São Paulo, 16 de maio de 2014 BOM DIA A TODOS! Em nome da diretoria do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-MaxiloFacial, gostaria de agradecer a sua presença. Você responderá a 70 questões múltipla escolha com cinco alternativas e apenas uma estará correta. Ao final desta fase, a relação nominal dos aprovados será divulgada por meio de lista afixada no local da prova e publicada no site do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (www.bucomaxilo.org.br). BOA SORTE !! E.... DESLIGUE O CELULAR Prof. Adjunto Marcelo Marotta Araujo Coordenador da Comissão de Ensino e Treinamento em Residência Nome:______________________________________________________ Assinatura___________________________________________________ 2 1) Quando realizamos a imobilização para tratamento de fratura dentoalveolar, qual o período mínimo que devemos aguardar para sua remoção, quando necessária? Capítulo: Lesões Dentoalveolares e de Tecidos Moles. a) 2 semanas para reparo do tecido ósseo. b) 4 semanas para reparo do ligamento periodontal. c) 2 semanas para reparo do ligamento periodontal. d) 4 semanas para reparo do tecido ósseo.**** e) após o tratamento endodôntico. Ref: CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL CONTEMPORÂNEA - Hupp, Ellis III and Tucker - 5ª edição, 2009, pg. 484. 2) No caso da incisão subciliar, assinale a alternativa incorreta: a) É realizada 2 mm abaixo da linha dos cílios. b) Também é conhecida por incisão para blefaroplastia ou subtarsal. **** c) A tarsorrafia deve ser realizada para evitar dano ao globo ocular e facilitar a manobra de dissecação dos tecidos. d) A extensão lateral pode ser de até 2 cm além do canto lateral da órbita e ligeiramente inferior. e) A infiltração de anestésico/vasoconstritor caso seja utilizado, deve ser feita após a demarcação da incisão. Ref: ACESSOS CIRÚRGICOS AO ESQUELETO FACIAL - Ellis III & Zide Segunda edição 2006, pg. 17. Capítulo: Incisões Periorbitais . 3) Quanto à agulha do fio de sutura utilizado em suturas de incisões em mucosa bucal, a forma e a secção transversal, respectivamente, mais indicada são: a) Circular 1/4 e triangular. b) Circular 1/2 e transversa triangular.**** c) Circular 2/8 e transversa triangular. d) Circular 5/8 e triangular. e) Circular 1/8 e transversa triangular. Ref: CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL CONTEMPORÂNEA - Hupp, Ellis III and Tucker - 5ª edição, 2009, pg. 82 . Capítulo: Instrumentação para Cirurgia Oral Básica. Ref.: Atlas de cirurgia oral menor. Harry Dym. Página 142 e 143. 3 4) Considerando-se o acesso transconjuntival assinale a alternativa INCORRETA. a) O acesso transconjuntival expõe o soalho de órbita e borda infra-orbital e pode ser estendido medialmente para expor a parede medial da órbita b) Uma das complicações deste acesso, quando realizado incorretamente, é o ectrópio, o qual é muito mais difícil de ocorrer do que a sequela de uma incisão incorreta da pele, isto é, o entrópio**** c) A extensão medial da incisão pode ser expandida superiormente, por trás do sistema de drenagem lacrimal. Esta abordagem tem sido chamada de transcaruncular, devido a relação da incisão com a carúncula d) Abordagens transconjuntivais são rápidas, já que nem a dissecção da pele nem do músculo é necessária e) Se uma cantotomia é realizada juntamente com este acesso a única cicatriz visível será na extensão lateral do acesso Ref: Ellis III E, Zide MF. Acessos cirúrgicos ao esqueleto facial. Editora Santos. 2ª ed., 2006. Capítulo 3: acessos transconjuntivais 5) Em relação aos acessos para a borda supra-orbital lateral da órbita assinale a CORRETA. a) A incisão superciliar oferece um acesso simples e rápido e tem como principal vantagem a grande área de exposição b) O acesso palpebral superior, em relação ao acesso superciliar, oferece uma abordagem mais direta e cosmética a margem orbital súpero-lateral**** c) A grande dificuldade do acesso superciliar são as estruturas neurais importantes envolvidas neste acesso, principalmente o nervo facial d) As estruturas anatômicas envolvidas no acesso palpebral superior são as mesmas encontradas na pálpebra inferior e) Se a incisão superciliar é extendida ao longo da órbita lateral para maior exposição inferior, ela cruza as linhas de tensão da pele em repouso perpendicularmente, o que deve ser evitado Ref: Ellis III E, Zide MF. Acessos cirúrgicos ao esqueleto facial. Editora Santos. 2ª ed., 2006. Capítulos 4 e 5: acesso superciliar supra-orbital e acesso palpebral superior 6) Em relação ao acesso submandibular assinale a INCORRETA. 4 a) A dissecção através da camada superficial da fáscia cervical profunda é uma etapa que requer muita atenção devido as estruturas anatômicas com as quais está associada, entre elas: veia e artéria faciais, ramo mandibular marginal do nervo facial e o nódulo de Stahr b) É ocasionalmente chamado de acesso de Risdon c) A comissura labial, o lábio inferior e a orelha são pontos de referência importantes para a realização deste acesso e devem ficar expostos durante o procedimento d) A pele deve ser demarcada antes da infiltração do vasoconstritor e a incisão deve ser realizada no nível da borda inferior da mandíbula**** e) A incisão inicial deve envolver pele e tecidos subcutâneos Ref: Ellis III E, Zide MF. Acessos cirúrgicos ao esqueleto facial. Editora Santos. 2ª ed., 2006. Capítulos 9: acesso submandibular 7) Paciente com ferimentos em tecidos moles devem ser investigados quanto a imunização anti-tetânica. Em pacientes já imunizados, mas que necessitem de reforço, qual deve ser esta dose? a) Dose única de 0,5ml de toxóide tetânico**** b) Dose única de 250 unidades de imunoglobulina tetânica c) Três doses de 250 unidades de imunoglobulina tetânica, uma inicial e as demais com 30 e 60 dias d) Dose única de 0,5ml de toxóide tetânico + Dose única de 250 unidades de imunoglobulina tetânica e) Mesmo para pacientes previamente imunizados, em caso de ferimentos, todas as doses do ciclo de imunização devem ser realizadas novamente e não apenas dose de reforço Ref: Miloro M, Ghali GE, Larsen PE, Waite PD. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Editora Santos, 1º ed, 2009. Capítulo 19: danos ao tecido mole 8) Lesões causadas por danos cortantes/perfurantes ao tecido mole, podendo ter margens bem definidas, irregulares, contusas dilaceradas, normalmente sem perda de segmentos de tecido mole. ou 5 a) Abrasões b) Contusões c) Lacerações**** d) Avulsões e) Escoriações Ref: Miloro M, Ghali GE, Larsen PE, Waite PD. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Editora Santos, 1º ed, 2009. Capítulo 19: danos ao tecido mole 9) Fratura do complexo naso-orbito-etmoidal que se caracteriza por apresentar cominução severa com possível avulsão do tendão canto medial da sua inserção óssea. a) Tipo I b) Tipo II c) Tipo III**** d) Tipo IV e) Tipo V Ref: Miloro M, Ghali GE, Larsen PE, Waite PD. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Editora Santos, 1º ed, 2009. Capítulo 25: tratamento das fraturas do seio frontal e do complexo nasoorbitoetmoidal 10) Em relação aos ferimentos causados pode mordidas humanas e de animais assinale a INCORRETA. a) A associação de amoxicilina-clavulanato está bem indicada neste tipo de ferimento b) O tratamento cirúrgico envolve debridamento da ferida, abundante irrigação e cicatrização por segunda intenção, devido ao alto grau de contaminação deste tipo de ferimento**** c) A profilaxia anti-rábica está indicada em feridas causadas por cachorro doméstico não provocado e por gatos que exibem comportamento estranho d) As mordidas humanas e de animais são frequentemente polimicrobianas, contendo microorganismos aeróbios e anaeróbios e) As mordidas de gatos são associadas a um risco maior de infecção que as de cachorro devido as suas características penetrantes, que as tornam difíceis de limpar 6 Ref: Miloro M, Ghali GE, Larsen PE, Waite PD. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Editora Santos, 1º ed, 2009. Capítulo 19: danos ao tecido mole 11) Qual o Tumor Ósseo Não Odontogênico mais comum em crianças? a) Mixoma b) Cementoblastoma c) Fibroma Ossificante**** d) Odontoma e) Tumor de Pindborg Ref.: Bagheri, Bell, Khan . Current Therapy in oral and maxillofacial surgery;1a Ed. Elsevier, St Louis. 2012. Capítulo 92, página 819. 12) Qual o Principal sintoma da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono? a) Cefaléia matinal b) Despertar freqüentes durante a noite c) Impotência d) Hipertensão e) Sonolência diurna excessiva**** Ref.: Bagheri, Bell, Khan . Current Therapy in oral and maxillofacial surgery;1a Ed. Elsevier, St Louis. 2012. Capítulo 112, página 1031. 13) A drenagem imediata dos hematomas do septo nasal tem por indicação evitar o risco tardio de: a) Obstrução respiratória b) Condrólise**** c) Hidrólise d) Enfisema e) NRA Ref.: Ehrenfeld, M.; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of the internal fixation off the craniomaxillofacial skeleton trauma and orthognathic surgery. Thieme Verlag. Stuttgar. 1a Ed. 2012. 14) Em um homem adulto, branco,a distância intercantal deve ser de: a) 20 mm 7 b) 27 mm c) 33 mm**** d) 39 mm e) 42 mm Ref.: Bagheri, Bell, Khan . Current Therapy in oral and maxillofacial surgery;1a Ed. Elsevier, St Louis. 2012. Capítulo 42, página 341. 15) Qual das alternativas abaixo representa um espaço mastigatório: a) Pterigomandibular**** b) Submandibular c) Bucal d) Sublingual e) Latero Farígeo Ref.:Bagheri, Bell, Khan . Current Therapy in oral and maxillofacial surgery;1a Ed. Elsevier, St Louis. 2012. Capítulo 117, página 1080. 16) Considerando o capítulo “Diagnosis and Management of Bisfhofonaterelated osteonecrosis of the jaws (BRONJ)” selecione a alternative incorreta: Ref.: Oral and Maxillofacial Surgery – Fonseca-Marciani-Turvey. Segunda Edição, volume II. Ed. Saunders – Elsevier – 2009- Midface Fractures –página 559 a 566. a) O objetivo do tratamento do paciente sempre será: cirurgia aberta e eliminação do osso necrosado com margem de segurança, placa reconstrutiva para que não haja recidiva.**** b) Preservar a qualidade de vida, controlando a dor, tratando a infecção, previnindo novas área de necrose. c) Dependendo do uso dos bisfofonatos o paciente pode desenvolver espontaneamente a necrose. d) Oxigenação hiperbárica pode auxiliar o reparo ósseo neste casos. e) O objetivo do tratamento do paciente nunca terá como primeira escolha: cirurgia aberta e eliminação do osso necrosado com margem de segurança. 17) No capítulo 5, página 20 do livro Atlas of Craniomaxillofacial Osteosynthesis - Surgical Approaches - (HAERLE, F.; CHAMPY, M.; TERRY) é relatado: “Kocher was the first surgeon to recognize the 8 significance of the tension line”. Como são reconhecidas a muitos anos, qual o nome dado a estas linhas de tensão em face: a) Linhas de Ellis b) Linhas de Langer**** c) Linha Langerhan d) Linha tirioidea e) Linha de rugas 18) No capítulo 1, página 8 do livro Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson (MILORO, M.; GHALI, G.E.; LARSEN, P.E.; WAITE, P.D. Ed. Santos, 1º ed, 2009) as considerações são sobre Complicações da cicatrização de lesões. Desta maneira NÃO é correto afirmar: a) Todas lesões são intrinsecamente contaminadas por bactérias. b) A perfusão tecidual e oxigenação são fatores que interferem com o processo de cicatrização. c) Glicemia não controlada afeta a permeabilidade das células vermelhas e prejudica o fluxo em pequenos vasos. A liberação de oxigênio pela hemoglobina é prejudicada. d) A terapia de oxigenação hiperbárica é baseada no conceito de baixa pressão de oxigênio tecidual, levando ao metabolismo anaeróbico, o que gera diminuição do pH local e assim inibindo a cicatrização. e) O uso rotineiro de corticoide não irá interferir com o reparo.**** 19) Não são pontos de reparo anatômico utilizados simultaneamente nas técnicas intra ou extrabucais de anestesia por bloqueio regional dos nervos alveolares superiores anteriores e médios: a) Centro pupilar e eixo do segundo pré-molar superior; b) Centro pupilar, asa do nariz e eixo do segundo pré-molar superior;**** c) Centro pupilar, forame infra-orbital e eixo do segundo pré-molar superior; d) Ângulo das pálpebras e fundo de sulco vestibular; e) Incisivo central e ápice do canino. Ref.: Marzola C. Fundamentos de Cirurgia BucoMaxiloFacial. Ed. Bigforms, São Paulo, 6 vol., 2008. 9 20) Complicação de ocorrência bastante rara, porém possível em pacientes portadores de susceptibilidade individual, onde pequena dose de uma droga pode causar uma resposta compatível a uma superdosagem, cujo cursar pode levar a depressão respiratória e parada cardíaca, pode ser definida como: a) Intoxicação b) Hipersensibilidade c) Diossincrasia**** d) Choque anafilático; e) Iatrogenia. Ref.: Marzola C. Fundamentos de Cirurgia BucoMaxiloFacial. Ed. Bigforms, São Paulo, 6 vol., 2008. 21) O fármaco anestésico do tipo amida denominado Prilocaína origina um metabólito, produzido no fígado, que apresenta um radical de ortotoluidina, com conhecida capacidade de produzir meta-hemoglobinemia. Tal condição implica, por precaução, na sua não utilização na presença de quais das condições sistêmicas abaixo? a) Diabetes b) Pacientes convulsivos; c) Hipercolesterolemia; d) Gestação**** e) Hipertensão arterial sistêmica. Ref.: Marzola C. Fundamentos de Cirurgia BucoMaxiloFacial. Ed. Bigforms, São Paulo, 6 vol., 2008. 22) Na Mecânica da Exodontia com Fórceps, qual movimento, dos elencados abaixo, deve ser evitado nas exodontias dos primeiros prémolares superiores, que por sua vez são frequentemente indicadas por finalidade ortodôntica? 10 a) Impulsão b) Lateralidade; c) Rotação**** d) Expulsão e) Extração Ref.: Marzola C. Fundamentos de Cirurgia BucoMaxiloFacial. Ed. Bigforms, São Paulo, 6 vol., 2008. 23) Do ponto de vista normativo a Resolução CFO 100/2010 e a Resolução CFM 1950/2010, legalmente implicam em: a) Uma antinomia jurídica, pois se contradizem e restringem a atuação do Cirurgião Bucomaxilofacial b) Uma antinomia jurídica, na medida em que atribuem ao médico a responsabilidade sobre o paciente quando da internação hospitalar c) Um antagonismo no qual a chefia da equipe cirúrgica é atribuída ao médico, o que é ratificado atualmente pelo “Ato Médico” aprovado e sancionado d) Uma concordância mútua entre medicina e odontologia, na qual a responsabilidade assistencial do paciente é atribuída ao profissional que realizará o procedimento de maior porte; e) Resoluções Normativas de Autarquias Públicas Federais hierarquicamente semelhantes e niveladas no mesmo patamar de importância, resoluções estas que são “espelhadas”, portanto com o mesmo teor, sendo que uma ratifica a outra.**** Ref.: Resolução CFO 100 / 2010 - Normas para a prática da Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais. Resolução CFM 1950 / 2010 - O Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Odontologia estabelecem, conjuntamente, critérios para a realização de cirurgias das áreas de buco-maxilo-facial e crânio-maxilo-facial. 24) Sob a óptica Normativa, que infere sobre os aspectos legais, e baseado nas evidências científicas encontradas na literatura até o momento atual, nos é lícito concluir acerca dos limites de atuação da Especialidade Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial (CTBMF): 11 a) A CTBMF tem como área de atuação somente os terços médio e inferior da face, compreendidos entre uma linha imaginária que tangenciaria a glabela e as supraórbitas em seu limite superior, e outra que passaria na borda superior do osso hioide, em seu limite inferior b) A CTBMF tem como área de atuação somente os terços médio e inferior da face, compreendidos entre uma linha imaginária que tangenciaria a glabela e as supraórbitas em seu limite superior, e outra que passaria na borda superior do osso hioide, em seu limite inferior, e no sentido anteroposterior, à frente do trago c) A CTBMF tem como área de atuação o esqueleto fixo e móvel da face, sem limites pontuais de reparos anatômicos que possam impor restrições claras; d) O único limite físico imposto para a atuação da Odontologia na face é o ponto de reparo anatômico dado pelo osso hioide, acima do qual se localizaria a área de atuação da CTBMF, e abaixo deste somente a Medicina teria competência legal para as intervenções e) Além dos terços médio e inferior da face, delimitados superiormente pelos arcos supraorbitários, inferiormente pelo osso hioide, e no sentido pósteroanterior, à frente do trago, classicamente área de domínio da CTBMF, a zona frontal ou superior da face que se inicia na porção em que há inserção de cabelo, desce ao trago e daí atinge a sutura frontomalar e a sutura nasofrontal, embora seja região de domínio do neurocirurgião, pode interessar ao cirurgião maxilo-facial apenas nos seus planos mais superficiais e nas estruturas ósseas em contiguidade com as fossas nasais, os seios frontais e a órbita, por se tratarem de região de anexos do aparelho mastigatório e estruturas crâniofaciais associadas.**** Ref,: Resolução CFO 63 / 2005 – Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia. GREGORI, C. Cirurgia Odontológica para o Clínico Geral. São Paulo, Sarvier, 1987. 25) De acordo com J. Prein , em Manual of Internal Fixation in the CranioFacial Skeleton, uma vez que uma pseudoartrose ou não-união seja estabelecida em uma fratura mandibular não infectada, já tratada através de fixação interna rígida, o tratamento preconizado é: a) Uso de material de fixação mais rígido**** 12 b) Curetagem do tecido fibroso c) Revitalização dos bordos da fratura d) Enxertia óssea e) Todas as alternativas anteriores 26) De acordo com J. Prein , em Manual of Internal Fixation in the CranioFacial Skeleton, as fraturas mandibulares em pacientes pediátricos devem: a) Ser tratadas de maneira conservadora, em sua maioria, em um paciente de 7 anos de idade b) Uma fratura mandibular severamente deslocada, em um paciente de 7 anos de idade, deve ser tratada através de fixação interna quando houver laceração de tecidos moles sobrejacentes a fratura c) Uma fratura mandibular severamente deslocada, em um paciente de 7 anos de idade, deve ser tratada através de fixação interna quando não houver laceração de tecidos moles sobrejacentes a fratura d) Se a fixação interna for o tratamento de escolha, o uso de parafusos bicorticais devem ser usados quando forem indicados, independente da posição dos germes dentários e) Alternativas A, B e C estão corretas**** 27) Em pacientes vítimas de trauma do complexo orbitário é incorreto afirmar, dentro das bases anatômicas do enoftalmo pós traumático: a) Os defeitos na região anterior do soalho orbitário alteram significantemente a relação ântero-posterior do globo.**** b) A posição do globo ocular se altera mesmo em fatores que não envolvam o esqueleto orbitário. c) No tratamento destes traumas o objetivo se foca na restauração da forma e volume da órbita. d) O aumento da área orbital, decorrente do trauma ou do tratamento imposto, pode acarretar em enoftalmo e) Defeitos da região posterior da órbita, abaixo do eixo do globo ocular produzem enoftalmos. Ref.: HAMMER,B. Anatomia Cirúrgica da Órbita Diagnóstico e Classificação Aspectos. Oftalmológicos Tratamento Conservador Base de Dados Tratamento 13 Cirúrgico das Fraturas Orbitárias Correções Secundárias Referências. Ed Santos, 1º Ed. 2005, pg 5. 28) A área naso-órbito-etmoidal exibe uma complexa anatomia tridimensional, assinale a alternativa que contém incorreções quanto a classificação e suas características: a) As injúrias do tipo I exibem um grande fragmento central com o ligamento cantal medial aderido à crista lacrimal b) As injúrias do tipo I são tratadas por redução e fixação apenas. c) O rompimento da moldura interna em vários fragmentos, inclusive o fragmento que dá suporte ao ligamento cantal medial caracterizam a injúria do tipo II**** d) A injúria do tipo III não permite que estabilização do fragmento ósseo de inserção do ligamento cantal medial. e) O correto restabelecimento da distância inter-cantal, bem como o posicionamento do ligamento cantal medial posterior à crista lacrimal é a chave do correto tratamento das fraturas do tipo III. Ref.: HAMMER,B. Anatomia Cirúrgica da Órbita Diagnóstico e Classificação Aspectos, Oftalmológicos Tratamento Conservador Base de Dados Tratamento Cirúrgico das Fraturas Orbitárias Correções Secundárias Referências. Ed Santos, 1º Ed.,2005, pgs 8, 9, 10. 29) A diplopia pós traumática pode se resolver ou melhorar em dias ou semanas, marque a opção que não possui características dos mecanismos causadores desta diplopia: a) Edema e hematoma b) Herniação residual de partes moles para os seios com cicatrização do sistema ligamentar intra-orbitário. c) A diplopia pode vir a se instalar mesmo sem trauma orbitário direto, como nos casos de aceleração e desaceleração nos traumas abruptos do crânio. d) Debilidade funcional do V par craniano por trauma direto.**** e) As aderências em defeitos menos expressivos e fraturas lineares podem causar diplopia. Ref.:HAMMER,B. Anatomia Cirúrgica da Órbita Diagnóstico e Classificação Aspectos Oftalmológicos Tratamento Conservador Base de Dados Tratamento 14 Cirúrgico das Fraturas Orbitárias Correções Secundárias Referências. Ed Santos, 1º Ed. 2005, pgs 24, 25 e 26. 30) Na traumatologia facial, o tratamento da rinorragia pós traumática deve ser de domínio do cirurgião buco-maxilo-facial atuante em ambiente hospitalar emergencial, assinale a alternativa abaixo que contém uma incorreção associada a este distúrbio: a) Uma das complicações tardias é o sangramento advindo de um pseudoaneurisma da artéria carótida interna. b) A artéria esfeno-palatina supre a fossa nasal e pode se dividir em ramos dentro da fossa pterigo-palatina antes de entrar na fossa nasal, dado importante em possível necessidade de ligadura cirúrgica. c) O plexo de Kiesselbach se localiza na região posterior do septo nasal, sendo suprido pelos vasos esfeno-palatino, labial superior e etmoidal anterior, sendo o responsável pelos sangramentos posteriores do nariz.**** d) A artéria labial superior, ramo da artéria facial, penetra no músculo orbicular do lábio e superficialmente no músculo depressor do septo nasal. e) Nos casos de sangramentos persistentes decorrentes de pseudo-aneurisma da artéria carótida interna, a necessidade de angiografia e embolização é imperativa. Ref.: BAGHERI, BELL, KHAN . Current Therapy in oral and maxillofacial surgery;1a Ed. Elsevier, St Louis. 2012. Pg 282. 31) Apesar de toda fratura orbitária complexa apresentar sua própria dificuldade, devemos seguir princípios básicos na sua abordagem, assinale a alternativa incorreta relacionada a estes princípios: a) Na reconstrução segmental, os grandes defeitos de mais de duas paredes devem ser reconstruídos por enxertos individuais para cada parede. b) O enxerto ósseo em cantilever pode ser utilizado para reconstrução da área chave pela dificuldade de suporte ósseo posterior em alguns casos. c) A sobrecorreção nunca deve ser utilizada no tratamento destas fraturas, visto o baixo índice de recidivas na posição do globo ocular.**** d) A exposição cirúrgica neste tipo de fraturas deve ser generosa para uma reconstrução anatômica. e) Na sequência de tratamento de um defeito complexo de parede orbitária, o procedimento de inicia pela inserção do enxerto da área chave. 15 Ref.: HAMMER,B. Anatomia Cirúrgica da Órbita Diagnóstico e Classificação Aspectos Oftalmológicos Tratamento Conservador Base de Dados Tratamento Cirúrgico das Fraturas Orbitárias Correções Secundárias Referências. Ed Santos, 1º Ed. 2005.pgs 55. 32) Os bons resultados apos fraturas NOE, dependem principalmente de: a) Reconstrução do assoalho orbitário. b) Reconstrução nasal e do assoalho orbitário. c) Reconstrução do assoalho e parede medial orbitária. d) Restauração da projeção nasal e estreitamento da distância intercantal.**** e) Estreitamento da distancia intercantal e reconstrução do assoalho orbitário. Ref.: Bagheri, Bell e Khan – Terapias Atuais em Cirurgia Bucomaxilofacial – pg 348 – 2013 33) Nas fraturas do complexo Zigomático, o ponto de fixação mais estável é: a) Arco Zigomático. b) Rebordo Infra-orbitário. c) Pilar Zigomático Maxilar**** d) Pilar Canino. e) Região Zigomático Frontal. Ref.: Bagheri, Bell e Khan – Terapias Atuais em Cirurgia Bucomaxilofacial – pg 335 – 2013 34) A prescrição de antibióticos na remoção de terceiros molares é controversa, mas quando da sua utilização é preferível que sua administração se inicie: a) No pós-operatório imediato. b) Dois dias após cirurgia. c) No pré-operatório.**** d) Nunca seja utilizado. e) Um dia após cirurgia. Ref.: Bagheri, Bell e Khan – Terapias Atuais em Cirurgia Bucomaxilofacial – pg 133 – 2013 16 35) Nos enxertos ósseos autógenos prévios à instalação de implantes é importante como preparo do leito receptor para melhorar a incorporação do enxerto:: a) Não descolar o periósteo do leito receptor. b) Utilizar sempre osso medular. c) Perfurações na cortical do leito receptor.**** d) Utilizar sempre membrana de colágeno sobre o enxerto. e) Utilizar sempre enxerto cortical autógeno. Ref.: Bagheri, Bell e Khan – Terapias Atuais em Cirurgia Bucomaxilofacial – pg 155 – 2013 36) Geralmente o posicionamento incorreto da maxila nas osteotomias Le Fort I isoladas, ocorrem por: a) Interferências ósseas posteriores.**** b) Interferências ósseas anteriores. c) Osteotomias segmentadas. d) Septo Nasal e) Interferências oclusais Ref.: Bagheri, Bell e Khan – Terapias Atuais em Cirurgia Bucomaxilofacial – pg 643– 2013 37) Embora até os dias atuais se conclua que as placas e parafusos reabsorvíveis não substituam os de Titânio (Ti), em algumas situações há indicação de aplicação. Dentre os polímeros, o PLLA-PGA tem reabsorção completa constatada num prazo, em meses, de: a) 18 a 24**** b) 06 a 12 c) 03 a 06 d)12 a 15 e)36 a 48 Ref.:EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 49). 17 38) Quando selecionamos um Sistema para emprego de Fixação Esquelética, a broca para perfurar os sítios de inserção dos parafusos, deverá ter, obrigatoriamente, um diâmetro que corresponda a (ao): a) Distância ao passo da rosca do parafuso b) Diâmetro externo das roscas do parafuso c) Diâmetro da cabeça do parafuso d) Diâmetro central do parafuso**** e) Diâmetro do furo da placa (“plate hole”) Ref.: EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 59). 39) Em relação a Fixação Esquelética Estável, a característica marcante dos Sistemas de Travamento (“Locking Systems”) é representada por: a) Placas e parafusos robustos que permitem parcial imobilização dos fragmentos b) Placas e parafusos que conferem estabilidade por contato direto da placa com o osso c) Placas e parafusos robustos que permitem total imobilização dos fragmentos d) Parafusos do Sistema que podem ser empregados em quaisquer outros sistemas de não-travamento e) Placas e parafusos que conferem estabilidade sem contato direto da placa com o osso**** Ref.:EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 59). 40) Levando-se em conta os princípios da adequada “compressão”, considerando o emprego de uma placa do tipo “compressão dinâmica” (DCP – com furos de formato elíptico) numa fratura mandibular, linear, não biselada, o posicionamento dos dois parafusos nos furos da placa (“plate hole”) mais próximos ao traço de fratura, deverão estar: a) Mais afastados em relação ao traço, e paralelos, para permitir adequada compressão**** 18 b) Mais próximos em relação ao traço, e paralelos, para permitir adequada compressão c) Um mais afastado e o outro mais próximo em relação ao traço, e paralelos, para permitir adequada compressão d) No segmento central do furo da placa (“plate hole”) em relação ao traço, e paralelos, para permitir adequada compressão e) Com emprego da placa DCP, em quaisquer posições sempre haverá adequada compressão. Ref.:EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 62). 41) De acordo com os princípios “AO”, uma fratura mandibular na vigência de infecção aguda, deve ser tratada, incluindo: a) Incisão e drenagem + antibióticos + remoção de dentes não preserváveis + Imobilização dos fragmentos**** b) Somente incisão e drenagem + antibióticos c) Incisão e drenagem + antibióticos + remoção de dentes da região acometida d) Somente a imobilização dos fragmentos e) Administração de antibióticos é suficiente Ref.:EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 175). 42) A epífora pode estar presente nas Fraturas Naso-Órbito-Etmoidais (NOE) e representa obstrução dos (as): a) Ductos lacrimais**** b) Glândula lacrimal c) Óstio naso-lacrimal d) Ductos fronto-nasais e) Ductos Etmóido-nasais Ref.: EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 233). 19 43) Um paciente portador de Síndrome da Fissura Orbitária Superior (SFOS) incompleta apresenta a seguinte manifestação clínica: ptose palpebral e desvio ocular para fora. Ele apresenta comprometimento do(s) Nervo(s) Craniano(s): a) III e VI**** b) IV e V c) IV d) IV e VI e) VII Ref.:EHrenfeld, M. ; Manson, P.N.; Prein, J. Principles of Internal Fixation of the Craniomaxillofacial Skeleton Trauma and Orthognathic Surgery. Thieme Verlag. Stuttgart, 1a ed., 2012. 395 p. (pag. 226). 44) Em relação à hiperplasia condilar, assinale a alternativa correta: a) Usualmente é bilateral b) O mento desvia a para o lado não afetado**** c) Normalmente os côndilos são iguais em tamanho d) Apresenta mordida aberta no lado não afetado e) Plano oclusal sem alterações Ref.:FONSECA, R J - Oral and Maxillofacial Surgery, v4 Temporomandibular Disorders, W B Saunders Co, 2000, volume 4, pag. 33 e 34. 45) Dos Tumores que acometem a ATM, o mais comum é: a) Condroblastoma b) Osteoma**** c) Condroma d) Tumor de células gigantes e) Hemangioma Ref.:FONSECA, R J - Oral and Maxillofacial Surgery, v4 Temporomandibular Disorders, W B Saunders Co, 2000, volume 4, pag. 272. 20 46) Segundo Miloro o disco articular articular da ATM divide-se em: a) 2 regiões: Anterior e Posterior b) 3 regiões: Anterior , superior e posterior c) 3 Regiões: Anterior, intermediária e posterior**** d) 2 regiões: Lateral e medial e) 3 regiões: Lateral, média e medial Ref.: Miloro, M.; Ghali, G.E.; Larsen, P.E.; Waite, P.D. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Ed. Santos, 1º ed, 2009. página 935 ultimo parágrafo. 47) O exame por imagem que se apresenta como o mais confiável apara avaliação da forma, posição, mobilidade e integridade estrutural do disco articular é? a) Radiografia panorâmica b) Tomografia computadorizada cone bean c) Radiografia Schuller, boca aberta e fechada d) Radiografia Towne e) Ressonância nuclear magnetica**** Ref.: Miloro, M.; Ghali, G.E.; Larsen, P.E.; Waite, P.D. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Ed. Santos, 1º ed, 2009. pag 966 , Técnicas de imagem . 48) Dentre os grupos de medicamentos administrados por via oral abaixo qual está mais associados ao aparecimento de alveolite pós-exodontia: a) Corticóides b) Beta bloqueadores c) Contraceptivos**** d) Hipoglicemiantes e) Antieméticos Ref.: Miloro, M.; Ghali, G.E.; Larsen, P.E.; Waite, P.D. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Ed. Santos, 1º ed, 2009. pag 151 21 49) A drenagem de coleção purulenta para o interior de uma cavidade corporal ( seio maxilar, p. ex.) é denominada: a) Empiema**** b) Enfisema c) Edema d) Hifema e) NRA Ref.: Miloro, M.; Ghali, G.E.; Larsen, P.E.; Waite, P.D. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Ed. Santos, 1º ed, 2009. 50) Em relação as técnicas cirúrgicas para correção das deformidades dento-esqueléticas mandibulares assinale a alternativa incorreta. a) A osteotomia vertical dos ramos mandibulares é indicada somente para recuos mandibulares ou pequenos avanços de 2 a 3mm e tem como uma grande desvantagem a necessidade do bloqueio maxilo-mandibular pósoperatório. b) A osteotomia vertical oblíqua (que terminam com o corte no ângulo mandibular) tem com a única vantagem aparente a relativa facilidade da técnica. Teoricamente também deve haver menos chances de lesar o nervo alveolar inferior, mas não existem estudos para confirmar este benefício. c) A osteotomia sagital dos ramos mandibulares (modificação de Dalpont) é a técnica cirúrgica mais utilizada atualmente para correção das deformidades dento-esqueléticas mandibulares. d) A fixação interna estável da osteotomia sagital dos ramos mandibulares somente com três parafusos (de cada lado) não é um método confiável e pouco indicado para fixação dessa osteotomia.**** e) A utilização de três parafusos (de cada lado) com a técnica “Lag Screw” para fixação da osteotomia sagital dos ramos mandibulares pode gerar torque condilar indesejado. Ref.: PETERSON'S PRINCIPLES OF ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY, Michael Miloro, G. E. Ghali, Peter E. Larsen, Peter D. Waite, 2004. 22 51) Em relação as mudanças estéticas gerais produzidas após a correção orto-cirúrgica a alternativa incorreta. a) Quando usamos a sutura V-Y para o fechamento da incisão maxilar (Le Fort I), os tecidos moles seguem os movimentos dos tecidos ósseos em avanço proporcionalmente quase de 1:1, com prevenção de afinamento lábio superior e perda do vermelhão labial. b) A sutura da base alar após a osteotomia do tipo Lefort I é muito importante para prevenir o alargamento indesejado principalmente em recuos maxilares.**** c) A combinação da sutura da base alar com a sutura V-Y é indicada principalmente em reposicionamento maxilar superior ou anterior para prevenir o alargamento indesejado. d) O septo nasal cartilaginoso deve ser reduzido quando for realizado impactação maxilar superior a 3 mm para prevenir desvio pós-operatório ou deformação do septo. e) A redução da espinha nasal anterior durante uma osteotomia maxilar é indicada em pacientes submetidos a grandes avanços da maxila ou impacção e que já tenham uma boa projeção nasal. Este procedimento é contra-indicado em pacientes que tenham a projeção da ponta nasal pré-operatória pobre ou estão sendo submetidos a um recuo maxilar. Ref.: PETERSON'S PRINCIPLES OF ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY, Michael Miloro, G. E. Ghali, Peter E. Larsen, Peter D. Waite, 2004. 52) Em relação as técnicas cirúrgicas para correção das deformidades dento-esqueléticas maxilares assinale a alternativa incorreta. a) A técnica de osteotomia mais utilizada para correções de deformidades dento-esqueléticas maxilares é a osteotomia do tipo Le Fort I. b) O estudo mais importante em relação ao suporte vascular após a osteotomia Le Fort I foi realizado por William Bell (1969). c) As artérias palatinas descendentes fazem pouca diferença na vascularização após a osteotomia Le Fort I. A maior parte da vascularização vem provavelmente do palato mole que tem um rico suprimento sanguíneo através da artéria faríngea ascendente e o ramo da palatina ascendente da artéria facial. 23 d) Se a segmentação da maxila for necessária, é melhor realizar as osteotomias horizontais e a “down-fracture” antes das osteotomias interdentais.**** e) No reposicionamento da maxila para a realização da fixação interna, uma pressão excessiva na região do mento pode deslocar o côndilo mandibular da cavidade glenóide gerando uma mordida aberta anterior após a remoção do bloqueio maxilo-mandibular transitório. Ref.: PETERSON'S PRINCIPLES OF ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY, Michael Miloro, G. E. Ghali, Peter E. Larsen, Peter D. Waite, 2004. 53) Em relação as mudanças estéticas produzidas pelo avanço maxilar assinale a alternativa incorreta. a) Ressalta a área paranasal. b) Eleva a ponta nasal. c) Mascara a projeção do mento. d) Diminui a base alar.**** e) Ressalta o lábio superior. Ref.: ORTODONTIA E CIRURGIA ORTOGNÁTICA, Jorge Gregoret, 1997. 54) Em relação as assimetrias faciais assinale a alternativa incorreta. a) Existem várias causas de assimetria facial, mas elas podem ser separadas em três classes: congênitas, de desenvolvimento e adquiridas. b) A microssomia hemifacial é s um exemplo de assimetria congênita. c) Hiperplasia mandibular, hemi-atrofia facial são exemplos de assimetrias de desenvolvimento. d) Artrite juvenil idiopática e trauma condilar são assimetrias faciais adquiridas. e) Na maioria das vezes não são necessárias cirurgias combinadas (maxila e mandíbula) para correção de assimetrias faciais.**** Ref.: PETERSON'S PRINCIPLES OF ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY, Michael Miloro, G. E. Ghali, Peter E. Larsen, Peter D. Waite, 2004. 24 55) Em relação a hierarquia de estabilidade e previsibilidade na cirurgia ortognática alternativa incorreta. a) A estabilidade e previsibilidade são muito altas quando são realizados pequenos avanços mandibulares, intrusão maxilar e movimentações no mento em qualquer direção. b) A estabilidade e previsibilidade são baixas quando são realizados avanços maxilares e correções de assimetrias maxilares.**** c) A estabilidade e previsibilidade são satisfatórias quando são realizados intrusões maxilares+avanços mandibulares, avanços maxilares+recuos mandibulares e correções de assimetrias mandibulares. d) A estabilidade é pouca previsibilidade é problemática quando são realizados recuos mandibulares, reposicionamento inferior de maxila e expansão maxilar cirurgicamente assistida. e) Estudos recentes demonstram que a estabilidade quando são usadas placas e parafusos biodegradáveis como fixação interna é praticamente a mesma quando são utilizadas parafusos e placas de titânio. Ref.: Proffit WR, Turvey TA, Phillips C. The hierarchy of stability and predictability in orthognathic surgery with rigid fixation: an update and extension. Head Face Med. Apr 30;3:21, 2007. 56) Dentre os itens abaixo qual não está relacionado com indicação de exodontia do elemento dentário no traço de fratura? a) Dentes que apresentem grande mobilidade b) Fraturas Radiculares c) Dentes que dificultem a redução da fratura d) Dor**** e) NDA Ref.: Abubaker & Benson, Segredos em Cirurgia Bucomaxilofacial, capítulo 28, Editora Artmed, 2004, página 244 57) A incapacidade de mover o olho lateralmente resulta da paralisia de qual par de nervos cranianos? a) Segundo b) Terceiro c) Quarto d) Sexto**** 25 e) Quinto Ref.: Abubaker & Benson, Segredos em Cirurgia Bucomaxilofacial, capítulo 28, Editora Artmed, 2004, página 253. 58) Nas fraturas do complexo Zigomático, a melhor referencia para verificação da redução é a (o): a) Sutura zigomático-esfenoidal**** b) Arco zigomático c) Pilar zigomático maxilar. d) Rebordo infra-orbitário e) Sutura zigomático-frontal. Ref.: Ehrenfeld et al. Principles of internal fixation of the craniomaxillofacial skeleton, Thieme, capítulo 3, página 214, 2012. 59) As fraturas cominutivas do corpo mandibular de pacientes desdentados podem ser melhor tratadas com: a) Redução aberta intrabucal e goteiras b) Redução aberta extrabucal e goteiras c) Aplicação de placas do sistema 2,0mm d) Redução anatômica extrabucal e placas do tipo “loadbearing**** e) NDA Ref.: Ehrenfeld et al. Principles of internal fixation of the craniomaxillofacial skeleton, Thieme, capítulo 2, página 172, 2012. 60) Em relação a lesão central de células gigantes, assinale a alternativa incorreta: a) Pode ser tratado de forma conservadora com a infiltração de corticóide, calcitonina ou interferon alfa-2a. b) São lesões que têm potencial de recidiva. c) São consideradas lesões tumorais verdadeiras**** d) Microscopicamente são idênticas ao tumor marron do hiperparatireoidismo. e) Podem ser divididas entre lesões agressivas e não-agressivas. REF.: Nevile; Damm; Allen; Bouquot. Patologia Oral e Maxilofacial. 3 ed. Saunders Elsevier. 2009. cap. 14, pag. 615. 26 61) O ângulo do plano mandibular com o plano SN se encontra fechado em pacientes com face curta e aberto nos excessos verticais da face. O valor da normalidade desse ângulo é de: a ) 59 b ) 44 c ) 40 d ) 32**** e ) 25 Ref.: PROFFIT, William R; FIELDS, Henry W; SARVER, David M. Ortodontia contemporânea. Sessão III. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): ELSEVIER, 2007. 62) A classificação sugerida por Pell e Gregory (2009) analisa a posição do terceiro molar inferior, relacionando-o com o ramo mandibular e observa a profundidade do elemento, relacionando sua altura com o plano oclusal. Com base na afirmativa acima, assinale a alternativa correta. a) Quando o terceiro molar está localizado no ramo ascendente, ele é classificado como classe II. b) Quando existe espaço suficiente entre a face distal do segundo molar e o ramo mandibular para a acomodação do diâmetro mesio-distal da coroa do terceiro molar, ele será classificado como classe I.**** c) Quando o espaço do ramo mandibular e a face distal do segundo molar é menor que o diâmetro mesio-distal da coroa do terceiro molar, ele será classificado como classe III. d) Quando o terceiro molar está localizado abaixo da linha cervical do segundo molar,ele é classificado como classe II. e) Quando o terceiro molar está localizado entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar, ele é classificado como classe II. 63) Qual a dose máxima (em mg) que podemos administrar de articaína (4% - 1:200.000) para um paciente de 50 Kg segundo Malamed? a ) 220 b ) 300 c ) 35 d ) 6,5 e ) 350**** 27 Ref.: MALAMED, S.F. Manual de anestesia local. 4a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001. 64) Qual a dose de felipressina que podemos administrar em um paciente cardiopata, segundo Malamed? a ) 0,04 mg b ) 0,14 mg c ) 0, 27 U**** d ) 0, 27 mg e ) 2,7 U Ref.: MALAMED, S.F. Manual de anestesia local. 4a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,2001. 65) Sobre o exame clínico e análise dos modelos de estudo: I- Protrusão incisiva (overjet) pode ser definida como a distância entre a face vestibular do incisivo central superior e a borda incisal do incisivo central inferior medida em direção paralela ao plano oclusal, sendo o valor normal desta relação igual a + 2mm. II- Em um modelo de estudo o plano sagital mediano serve para diagnosticar: a coincidência ou não da linha mediana dentária com a linha mediana da maxila ou da mandíbula; a simetria transversal da maxila e mandíbula; a relação transversal maxilomandibular. III- A relação ântero-posterior das arcadas dentárias propostas por Angle define uma má-oclusão Classe II divisão 2 como: O sulco vestibular do primeiro molar inferior encontra-se em posição distal com relação à cúspide mesovestibular do primeiro molar superior com os incisivos centrais superiores em posição de retroinclinação coronária. Destas podemos afirmar que: a )Somente a I está correta. b )Somente a II está correta. c ) Somente a III está correta. d ) As assertivas I e III estão corretas. e )As assertivas I, II e III estão corretas. **** Ref.:GREGORET, J. Ortodontia e Cirurgia Ortognática pg 45 a 52. 28 66) Em um Cefalograma em Norma Lateral está correto afirmar que: a)O Ponto Násio (Na) é ponto mais anterior e inferior dos ossos nasais. b)O Plano de Frankfurt é uma reta que liga os pontos Pório (Pr ou Po) a Espinha Nasal Anterior (ENA). c) O Ponto Pório é o ponto mais inferior do orifício do conduto auditivo externo. d) O Ponto Pterigóideo (Pt) encontra-se na intersecção das paredes posterior e superior da fissura pterigomaxilar, junto ao forame grande redondo.**** e) O Ponto Básio (Ba) marca o centro radiográfico da Sela Túrcica. Ref.: GREGORET, J. Ortodontia e Cirurgia Ortognática pg 135 a 140. 67) Estabilidade de movimentos é um dos princípios básicos da previsibilidade de resultados em Cirurgia Ortognática. Partindo-se dos movimentos mais estáveis para os menos estáveis temos: a) Reposicionamento inferior de maxila / reposicionamento superior de maxila + avanço de mandíbula / recuo de mandíbula / reposicionamento superior de maxila. b) Expansão de maxila / avanço de maxila / recuo de mandíbula / reposicionamento inferior de maxila. c) Reposicionamento superior de maxila / avanço de maxila / recuo de mandíbula / Expansão de maxila**** d) Expansão de maxila / avanço de mandíbula / reposicionamento inferior de maxila e) Expansão de maxila / reposicionamento superior de maxila / avanço de maxila + recuo de mandíbula / reposicionamento inferior de maxila. Ref.:PROFFIT WR, TURVEY TA, PHILLIPS C. Orthognathic surgery: a hierarchy of stability. Int J Adult Orthodon Orthognath Surg. 1996; 11(3): 191204. 29 68) Paciente leucoderma, gênero feminino, com 5 anos de idade, necessita ser submetida à extração do elemento dental 61, devido a trauma dento alveolar. A criança precisa de antibioticoprofilaxia para a prevenção de endocardite bacteriana preconizado pela American Heart Association, porque é portadora de cardiopatia congênita cianótica e é alérgica à penicilina. O cirurgião dentista deve prescrever: a) 50 mg/Kg de amoxicilina, via oral, 1 hora antes da cirurgia b) 50 mg/Kg de clindamicina, via oral, 1 hora antes da cirurgia c) 2 g/Kg de amoxicilina, via oral, 1 hora antes da cirurgia d) 20 mg/Kg de clindamicina, via oral, 1 hora antes da cirurgia**** e) 50 mg/Kg de ampicilina, via intra-muscular, 30 minutos antes da cirurgia Ref.: ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGERY ( TRAUMA VOLUME 3 – PÁGINA 431), RAYMOND J FONSECA, 2000, W.B. SAUNDERS COMPANY 69) Cirurgias ortognáticas de reposicionamento bimaxilar são acompanhadas por alterações no posicionamento tridimensional da maxila e mandíbula. Durante o ato cirúrgico e seguindo-se o protocolo clássico de osteotomias (em primeiro lugar osteotomia tipo Le Fort I e em seguida osteotomia sagital bilateral dos ramos mandibulares), as referências utilizadas para o posicionamento vertical da maxila, posicionamento ântero-posterior da maxila e posicionamento transverso da mandíbula são respectivamente: a) Traçado de previsão maxilar; guia cirúrgico intermediário; linha média facial; b) Referência vertical externa; guia cirúrgico intermediário; oclusão ou guia cirúrgico final**** c) Traçado de previsão maxilar; guia cirúrgico final; guia cirúrgico final; d) Referência vertical externa; guia cirúrgico final; oclusão ou guia cirúrgico final; e) Traçado de previsão maxilar; guia cirúrgico intermediário; oclusão ou guia cirúrgico final. Ref.: CONTEMPORARY TREATMENT OF DENTOFACIAL DEFORMITY (PÁGINA 381), WILLIAM R. PROFFIT, 2003, MOSBY, ELSEVIER 30 70) Paciente 26 anos, gestante, compareceu a clinica da FOP com lesão nodular na região de 2ºPré molar inferior, de coloração semelhante a mucosa bucal, assintomática. A lesão foi removida e o material encaminhado ao laboratório de Patologia Bucal e o exame histopatológico revelou fragmento de mucosa revestido por epitélio pavimentoso estratificado exibindo atrofia. Na porção de lâmina própria observamos fibroblastos maduros e intensa fibroplasia. Qual o provável diagnóstico? a) Fibroma ossificante periférico b) Fibroma**** c) Granuloma Piogênico d) Lesão de células Gigantes e) Hiperplasia Fibrosa Inflamatória Ref.: Patologia Oral & Maxilofacial. Neville et al.- Terceira Edição -2009, Página 511