IMÓVEIS NOS EUA – INCERTEZA DA ECONOMIA BRASILEIRA MANTÉM INVESTIMENTOS NO MERCADO IMOBILIÁRIO AMERICANO *Fernando Bergallo “O mercado imobiliário está com o pé no acelerador no que se refere a parcerias e expectativas de vendas a brasileiros”, afirma Bergallo. Não é a toa que nós já ocupamos a 6° posição entre as nacionalidades estrangeiras que mais compram imóveis nos EUA, durante o ano de 2012. O brasileiro tem por natureza O hábito de “dolarizar” uma parte de seu patrimônio e, embora o Dólar tenha ido de R$ 1,80 para R$ 2,40 num prazo de pouco mais de um ano, as vendas continuam aquecidas. Por conta de uma fase bastante insegura e com a economia um pouco vulnerável no país, as operações persistem com um volume elevado não apenas em Miami, como também em Orlando onde muitos empreendimentos de casa estão sendo vendidos para brasileiros. Embora haja receio de “bolha”, o metro quadrado nas principais capitais do Brasil continua alto. De acordo com Fernando Bergallo, gerente de câmbio s implificado da TOV Corretora e responsável for fazer a remessa de recursos de brasileiros para o exterior, não houve retratação dos preços de metro quadrado nas capitais no último ano. “Em São Paulo o metro quadrado subiu 15% nos últimos 12 meses. Por estar muito caro, acredito que acaba sendo um fator mais decisivo para a compra do imóvel no exterior do que na própria cotação do dólar. Além disso, nós damos todo o suporte para a transação financeira ser concluída com segurança, o que era uma fator que dificultava no passado”, afirma. O movimento de câmbio é cíclico, por isso alguns brasileiros, com receio a ficar exposto a variações, fazem o financiamento pelo banco americano. “Por mais que o movimento de câmbio dê um pico na eleição de R$ 2,60 e R$ 2,70, ele tende a recuar para um patamar de R$ 2,00. A consciência de que o mercado apresenta um movimento cíclico no médio e longo prazo - fato que pode ser aferido na análise de um gráfico dos últimos 10 anos, por exemplo acaba tranquilizando os clientes para poderem fazer este tipo de operação”, explica Bergallo. Quem comprou imóveis no período entre 2008 a 2010 fez um negócio absurdamente bom e está muito satisfeito, porque além de pagar a conversão cambial baixa, por volta de R$ 1,60 a R$ 1,80 dependendo da época, ainda pagaram o metro quadrado em dólar muito baixo. “O metro quadrado em Miami nos últimos três anos subiu bastante, quase 40. Alguns estão aproveitando para revender mais caro e realizar o lucro, e outros estão se contentando com o bom negócio e usando o imóvel. Mas, não necessariamente quem comprou depois de 2010 teve um mau negócio, porém, o ganho foi certamente menor”, afirma. Parcerias são feitas o tempo todo, por isso os corretores tem ótimas expec tativas para 2014. “Estamos animados para este ano. O mercado imobiliário está com o pé no acelerador no que se refere a parcerias e expectativas de vendas a brasileiros”, ressalta Bergallo. *Gerente de câmbio simplificado da TOV