AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES VOLÁTEIS DAS FOLHAS E FLORES DE Mentha villosa por HEADSPACE *Larisse Carneiro da Frota Brito, UFPI; Edymilaís da Silva Sousa, UFPI; Márcio dos Santos Rocha, UFPI; Maria Christina Sanches Muratori, UFPI; Sidney Gonçalo de Lima, UFPI; Francisco Rodrigues Leal, UFPI; Amanda Maciel Lima, UFPI; Raiane Morais Silva, UFPI; Alek André Costa de Sousa, UFPI; Francisco Jean Seles Oliveira, UFPI; Introdução: A espécie Mentha Villosa é uma erva cultivada em todo o Brasil, comumente usada como remédio no tratamento de amebíase, giardíase e schistosomíase (MONTE, OLIVEIRA, FILHO, 2001). É uma espécie aromática da família Lamiaceae conhecida popularmente como ?menta rasteira? ou ?hortelã regular?. Possui atividade depressora do sistema nervoso central, antiparasitária e anti-hipertensiva (MARTINS et al., 2007). Os compostos voláteis presente no óleo essencial de Mentha Villosa já foram descritos por diversos pesquisadores (RADÜNZ, 2004; ARRUDA et al., 2006; MARTINS et al., 2007), entretanto, poucos trabalhos utilizam a análise dos componentes voláteis por headspace. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi identificar os compostos voláteis das folhas e flores da Mentha Villosa utilizando a técnica de headspace dinâmico. Materiais e Métodos: Folhas e flores de Mentha Villosa foram coletadas no horto de plantas medicinais e aromáticas da UFPI, às 8 horas da manhã, transferida para sacos plásticos escuros e conduzida até o Laboratório de Geoquímica Orgânica da UFPI, onde foram seladas em vials de headspace e analisadas imediatamente por CG-EM, através de um módulo automatizado para headspace (MDGC/GCMS-2010 SHIMADZU), utilizando coluna Restek Rtx-5MS e hélio como gás de arraste (1,0 mL min-1). Os componentes individuais foram identificados por comparação dos espectros de massas com os espectros constantes na biblioteca computacional NIST 11. Resultados e Discussão: A análise dos componentes voláteis por headspace é uma excelente técnica de análise preliminar, pois permite avaliar rapidamente os constituintes voláteis das amostras, utilizando uma quantidade reduzida de amostra (0,5 g), requerendo pouco ou nenhum processamento das amostras (KOKETSU et al., 1997). No presente trabalho foi possível determinar a composição química dos componentes voláteis das folhas e das flores de M. villosa. Suas composições foram semelhantes entre si, apresentando os mesmos compostos majoritários: mentol (40,2 % e 31,5%), mentona (22,2 % e 26,9%) e l-limoneno (14,9 % e 17,3%), mas de composição diversa da encontrada por outros pesquisadores para óleos essenciais da mesma espécie (RADÜNZ, 2004; ARRUDA et al., 2006; MARTINS et al., 2007), o que pode ser _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=283" ocasionado por diferenças edafoclimáticas. Conclusão: Análise dos componentes voláteis por headspace pode ser utilizado para a caracterização de espécies voláteis como a M. villosa, sem a necessidade de grandes processamentos da amostra. _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=283"