-Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
- Fatores de Coagulação
Oliveira Melo, A. S., Malinger, G., Ximenes, R.,
Szejnfeld, P. O., Alves Sampaio, S. and Bispo
de Filippis, A. M
Duas mulheres grávidas (PB) diagnosticadas com microcefalia fetal tendo relatado
sintomas relacionados com a infecção pelo vírus Zika. Embora ambos os pacientes
tiveram resultados de sangue negativos para o vírus Zika, a amniocentese e a
subsequente RT-PCR em tempo real (FIOCRUZ/RJ) foi positivo para ZIKV. A análise
do sequenciamento identificou o genótipo asiático.
Ultrasound Obstet Gynecol 2016; 47: 6–7
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DENGUE
SÍNDROME
SÍNDROME
SÍNDROME
FEBRIL
EXANTEMÁTICA
HEMORRÁGICA
DOENÇA DE CHAGAS
SARAMPO
MENINGOCOCCEMIA
MALÁRIA
FEBRE CHIKUNGUNYA
SEPTICEMIA
HEPATITE VIRAL
ESCARLATINA
PTI
LEPTOSPIROSE
EXANTEMA SÚBITO
FEBRE AMARELA
MENINGITE
RUBÉOLA
MALÁRIA GRAVE
ENTEROVIROSES
LEPTOSPIROSE
ZIKA
Diagnóstico Laboratorial Específico
– Isolamento Viral e/ou detecção do genoma: RT-PCR,
RT-PCR em Tempo Real, Cultura de células;
– Imuno-histoquímica: Detecção do antígenos virais ou
complexo vírus-IgM em amostra de tecidos
formalizados.
– Histopatológico: Análise de órgãos pós-morte (tecido
formalizado)
– Sorológico: MAC-ELISA: anticorpos IgM a partir do 6°
dia de doença; repetido após 14 dias, se a primeira
amostra for negativa. ELISA IgG/Inibição da
hemaglutinação: determinação de infecção passada,
resposta secundária e inquéritos epidemiológicos
INTERFERENCIAS
Diversos fatores podem
interferir no resultado final do
diagnóstico
AMOSTRAS BIOLÓGICAS
– Soro;
– LCR;
– Sangue;
– Vísceras;
– Urina
– Saliva
Instruções para armazenamento e encaminhamento de amostras para
Diagnóstico Laboratorial
Tipo de diagnóstico
Tipo de material
Urina
RT-qPCR
Sangue/soro
Sorologia
Sangue/soro
Utilizar tubo frasco estéril, resistente à temperatura com tampa
de rosca e anel de vedação. Rotular o tubo com o nome do
paciente, data da coleta e tipo de amostra.
Conservar em freezer a -20ºC ou - 70ºC (preferencialmente) até
o envio ao laboratório.
Vísceras
Acondicionamento e
transporte
Acondicionar em caixa de
transporte de amostra
biológica
(categoria B UN/3373)
com gelo seco.
Acondicionar em caixa de
Utilizar tubo frasco estéril, com tampa de rosca e anel de
transporte de amostra
vedação. Rotular o tubo com o nome do paciente, data da coleta
biológica
e tipo de amostra.
(categoria B UN/3373)
com gelo seco
ou
Conservar em freezer a -20ºC.
com gelo reciclável (gelox).
Utilizar tubo plástico estéril sem NENHUM tipo de conservante
(seco), resistente à temperatura ultra baixa com tampa de rosca
e boa vedação. Colocar o fragmento de cada víscera em tubos
separados. Rotular os tubos com o nome do paciente, data de
coleta e tipo de víscera.
RT-qPCR
Histopatológico
e
Imuno-histoquímica
Armazenamento e conservação
Conservar em freezer a -20 ou -70ºC (preferencialmente) até o
envio para o laboratório.
Utilizar frasco estéril, com tampa de rosca, contendo formalina
tamponada a 10%. Rotular com o nome do paciente, data da
coleta e tipo de amostra.
Conservar em temperatura ambiente.
Acondicionar em caixa de
transporte de amostra
biológica
(categoria B UN/3373)
com gelo seco.
Acondicionar em caixa de
transporte de amostra
biológica
(categoria B UN/3373)
SEM GELO.
Temperatura, Resultado Positivo do Vírus e
IgM Antidengue, por Dia de Febre
300
39.5
80
38.5
38.0
37.5
37.0
225
60
150
40
75
20
0
-4
-3
-2
-1
Temperatura Máx. Média
0
1
Dia de Febre
Vírus
2
3
4
IgM do Dengue
5
6
0
IgM do Dengue (unidades de EIA)
39.0
% Positivo do Virus
Temperatura (graus Celsius)
100
Adaptado da Figura 1 em Vaughn e outros., J Infect Dis, 1997; 176:322-30.
Diagnóstico a partir de amostras de vetores
Isolamento Viral
Recuperação de agentes virais a partir de fluidos
orgânicos;
Pode ser realizado em cultura de células e
camundongos recém-nascidos.
Cultura de células
Camundongos recém-nascidos
Culturas de Células
C6/36
VÍRUS
VERO
RECEPTOR
CELULAR
CÉLULA
Susceptibilidade celular
-Dengue;
-Febre Amarela;
-Febre Amarela;
- CHIK, Mayaro;
-CHIK, Mayaro;
-Oropouche;
- Zika
- Zika
-Vetores-dengue
-Vetores- outros
arbovírus
ISOLAMENTO VIRAL
- Cultura de Células
IDENTIFICAÇÃO VIRAL
1
0
- Cultura Celular (NB3)
50 μm
μ
m
50 μm
- Camundongo recém-nascido (NBA3)
Acervo de 210 FAI- arbovírus e
outros vírus de vertebrados
- IF
- FC
- IH
- SN
- Pirosequenciamento
ISOLAMENTO VIRAL
DIFICULDADE PARA ISOLAMENTO DO VZIK
Vírus viáveis
- Viremia curta (3 dias)
- Termolabilidade (50%)
- Temperatura – fator crítico
- 13 cepas do ZIKV
10 sangue
1 soro
2 vísceras - óbito
Diagnóstico Laboratorial Específico
ISOLAMENTO VIRAL
ECP em VERO – ZIKV (100x)
ECP em C6/36 – ZIKV (100x)
IFI positiva em C6/36 – ZIKV (100x)
Fonte: Eliana Silva – SAARB/IEC/SVS
DETECÇÃO DO GENOMA VIRAL
RT-qPCR
RT-PCR
PCR em Tempo Real X PCR convencional
PCR convencional
PCR em Tempo Real
Padronização
Difícil
Fácil
Sensibilidade/Especificidade
Baixa
Alta
Resolução
Baixa (gel)
Alta (lazer)
Quantificação
Limitada (padrão de
peso molecular)
Precisa (qPCR
quantitativo)
Discriminação dos amplicons
Por tamanho
Fluoróforo distintos (FAN,
VIC, TED ...)
Automação
Não automatizado
Automatizado
Resultados
Qualitativos
Qualitativo /Quantitativo
Contaminação laboratorial
Alta
Baixa (sistema fechado)
Tempo de execução
3 – 6 horas
1 – 2 horas
Aparelho
Termociclador
Real Time
Custo do Teste
Moderado
Elevado (sondas)
Laboratórios capacitados na técnica de RT-qPCR
DETECÇÃO DO GENOMA VIRAL – RT-qPCR
- Extração do RNA viral
- Triagem: VZIK ENV – mais sensível
- Confirmação: VZIK NS5
Target: Env
Target: NS5
Genoma e Alvos Gênicos do RT-PCR e RT-qPCR
Genoma RNA (polaridade positiva, ~ 11 kb)
5`-
-3`
NS1
NS2
NS3
NS4
NS5
C prM E
70-100 nt
Estrutural
NS2a NS2b
300-600 nt
NS4a NS4b
Não estrutural
Envelope viral com proteinas M e E
RT-qPCR – VFA selvagem
e Vacinal
RT-PCR – Diferenciação da
cepa vacinal e selvagem
Nucleocapsideo - composto de RNA viral e proteina C
Variações da 3`RNC
LSH
E
lsh4
PK3
B
e2
PK1
G3
G2
G1
b4
e3
West African
lsh3
A
D
b3
b2
b1
e1
lsh2
lsh1
PK2
F3
F2
LSH
E
F1
C
PK3
lsh4
B
e2
PK1
G3
G2
G1
D
e3
17D vaccine
A
b4
b3
lsh3
b2
b1
e1
lsh1
PK2
F3
F2
F1
lsh2
[Proutski, 1997]
C
LSH
E
lsh4
PK3
B
e2
PK1
G3
G2
G1
East African
b4
e3
lsh3
A
D
b3
b2
b1
e1
lsh2
lsh1
PK2
F3
F2
F1
C
LSH
E
lsh4
PK3
B
e2
PK1
G3
G2
G1
South American
b4
e3
lsh3
A
D
b3
b1
e1
b2
lsh1
lsh2
PK2
F3
F2
F1
C
34
Dados genéticos
Não temos apenas um amontoado de dados
Análise metagenômica
Análise genômica
Filogenia-DENV
Genotype
• Em relação ao Vírus Dengue (sorotipo 4)
– Identificação de co-circulação de genótipo Asiático
– Diferentes portas de entrada no Brasil
– Complexo padrão de dispersão
Source: Nunes et al. 2012, EID accepted 2012
Fonte: IEC/SVS/MS
- Histopatológico: Analisar as alterações características
na infecção viral
- Virológico: detecção de antígeno viral (IHQ)
Legenda
Tecido hepático: seta indicando
áreas com antígenos específicos.
Fase sólida (lâmina)
Antígeno
Anticorpo
Conjugado (peroxidase)
Substrato
Antígenos detectados
A
B
C
D
E
F
Figura 01 – Aspectos histopatológicos e imunohistoquímica para febre amarela. (A) Lesão médio-zonal
característica. (B) Corpúsculos de Councilman (apoptose) no ácino hepático. (C) Área de necrose lítica
de hepatócitos (
) e esteatose microgoticular (
) (D) Espaço-porta com moderado infiltrado
desproporcional ao grau de comprometimento acinar e constituído predominantemente por
mononucleares. (E) Trama de reticulina preservada mostrando ausência da formação de septos e
manutenção da arquitetura tecidual do fígado. (F) Imunohistoquímica para febre amarela mostrando
área positiva no espaço-porta.
Óbito paciente adulto – encefalite viral
a
d
b
c
e
Immunohistochemistry of Case 1. A, B and C Areas expressing ZIKV antigens in the brain,
especially in the neuronal bodies with (arrows) and
without (arrow heads) nucleus and proximal
dendrites. D - ZIKV antigens observed in pulmonary
alveoli (elipses). 2E - ZIKV antigens observed
in myocardial tissue (rectangles).
Dados submetidos a publicação
Fonte: Marialva Araújo - SAAP
IMUNOHISTOQUÍMICA
Óbito paciente adulto
f
g
h
i
(continued): Immunohistochemistry of Case 1. F and G - ZIKV antigens observed in hepatocytes (rectangle). H and I - ZIKV antigens
in epithelia of renal tubules (circles).
Dados submetidos a publicação
Fonte: Marialva Araújo - SAAP
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
Reação cruzada entre
Flavivirus circulantes
Fonte: biomedicinabrasil.com/2013
Flavivirus x Brasil
Bussuquara virus (BSQV)
 Cacipacoré virus (CPCV)
 Dengue virus (VDENV)
• VDEN-1
• VDEN-2
• VDEN-3
• VDEN-4
 Yellow fever virus (YFV)
 Rocio virus (ROCV)
Iguape virus (IGUV)
 Ilhéus virus (ILHV)
 Naranjal virus (NJLV)
 West Nile virus (WNV)
 Zika virus (ZIKV)
Resposta primária
a flavivírus
Resposta
secundária a
flavivírus
Fonte: http://www.zikavirus.com.br/
- Sorológico: Teste de Inibição da Hemaglutinação (IH)
Hemaglutinação
Inibição da Hemaglutinação
- Painel 19 tipos diferentes de Arbovírus
Gênero Alphavirus
Gênero Flavivirus
EEEV WEEV MAYV MUCV CHIK WNV YFV
+
+
+
+
+
+
20
+
+
+
+
+
+
+
20
+
+
+
+
+
+
+
80
+
+
+
+
+
+
+
40
+
+
+
+
+
+
+
320
+
≥320
≥320
20
≥320
+
80
≥320
≥320
≥640
≥640
20
≥640
20
320
≥640
≥640
Gênero Orthobunyavirus
17D
ILHV DEN4 SLEV DEN2 ROCV DEN1 DEN3 ZIKV TCMV OROV CATV
≥640
≥640
40
≥640
20
160
≥640
≥640
≥640
≥640
80
≥640
40
≥640
≥640
≥640
≥640
≥640
20
≥640
20
80
≥640
≥640
≥1280 ≥1280 ≥1280
≥1280 ≥1280 ≥1280
20
20
+
≥1280 ≥1280 640
20
20
+
160 320 20
≥1280 640 320
≥1280 ≥1280 320
Anticorpo específico
Anticorpo não específico
Antígeno
Hemácias de Ganso
≥640
≥640
40
320
20
≥640
≥640
320
≥640
≥640
20
≥640
20
320
≥640
≥640
≥1280
≥1280
20
≥1280
+
640
640
≥1280
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
Detecção de anticorpos IgM Ensaio imunoenzimático
(ELISA)
Microplaca para teste de ELISA
Anti-IgM humana
IgM humana (soro do paciente)
Antígeno
Conjugado ( peroxidase)
Substrato (Sistema ABTS)
Reatividade cruzada com outros Flavivírus
DENV
-0.169
NEG
NEG
POS
FA
-0.164
NEG
NEG
POS
ZIK
-0.207
POS
POS
POS
ZIK
ILH
VNO
SLE
ROC
0.534
1.133
1.203
-0.007
2.247
0.429
-0.019
1.264
0.561
-0.030
0.590
0.624
-0.091
0.825
0.841
CONCLUSÃO
NEG
ZIKA
-0.123
-0.122 FLAVI/INDETERM
-0.079 FLAVI/INDETERM
CCN
ELISA IgM para Flavivírus
DENV
FAV
ZIKAV
ILHV
ROCV
WNV
536 amostras
DENV
23
205
Reação
Cruzada
ZIKAV
6
302
Negativo
104 (DEN, ZIK)
44 (DEN, FA, ZIK)
21 (DEN, FA)
13 (FA, ZIK)
4 (ILH, ZIK)
2 (ZIK, ROC)
1 (DEN, FA, SLE)
1 (DEN, ZIK, SLE)
1 (DEN, ZIK, SLE, FA)
1 (ILH, DEN)
1 (ILH, ROC, FA)
1 (SLE, VNO, ZIK)
1 (SLE, ZIK)
Caso com amostras pareadas:
1º Amostra: isolamento e RT-qPCR positivos para DENV4
2º Amostra: Indeterminada (reação cruzada entre DENV e ZIKAV
Fonte: IEC/SVS/MS
ELISA – anticorpos IgM
DEN
21%
Diferença entre OD de 3X
DEN/ZIKA
52%
ZIKA
27%
N=573
Roc
17%
Ilheus
33%
N=53
VNO
23%
SLE
27%
Região codificante (ORF)
Região Estrutural (C-PrM-E)
CLADO
(0,81)
100% (1)
(0,88)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
65,8% (1)
89,6% (0,98)
87,4% (0,93)
100% (1)
72,3% (0,90)
97,2% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
95,8% (1)
99,7% (1)
100% (1)
100% (1)
100% (1)
Medeiros, 2009
VDEN2
VDEN4
VSEP
VWES
VFA
VLI
VTBE
VOHF
VLGT
VPOW
VMML
VRB
VMOD
VAPOI
VKR
VCFA
II
I
VALFUY
76,6% (0,96)
VNO
91,3% (1)
VESL
100%
100% (1)
VROC
II
VILH
95,5% (1)
Flavivírus
transmitidos
por mosquitos
IV
V
91,3%
VBAG
III
VKOK
IV
VBSQ
VIGU
100% (1)
99,8% (1)
92,8% (0,83)
VI
VIII
VEJ
100% (1)
III
VII
VEMV
VUSU
87,9% (0,82)
100% (0,94)
Aedes
viscerotrópicos
100% (1)
99,7% (1)
VNO
VESL
VROC
VILH
VBAG
VIGU
VBSQ
VKOK
VZIK
VKED
VDEN3
VDEN1
84,9% (0,97)
Culex
neurotrópicos
79,3% (0,83)
VEMV
VALFUY
I
VEJ
VUSU
GRUPO
85% (0,80)
V
VDEN1
VDEN3
Flavivírus
transmitidos
por mosquitos
VI
VDEN2
VDEN4
79,4% (0,81)
100% (1)
100% (1)
IX
VZIK
VII
VKED
VIII
VSEP
VWES
IX
VFA
100% (1)
100% (1)
Flavivírus
transmitidos por
carrapatos
98,6% (0,99)
100% (0,95)
VTBE
VLI
VOHF
VLGT
Flavivírus
transmitidos por
carrapatos
VPOW
77,6%
88% (0,90)
Agentes Zoonóticos
com vetores
desconhecido
Flavivírus
de insetos
91,6% (0,98)
100% (1)
VRB
VMML
VMOD
Agentes Zoonóticos
com vetores
desconhecido
VAPOI
100% (1)
VCFA
VKR
Flavivírus
de insetos
PRNT / TN em camundongos recém-nascidos
- Confirmação para os achados sorológicos, devido maior especificidade
do teste;
- Contudo, ocorrem resultados inconclusivos (cruzamento sorológico)
F
Diluições da amostra de soro do
paciente são incubadas com
quantidades definidas dos vírus.
Fonte: Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz.
DESAFIOS
- Ampliação e capacitação da rede de diagnóstico
laboratorial;
- Produção e validação de testes rápidos (virológicos e
sorológicos);
- Revalidar os kits utilizados para diagnóstico de dengue
apoós entrada do Zika;
- Padronização
diagnóstico;
dos
- Controle de qualidade
protocolos
utilizados
para
o
Diagnóstico do vírus Zika
Primeira escolha: teste rápido anti-Zika IgM/IgG
(Imunocromatografia)
Confirmação com sorologia IgM ou IgG (alta especificidade)
Parâmetros (INCQS):
Sensibilidade IgM =
97%
Sensibilidade IgG =
100%
Especificidade IgM =
96%
Especificidade IgG =
98%
Diagnóstico do vírus Zika/Chikungunya
Parâmetros da Sorologia IgM
Euroimmun (INCQS):
Sensibilidade 97%
Especificidade 100%
Parâmetros da Sorologia IgG
Euroimmun (INCQS):
Sensibilidade 98,2%
Especificidade 88,2%
Treinamento promovido pela OPAS/OMS
-Países da América do Sul: Bolívia, Equador, Paraguai e Peru;
- Laboratórios sentinelas: IAL, FIOCRUZ-PE, FIOCRUZ-PR, FIOCRUZ-RJ
QUANTITATIVO DE EXAMES SOLICITADOS PARA SAARB
DISTRIBUIDOS POR AGRAVO, JAN/2015 A DEZ*/2015
306
Febre Amarela
Total Exames = 18.626
Dengue
2617
135
4487
Chikungunya
Zika
Mayaro
3344
Nilo ocidental
Oropouche
Pesquisa de Arbovírus
58
985
390
4606
1698
Hantavírus
Raiva
*Dados obtidos até o dia 09/12/15.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)
STATUS DOS EXAMES SOLICITADOS:
Resultado Liberado = 14.860 (79,8%)
Resultado em Análise = 1.944 (12,3%)
Resultado Cadastrado = 686 (4,3%)
Aguardando Triagem = 1.136 (7,1%)
EXAMES REALIZADOS PELA SAARB NOS ANOS DE 2013, 2014 DEZ*/2015.
DEN
FA
MAY
ORO
CHIK (Set/14)
VNO (Ago/14)
7000
6000
5000
4000
DEN
FA
MAY
ORO
DEN
FA
MAY
ORO
CHIK
VNO
ZIK
2016: 35.000
2016: 13.000
RT-qPCR
3000
2000
1000
0
2013
IH
ELISA IgM Arbo
2014
Isolamento Viral
RT-qPCR
Dez*/2015
ELISA IgM/IgG Hantavírus
Raiva
*Dados obtidos até o dia 09/12/15.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)
Demanda em 2013 = 10.278 exames; em 2014= 14.005 exames; Dez*/2015 = 18.626 exames.
Em 2014 houve aumento da demanda de 36,3% em relação a 2013.
Em 2015 aumento da demanda de 33% em relação a 2014 e de 81,2% em relação a 2013.
INSTITUTO EVANDRO CHAGAS – CAMPUS ANANINDEUA
SEÇÃO DE ARBOVIROLOGIA E FEBRES HEMORRÁGICAS
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