MINISTÉRIO DA SAÚDE ZIKA VÍRUS É uma doença viral febril aguda, causada pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Cerca de 80% dos casos infectados não irão manifestar sinais ou sintomas da doença. Em relação às demais vias de transmissão, a identificação do vírus em líquido amniótico é que tem a maior importância devido ao risco de dano ao embrião. SINTOMAS: Manchas Vermelhas (com coceira, no 1° e 2° dia); Febre (até 38,5° C); Olhos vermelhos (sem irritação); Dor de cabeça; Dor muscular; PREVENÇÃO E TRATAMENTO: Combate ao Mosquito; Uso de roupas longas; Cortinados; Repelentes; Paracetamol ou Dipirona. Dor nas articulações. MICROCEFALIA Malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada e os bebês nascem com uma circunferência do crânio menor igual a 32cm e, dependendo de sua etiologia, pode ser associada a malformações estruturais do cérebro ou ser secundária a causas diversas. Ciclo de Vida do Aedes Aegypti até a fase adulta de 7 à 10 dias. O Brasil está diante de uma GRAVE EMERGÊNCIA de saúde pública, um enorme desafio provocado pelo aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti e de suas cruéis consequências: a DENGUE, a febre CHIKUNGUNYA e a transmissão do ZIKA VÍRUS. Essa última está relacionada a casos de MICROCEFALIA, que gera um comprometimento muito grave no sistema nervoso central, impondo condição de deficiência cerebral profunda e permanente nos bebês das mulheres grávidas que contraírem o vírus Zika. Este é um diagnóstico recente e, não há um horizonte previsível e seguro para uma vacina. A Organização Mundial da saúde (OMS) tem uma previsão inicial de 4,0 milhões de pessoas, sendo 1,5 milhão delas no Brasil, que poderão ser afetadas pelos riscos dessa epidemia. O mosquito já está presente em mais de 100 países de clima tropical e já há confirmação do vírus Zika em 23 deles. O único instrumento eficiente, neste momento, para impedir a proliferação do mosquito é a prevenção. O método mais eficaz é impedir a reprodução do Aedes aegypti, atuando sobre o foco-criadouro do mosquito, que é essencialmente a água parada. Entendemos que a escola deve ser o centro de mobilização e conscientização da comunidade, interna e externa, para o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, já que somos cerca de sessenta milhões de brasileiros organizados em sala de aula. possível fazer a ligação com o vírus da Zika - a mãe teve o vírus. Quase quatro mil casos ainda estão em análise. PÚBLICO EM GERAL Prevenção/Proteção › Utilize telas em janelas e portas, faça uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas. › Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis. Cuidados › Observe o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus Zika (manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados e febre). › Busque um serviço de saúde para atendimento, caso necessário. › Para febre e dor, use acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona. Não tome qualquer outra medicação sem orientação médica. › Informe-se sobre planejamento reprodutivo e métodos contraceptivos nas unidades básicas de saúde. Se cada um der sua contribuição efetiva, com todo o empenho, no combate ao mosquito, por meio de uma atuação cidadã e engajada, nós, seguramente, seremos a principal força que o Brasil possui para proteger toda a população e em especial nossas grávidas e nossos futuros estudantes. Vamos despender 10 minutos semanais no combate a possíveis criadouros de Aedes aegypti, visto que seu ciclo de vida até a fase adulta é entre 7 a 10 dias. Mais de cinco mil suspeitas de microcefalia foram registradas de outubro de 2015 até agora. Mil e 200 já foram analisadas. Dessas, 765 são bebês com a cabeça menor que o normal (32 cm), mas que não apresentaram danos do cérebro, ou seja, não há nada que indique neste momento que eles não estão saudáveis. Em 462 casos foi confirmada a microcefalia com danos no cérebro - em 41 deles, foi Disk denuncia 136 / 199 / 3232-2687 / [email protected]