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COMPARAÇÃO ENTRE ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL
POSTERIOR COM ELETROESTIMULAÇÃO INTRACAVITÁRIA PARA
TRATAMENTO DE BEXIGA HIPERATIVA – REVISÃO SISTEMÁTICA
Gimenez, M.¹ Monteiro, E. S.¹ Caetano, C. G.² Ferreira, L. A.²
Centro Universitário São Camilo, São Paulo – SP, Brasil
¹ Docente do Centro Universitário São Camilo; ² Alunas do Centro Universitário São Camilo
Introdução: A bexiga hiperativa envolve
sintomas múltiplos como urgência, urgeincontinência, noctúria e polaciúria e
apesar de ser a segunda maior causa de IU
na mulher, existe grande dificuldade em se
estabelecer a sua real incidência em
virtude dos problemas com o diagnóstico.
Alguns métodos fisioterapêuticos para
tratamento
das
perdas
urinárias
empregam a estimulação
elétrica.
(FISCHER-SGROTT et al, 2009) A
estimulação elétrica intracavitária dos
músculos pélvicos é uma das opções para
o tratamento da incontinência. Posto que
ela seja um tanto quanto invasiva, outra
alternativa é a eletroestimulação do nervo
tibial posterior. (LÓPEZ, 2002) O objetivo
desta pesquisa será comparar a
eletroestimulação do nervo tibial e
intracavitária para o tratamento de queixas
de perda urinária em mulheres com bexiga
hiperativa.
Metodologia: Realizou-se uma revisão
bibliográfica a partir das bases de dados
LILACS, MEDLINE e SciELO consultadas
através do site da Biblioteca Virtual em
Saúde (BIREME) e de pesquisa em
bibliotecas. Para a seleção dos artigos
foram considerados os seguintes critérios
de inclusão: ter sido publicado no período
de 1999 a 2012, estar escrito na língua
inglesa, espanhola ou portuguesa e
abordar temas relacionados ao tratamento
com eletroestimulação em mulheres com
bexiga hiperativa. Foram excluídos os
artigos que o período antecedia o ano de
1999
e
não
apresentava
temas
relacionados a tratamento.
Palavras-chave: Incontinência Urinária.
Tratamento.
Estimulação
Transcutânea.
Estimulação
Percutânea do Nervo.
Referências:
Elétrica
Elétrica
Eletroestimulação do nervo
tibial (STASKIN et al, 2012)
Equipamento para eletroestimulação
intracavitária (BARROSO et al, 2003)
Resultados:
Atualmente, a eletroestimulação
intracavitária é um recurso que vem sendo
amplamente utilizado no tratamento da bexiga
hiperativa (BELETTE et al, 2009) e vem sendo estudada
há 40 anos, seu mecanismo de ação foi inicialmente
investigada em animais onde causou relaxamento da
bexiga pela inibição parassimpática do motoneurônio.
Outros estudos demonstraram que ela provoca
contrações do assoalho pélvico e aumenta o número de
fibras musculares de contração rápida, responsáveis
pela continência em situações de estresse. (BARROSO
et al, 2003) Já a eletroestimulação do nervo tibial
posterior é relativamente nova, mas alguns estudos
demonstram sua eficácia. (BELETTE et al, 2009) A
estimulação repetida de curta duração do nervo tibial
posterior induz um efeito inibidor persistente pósestimulação e aumenta a capacidade da bexiga
(STASKIN et al, 2012), ela oferece uma alternativa
interessante para aqueles com incontinência urinária
grave e com tratamento prévio sem sucesso. (BARROSO
et al, 2003) O tratamento da bexiga hiperativa com a
eletroestimulação apresenta resultados conflitantes. As
taxas de cura variam de 30 a 50%, e as de melhora
clínica, entre 6 e 90%. Isso decorre dos diversos
critérios de avaliação, assim como dos diferentes
parâmetros para eletroestimulação (SANTOS et al,
2009).
Conclusões: A eletroestimulação intracavitária é
efetivo e apesar de ser invasivo, seus efeitos colaterais
são raros, no entanto, existe uma grande discrepância
na literatura em relação aos parâmetros mais eficazes
de aplicação deste recurso terapêutico. (CORREIA et al,
2011) Já a estimulação do nervo tibial posterior tem
facilidade na aplicação, é menos invasiva, menos
dispendiosa e é uma alternativa viável para o
tratamento da bexiga hiperativa. (STASKIN et al, 2012)
BARROSO, J.C.V et al. Transvaginal electrical stimulation in the treatment of urinary incontinence. [Internet]. Rio Grande do Sul: BJU International, [2003]. Disponível em:<
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14764129 > Acesso em: 17/08/2012.
Belette, Patricia O. et al. Electroestimulatión del nervio tibial posterior para el tratamiento de la vejiga hiperactiva. Estudio prospectivo y controlado. [Internet]. Campinas:
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CORREIA, Grasiéla Nascimento; BOSSINI, Paulo Sérgio; DRIUSSO, Patricia. Eletroestimulação intravaginal para o tratamento da incontinência urinária de esforço: revisão
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em: 17/08/2012.
FISCHER-SGROTT, Francine O., MANFFRA, Elisangela F., JUNIOR, Wilson F. S. Busato. Qualidade de vida de mulheres com bexiga hiperativa refratárias tratadas com
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LÓPEZ, Antonio J. García. Incontinencia urinaria [Internet]. Colombia: Revista Médica Universidad de Antioquia, [2002]. Disponível em:
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SANTOS, Patricia Fernandes Diniz et al. Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária
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STASKIN, David R. et al. Percutaneous Tibial Nerve Stimulation: A Clinically and Cost Effective Addition to the Overactive Bladder Algorithm of Care. [Internet]. Boston:
Springer, [2012]. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22893501>. Acesso em: 17/08/2012.
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