estudo de viabilidade econômica de um edifício na

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM EDIFÍCIO NA
CIDADE DE TEUTÔNIA/RS
Maurício Luiz Steffen
Lajeado, junho de 2016
Maurício Luiz Steffen
ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM EDIFÍCIO NA
CIDADE DE TEUTÔNIA/RS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
na disciplina de Trabalho de Conclusão de
Curso – Etapa II, ao Centro de Ciências Exatas
e
Tecnológicas
do
Centro
Universitário
Univates, como parte dos requisitos para a
obtenção do título de bacharel em Engenharia
Civil.
Área de concentração: Viabilidade Econômica
Orientador: João Batista Gravina
Lajeado, junho de 2016
Maurício Luiz Steffen
ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM EDIFÍCIO NA
CIDADE DE TEUTÔNIA/RS
A Banca examinadora abaixo aprova o Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – Etapa II, na linha de
formação específica em Engenharia Civil, do Centro Universitário UNIVATES, como
parte da exigência para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil:
___________________________________
Prof. Me. João Batista Gravina (orientador)
Centro Universitário Univates
___________________________________
Prof. Me. Ivandro Carlos Rosa
Centro Universitário Univates
___________________________________
Prof. Me. Antonio Pregeli Neto
Centro Universitário Univates
Lajeado, 04 de julho de 2016
Dedico este trabalho as pessoas
que estiveram ao meu lado
em todos os momentos da minha
vida acadêmica, principalmente
a minha família que me deu o
suporte e apoio necessário
para a realização desse trabalho.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e minha irmã por todo o apoio e incentivo que passaram
durante a realização desse sonho.
A minha namorada que sempre me incentivou em busca desse sonho e teve
paciência em alguns momentos.
Aos professores do curso de Engenharia Civil, que passaram os
ensinamentos e enriqueceram o meu conhecimento.
Aos amigos e colegas que de alguma forma contribuíram para o crescimento
pessoal e profissional.
Ao meu orientador, professor João Batista Gravina, pelos ensinamentos nas
disciplinas ministradas para a escolha do tema e no auxilio durante esse trabalho de
conclusão.
“Sonhos determinam o que você quer,
ação determina o que você conquista”.
Aldo Novak
RESUMO
O trabalho consiste na realização do estudo de viabilidade econômica para um
empreendimento imobiliário na cidade de Teutônia/RS. O trabalho foi elaborado
através de uma pesquisa bibliográfica para se ter uma base sólida no que se
consiste uma análise financeira de um empreendimento. Através disso, chega-se a
conclusão da importância de se ter um estudo técnico financeiro do
empreendimento, conseguindo assim, ter a garantia que o empreendimento vai se
tornar viável economicamente. As decisões sobre investimentos na construção civil
devem ser tomadas após uma serie de estudos, esses estudos estão todos
propostos na base referencial do presente trabalho. Foram elaboradas planilhas
orçamentárias e simulações de comercialização. Através disso chegou-se aos
resultados dos índices de VPL, TIR, PAYBACK descontado e Índice de
Lucratividade. Com os índices calculados chegou-se a conclusão sobre a viabilidade
do empreendimento imobiliário escolhido para o estudo de caso.
Palavras-Chave:
Viabilidade
Empreendimentos imobiliários.
econômica.
Análise
de
investimentos.
ABSTRACT
The work consists in the realization of the feasibility study for a real estate
development in the town of Teutônia/RS. The study was prepared through a literature
search in order to have a solid foundation in financial analysis consists of an
enterprise. Through this, the importance of having a technical study of the financial
undertaking, thus, have the assurance that the enterprise will become economically
viable. Decisions on investments in construction should be taken after a series of
studies; these studies are all offered on the basis of this reference work. Budget
spreadsheets and simulations were made. Through this, it was the results of the
indexes of NPV, IRR, PAYBACK and discounted rate of Profitability. With the
calculated indices reached the conclusion on the feasibility of property development
chosen for the case study.
Keywords: Economic viability. Investment analysis. Real estate developments.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Margem de erro em função do desenvolvimento do projeto .................... 22
Figura 2 – Localização do terreno ............................................................................. 41
Figura 3 – Perspectiva nordeste do empreendimento ............................................... 42
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – CUB/RS do mês de setembro/2015 ....................................................... 24
Quadro 2 – Encargos Sociais– SINDUSCON, agosto de 2015 ................................. 25
Quadro 3 – Quadro Registro Imóveis ........................................................................ 45
Quadro 4 – Cronograma financeiro ........................................................................... 48
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Variação do VPL ..................................................................................... 68
Gráfico 2 – Variação da TIR ...................................................................................... 68
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Quadro de áreas...................................................................................... 43
Tabela 2 – Orçamento Sintético ................................................................................ 47
Tabela 3 – Cronograma físico ................................................................................... 50
Tabela 4 – Valores de comercialização ..................................................................... 51
Tabela 5 – Simulação 1 ............................................................................................. 53
Tabela 6 – Simulação 2 ............................................................................................. 54
Tabela 7 – Simulação 3 ............................................................................................. 55
Tabela 8 – Simulação 4 ............................................................................................. 56
Tabela 9 – Simulação 5 ............................................................................................. 58
Tabela 10 – Simulação 6 ........................................................................................... 59
Tabela 11 – Simulação 7 ........................................................................................... 60
Tabela 12 – Simulação 8 ........................................................................................... 62
Tabela 13 – Simulação 9 ........................................................................................... 64
Tabela 14 – Simulação 10 ......................................................................................... 65
Tabela 15 – Resumo das simulações 1 a 5 .............................................................. 67
Tabela 16 – Resumo das simulações 6 a 10............................................................. 67
LISTA DE SIGLAS
%
Por cento
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
BDI
Benefícios e Despesas Indiretas
COFINS
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CPMF
Contribuição provisória sobre a movimentação financeira
CSLL
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CTF
Custo total do Funcionário
CUB
Custo Unitário Básico
i
Taxa de Juros
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IL
Índice de Lucratividade
INCRA
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INSS
Instituto Nacional da Seguridade Social
IRPJ
Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica
ISS
Imposto sobre Serviços
ISSQN
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
m²
Metro quadrado
NBR
Norma Brasileira Regulamentadora
PAYBACK
Tempo de Recuperação do Capital
PIS
Programa de Integração Social
PLEO
Planilha Eletrônica de Orçamentos
R$
Real
R-8-N
Residencial de 8 pavimentos, Padrão Normal
RS
Rio Grande do Sul
SEBRAE
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SECONCI
Serviço Social da Indústria da Construção
SELIC
Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia
SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SESI
Serviço Social da Indústria
SINAPI
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção
Civil
SINDUSCON
Sindicato da Indústria da Construção Civil
TBF
Taxa Básica Financeira
TCC
Trabalho de Conclusão de Curso
TIR
Taxa Interna de Retorno
TJLP
Taxa de Juros de Longo Prazo
TMA
Taxa Mínima de Atratividade
TR
Taxa Referencial
VPL
Valor Líquido Presente
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15
1.1 Justificativa........................................................................................................ 15
1.2 Delimitação do trabalho .................................................................................... 16
1.3 Objetivos ............................................................................................................ 17
1.3.1 Objetivos gerais ............................................................................................. 17
1.3.2 Objetivos específicos..................................................................................... 17
1.4 Estrutura do trabalho ........................................................................................ 17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 19
2.1 Investimentos no ramo da construção civil .................................................... 19
2.2 Orçamentação ................................................................................................... 20
2.2.1 Orçamento de empreendimentos ................................................................. 20
2.2.2 Formação do custo unitário básico .............................................................. 23
2.2.3 Custos diretos ................................................................................................ 24
2.2.3.1 Custo direto mão de obra ........................................................................... 25
2.2.3.2 Custo Direto de Materiais ........................................................................... 27
2.2.3.3 Custos com equipamentos ......................................................................... 28
2.2.4 Custos indiretos ............................................................................................. 30
2.2.5 BDI – Benefícios e Despesas Indiretas......................................................... 30
2.3 Fluxo de caixa .................................................................................................... 32
2.4 Análise de investimentos ................................................................................. 33
2.4.1 Taxa Mínima de Atratividade – TMA ............................................................. 33
2.4.2 Método do Valor Presente Líquido – VPL .................................................... 34
2.4.3 Taxa Interna de Retorno – TIR....................................................................... 35
2.4.4 Tempo de recuperação do capital – PAYBACK ........................................... 36
2.4.5 Índice de Lucratividade – IL .......................................................................... 37
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 38
3.1 Métodos e técnicas utilizadas .......................................................................... 38
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 40
4.1 O empreendimento em estudo ......................................................................... 40
4.2 Orçamento por estimativa ................................................................................ 43
4.3 Orçamento Sintético ......................................................................................... 46
4.4 Cronograma físico e financeiro ........................................................................ 47
4.5 Comercialização ................................................................................................ 50
4.6 Simulações ........................................................................................................ 51
4.6.1 Simulação 1 .................................................................................................... 53
4.6.2 Simulação 2 .................................................................................................... 54
4.6.3 Simulação 3 .................................................................................................... 55
4.6.4 Simulação 4 .................................................................................................... 56
4.6.5 Simulação 5 .................................................................................................... 57
4.6.6 Simulação 6 .................................................................................................... 59
4.6.7 Simulação 7 .................................................................................................... 60
4.6.8 Simulação 8 .................................................................................................... 62
4.6.9 Simulação 9 .................................................................................................... 63
4.6.10 Simulação 10 ................................................................................................ 65
4.7 Resultados ......................................................................................................... 67
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 71
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 71
15
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo descrever o quão importante é uma
análise de viabilidade econômica para a execução de um empreendimento no ramo
da construção civil.
Foi determinado para a análise de viabilidade econômica um edifício que foi
projetado para ser executado na cidade de Teutônia/RS. A empresa responsável
pelo projeto é a Wallauer Arquitetura, que possui sede na cidade de Teutônia/RS.
1.1 Justificativa
Este trabalho tem como justificativa a importância de se ter um estudo de
viabilidade econômica para aquisição, reestruturação, implantação de melhorias de
qualquer tipo de empreendimento de médio e/ou grande porte no ramo da
construção civil.
Tendo em vista o cenário econômico atual, é de extrema importância a
análise de investimento para que se possa ter a certeza da rentabilidade de um
empreendimento. Sendo assim, o trabalho visa detalhar os parâmetros de custo e
lucratividade do empreendimento imobiliário.
A melhor análise de investimento tende a garantir um melhor desempenho na
construção e também a tranquilidade para se tomar as melhores decisões para a
continuidade do empreendimento.
16
A análise de investimentos busca, através de técnicas como a Estatística,
Informática e Matemática Financeira, uma saída eficiente para que se tenha uma
decisão vantajosa economicamente. Ainda segundo os autores, é necessário um
domínio de várias outras variáveis para que se tenha os resultados otimizados
(MOTTA; CALÔBA, 2009).
É necessário o domínio de vários parâmetros para a estruturação de um
modelo de análise que forneça resultados positivos. Estes parâmetros são providos
de conceitos contábeis (Capital de Giro, Património, Margem de Lucro,
Demonstração de Resultados do Exercício) até os parâmetros de um balanço
financeiro como taxa de juros e câmbio (MOTTA; CALÔBA, 2009).
Vale ressaltar que o ramo imobiliário passa por diversos problemas de falta de
planejamento, tendo em vista que vários empreendimentos sofrem pela má
administração e viabilidade da região onde estão localizados.
Diante destes fatos, o estudo de viabilidade econômica permite à minimização
das perdas e/ou a maximização dos lucros do empreendimento (MOTTA; CALÔBA,
2009).
1.2 Delimitação do trabalho
O trabalho delimita-se na avaliação de viabilidade econômica de um projeto
residencial e comercial na cidade de Teutônia/RS.
17
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivos gerais
O presente trabalho tem por objetivo principal verificar a viabilidade
econômica de um projeto de um edifício residencial e comercial na cidade de
Teutônia/RS.
1.3.2 Objetivos específicos
Os objetivos específicos são:
- Orçamento do empreendimento;
- Formação do custo;
- Fluxo de caixa
- Indicadores Econômicos
- Análise de viabilidade econômica
1.4 Estrutura do trabalho
O trabalho está estruturado da seguinte forma:
No primeiro capítulo, a introdução, onde é apresentada a definição do tema, a
justificativa e os objetivos do trabalho.
No segundo capítulo, a revisão bibliográfica, onde estão as informações que
foram obtidas através de pesquisas em livros, rede eletrônica e artigos, para a
elaboração da base de pesquisa e referência do estudo.
18
No terceiro capítulo, a metodologia, onde estão às informações de como foi
elaborado o estudo de caso, e as técnicas para a aplicação no estudo de caso.
No quarto capítulo, o estudo de caso, onde estão às informações do
empreendimento em estudo, as planilhas de simulação e os resultados obtidos.
No quinto capítulo, a conclusão, onde estão as conclusões obtidas com o
estudo.
Por fim, as referências e os anexos que fazem parte do trabalho.
19
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capitulo do trabalho o objetivo é descrever as principais ideias dos
autores pesquisados, descrever os passos para a implantação de um estudo de
viabilidade econômica na área da construção civil e também fundamentar o trabalho
proposto.
2.1 Investimentos no ramo da construção civil
É necessário que haja uma análise criteriosa para que se possa decidir em
implantar um empreendimento no ramo imobiliário atual, sendo assim, é necessário
que o empreendedor tome a decisão de investir tendo em mãos os dados
financeiros e econômicos do projeto, além de se ter um projeto que atenda os
requisitos do mercado onde será implantado.
Ao surgir uma nova ideia para a elaboração de um empreendimento, procurase fazer uma análise criteriosa para obter a certeza que o empreendimento tem um
resultado satisfatório. Esse resultado é satisfeito se: o dinheiro necessário está
disponível ou se é possível obter um financiamento que arque com o investimento;
que o prazo de retorno seja satisfatório; e que a taxa de retorno e o valor em moeda
de espécie seja satisfatório (HIRSCHFELD, 1987).
20
Para Hirschfeld (1987) esta decisão pode estar relacionada ao bom-senso,
desde que não seja necessário dar satisfação a alguma pessoa e que se tenha o
dinheiro disponível para o empreendimento.
O autor citado acima ainda considera que nos dias atuais em virtude dos altos
valores de investimento que se tem no mercado da construção civil, é necessário
além de um eventual financiamento, que se faça uma verificação de viabilidade
econômica do empreendimento, para que antes que seja tomado algum tipo de
decisão sobre a construção, se tenha a garantia que o empreendimento tenha o
retorno desejado.
Para Hirschfeld (1987) o estudo de viabilidade econômica do empreendimento
é uma análise do projeto a ser executado a fim de justificar a sua construção,
adotando os seguintes critérios para a análise: aspectos jurídicos, administrativos,
comerciais, técnicos e financeiros.
São esses tipos de precauções que tornam um empreendimento mais
tranquilo de ser implantado (HIRSCHFELD, 1987).
2.2 Orçamentação
2.2.1 Orçamento de empreendimentos
Mattos (2006) define orçamento como uma soma de custos diretos (mão-deobra de operários, material e equipamento), com os custos indiretos (equipes de
supervisão e apoio, despesas gerais do canteiro de obras, taxas etc) e para
complementar é acrescido os impostos e lucro. Agrupado essas quatro variáveis
chega-se ao preço de venda.
Segundo Zdanowicz (2000) orçamento é o instrumento de gestão necessário
para qualquer empresa, seja ela de qualquer porte ou atividade econômica.
21
Limmer (1997) define orçamento como uma etapa onde se determina todos
os gastos necessários para que se realize um empreendimento, a partir do plano de
execução que foi estabelecido antecipadamente.
Segundo Goldman (2004) o orçamento do empreendimento é uma das
primeiras informações que o responsável pelo investimento deseja conhecer ao
estudar o projeto da edificação. Independente do fim lucrativo sabe-se que qualquer
tipo de construção implica em gastos que são considerados altos e por isso
precisam ser determinado antecipadamente, afim de que se tenha a função do seu
valor e assim se defina se o empreendimento será viável ou não.
Elaborar um orçamento onde se tenha um valor de custo exato é
teoricamente impossível. Em um orçamento é necessário que se tenha um trabalho
detalhado e bem elaborado das variáveis de custos para se chegar ao custo
estimado mais próximo possível do empreendimento em questão. É necessário ter
critérios técnicos estabelecidos além de contar com um orçamentista que tenha bom
julgamento e que trabalhe com informações confiáveis (MATTOS, 2006).
Segundo Mattos (2006) um dos fatores para que o construtor tenha um
resultado satisfatório economicamente é que se tenha uma orçamentação eficiente.
Se o orçamento foi malfeito ocorrem imperfeições e possíveis frustações com o
custo e o prazo.
Silva (2006) define que o orçamento precisa ser igual ao que o cliente exige,
com a elaboração de planilhas de orçamento, onde se define os serviços do
orçamento, a quantidade de serviço, e as despesas indiretas.
O autor acima cita que existe uma diferença entre preço e orçamento, preço é
a determinação de o valor de um produto ou serviço unitário, ou seja, quando não se
fala em quantificação. Já o orçamento trata-se da aquisição de mais de um produto
ou unidade de serviço. É possível calcular uma tabela de preços unitários e não
elaborar um orçamento, como também, é possível receber um orçamento sem se ter
o detalhamento dos preços unitários. Sendo assim, o preço é mais chegado à
empresa construtora e o orçamento é mais ligado à obra.
22
Na construção civil, os preços devem ser compostos com um grau de
detalhamento grande, pois é necessário se calcular o consumo de materiais de
construção inclusive os desperdícios, além de também ser preciso elaborar um
estudo primoroso em relação à mão de obra e equipamentos, tendo enfoque na
análise de produtividade (SILVA, 2006).
Limmer (1997) considera que ao se elaborar um orçamento, não se dispõe de
todas as informações do projeto, considerando que o orçamento é feito antes do
inicio do empreendimento. Sendo assim, o orçamento pode sofrer um grande
percentual de erro. A Figura 1 mostra um gráfico onde se tem a relação do erro da
estimativa com o percentual de desenvolvimento do projeto. Verifica-se que quando
mais avançado se encontra o projeto, menor é o seu percentual de erro do
orçamento.
Figura 1 – Margem de erro em função do desenvolvimento do projeto
Fonte: Limmer (1997, p. 89).
23
2.2.2 Formação do custo unitário básico
O custo unitário básico mais popularmente conhecido pela sigla CUB é um
indicador que tem como função estabelecer um padrão de custo na construção civil.
Segundo Gonzalez (2008), o CUB é utilizado para que se tenha uma
estimativa inicial do custo e também um indicador de reajuste dos valores
monetários em obras da construção civil.
Foi criada a Lei 4.591/64 que atribui a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) a função de padronizar os critérios e normas para o cálculo do
CUB. Essa lei obriga que os sindicatos da Indústria da Construção regionais façam o
cálculo e divulguem de forma mensal os custos unitários da construção na sua base
territorial, tendo como referência diversos padrões de construção (MATTOS, 2006).
A pesquisa é feita de forma mensal pelo sindicato e leva em consideração os
valores praticados pelas construtoras locais. E no cálculo de mão de obra é aplicado
um percentual onde se considera os encargos trabalhistas e previdenciários
decorrentes da legislação do trabalho. Os sindicatos da Indústria da Construção Civil
são batizados na maioria dos Estados como SINDUSCON (MATTOS, 2006).
A norma que auxilia e define os critérios do CUB é a norma NBR 12.721
(ABNT, 2006).
O CUB representa o custo da construção por m², ele é calculado através das
constantes encontradas nos quadros da NBR 12.721 (ABNT, 2006). Os valores são
separados em padrões de construção (baixo, normal e alto) que leva em
consideração o nível de acabamento, qualidade do material e equipamentos
existentes (MATTOS, 2006).
Segundo Gonzalez (2008), existe 12 tipos de CUB residenciais, que são
definidos como padrão de pavimentos (1, 4, 8 ou 16 pavimentos) nos padrões de
baixo, normal e alto já referenciado neste trabalho através de Mattos (2006). Além
dos CUB residenciais, a NBR 12.721 (ABNT, 2006) também prevê custos para obras
comerciais e industriais e populares.
24
Na Tabela 1 temos o CUB/RS do mês de setembro do SINDUSCON de
Caxias do Sul.
Quadro 1 – CUB/RS do mês de setembro/2015
Fonte: Sinduscon (2015, texto digital)
2.2.3 Custos diretos
Segundo Limmer (1997) custo direto é o gasto que se tem com mão de obra,
materiais e equipamentos.
Parga (2003) fala que custos diretos são os que estão ligados diretamente ao
serviço executado. Toma como exemplo a construção de 1m² de alvenaria, cita os
tijolos, cimento, brita, aditivo de argamassa, pedreiro e servente como custo direto.
Já o andaime, o guarda da obra, o engenheiro, a ligação da força, etc., não podem
ser considerados custos diretos.
25
2.2.3.1 Custo direto mão de obra
Limmer (1997) considera que a despesa de mão de obra é aproximadamente
de 40% do custo total em obras da construção civil, já Mattos (2006) avalia que esse
custo de mão de obra pode ficar entre 50% a 60% do valor total da obra. Sendo
assim, vemos a importância de que se tenha uma estimativa correta do custo da
mão de obra para que se tenha um orçamento preciso.
Ainda conforme Limmer (1997), o custo da mão de obra é o valor do salário
base do emprego mais os custos com encargos sociais e trabalhistas especificados
em lei. O salário base é obtido através do levantamento de custos na região onde
está implantada a construção, e também em variável da função do trabalhador e do
grau de especialização.
No quadro abaixo temos a tabela de encargos sociais aplicada pelo
SINDUSCON (Sindicato da Industria da Construção Civil).
Quadro 2 – Encargos Sociais– SINDUSCON, agosto de 2015
Encargos Sociais sobre a Mão de Obra
GRUPO A – Encargos Sociais Básicos
INSS
20,00%
SESI
1,50%
SENAI
1,00%
INCRA
0,20%
SEBRAE
0,60%
Salário Educação
2,50%
Seguro Contra Acidentes de Trabalho
3,00%
FGTS
8,00%
SECONCI
0,00%
TOTAL GRUPO A
36,80%
Continua...
26
(Continuação)
Encargos Sociais sobre a Mão de Obra
GRUPO B – Encargos que recebem incidência do Grupo A
Repouso semanal Remunerado
18,13%
Feriados
4,91%
Férias + bonificação de 1/3
15,10%
Auxilio enfermidade a acidentes de trabalho
2,58%
13º Salário
11,33%
Licença Paternidade
0,13%
Faltas Justificadas
0,76%
TOTAL GRUPO B
52,94%
Incidência do Grupo A sobre o Grupo B
20,01%
GRUPO C – Encargos ligados a demissão do trabalhador
Aviso Prévio
11,56%
Depósito Rescisão sem Justa Causa
3,08%
Indenização Adicional
0,78%
Adicional Lei complementar 110/01
0,77%
TOTAL GRUPO C
16,19%
Incidência do Grupo A no aviso prévio
3,33%
GRUPO D – Outros
Dias de chuva e outras dificuldades
1,50%
Almoço
20,85%
Jantar
3,78%
Café da manhã
8,27%
Equipamentos de Segurança
6,14%
Vale Transporte
5,27%
Seguro de Vida e acidentes
0,44%
TOTAL GRUPO D
69,59%
TOTAL
175,52%
Fonte: Sinduscon (2015, texto digital).
Através do quadro de encargos sociais é possível determinar o custo total do
funcionário. Pode-se determinar através da seguinte equação:
27
Custo total do funcionário = (Custo por hora x % de encargos) + Custo por hora (1)
Exemplificando, um pedreiro recebe uma remuneração de R$13,00 por hora,
sendo assim, o custo final será:
Custo por hora = R$13,00
Encargos Sociais = 1,7552
CTF = (13,00 x 1,7552) + 13,00 = R$35,82
Através da formula chega-se no custo total do funcionário por hora de
R$35,82.
2.2.3.2 Custo Direto de Materiais
Conforme Limmer (1997) o custo de materiais de construção representam
cerca de 60% do valor de custo da construção, dentro desse valor percentual deve
considerar dois aspectos: consumo e preço.
O consumo pode ser maior que o necessário se não houver um
gerenciamento de projeto correto em relação a administração dos matérias. Pode
haver um consumo menor ou maior dependendo das técnicas construtivas utilizadas
para a execução da obra. Esses detalhes se juntam a qualificação da mão de obra
para se ter um consumo reduzido, e chegar ao menor custo do material.
No quesito preço deve se levar em conta as condições do mercado, de
comercialização dos produtos, da capacidade de produção, da quantidade a ser
adquirida para a construção e da distância de transporte até o local da obra. Esses
fatores contribuem para que se tenha um menor preço nos materiais.
Limmer (1997) considera que se tem uma perda estimada em 5% do material,
e essa perda se dá devido à qualidade da mão de obra e a qualidade dos materiais,
a forma de como eles são armazenados no canteiro de obras, ao manuseio de carga
e descarga, etc.
28
Silva (2006) diz que devem estar embutidos nos preços dos materiais de
construção os seguintes gastos:
- Todos os impostos incidentes sobre a nota fiscal do fornecedor.
- Todos os gastos de transporte até o canteiro de obra
- Correção monetária, quando não for considerada como despesa financeira
nas despesas indiretas.
2.2.3.3 Custos com equipamentos
Conforme Mattos (2006) o custo com equipamentos representa uma grande
parte do custo de um projeto. Esses equipamentos ocupam vários setores durante a
execução do projeto, sendo que geralmente a parte que se tem o maior investimento
é na terraplanagem. Mattos (2006) ressalta ainda que deve se fazer um estudo
técnico para chegar a uma melhor forma de obter o equipamento, sendo alugado ou
adquirido.
Dentro das ponderações de aquisição do equipamento é necessário que se
tenha uma análise de viabilidade econômica, já que o capital investido no
equipamento pode ter uma rentabilidade maior numa aplicação bancária. Deve se
considerar o custo de manutenção, seguro, taxas, etc., que não aparecem caso o
equipamento seja alugado (MATTOS, 2006).
Goldman (2004) fala que na fase de planejamento do uso dos equipamentos,
é muito importante que o profissional responsável pelos equipamentos no projeto
tenha conhecimento sobre a potência e otimização de cada equipamento, afim que
se tenha o melhor aproveitamento e assim chegando ao melhor prazo de execução
e a redução de custos.
Segundo Limmer (1997) o custo com equipamentos resulta em outros dois
custos: o custo de propriedade, que é o custo da compra ou aluguel do
29
equipamento; e o custo de uso do equipamento, que é o custo para operar o
equipamento, esse geralmente calculado em base horária.
Limmer (1997) define também que o equipamento tem um período de vida
útil, período onde ele presta serviços de forma eficiente e econômica, ou seja, ele
atende as necessidades de produtividade e de economia para a operação que este
está realizando. A vida útil do equipamento varia conforme as condições de uso e
das condições de serviços por ele prestados.
É processo natural num equipamento utilizado numa obra de construção civil
a ocorrência de depreciação, que é a perda de valor com o passar do tempo/uso. A
depreciação é classificada em três tipos: física, funcional e acidental (LIMMER,
1997).
Os custos de utilização dos equipamentos são separados em duas partes:
custos fixos e custos variáveis.
- Custos fixos
- Depreciação
- Seguros
- Juros
- Armazenagem
- Custos variáveis
- Manutenção
- Consumo de energia
- Operação
30
2.2.4 Custos indiretos
Mattos (2006) define custo indireto como a parte do custo que não apareceu
como mão de obra, material ou equipamento na composição dos custos unitários, ou
seja, todos os custos que não se encontrar na planilha de custos diretos.
Limmer (1997) define custo indireto como um somatório dos custos que não
tem relação direta com a elaboração do produto, ou seja, gastos que são difíceis
determinar para a atividade ou serviço, sendo assim diluídos no custo final do
projeto.
Parga (2003) fala que custo indireto é a parte não integrante do serviço em
questão, mas que de alguma forma é essencial para que o serviço ocorra.
Descrevendo isso digamos que é a parte que dá o suporte técnico e administrativo
da obra. Exemplos como a betoneira, o apontador, ligação de água, o engenheiro, a
depreciação dos equipamentos, etc., esses são itens considerados custos indiretos.
Tisaka (2006) define custo indireto como as despesas que não fazem parte
dos insumos da obra e da infra estrutura no local de execução, mas que precisam
para a sua realização.
2.2.5 BDI – Benefícios e Despesas Indiretas
Segundo Silva (2006) a taxa BDI é um coeficiente de carácter simples que é
utilizado correntemente como indicador da qualidade de um orçamento de obra,
tanto pelos contratantes como pelos construtores. Já Mattos (2006) define BDI como
o fator a ser aplicado ao custo direto para a obtenção do preço de venda.
Tisaka (2006) define BDI como um valor percentual que depende de fatores
que são determinados pelo próprio orçamentista, como: porte da obra, prazo de
execução, localização, nível de qualidade exigida, condição de pagamento, etc.
Mattos (2006) sugere a seguinte equação:
31
(2)
Onde:
PV = Preço de venda
CD = Custo direto
BDI = Beneficio e Despesas Indiretas em percentual
Mattos (2006) aplica a o BDI como sendo a divisão dos custos indiretos (DI) acrescido do lucro (B) - pelo custo direto da obra. No BDI está incluso:
- Despesas Indiretas de funcionamento da obra;
- Custo de administração central (matriz);
- Custos financeiros;
- Fatores imprevistos;
- Impostos;
- Lucro.
Na pratica o BDI é o percentual que deve ser aplicado sobre os custos diretos
para se chegar ao preço de venda.
Por exemplo, numa determinada obra o custo direto de um item foi
considerado de R$100,00 o custo indireto em R$30,00 e o lucro em R$25,00. Logo o
BDI é igual ao quociente (30+25)/100 = 55%. O preço de venda deste item será
calculado sobre o fator do BDI, logo, R$100,00 x 1,55 = R$155,00. O BDI é o
percentual de majoração sobre o custo direto.
Segundo Tisaka (2006) as despesas tributárias sobre o faturamento para
empresas são as seguintes:
- PIS – Programa de Integração Social, alíquota de 0,65% sobre o a receita
bruta (Preço de Venda).
32
- COFINS – Contribuição para o Fundo de Investimento Social, alíquota de
3% sobre o faturamento (Preço de Venda).
- IRPJ – Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, alíquota de 15% sobre o lucro
líquido até R$20.000,00 mensais, acima deste valor acrescido 10%, tornando a
alíquota de 25% para valores de lucro líquido superiores a R$20.000,00 mensais.
Obs.: Valores para empresas que optam por lucro real, exemplo que será utilizado
durante este trabalho.
- CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, alíquota de 9% sobre o
lucro líquido para empresas optantes do lucro real.
- ISS ou ISSQN – Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza, trata-se de
um imposto municipal e que tem alíquota de 2,5% na cidade de Teutônia. Imposto
que deve ser cobrado somente sobre o serviço realizado no município, caso a
empresa não tenha sede no município da obra não pode ser cobrado a taxa de
forma integral, já que a mesma é retida pelo município sede da empresa.
2.3 Fluxo de caixa
Segundo a NBR 14.653-4 (ABNT, 2002) fluxo de caixa é a série de custos,
despesas e receitas de um empreendimento durante um determinado período a ser
analisado.
Segundo Bernardes (2010) o fluxo de caixa é composto por dois principais
parâmetros: o custo da obra, e o cronograma de desembolso. Além disso, é
necessário que se tenha uma coleta dos dados do mercado financeiro para
conseguir elaborar um fluxo de caixa detalhado.
O fluxo de caixa é uma ferramenta de extrema importância para um projeto de
um empreendimento, pois nele tem-se detalhado toda a sua “saúde” financeira. É
uma importante ferramenta que auxilia na elaboração do estudo de viabilidade
econômica do empreendimento (BERNARDES, 2010).
33
2.4 Análise de investimentos
Os métodos de análise de investimento existentes são classificados em
exatos e não exatos. Na sequência deste trabalho são abordados os seguintes
métodos: exatos (TMA, VPL e TIR) e não exatos (PAYBACK e IL).
2.4.1 Taxa Mínima de Atratividade – TMA
Segundo Silva (2009), a TMA é a taxa a qual o investidor terá a garantia de
ganhos financeiros. É uma taxa que garante ao menos que o ganho será maior do
que a rentabilidade das aplicações financeiras no momento. Sendo assim, o novo
investimento deverá ser executado somente se a taxa de retorno for maior que a
taxa mínima de atratividade – TMA.
Casarotto Filho e Kopittke (2000) considera que numa análise de investimento
deve-se considerar o fato de estar perdendo a oportunidade de obter retornos com a
aplicação do mesmo capital em outras fontes rentáveis. O projeto para ser atrativo
deve ao menos ter uma taxa de juros que equivale à rentabilidade das aplicações
correntes e de um risco muito baixo. Se isso se confirmar, temos a taxa mínima de
atratividade.
Silva (2009) diz que é necessário se ter um parâmetro para se estimar a TMA,
geralmente esse parâmetro é a taxa de juros praticada no mercado. As taxas de
juros envolvidas na TMA são: Poupança, Taxa Básica Financeira (TBF), Taxa
Referencial (TR), Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e Taxa do Sistema Especial
de Liquidação e Custódia (SELIC).
34
2.4.2 Método do Valor Presente Líquido – VPL
VPL é uma ferramenta de analise de investimentos que permite a visualização
do retorno. Segundo a NBR 14.653-4 (ABNT, 2002) para o investimento ser
aprovado através do VPL é necessário que o valor seja igual ou maior que zero,
para um taxa de desconto equivalente ao custo e ao risco.
Hirschfeld (2000) diz que VPL tem como função determinar um valor no
instante zero, a partir de um fluxo de caixa que tem em seus lançamentos todas as
receitas e despesas do empreendimento.
Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2000) o VPL é o soma dos fluxos de
caixa descontados do projeto em análise. Como é necessário considerar o valor do
dinheiro no tempo, é preciso acrescentar uma taxa de juros (taxa de desconto) no
valor, sendo assim, escolhe-se a melhor opção de valor presente líquido. A taxa
utilizada para desconto do fluxo é a taxa mínima de retorno (TMA).
Para Motta e Calôba (2009) VPL é a soma algébrica de todos os fluxos de
caixa que são descontados no tempo inicial (t = 0), a uma dada
taxa de juros.
A equação abaixo representa o calculo de VPL:
(3)
Onde:
i é a taxa de juro incidente;
j é o período de análise;
FCj é um fluxo de caixa para o período considerado;
VPL é o valor presente líquido.
Através da análise do VPL vai ser possível verificar se o empreendimento do
estudo em questão será rentável ou não, desta forma, o principal método de estudo
35
para a analise no presente trabalho será o VPL, sendo que os outros métodos vão
servir de apoio para a tomada de decisão.
Se houver várias alternativas, deveremos selecionar sempre aquela que
apresenta um valor mais conveniente para o problema em questão. No caso de um
investimento, deverá ser escolhida a alternativa que irá oferecer a maior
rentabilidade (HIRSCHFELD, 2000).
As vantagens do VPL que se destacam segundo Abreu, Neto e Heineck
(2008) são que o VPL considerada todos os fluxos de caixa, considera o valor do
dinheiro no tempo, e apresenta uma noção de risco envolvido.
2.4.3 Taxa Interna de Retorno – TIR
Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2000) a TIR é uma taxa de desconto que
faz com que o valor presente de entrada seja igual ao valor presente de saída. No
caso de projeto de investimento ela expressa a rentabilidade efetiva e no caso de
projeto de financiamento ela representa o custo efetivo.
Newman, Lavelle e Farias (2000) definem TIR como a taxa de juros ganho
sobre o investimento não recuperado, da maneira que o pagamento reduza à zero o
investimento não recuperado no final do investimento.
A NBR 14.653-4 (ABNT, 2002) define TIR como sendo uma taxa de juros que
anula o valor presente do fluxo de caixa projetado para o empreendimento, incluindo
o valor do investimento a realizar.
Motta e Calôba (2009) determinam TIR como um índice que mede a
rentabilidade do investimento por unidade de tempo. Desta forma os investimentos
em que a TIR for maior que a TMA podem ser realizados.
A equação que representa a TIR segundo Casarotto Filho e Kopittke (2000):
(4)
36
Onde:
EC são as saídas de caixa;
SC são as entradas de caixa;
TIR é a taxa interna de retorno;
j é o período em análise.
Deduzindo a equação, quando o valor do calculo de TIR se igualar à zero
significa que o valor de entrada é o mesmo que o valor de investimento. Sendo
assim, quanto maior o valor de TIR, maior será o retorno do investimento.
Porém Abreu, Neto e Heineck (2008), concluem que a TIR não é o melhor
critério para a análise de um investimento, já que existem possibilidades de
ocorrência em que o projeto de maior TIR tenha menor VPL. Neste caso é melhor
adotar o critério de VPL já que representa uma medida em reais (R$). A TIR é
melhor utilizada como um auxilio ao VPL durante uma tomada de decisão.
2.4.4 Tempo de recuperação do capital – PAYBACK
Conforme Casarotto Filho e Kopittke (2000) PAYBACK é o principal método
não exato para a análise de empreendimentos, ele consiste em medir o tempo
necessário para que o total das parcelas pagas seja igual ao investimento inicial, ou
seja, registra o tempo necessário para que os fluxos de caixa se equiparar ao valor
do investimento.
A NBR 14.653-4 (ABNT, 2002) define o PAYBACK como sendo o período em
que os resultados líquidos acumulados durante a operação do empreendimento se
equivalem aos investimentos.
Segundo Motta e Calôba (2009) o PAYBACK é o método mais simples para
se ter uma avaliação financeira, o PAYBACK segundo os autores é a quantificação
37
do tempo necessário para que as despesas do capital investido seja recuperado
atrás das parcelas líquidas (fluxo de caixa) geradas pelo empreendimento.
(5)
Para Casarotto Filho e Kopittke (2000) essa metodologia não considera a vida
do investimento, e por isso, pode ter complicada a aplicação quando o investimento
inicial se der por mais de um ano, ou quando projetos comparados tiverem
investimentos iniciais diferentes.
O PAYBACK tem duas formas para ser analisado, como PAYBACK simples
ou PAYBACK descontado. A diferença é que no PAYBACK descontado é
considerada a valorização do dinheiro no tempo.
2.4.5 Índice de Lucratividade – IL
A NBR 14.653-4 (ABNT, 2002) define o Índice de Lucratividade como a
relação entre o valor presente das receitas liquidas e os investimentos.
Abreu, Neto e Heineck (2008) dizem que quando o IL é igual ao valor da
unidade, o investimento está gerando o retorno mínimo exigido no período de vida
útil para os investidores internos e externos, ou seja, o retorno é igual ao custo do
capital. O excesso do IL em relação a unidade representa o retorno obtido além do
custo de capital.
(6)
38
3 METODOLOGIA
O trabalho teve por objetivo a analise de viabilidade econômica de um prédio
residencial e comercial na cidade de Teutônia/RS, para tal foi elaborada uma
pesquisa bibliográfica e coleta de dados.
Nesta parte do trabalho estão descrito os dados coletados, os métodos
aplicados no estudo e as técnicas utilizadas para a realização da análise de
viabilidade econômica do prédio residencial e comercial.
3.1 Métodos e técnicas utilizadas
O momento atual da economia brasileira passa por dificuldades, dentro
dessas circunstâncias é necessário, cada vez mais um estudo qualificado de
viabilidade econômica de empreendimentos imobiliários, com o intuito de atrair
investidores.
Iniciou-se com pesquisa bibliográfica tendo como objetivo fundamentar e dar
suporte para a realização do estudo, além de servir como parâmetro para o estudo
econômico proposto para o presente trabalho e também auxiliar na analise de
investimento de um empreendimento desse porte.
O orçamento do empreendimento foi elaborado com a utilização da NBR
12.721 (ABNT, 2006), seguindo as referências e as planilhas disponíveis. Com a
39
parte de orçamentos concluídos, foi elaborado o fluxo de caixa com as previsíveis
despesas e entradas geradas pelo empreendimento, segundo vários cenários.
O plano de comercialização do empreendimento foi elaborado conforme
pesquisa de mercado junto às imobiliárias locais abordando a demanda de vendas
de salas comerciais, apartamentos e coberturas. Foram elaboradas diversas
simulações de comercialização para aproximar-se da realidade momentânea do
mercado imobiliário da região.
Todos os estudos elaborados levam em conta a base no referencial teórico
exposto no presente trabalho. Os programas de software utilizados durante o estudo
de caso foram os seguintes: Microsoft Office Excel 2010 e Autocad 2014. A taxa de
juros para aplicação na TMA foi a taxa SELIC que em abril de 2016 operava a 1,06%
ao mês.
Para a análise da viabilidade do empreendimento foram usadas técnicas de
análise consignadas do VPL (Valor Presente Líquido), TIR (Taxa Interna de retorno),
Payback descontado e índice de lucratividade.
40
4 ESTUDO DE CASO
Neste capítulo apresenta-se todo o estudo de caso, através da apresentação
do projeto arquitetônico, os orçamentos, as simulações de venda, os cálculos dos
indicadores financeiros, os resultados e a comparação com os indicadores para a
viabilidade do projeto em estudo.
4.1 O empreendimento em estudo
Para aplicar os conceitos vistos nesse trabalho, foi efetuado um estudo de
caso no projeto de um edifício residencial e comercial localizado na Rua Gilberto
Geib esquina com Edwino Dickel, snº, bairro Alesgut na cidade de Teutônia/RS
(FIGURA 2). O empreendimento não está em execução no momento. O projeto
pertence à empresa Wallauer Arquitetura.
O futuro empreendimento é pertencente a um empresário de Teutônia que já
possui o terreno para a construção e no momento avalia se é vantajosa a construção
no atual cenário econômico.
O terreno está localizado em uma via paralela a uma das principais ruas da
cidade, conhecida como Major Bandeira, à rua também é responsável por fazer a
ligação com a cidade de Estrela e Lajeado, essa ultima que é a principal cidade do
Vale do Taquari.
41
Figura 2 – Localização do terreno
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado do Google Earth (2016).
O terreno onde será executado o empreendimento foi avaliado em
R$200.000,00 no mês de março de 2016 e possui uma área total de 643,51m².
O futuro prédio residencial e comercial possui duas salas comercias que
podem servir para lojas do comércio, escritórios, entre outras, ambas estão
localizadas no pavimento térreo.
A parte residencial do prédio possui doze apartamentos distribuídos em três
pavimentos tipo. Os apartamentos possuem dois dormitórios, dois banheiros sociais,
sala de estar/jantar, cozinha, área de serviço e sacada. Apesar de todos possuírem
os mesmos ambientes eles não possuem áreas iguais devido a sua localização no
empreendimento. As áreas totais estão disponíveis na Tabela 1.
Além dos apartamentos tipo, no 5º pavimento estão localizados dois
apartamentos que são dominados de cobertura. Esses apartamentos possuem três
dormitórios sendo uma suíte casal com closet, e mais dois dormitórios. Dois
banheiros sociais, sala de estar, sala de jantar, cozinha, área de serviço com
42
churrasqueira, escritório, lavabo e duas sacadas. Diferente dos apartamentos tipo,
as coberturas possuem duas portas de entrada.
No subsolo o empreendimento possui 13 vagas de estacionamento. Esses
box serão comercializados juntamente com os apartamentos.
Na Figura 3 temos a perspectiva nordeste do empreendimento em estudo. Os
detalhes da planta baixa e a localização dos espaços nos apartamentos estão nos
anexos deste trabalho.
Figura 3 – Perspectiva nordeste do empreendimento
Fonte: Wallauer Arquitetura (2016).
43
Tabela 1 – Quadro de áreas
Área Real Privativa
(m²)
Área Uso Comum Divisão
Não Proporcional (m²)
Área Total da
Unidade (m²)
Sala 01
159,59
1,75
161,34
Sala 02
182,83
1,75
184,58
Apto 101
105,95
44,39
150,34
Apto 102
105,95
14,43
120,38
Apto 103
106,17
44,39
150,56
Apto 104
106,93
44,39
151,32
Apto 201
105,95
44,39
150,34
Apto 202
106,70
44,39
151,09
Apto 203
106,17
44,39
150,56
Apto 204
106,93
44,39
151,32
Apto 301
105,95
44,39
150,34
Apto 302
106,70
44,39
151,09
Apto 303
106,17
44,39
150,56
Apto 304
106,93
44,39
151,32
Cobertura 401
212,65
53,92
266.55
Unidade
Cobertura 402
213,10
53,92
267,00
Totais
2042,42
617,02
2659,44
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de Wallauer Arquitetura (2016).
4.2 Orçamento por estimativa
Para a elaboração do orçamento por estimativa foi utilizada a NBR 12.721
(ABNT, 2006). No estudo do orçamento foram determinadas as áreas totais da
edificação. Após o levantamento das áreas totais foram adotados alguns
coeficientes de conversão de área real em área equivalente, isso se tornou
necessário para que se obtivesse maior precisão no orçamento por estimativa.
Os apartamentos foram considerados como cobertura padrão, exceto a parte
da sacada que foi considerada como 80% do coeficiente padrão, ou seja, 0,80. Essa
decisão foi tomada devido à parte da sacada apresentar um padrão inferior ao
adotado como padrão.
Nas salas comerciais foi considerado um coeficiente de 80% do padrão. Essa
alteração foi efetuada devido as salas possuírem menos paredes em alvenaria e
44
menor detalhamento de acabamentos, com isso acaba-se reduzindo o custo do
padrão de construção.
Na parte do subsolo onde se encontra os box de estacionamento também foi
considerado um coeficiente menor, o coeficiente estabelecido foi de 60% do padrão.
Sendo assim, usou-se para cálculo no orçamento 0,60.
O CUB que foi considerado e utilizado para a realização do orçamento por
estimada é o R-8-N (Residencial de 8 pavimentos, Padrão Normal), que no mês de
maio/2016 estava no valor de R$1.332,81.
A área real global do prédio em estudo é de 2.659,44m², com o cálculo de
equivalência chegou-se a uma área equivalente global de 2.412,04m², conforme
disposto no Quadro 3.
O custo total de edificação através do orçamento por estimativa ficou em
R$3.752.434,31. Desmembrando o valor do custo total, têm-se R$3.214.791,03
como custo básico global da edificação, além de R$337.643,28 que são os valores
que compõem a remuneração da construtora, projetos, impostos e serviços
complementares (jardinagem e instalação de condomínio).
Valor do terreno
R$200.000,00 em março de 2016. O detalhamento dos valores está disposto no
Quadro 3.
O projeto possui poço para elevador, mas a instalação do elevador não será
executada na fase de construção.
Com todas as despesas lançadas foi possível chegar ao valor do metro
quadrado de equivalência segundo a NBR 12.721 (ABNT, 2006), o valor global de
equivalência do empreendimento em estudo é de R$1.472,79 por metro quadrado.
45
Quadro 3 – Quadro Registro Imóveis
INFORMAÇÕES PARA ARQUIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS
(Lei 4.591 - 16/12/64 - Art. 32 e ABNT NBR 12721)
QUADRO III - Avaliação do Custo Global e Unitário da Construção
Local do im óvel
A do t a r num e ra ç ã o s e guida do qua dro I a o V III
Total de folhas:
Rua Roberto Geib
Folha No
INCORPORADOR
Nom e:
4
Profissional Responsável:
GILBERTO MARKUS
Nom e:
Assinatura:
Assinatura:
Data:
Registro no CREA:
Data:
1. Projeto-padrão (Lei 4.591, Art. 53 § 1) que m ais se assem elha ao da incorporação projetada
INFORMAÇÕES GERAIS
CLASSIFICAÇÃO GERAL
USO RESIDENCIAL
Dependências de uso privativo da unidade autônom a
Núm ero
Padrão de
Área
Designaçã
de
acabam en
equivalent
o
pavim ento
to
e total
s
R-8-N
NORMAL
6
Quartos
Salas
Banheiros ou WC
2
1
2
2.412,04
2. Sindicato que forneceu o Custo Unitário Básico:
Quartos de em pregados
SINDUSCON/RS
3. Custo Unitário Básico para o mês de:
R$ por m2
mai/16
=
1.332,81
4. Áreas Globais do Prédio Projetado
2.042,42
m2
76,8
%
617,02
m2
23,2
%
4.3 Área Real, Global (QI, E17)
2.659,44
m2
100
%
4.4 Área Equivalente* Privativa Global (QI, E6)
1.950,82
m2
80,88
%
4.5 Áreal Equivalente* de Uso Comum Global (QI, E11 + E16)
461,22
m2
19,12
%
4.6 Áreal Equivalente* Global (QI, E18)
m2
100
%
4.1 Área Real Privativa, Global (QI, E5)
4.2 Áreal Real de Uso Comum, Global (QI, E10 + E15)
2.412,04
* obs: áreas equivalentes em área de custo padrão
5. Custo Básico Global da Edificação (4.6 x Custo Unitário Básico (3))
R$
3.214.791,03
5.1 Composição do Custo Global básico da Edificação
5.1.1
Custo básico de M ateriais e outros (5. X %M at. do CUB inf. em 3.)
R$
1.617.586,38
50,32
%
5.1.2
Custo básico de M ão-de-Obra (5. X %M ão-de-Obra do CUB inf. em 3.)
R$
1.597.204,65
49,68
%
m CONSTRUÇÃO
AVALIAÇÃO DO CUSTO GLOBAL DA CONSTRUÇÃO E DO CUSTO POR2 DE
6. Parcelas Adicionais não Consideradas no Projeto-padrão
6.1 Fundações
R$
6.2 Elevador(es)
R$
6.3 Equipamentos e Instalações, tais como:
6.3.1 Fogões
R$
6.3.2 Aquecedores
R$
6.3.3 Bombas de Recalque
R$
6.3.4 Incineração
R$
6.3.5 Ar condicionado
R$
6.3.6 Calefação
R$
6.3.7 Ventilação e Exaustão
R$
6.3.8 Outros (Discriminar)
R$
6.4 "Playground"
R$
6.5 Obras e Serviços Complementares:
6.5.1 Urbanização
R$
6.5.2 Recreação (Piscinas, Campos de Esporte)
R$
6.5.3 Ajardinamento
R$
1.500,00
6.5.4 Instalação e Regulamentação do Condomínio
R$
3.000,00
6.5.5 Outros
R$
6.6 Outros Serviços (Discriminar)
R$
7. 1o Subtotal
R$
3.219.291,03
8. Impostos, taxas e emolumentos cartoriais:
R$
10.000,00
9.1 Projetos Arquitetônicos
R$
30.000,00
9.2 Projeto Estrutural
R$
15.000,00
9.3 Projeto de Instalações
R$
10.000,00
9.4 Projetos Especiais
R$
5.000,00
10. 2o Subtotal
R$
3.289.291,03
11. Remuneração do Construtor
R$
263.143,28
12. Remuneração do Incorporador
R$
13. Custo Global da Construção
R$
14. Custo unitário da obra em cálculo [Custo total / área equivalente (13) / (4.6)]
R$
9. Projetos:
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado da NBR 12.721(ABNT, 2006).
3.552.434,31
1.472,79 / m2
46
4.3 Orçamento Sintético
O estudo de viabilidade foi realizado através dos dados fornecidos pela
empresa responsável pelo projeto. A composição do orçamento foi executada pelo
programa PLEO – Planilha Eletrônica de Orçamentos. O resultado está disposto na
Tabela 2.
A composição dos custos do empreendimento é a soma entre o valor do
terreno, custos com projeto, custos de legalização e o custo da construção. Os
custos com projeto e custos de legalização estão embutidos nos custos de serviços
preliminares e complementação de obra, respectivamente.
O terreno onde estará localizado o empreendimento possui valor de mercado
de R$200.000,00. Mesmo o terreno já sendo do proprietário do empreendimento, o
valor é lançado no preço de custo para obter o resultado mais preciso possível.
Foi adotado um valor de BDI de 26%, esse valor já está embutido no valor do
orçamento sintético do estudo de caso. O BDI está desmembrado da seguinte
forma:
 Administração central – 7%
 Despesas financeiras – 0,79%
 Garantia, risco e seguro – 1,53%
 Lucro – 8%
 COFINS – 3%
 ISS – 2,5%
 PIS – 0,65%
Não foi considerado o valor do Imposto de Renda sobre o lucro.
O
valor
de
BDI
está
diretamente
ligado
com
a
quantidade
de
empreendimentos que a empresa possui, pois, a administração central possui um
47
custo fixo mensal que pode variar conforme a demanda de serviço. Exemplificando,
uma empresa que possui mais algum empreendimento deste porte terá o seu custo
de administração central dividida pelo número de obras em andamento.
Para esse estudo de caso o valor utilizado para o cálculo de BDI é o maior
possível, não foi considerado nenhuma outra obra de grande porte enquanto ocorre
a construção do edifício em estudo.
O custo total do empreendimento calculado pelo orçamento sintético foi de
R$3.578.711,22.
Através da elaboração do orçamento por estimativa e do orçamento sintético
foi
observada
uma
diferença
de
R$173.723,09.
A
diferença
significa
aproximadamente 4,63%, sendo o orçamento por estimativa o valor mais elevado.
Tabela 2 – Orçamento Sintético
ORÇAMENTO SINTÉTICO
ITEM
SERVIÇO
INCIDÊNCIA
CUSTO (R$)
4,10%
R$138.644,24
1
SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS
2
FUNDAÇÕES
4,65%
R$157.021,99
3
SUPRAESTRUTURA
20,62%
R$696.718,74
4
PAREDES E PAINÉIS
18,24%
R$616.194,05
5
COBERTURA E PROTEÇÕES
1,97%
R$66.676,48
6
REVESTIMENTOS
20,75%
R$701.084,07
7
PAVIMENTAÇÃO
14,62%
R$493.988,90
8
INSTALAÇÕES E APARELHOS
9,04%
R$305.484,91
9
COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA
6,01%
R$202.897,84
100,00%
R$3.378.711,22
TOTAL
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de Wallauer Arquitetura (2016).
4.4 Cronograma físico e financeiro
O tempo para a construção do edifício em estudo é de 24 meses, a partir
disso foram elaborados os cronogramas físico e financeiro do empreendimento. No
cronograma financeiro estão disponíveis os valores estimados para despesas em
cada mês de execução da obra (QUADRO 4).
48
11.553,69
2
FUNDAÇÕES
4,65%
157.021,99
3
SUPRAESTRU-TURA
20,62%
696.718,74
4
PAREDES E PAINÉIS
18,24%
616.194,05
5
COBERTURA E PROTEÇÕES
1,97%
66.676,48
6
REVESTIMENTOS
20,75%
701.084,07
7
PAVIMENTAÇÃO
14,62%
493.988,90
8
INSTALAÇÕES E APARELHOS
9,04%
305.484,91
9
COMPLEM. DA OBRA
6,01%
202.897,84
31.404,40
52.340,66
73.276,93
mês 12
mês 4
23.107,37
mês 11
mês 3
34.661,06
mês 10
mês 2
69.322,12
mês 9
mês 1
138.644,24
mês 8
TOTAL
4,10%
mês 7
INCIDÊNCIA
SERVIÇOS PRELIM. E GERAIS
mês 6
SERVIÇO
1
mês 5
ITEM
Quadro 4 – Cronograma financeiro
99.531,25
99.531,25
99.531,25
99.531,25
99.531,25
99.531,25
77.024,26
77.024,26
77.024,26
77.024,26
77.024,26
87.635,51
16.971,38
(Continua...)
49
5
COBERTURA E PROTEÇÕES
6
REVESTIMENTOS
7
PAVIMENTAÇÃO
8
INSTALAÇÕES E APARELHOS
9
COMPLEM. DA OBRA
87.635,51
16.971,38
TOTAL
77.024,26
mês 24
PAREDES E PAINÉIS
mês 23
4
mês 22
99.531,25
mês 21
SUPRAESTRU-TURA
mês 20
3
mês 19
157.021,99
mês 18
FUNDAÇÕES
mês 17
2
mês 16
138.644,24
mês 15
SERVIÇOS PRELIM. E GERAIS
mês 14
SERVIÇO
1
mês 13
ITEM
(Continuação)
696.718,74
77.024,26
77.024,26
616.194,05
51.289,60
15.386,88
87.635,51
87.635,51
87.635,51
29.211,84
43.817,75
43.817,75
43.817,75
21.908,88
98.797,78
98.797,78
98.797,78
98.797,78
49.398,89
16.466,30
16.466,30
16.466,30
16.971,38
50.914,15
50.914,15
50.914,15
16.971,38
16.971,38
16.971,38
25.457,08
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de Wallauer Arquitetura (2016).
66.676,48
29.211,84
29.211,84
21.908,88
701.084,07
493.988,90
25.457,08
305.484,91
101.448,92
101.448,92
202.897,84
50
No cronograma físico de andamento estão dispostas as porcentagens de
execução do empreendimento e o total acumulado ao final de cada mês de
construção. A etapa corresponde ao mês de andamento da construção (TABELA 3).
Tabela 3 – Cronograma físico
Etapa
Execução Física
Acumulado
0
0,00%
0,00%
1
2,05%
2,05%
2
1,03%
3,08%
3
0,68%
3,76%
4
1,27%
5,03%
5
1,55%
6,58%
6
2,17%
8,75%
7
2,95%
11,70%
8
5,23%
16,92%
9
5,23%
22,15%
10
5,23%
27,37%
11
5,23%
32,60%
12
8,32%
40,92%
13
8,32%
49,24%
14
8,30%
57,54%
15
10,82%
68,36%
16
7,48%
75,84%
17
5,30%
81,14%
18
3,26%
84,40%
19
2,29%
86,69%
20
2,29%
88,97%
21
1,89%
90,86%
22
1,62%
92,48%
23
3,87%
96,35%
24
3,65%
100,00%
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de Wallauer Arquitetura (2016).
4.5 Comercialização
Os valores de comercialização das unidades variam de acordo com o
tamanho e localização (frente ou fundos) no empreendimento, os preços de venda
foram elaborados conforme os imóveis disponíveis a venda na cidade. Os critérios
51
adotados para a elaboração foram a metragem quadrada de cada unidade, a
localização, e o padrão de construção. Os valores definidos estão na Tabela 4.
Tabela 4 – Valores de comercialização
Valor
Unidades
Valor total
Sala Comercial 01
Descrição
R$225.000,00
1
R$225.000,00
Sala Comercial 02
R$275.000,00
1
R$275.000,00
Apartamento tipo 101, 201, 301
R$240.000,00
3
R$720.000,00
Apartamento tipo 102 s/ box
R$180.000,00
1
R$180.000,00
Apartamento tipo 202, 302
R$210.000,00
2
R$420.000,00
Apartamento tipo 103, 203, 303
R$240.000,00
3
R$720.000,00
Apartamento tipo 104, 204, 304
R$210.000,00
3
R$630.000,00
Apartamento cobertura 401, 402
R$450.000,00
2
R$900.000,00
TOTAL
R$4.070.000,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
4.6 Simulações
Foram elaboradas dez simulações contendo cenários diferentes. Nas
simulações foram calculados os indicadores financeiros, VPL, TIR, payback
descontado e índice de lucratividade.
Para a verificação da viabilidade econômica do empreendimento foi elaborada
uma planilha com oito colunas e inseridos os dados dos cronogramas físico e
financeiro do empreendimento. Através disso, foram elaborados os cálculos dos
indicadores econômicos para a análise de viabilidade econômica do edifício em
estudo.
As oito colunas estão distribuídas da seguinte forma:

N – É o numero do mês de execução do empreendimento, n=0 serve para
a aquisição do terreno e o inicio da obra é considerado é dado em n=1. A
partir do 24º mês é considerado para a venda de unidades do
empreendimento.
52

% - É o percentual de execução da obra previsto para o tempo N. O
percentual tem ligação com o cronograma financeiro do empreendimento.

Vendas – São as vendas realizadas durante o período do mês (N) em
referência.

Receitas – São os valores recebidos através da instituição financeira
conforme a comercialização das unidades. A receita é gerada conforme o
andamento de execução do edifício.

Despesas – São os custos do empreendimento originados através do fluxo
de caixa gerado no cronograma financeiro do empreendimento no mês de
referência.

Fluxo de caixa – Consiste no resultado do valor das receitas descontando o
valor das despesas do empreendimento.

Fluxo descontado – Consiste no resultado do fluxo de caixa após a
aplicação da TMA. A TMA foi definida como sendo a taxa Selic em
aplicação.

VPL – É o somatório dos fluxos descontados do empreendimento até o
mês de referência, esse saldo do projeto é o VPL.
Nas simulações a data zero apresenta a saída do gasto com o terreno onde
será localizado o empreendimento. Os custos com projeto e regularização do terreno
estão embutidos nos custos de serviços preliminares e gerais e são dissolvidos
conforme detalhado no cronograma financeiro do projeto (QUADRO 4).
A TMA utilizada no cálculo de fluxo descontado foi a taxa Selic do mês de
abril de 2016 no valor de 1,06% ao mês.
Foi considerado que as vendas seriam realizadas através de financiamentos
habitacionais. O financiamento que se enquadra na categoria do empreendimento é
o pró-cotista, pertencente a Caixa Econômica Federal. Sendo assim, existe uma
ressalva que as receitas do empreendimento só começam a ser liberadas a partir de
20% de comercialização das unidades.
53
4.6.1 Simulação 1
Na primeira simulação foi considerado que a comercialização ocorresse no
primeiro mês de execução até o 16º mês de execução. As unidades foram
comercializadas de forma aleatória e por consequência disso, ocorre essa variedade
de valores na coluna de vendas da simulação.
As receitas são inseridas a partir do 4º mês de execução, conforme
estabelecido anteriormente.
Tabela 5 – Simulação 1
N
%
Vendas
Receita
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
210.000,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
240.000,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
240.000,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
180.000,00
43.786,61
42.958,09
828,53
794,31
-324.126,34
5
1,55%
210.000,00
27.299,80
52.340,66
-25.040,87
-23.754,88
-347.881,22
6
2,17%
240.000,00
44.424,92
73.276,93
-28.852,01
-27.083,22
-374.964,44
7
2,95%
450.000,00
91.520,14
99.531,25
-8.011,11
-7.441,11
-382.405,55
8
5,23%
275.000,00
139.027,96
176.555,51
-37.527,55
-34.491,80
-416.897,35
9
5,23%
240.000,00
160.016,65
176.555,51
-16.538,86
-15.041,52
-431.938,87
10
5,23%
210.000,00
176.887,20
176.555,51
331,70
298,50
-431.640,37
11
5,23%
240.000,00
208.614,06
176.555,51
32.058,56
28.547,74
-403.092,63
12
8,32%
210.000,00
313.528,23
281.162,40
32.365,83
28.519,07
-374.573,57
13
8,32%
240.000,00
363.251,49
281.162,40
82.089,09
71.573,89
-302.999,67
14
8,30%
225.000,00
393.820,31
280.428,93
113.391,39
97.829,53
-205.170,15
15 10,82%
450.000,00
676.687,18
365.661,30
311.025,88
265.526,04
60.355,89
16
7,48%
210.000,00
448.009,26
252.734,32
195.274,95
164.959,69
225.315,58
17
5,30%
0,00
215.531,81
178.923,77
36.608,04
30.600,50
255.916,08
18
3,26%
0,00
132.732,64
110.188,03
22.544,62
18.647,28
274.563,36
19
2,29%
0,00
93.062,00
77.255,43
15.806,56
12.936,92
287.500,28
20
2,29%
0,00
93.062,00
77.255,43
15.806,56
12.801,23
300.301,51
21
1,89%
0,00
76.892,41
63.832,25
13.060,16
10.466,06
310.767,57
22
1,62%
0,00
65.854,24
54.668,91
11.185,33
8.869,61
319.637,18
23
3,87%
0,00
157.394,12
130.660,76
26.733,36
20.976,35
340.613,53
24
3,65%
0,00
148.596,96
123.357,80
25.239,17
19.596,21
360.209,73
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
54
A simulação acima resultou em um VPL de R$360.209,73, TIR de 5,75%,
payback descontado de 14,77 meses e índice de lucratividade de 1,10.
4.6.2 Simulação 2
Na segunda simulação foi considerado que a comercialização ocorresse a
partir do sétimo mês de execução até o 22º mês de execução.
As receitas são inseridas a partir do 10º mês de execução.
Tabela 6 – Simulação 2
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
0,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
0,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
0,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
0,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
0,00
0,00
73.276,93
-73.276,93
-68.784,65
-484.541,90
7
2,95%
210.000,00
0,00
99.531,25
-99.531,25
-92.449,46
-576.991,37
8
5,23%
240.000,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-162.273,24
-739.264,61
9
5,23%
240.000,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-160.571,19
-899.835,80
10
5,23%
180.000,00
238.147,51
176.555,51
61.592,01
55.428,28
-844.407,51
11
5,23%
210.000,00
113.919,59
176.555,51
-62.635,92
-55.776,49
-900.184,01
12
8,32%
240.000,00
188.082,08
281.162,40
-93.080,31
-82.017,46
-982.201,47
13
8,32%
450.000,00
331.433,86
281.162,40
50.271,46
43.831,94
-938.369,53
14
8,30%
275.000,00
305.147,96
280.428,93
24.719,03
21.326,59
-917.042,94
15 10,82%
240.000,00
385.394,77
365.661,30
19.733,48
16.846,67
-900.196,27
16
7,48%
210.000,00
330.196,13
252.734,32
77.461,81
65.436,33
-834.759,93
17
5,30%
240.000,00
326.862,21
178.923,77
147.938,45
123.661,09
-711.098,85
18
3,26%
210.000,00
266.438,04
110.188,03
156.250,01
129.238,75
-581.860,09
19
2,29%
240.000,00
275.389,59
77.255,43
198.134,16
162.163,37
-419.696,72
20
2,29%
225.000,00
273.018,79
77.255,43
195.763,36
158.542,43
-261.154,28
21
1,89%
450.000,00
473.310,25
63.832,25
409.478,00
328.144,71
66.990,42
22
1,62%
210.000,00
256.668,12
54.668,91
201.999,21
160.178,86
227.169,29
23
3,87%
0,00
157.394,12
130.660,76
26.733,36
20.976,35
248.145,63
24
3,65%
0,00
148.596,96
123.357,80
25.239,17
19.596,21
267.741,84
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
55
A simulação acima resultou em um VPL de R$267.741,84, TIR de 2,83%,
payback descontado de 20,80 meses e índice de lucratividade de 1,07.
4.6.3 Simulação 3
Na terceira simulação foi considerado um evento de lançamento do
empreendimento onde houve uma comercialização aproximada 32% das unidades.
Comercialização de 44% das unidades em fase de execução e 24% até os seis
primeiros meses após a conclusão.
As receitas são inseridas a partir do 1º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 7 – Simulação 3
N
%
Vendas
Receita
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0%
1.305.000,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
0,00
26.775,11
69.322,12
-42.547,01
-42.100,74
-242.100,74
2
1,03%
0,00
13.387,56
34.661,06
-21.273,50
-20.829,58
-262.930,32
3
0,68%
210.000,00
16.824,21
23.107,37
-6.283,17
-6.087,52
-269.017,84
4
1,27%
0,00
19.262,23
42.958,09
-23.695,86
-22.717,23
-291.735,07
5
1,55%
0,00
23.469,34
52.340,66
-28.871,33
-27.388,63
-319.123,70
6
2,17%
240.000,00
53.859,13
73.276,93
-19.417,80
-18.227,38
-337.351,08
7
2,95%
0,00
51.699,40
99.531,25
-47.831,85
-44.428,55
-381.779,63
8
5,23%
0,00
91.708,02
176.555,51
-84.847,49
-77.983,84
-459.763,47
9
5,23%
0,00
91.708,02
176.555,51
-84.847,49
-77.165,88
-536.929,35
10
5,23%
240.000,00
157.403,88
176.555,51
-19.151,62
-17.235,05
-554.164,40
11
5,23%
0,00
104.249,29
176.555,51
-72.306,22
-64.387,78
-618.552,18
12
8,32%
210.000,00
251.948,49
281.162,40
-29.213,91
-25.741,76
-644.293,93
13
8,32%
0,00
183.491,00
281.162,40
-97.671,40
-85.160,19
-729.454,12
14
8,30%
0,00
183.012,32
280.428,93
-97.416,61
-84.047,13
-813.501,25
15 10,82%
210.000,00
382.201,47
365.661,30
16.540,18
14.120,52
-799.380,73
16
7,48%
0,00
180.646,80
252.734,32
-72.087,52
-60.896,36
-860.277,09
17
5,30%
240.000,00
322.625,72
178.923,77
143.701,95
120.119,82
-740.157,27
18
3,26%
0,00
86.586,04
110.188,03
-23.601,99
-19.521,87
-759.679,14
19
2,29%
0,00
60.707,52
77.255,43
-16.547,91
-13.543,68
-773.222,82
20
2,29%
450.000,00
461.092,78
77.255,43
383.837,35
310.857,50
-462.365,32
21
1,89%
0,00
58.661,16
63.832,25
-5.171,08
-4.143,97
-466.509,29
(Continua...)
56
(Continuação)
N
%
Vendas
Receita
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
22
1,62%
0,00
50.240,15
54.668,91
-4.428,76
-3.511,86
-470.021,15
23
3,87%
275.000,00
385.035,52
130.660,76
254.374,77
199.595,28
-270.425,87
24
3,65%
0,00
123.404,85
123.357,80
47,05
36,53
-270.389,34
25
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
184.386,40
-86.002,93
26
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-86.002,93
27
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-86.002,93
28
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
156.314,43
70.311,50
29
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
70.311,50
30
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
174.917,16
245.228,66
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
A simulação acima resultou em um VPL de R$245.228,66, TIR de 2,60%,
payback descontado de 27,55 meses e índice de lucratividade de 1,07.
4.6.4 Simulação 4
Na quarta simulação foi considerada a venda de uma unidade a cada
bimestre. As vendas começaram no primeiro mês de execução e se postergaram até
o 31º mês após o início da obra. Como a execução é de 24 meses, ocorrem quatro
vendas após a execução do empreendimento.
As receitas são inseridas a partir do 5º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 8 – Simulação 4
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
-
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
210.000,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
0,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
450.000,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
0,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
210.000,00
57.264,05
52.340,66
4.923,39
4.670,54
-361.434,03
6
2,17%
0,00
18.868,42
73.276,93
-54.408,51
-51.072,97
-412.506,99
(Continua...)
57
(Continuação)
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
7
2,95%
210.000,00
50.191,82
99.531,25
-49.339,43
-45.828,86
-458.335,86
8
5,23%
0,00
56.435,70
176.555,51
-120.119,80
-110.402,84
-568.738,70
9
5,23%
180.000,00
96.301,65
176.555,51
-80.253,85
-72.988,13
-641.726,83
10
5,23%
0,00
65.841,65
176.555,51
-110.713,85
-99.634,33
-741.361,16
11
5,23%
240.000,00
144.078,79
176.555,51
-32.476,72
-28.920,11
-770.281,27
12
8,32%
0,00
124.823,81
281.162,40
-156.338,59
-137.757,31
-908.038,58
13
8,32%
210.000,00
228.231,96
281.162,40
-52.930,43
-46.150,31
-954.188,89
14
8,30%
15 10,82%
0,00
141.927,92
280.428,93
-138.501,01
-119.493,10
-1.073.681,99
275.000,00
373.066,90
365.661,30
7.405,60
6.322,24
-1.067.359,75
16
7,48%
0,00
148.481,95
252.734,32
-104.252,37
-88.067,82
-1.155.427,57
17
5,30%
450.000,00
470.248,93
178.923,77
291.325,17
243.517,41
-911.910,16
18
3,26%
0,00
79.411,30
110.188,03
-30.776,73
-25.456,29
-937.366,46
19
2,29%
240.000,00
263.728,26
77.255,43
186.472,83
152.619,13
-784.747,33
20
2,29%
0,00
61.164,83
77.255,43
-16.090,61
-13.031,26
-797.778,59
21
1,89%
210.000,00
241.351,27
63.832,25
177.519,02
142.258,99
-655.519,60
22
1,62%
0,00
46.680,47
54.668,91
-7.988,45
-6.334,58
-661.854,18
23
3,87%
240.000,00
342.805,59
130.660,76
212.144,84
166.459,55
-495.394,63
24
3,65%
0,00
114.094,72
123.357,80
-9.263,08
-7.192,04
-502.586,67
25
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
184.386,40
-318.200,27
26
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-318.200,27
27
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
180.538,70
-137.661,57
28
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-137.661,57
29
0,00%
225.000,00
225.000,00
0,00
225.000,00
165.723,08
28.061,51
30
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
28.061,51
31
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
173.082,49
201.144,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
A simulação acima resultou em um VPL de R$201.144,00, TIR de 2,07%,
payback descontado de 28,83 meses e índice de lucratividade de 1,06.
4.6.5 Simulação 5
Na quinta simulação foi considerada uma comercialização aproximada 67%
das unidades durante a execução. E o restante das unidades foi comercializado
durante o primeiro ano após a entrega do empreendimento.
58
As receitas são inseridas a partir do 6º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 9 – Simulação 5
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
-
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
450.000,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
0,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
210.000,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
0,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
240.000,00
78.757,73
73.276,93
5.480,79
5.144,79
-410.612,47
7
2,95%
0,00
26.512,51
99.531,25
-73.018,74
-67.823,35
-478.435,82
8
5,23%
0,00
47.029,75
176.555,51
-129.525,75
-119.047,91
-597.483,73
9
5,23%
0,00
47.029,75
176.555,51
-129.525,75
-117.799,24
-715.282,96
10
5,23%
180.000,00
96.301,65
176.555,51
-80.253,85
-72.222,57
-787.505,54
11
5,23%
0,00
56.435,70
176.555,51
-120.119,80
-106.965,17
-894.470,70
12
8,32%
0,00
89.873,14
281.162,40
-191.289,26
-168.554,00
-1.063.024,70
13
8,32%
0,00
89.873,14
281.162,40
-191.289,26
-166.786,06
-1.229.810,76
14
8,30%
240.000,00
227.739,15
280.428,93
-52.689,78
-45.458,62
-1.275.269,39
15 10,82%
0,00
142.857,11
365.661,30
-222.804,19
-190.210,26
-1.465.479,65
16
7,48%
225.000,00
269.388,90
252.734,32
16.654,58
14.069,06
-1.451.410,59
17
5,30%
0,00
81.817,36
178.923,77
-97.106,41
-81.170,81
-1.532.581,41
18
3,26%
210.000,00
227.629,23
110.188,03
117.441,20
97.138,90
-1.435.442,50
19
2,29%
0,00
40.128,70
77.255,43
-37.126,74
-30.386,46
-1.465.828,97
20
2,29%
0,00
40.128,70
77.255,43
-37.126,74
-30.067,75
-1.495.896,71
21
1,89%
240.000,00
251.229,31
63.832,25
187.397,06
150.174,99
-1.345.721,72
22
1,62%
450.000,00
448.447,97
54.668,91
393.779,06
312.254,10
-1.033.467,62
23
3,87%
275.000,00
359.512,15
130.660,76
228.851,40
179.568,36
-853.899,27
24
3,65%
0,00
99.308,04
123.357,80
-24.049,75
-18.672,72
-872.571,99
25
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
184.386,40
-688.185,58
26
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
159.645,86
-528.539,73
27
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-528.539,73
28
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
178.645,06
-349.894,67
29
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-349.894,67
30
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-349.894,67
31
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
151.447,18
-198.447,49
32
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-198.447,49
33
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
169.470,67
-28.976,82
34
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-28.976,82
35
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-28.976,82
36
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
143.669,54
114.692,73
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
59
A simulação acima resultou em um VPL de R$114.692,73, TIR de 1,48%,
payback descontado de 35,20 meses e índice de lucratividade de 1,03.
4.6.6 Simulação 6
Na sexta simulação foi considerada a comercialização a partir do 13º mês
após o inicio da execução do empreendimento. As vendas terminam no 28º mês, ou
seja, quatro meses após a entrega do empreendimento.
As receitas são inseridas a partir do 16º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 10 – Simulação 6
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0,00%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
0,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
0,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
0,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
0,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
0,00
0,00
73.276,93
-73.276,93
-68.784,65
-484.541,90
7
2,95%
0,00
0,00
99.531,25
-99.531,25
-92.449,46
-576.991,37
8
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-162.273,24
-739.264,61
9
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-160.571,19
-899.835,80
10
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-158.886,99
-1.058.722,78
11
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-157.220,45
-1.215.943,23
12
8,32%
0,00
0,00
281.162,40
-281.162,40
-247.745,46
-1.463.688,69
13
8,32%
180.000,00
0,00
281.162,40
-281.162,40
-245.146,91
-1.708.835,60
14
8,30%
240.000,00
0,00
280.428,93
-280.428,93
-241.942,80
-1.950.778,40
15 10,82%
240.000,00
0,00
365.661,30
-365.661,30
-312.168,86
-2.262.947,26
16
7,48%
210.000,00
659.847,72
252.734,32
407.113,40
343.911,50
-1.919.035,77
17
5,30%
210.000,00
216.466,30
178.923,77
37.542,54
31.381,64
-1.887.654,13
18
3,26%
240.000,00
237.784,87
110.188,03
127.596,85
105.538,92
-1.782.115,21
19
2,29%
450.000,00
420.278,12
77.255,43
343.022,69
280.747,73
-1.501.367,47
20
2,29%
275.000,00
285.151,56
77.255,43
207.896,13
168.368,38
-1.332.999,10
21
1,89%
240.000,00
256.708,13
63.832,25
192.875,88
154.565,57
-1.178.433,53
22
1,62%
210.000,00
231.183,99
54.668,91
176.515,07
139.970,76
-1.038.462,76
(Continua...)
60
(Continuação)
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
23
3,87%
240.000,00
327.723,60
130.660,76
197.062,85
154.625,45
-883.837,31
24
3,65%
210.000,00
309.855,70
123.357,80
186.497,90
144.800,78
-739.036,53
25
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
184.386,40
-554.650,13
26
0,00%
225.000,00
225.000,00
0,00
225.000,00
171.049,13
-383.600,99
27
0,00%
450.000,00
450.000,00
0,00
450.000,00
338.510,06
-45.090,93
28
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
156.314,43
111.223,49
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
A simulação acima resultou em um VPL de R$111.223,49, TIR de 1,45%,
payback descontado de 27,29 meses e índice de lucratividade de 1,03.
4.6.7 Simulação 7
Na sétima simulação foi considerada uma comercialização aproximada de
32%
das
unidades
no
primeiro
ano
de
execução
do
empreendimento.
Comercialização de 22% das unidades no segundo ano de execução.
Após a
entrega do empreendimento foi considerado 22% de vendas no primeiro ano e 22%
de vendas do 13º mês até o 18º mês após a conclusão do empreendimento.
As receitas são inseridas a partir do 10º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 11 – Simulação 7
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0,00%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
0,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
275.000,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
0,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
0,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
240.000,00
0,00
73.276,93
-73.276,93
-68.784,65
-484.541,90
7
2,95%
0,00
0,00
99.531,25
-99.531,25
-92.449,46
-576.991,37
(Continua...)
61
(Continuação)
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
8
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-162.273,24
-739.264,61
9
5,23%
180.000,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-160.571,19
-899.835,80
10
5,23%
240.000,00
255.940,14
176.555,51
79.384,64
71.440,34
-828.395,45
11
5,23%
0,00
48.858,69
176.555,51
-127.696,82
-113.712,40
-942.107,86
12
8,32%
450.000,00
261.948,61
281.162,40
-19.213,79
-16.930,18
-959.038,03
13
8,32%
0,00
115.253,98
281.162,40
-165.908,42
-144.656,38
-1.103.694,42
14
8,30%
0,00
114.953,32
280.428,93
-165.475,61
-142.765,70
-1.246.460,11
15 10,82%
210.000,00
293.456,91
365.661,30
-72.204,39
-61.641,64
-1.308.101,75
16
7,48%
0,00
119.309,17
252.734,32
-133.425,15
-112.711,70
-1.420.813,45
17
5,30%
0,00
84.465,17
178.923,77
-94.458,60
-78.957,52
-1.499.770,97
18
3,26%
0,00
52.016,85
110.188,03
-58.171,18
-48.115,01
-1.547.885,98
19
2,29%
240.000,00
244.521,36
77.255,43
167.265,93
136.899,20
-1.410.986,79
20
2,29%
0,00
41.957,93
77.255,43
-35.297,51
-28.586,31
-1.439.573,10
21
1,89%
0,00
34.667,71
63.832,25
-29.164,54
-23.371,68
-1.462.944,78
22
1,62%
210.000,00
223.902,80
54.668,91
169.233,89
134.197,02
-1.328.747,76
23
3,87%
0,00
79.083,78
130.660,76
-51.576,98
-40.469,90
-1.369.217,66
24
3,65%
240.000,00
314.663,59
123.357,80
191.305,79
148.533,72
-1.220.683,94
25
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.220.683,94
26
0,00%
225.000,00
225.000,00
0,00
225.000,00
171.049,13
-1.049.634,81
27
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.049.634,81
28
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.049.634,81
29
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.049.634,81
30
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
174.917,16
-874.717,64
31
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-874.717,64
32
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-874.717,64
33
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-874.717,64
34
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-874.717,64
35
0,00%
450.000,00
450.000,00
0,00
450.000,00
311.126,66
-563.590,98
36
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-563.590,98
37
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
142.162,62
-421.428,36
38
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-421.428,36
39
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
139.196,02
-282.232,34
40
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-282.232,34
41
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
136.291,33
-145.941,00
42
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
154.127,77
8.186,77
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
A simulação acima resultou em um VPL de R$8.186,77, TIR de 1,08%,
payback descontado de 41,95 meses e índice de lucratividade de 1,00.
62
4.6.8 Simulação 8
Na oitava simulação foi considerada a venda de uma unidade a cada
trimestre. As vendas começaram no primeiro mês de execução e se postergaram até
o 46º mês após o início da obra. Como a execução é de 24 meses, ocorrem oito
vendas após a execução do empreendimento.
As receitas são inseridas a partir do 7º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 12 – Simulação 8
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0,00%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
450.000,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
0,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
0,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
210.000,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
0,00
0,00
73.276,93
-73.276,93
-68.784,65
-484.541,90
7
2,95%
240.000,00
105.270,24
99.531,25
5.738,99
5.330,65
-479.211,25
8
5,23%
0,00
47.029,75
176.555,51
-129.525,75
-119.047,91
-598.259,16
9
5,23%
0,00
47.029,75
176.555,51
-129.525,75
-117.799,24
-716.058,40
10
5,23%
180.000,00
96.301,65
176.555,51
-80.253,85
-72.222,57
-788.280,97
11
5,23%
0,00
56.435,70
176.555,51
-120.119,80
-106.965,17
-895.246,14
12
8,32%
0,00
89.873,14
281.162,40
-191.289,26
-168.554,00
-1.063.800,13
13
8,32%
240.000,00
208.053,89
281.162,40
-73.108,51
-63.743,67
-1.127.543,80
14
8,30%
0,00
109.558,40
280.428,93
-170.870,53
-147.420,22
-1.274.964,02
15 10,82%
0,00
142.857,11
365.661,30
-222.804,19
-190.210,26
-1.465.174,29
16
7,48%
240.000,00
280.765,58
252.734,32
28.031,26
23.679,58
-1.441.494,71
17
5,30%
0,00
82.611,70
178.923,77
-96.312,07
-80.506,83
-1.522.001,53
18
3,26%
0,00
50.875,41
110.188,03
-59.312,62
-49.059,12
-1.571.060,66
19
2,29%
210.000,00
217.714,69
77.255,43
140.459,25
114.959,21
-1.456.101,45
20
2,29%
0,00
40.471,68
77.255,43
-36.783,75
-29.789,98
-1.485.891,43
21
1,89%
0,00
33.439,70
63.832,25
-30.392,55
-24.355,78
-1.510.247,20
22
1,62%
275.000,00
282.964,24
54.668,91
228.295,33
181.030,84
-1.329.216,37
23
3,87%
0,00
79.083,78
130.660,76
-51.576,98
-40.469,90
-1.369.686,27
24
3,65%
0,00
74.663,59
123.357,80
-48.694,21
-37.807,18
-1.407.493,45
25
0,00%
225.000,00
225.000,00
0,00
225.000,00
172.862,25
-1.234.631,19
26
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.234.631,19
(Continua...)
63
(Continuação)
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
27
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.234.631,19
28
0,00%
450.000,00
450.000,00
0,00
450.000,00
334.959,49
-899.671,71
29
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-899.671,71
30
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-899.671,71
31
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
151.447,18
-748.224,53
32
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-748.224,53
33
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-748.224,53
34
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
167.693,12
-580.531,41
35
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-580.531,41
36
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-580.531,41
37
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
142.162,62
-438.368,79
38
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-438.368,79
39
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-438.368,79
40
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
157.412,60
-280.956,19
41
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-280.956,19
42
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-280.956,19
43
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
133.447,26
-147.508,93
44
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-147.508,93
45
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-147.508,93
46
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
147.762,33
253,40
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
A simulação acima resultou em um VPL de R$253,40, TIR de 1,06%, payback
descontado de 48 meses e índice de lucratividade de 1,00.
Até a atual simulação todas as hipóteses indicam indicadores econômicos
praticáveis, apesar de que em alguns casos eles sejam muito arriscados para o
tamanho do investimento. A partir das próximas simulações teremos indicadores
econômicos desfavoráveis para a execução do empreendimento em estudo.
4.6.9 Simulação 9
Na nona simulação foi considerada a comercialização a partir do 19º mês
após o inicio da execução do empreendimento. As vendas terminam no 34º mês, ou
seja, dez meses após a entrega do empreendimento.
64
As receitas são inseridas a partir do 22º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 13 – Simulação 9
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0,00%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
0,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
0,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
0,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
0,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
0,00
0,00
73.276,93
-73.276,93
-68.784,65
-484.541,90
7
2,95%
0,00
0,00
99.531,25
-99.531,25
-92.449,46
-576.991,37
8
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-162.273,24
-739.264,61
9
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-160.571,19
-899.835,80
10
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-158.886,99
-1.058.722,78
11
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-157.220,45
-1.215.943,23
12
8,32%
0,00
0,00
281.162,40
-281.162,40
-247.745,46
-1.463.688,69
13
8,32%
0,00
0,00
281.162,40
-281.162,40
-245.146,91
-1.708.835,60
14
8,30%
0,00
0,00
280.428,93
-280.428,93
-241.942,80
-1.950.778,40
15 10,82%
0,00
0,00
365.661,30
-365.661,30
-312.168,86
-2.262.947,26
16
7,48%
0,00
0,00
252.734,32
-252.734,32
-213.498,84
-2.476.446,10
17
5,30%
0,00
0,00
178.923,77
-178.923,77
-149.561,58
-2.626.007,68
18
3,26%
0,00
0,00
110.188,03
-110.188,03
-91.139,60
-2.717.147,28
19
2,29%
180.000,00
0,00
77.255,43
-77.255,43
-63.229,89
-2.780.377,17
20
2,29%
240.000,00
0,00
77.255,43
-77.255,43
-62.566,69
-2.842.943,86
21
1,89%
240.000,00
0,00
63.832,25
-63.832,25
-51.153,46
-2.894.097,32
22
1,62%
210.000,00
804.591,59
54.668,91
749.922,67
594.664,51
-2.299.432,81
23
3,87%
210.000,00
235.977,28
130.660,76
105.316,52
82.636,66
-2.216.796,15
24
3,65%
240.000,00
279.431,14
123.357,80
156.073,34
121.178,53
-2.095.617,62
25
0,00%
450.000,00
450.000,00
0,00
450.000,00
345.724,51
-1.749.893,11
26
0,00%
275.000,00
275.000,00
0,00
275.000,00
209.060,05
-1.540.833,06
27
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
180.538,70
-1.360.294,37
28
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
156.314,43
-1.203.979,94
29
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
176.771,28
-1.027.208,65
30
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
153.052,52
-874.156,14
31
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
173.082,49
-701.073,65
32
0,00%
225.000,00
225.000,00
0,00
225.000,00
160.562,87
-540.510,78
33
0,00%
450.000,00
450.000,00
0,00
450.000,00
317.757,50
-222.753,28
34
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
146.731,48
-76.021,80
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
65
A simulação acima resultou em um VPL negativo de R$76.021,80, TIR de
0,89%, payback descontado e índice de lucratividade não aplicáveis devido as
circunstâncias da simulação.
4.6.10 Simulação 10
Na décima simulação foi considerada uma comercialização aproximada de
26,50% das unidades no primeiro ano de execução do empreendimento.
Comercialização de 10,70% das unidades no segundo ano de execução. Após a
entrega do empreendimento foi considerado 29,60% de vendas no primeiro ano e
33,20% de vendas no segundo ano após a conclusão do empreendimento.
As receitas são inseridas a partir do 12º mês de execução conforme o
cronograma de andamento da obra.
Tabela 14 – Simulação 10
N
%
Vendas
Receita
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
0
0,00%
0,00
0,00
200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
-200.000,00
1
2,05%
0,00
0,00
69.322,12
-69.322,12
-68.595,01
-268.595,01
2
1,03%
180.000,00
0,00
34.661,06
-34.661,06
-33.937,77
-302.532,78
3
0,68%
0,00
0,00
23.107,37
-23.107,37
-22.387,87
-324.920,64
4
1,27%
240.000,00
0,00
42.958,09
-42.958,09
-41.183,93
-366.104,57
5
1,55%
0,00
0,00
52.340,66
-52.340,66
-49.652,69
-415.757,26
6
2,17%
0,00
0,00
73.276,93
-73.276,93
-68.784,65
-484.541,90
7
2,95%
0,00
0,00
99.531,25
-99.531,25
-92.449,46
-576.991,37
8
5,23%
210.000,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-162.273,24
-739.264,61
9
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-160.571,19
-899.835,80
10
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-158.886,99
-1.058.722,78
11
5,23%
0,00
0,00
176.555,51
-176.555,51
-157.220,45
-1.215.943,23
12
8,32%
450.000,00
441.940,24
281.162,40
160.777,84
141.668,95
-1.074.274,28
13
8,32%
0,00
89.873,14
281.162,40
-191.289,26
-166.786,06
-1.241.060,34
14
8,30%
0,00
89.638,69
280.428,93
-190.790,24
-164.606,14
-1.405.666,49
15 10,82%
0,00
116.883,09
365.661,30
-248.778,21
-212.384,55
-1.618.051,04
16
7,48%
0,00
80.786,15
252.734,32
-171.948,17
-145.254,25
-1.763.305,29
17
5,30%
0,00
57.192,72
178.923,77
-121.731,05
-101.754,44
-1.865.059,74
18
3,26%
225.000,00
225.124,66
110.188,03
114.936,63
95.067,30
-1.769.992,43
(Continua...)
66
(Continuação)
N
%
Vendas
Receitas
Despesas
Fluxo de
Caixa
Fluxo
descontado
VPL
19
2,29%
0,00
29.839,29
77.255,43
-47.416,15
-38.807,86
-1.808.800,29
20
2,29%
0,00
29.839,29
77.255,43
-47.416,15
-38.400,81
-1.847.201,10
21
1,89%
0,00
24.654,69
63.832,25
-39.177,56
-31.395,85
-1.878.596,94
22
1,62%
0,00
21.115,43
54.668,91
-33.553,48
-26.606,83
-1.905.203,78
23
3,87%
0,00
50.466,66
130.660,76
-80.194,09
-62.924,33
-1.968.128,11
24
3,65%
210.000,00
257.645,96
123.357,80
134.288,16
104.264,07
-1.863.864,04
25
0,00%
450.000,00
450.000,00
0,00
450.000,00
345.724,51
-1.518.139,53
26
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.518.139,53
27
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
180.538,70
-1.337.600,83
28
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.337.600,83
29
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.337.600,83
30
0,00%
275.000,00
275.000,00
0,00
275.000,00
200.425,92
-1.137.174,92
31
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.137.174,92
32
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.137.174,92
33
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.137.174,92
34
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.137.174,92
35
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-1.137.174,92
36
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
164.193,76
-972.981,15
37
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-972.981,15
38
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
140.671,50
-832.309,65
39
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-832.309,65
40
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
157.412,60
-674.897,05
41
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-674.897,05
42
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
134.861,80
-540.035,25
43
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-540.035,25
44
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
150.911,49
-389.123,76
45
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-389.123,76
46
0,00%
210.000,00
210.000,00
0,00
210.000,00
129.292,04
-259.831,72
47
0,00%
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-259.831,72
48
0,00%
240.000,00
240.000,00
0,00
240.000,00
144.678,88
-115.152,85
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
A simulação acima resultou em um VPL negativo de R$115.152,85, TIR de
0,81%, payback descontado e índice de lucratividade não aplicáveis devido as
circunstâncias da simulação.
67
4.7 Resultados
A fim de facilitar o entendimento das simulações foram elaboradas as tabelas
15 e 16 onde estão dispostos todos os resultados obtidos através dos cálculos de
indicadores econômicos realizados.
Tabela 15 – Resumo das simulações 1 a 5
Simulações
1
2
3
4
5
201.144,00
114.692,73
VPL
360.209,73
TIR
5,75%
2,83%
2,60%
2,07%
1,48%
Payback descontado
14,77
20,80
27,55
28,83
35,20
Índice de Lucratividade
1,10
1,07
1,07
1,06
1,03
267.741,84 245.228,66
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
Tabela 16 – Resumo das simulações 6 a 10
Simulações
6
7
8
9
10
VPL
111.223,49
8.186,77
253,40
-76.021,80
-115.152,85
TIR
1,45%
1,08%
1,06%
0,89%
0,81%
Payback descontado
27,29
41,95
48,00
Índice de Lucratividade
1,03
1,00
1,00
Fonte: Elaborado pelo autor (2016).
O Gráfico 1 mostra a variação dos valores de VPL.
não aplicável não aplicável
0,98
0,97
68
Gráfico 1 – Variação do VPL
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
O Gráfico 2 mostra a variação da TIR.
Gráfico 2 – Variação da TIR
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
69
Nas duas primeiras simulações obtiveram-se resultados excelentes. Todas as
unidades foram vendidas antes do prazo de conclusão do empreendimento. Os
indicadores econômicos são positivos para as duas hipóteses com o VPL de
R$360.209,71 e R$267.741,84, TIR de 5,75% e 2,83% superando a TMA proposta
para o trabalho de 1,06%. Além disso, através do payback descontado de 14,77
meses e 20,80 meses, se tem o retorno do investimento antes mesmo da conclusão
do empreendimento.
A terceira simulação tem vendas no lançamento, isso é importante, pois gera
um fluxo de caixa positivo logo no início do empreendimento. Além disso, todas as
unidades foram vendidas até o sexto mês após a conclusão. Devido a isso,
apresenta excelentes índices de retorno com o VPL em R$245.228,66, TIR de
2,60%, payback descontado de 27,55 meses.
As simulações quatro, cinco e seis mostram os resultados mais próximos da
realidade atual. Os índices apresentados com o VPL variando de R$201.144,00 a
R$111.223,49 e a TIR entre 2,09% e 1,45% valores que superaram a TMA que foi
de 1,06% e tornam o empreendimento viável. Os valores de payback descontado
indicam o retorno do investimento em até um ano após a conclusão. Com os
resultados obtidos essas hipóteses também estão economicamente viáveis.
As simulações sete e oito mostram valores ainda positivos, mas que
economicamente falando não são bons para um investimento desse porte. Os
resultados se assemelham com os índices tidos como base para os cálculos. Nessas
hipóteses é melhor não ocorrer o empreendimento em estudo.
O restante das simulações não apresentam índices de retorno e são inviáveis
economicamente. As vendas não podem tardar da forma como proposto nas
simulações.
Analisando os resultados obtidos, conclui-se que os melhores retornos de
investimento ocorrem quando as vendas iniciam logo após o lançamento do
empreendimento e são concluídas até o final da execução.
Se as vendas iniciam com atraso em relação ao andamento do
empreendimento, é possível que não se tenha o resultado esperado com o
70
investimento realizado. Sendo assim, o empreendimento pode tornar-se inviável
economicamente.
Num conceito geral, o empreendimento em estudo é viável economicamente
conforme a demanda de vendas que possa ocorrer da simulação um até a
simulação seis. As últimas quatro simulações mesmo algumas apresentado valores
positivos não são viáveis devido ao risco gerado com o tamanho do investimento.
71
5 CONCLUSÃO
Com a realização do estudo, conclui-se a importância da análise de
viabilidade econômica para um empreendimento. Os investidores que adquirem um
imóvel sem a análise dos indicadores financeiros correm o risco de ter seu
investimento frustrado. Esse investimento mal feito gera a desvalorização do
dinheiro no tempo.
Os resultados apresentados no trabalho apontam que a venda na fase de
execução é a que traz os melhores retornos do investimento e o menor risco de
perda.
As
vendas
que
ocorrem
num
período
curto
após
a
entrega
do
empreendimento, apesar de rentáveis, possuem um risco maior que a aplicação do
valor investido em outras fontes de aplicação fixa no mercado financeiro. As vendas
que acontecem após o primeiro ano de conclusão não apresentam indicadores
favoráveis para o investimento.
As simulações mostram que os valores de VPL diminuem conforme o retardo
das vendas. Os valores positivos de VPL indicam que o empreendimento valoriza o
dinheiro no tempo. Os valores de VPL negativos reforçam a ideia que o
empreendimento não seja executado.
Nota-se que os valores da TIR são superiores a TMA proposta no trabalho até
a sétima simulação. Ou seja, utilizando a TIR e considerando as simulações de
vendas subsequentes a sétima, tem-se o resultado como empreendimento inviável
economicamente.
72
Nos cenários propostos, as simulações 4, 5 e 6 são as que mais se
assemelham com o cenário atual de vendas de unidades. A TIR varia de 1,45% a
2,07%, esse percentual é maior que a TMA proposta no trabalho que foi de 1,06%
a.m.. E o payback ocorre logo após o término da construção. O VPL gerou um valor
entre R$ 111.223,49 a R$ 201.144,00 para o empreendimento. Nestes cenários o
empreendimento é viável economicamente.
Com os resultados obtidos nas simulações, nota-se que o valor de
rentabilidade do empreendimento está atrelado ao período de venda, ou seja, a
velocidade de venda é muito mais impactante no resultado final que os custos do
empreendimento.
Enfim, com os indicadores econômicos calculados, conclui-se no estudo, que
o empreendimento é viável economicamente quando as vendas das unidades
ocorrem durante a fase de execução do empreendimento e não ultrapassem um ano
após a sua construção.
Constata-se que a viabilidade econômica deveria ser obrigatória para os
empreendimentos. Os dados calculados deveriam estar nas etapas necessárias
para aprovação do projeto junto ao órgão competente. Isso contribuiria para que
houvesse menos empreendimentos abandonados em regiões da cidade, devido a
essa falta de planejamento financeiro.
Sugestões para trabalhos futuros
 Detalhar o mercado imobiliário
 Elaboração de curva de venda ideal
73
REFERÊNCIAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.721: Avaliação de custos
unitários de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para
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76
ANEXOS – Plantas baixas do empreendimento
2985.5
100
442.5
100
385
100
30
20
20
400
100
30
450
30
30
20
100
20
322.5
20
100
20
285
20
100
205
20
520
2740
20
A=
60
250
BOX 6
10
250
289.5
250
289.5
250
299.5
BOX 6 A
500
299.5
500
345
359.5
374.5
349.5
359.5
670
A=
RAMPA EXTERNA LESTE/ENTRADADA SUB.10%
A=
BOX 7
BOX 8
A=
30
20
175
160
130
120
506.5
532
BOX 10
BOX 9
A=
120
A=
A=
601.5
60
30
500
105
Floreira
Floreira
105
100
50
731.5
30
20
175
157.5
157.5
890
195
2
957.5
10
2
43
110
82
43
15
2
2 10
15
50
392
157.5
ESTACIONAMENTO SUBSOLO
115.5
A=
BOX 1
314.5
A=
372
-280.00
500
15
372
42
1380
500
60
500
20
10
458
500
P=185
398x30
398
JBF2 398X30
294.5
2950
392
40
1550
112
40
1
112
28
2
3
28
4
28
5
28
28
6
7
28
8
28
9
28
10
15
152
28
11
12
97
14
278
15
15
15
100
641
25
112
112
165.5
60
1140
105
13
A=
511
15
A=112
112
105
28
50
A=
110.5
ESCADA SUBSOLO
280
586.5
386
130
165.5
370
112
BOX 2
A=
110.5
1514.5
1549.5
15
15
140
15
40
308
CIRC.SUBOLO
110
BOX 3
27
112
375
-280.00
110
A=
130
201
110
112
16
201
292
15
282
A=
120
150
40
RAMPA INTERNA /NORTESAIDA SUB.20%
A=
A=
BOX 12
A=
A=
574.5
BOX 11
457.5
15
15
555
15
539.5
457
100
20
BOX 13
A=
407
372
165
BOX 4
A=
BOX 5
265
20
360
15
15
50
15
47.5
30
15
53
50
105
105
260.5
282
A=
355
130
415
100
755.5
100
339.5
100
Floreira
250.5
30
350
134
30
2985
165
165
165
16
9
.5
Floreira
43
132.5
Floreira
352.5
16
9
400
.5
418.5
Floreira
PLANTA BAIXA - SUBSOLO
86
.5
Escala 1/50
Floreira
10
42.5
86
16
133.5
9.5
Floreira
140
67.5
277.5
345.5
10
RAMPA EXTERNA /NORTE/SAIDA SUB.20%
A=
44
9
10
400
357.5
332.5
42
3
43
30
2985
20
1377.5
1547.5
20
20
20
20
289
70
70
20
289
VTF1 70X50
VTF1 70X50
350x135
70x50
70x50
15
304
125
A=
112.5
20
15
150.5
BANHO 1
BANHO 2
57
30
105
100
15
50
A=
50
57
350
200.5
185.5
205.5
225.5
350
1228.5
304
150.5
15
161
30
15
30
15
1063.5
90
15
VTF1 350X135
P=220
-7.00
1567.5
20
165
90
15
161
150.5
350
15
42.5
20
15
15
350
154.5
-7.00
134.5
154.5
25
A=
134.5
A=
1397.5
120
256
256
120
105
Floreira
355
130
506.5
376
376
601.5
382
372
30
60
500
30
372
Floreira
20
1382.5
1547.5
15
20
256
490.5
256
40
1549.5
1549.5
15
15
397.5
40
458
296
500
296
110.5
112
196
112
112
SALA 2
A=
112
112
0.00
110.5
SALA 1
A=
28
28
28
28
0.00
28
15
14
28
15
15
4
112
112
28
16
364
56
28
532 A=
3
2
1
105
13
278
50
17
386
18
11
12
16
165.5
19
15
110
587
20
14
511
100
630.5
30
0.00
15
130
110
355
22 21
13
28
28
5
112
30
12
28
28
336
28
23
11
6
28
112
165.5
386
1130
60
105
7
24
10
112
8 9
1111.5
28
1365
28
1365
28
100
120
15
40
15
106
242
A=
15
554.5
233.5
285
457
66
15
539.5
120
15
106
150
66
120
40
457
15
15
1087
A=
15
370
57.5
10.5
254.5
372
15
150
57.5
0
372
130
15
0.00
15
A=
30
355
130
100
415
100
56
188
267
339.5
100
250.5
30
350
30
56
755.5
105
HALL EXTERNO
15
30
15
50
A=
50
105
132.5
315
200
30
355
130
415
100
188
56
Floreira
135
Floreira
56
267
1030
188
800
400
1200
755
2985
134
Floreira
Floreira
100.5
1030
Floreira
131
Floreira
Escala 1/50
3150
565
90
392
210
125
100
73
261.5
73
416
40
12
73
248
72
261.5
73
392
570
40
72
100
125
210
95
180
150
261.5
15
261.5
150
180
20
15
15
107.5
107.5
BANHO SOC.
55.5
150
56
A=
393
447
57
420.00
A=
420.00
445
56
150
415
420.00
55.5
57
57
393
447
415
445
360
135
A=
A=
25
15
15
20
15
413.00
A=
148.5
BANHO SOC.
150
SACADA
148.5
15
300
465
70
15
15
15
135
70
300
A=
165
15
413.00
SACADA
15
165
15
35
165
465
15
171
150
115
25
165
360
15
64
15
Calha
100
15
Calha
15
15
15
15
12
420.00
261.5
256
15
320
15
450
15
332
15
261.5
15
15
256
80
450
420.00
CIRC.
A=
100
100
320
420.00
263
CIRC.
A=
15
15
3
4
5
6
7
8
152.5
A=
112
196
28
28
28
28
11 10
9
120
20
77.5
HALL
532
726.5
15
420.00
420.00
276.5
15 2
15
15
105
152.5
107
201
370
15
320
20
156
100
455
156
100
320
150
256
15
56
261.5
256
15
267
447
420.00
420.00
56
55.5
150
15
A=
107.5
420.00
300
300
107.5
A=
BANHO SOC.
15
15
393
A=
BANHO SOC.
A=
450
15
57
A=
15
56
447
15
15
445
261.5
57
A=
420.00
15
450
393
415
CIRC.
160
15
15
100
100
170
15
420.00
15
420.00
445
15
A=
470
15
65
302
70
50
A=
15
15
455
470
65
420.00
ESTAR/JANTAR
15
120
A=
420.00
15
413
A=
160
A=
COPA/COZINHA
420.00
A=
70
590
ESTAR/JANTAR
420.00
CIRC.
A=
15
120
BANHO SERV.
A=
COPA/COZINHA
15
15
15
15
590
15
15
BANHO SERV.
420.00
15
420.00
133
135
100
201
47
420.00
A=
15
370
A=
A=
30
2
415
325
156.5
15
15
15
APTO 103/203/303
2
420.00
30
A=
170
15
A=
15
112
CIRC. PAVTO.TIPO
276.5
77.5
15
325
120
120
A=
726.5
420.00
15
670
308
APTO 101/201/301
77.5
420.00
A=
336
670
HALL
A=
ESCADA PAVTO.TIPO
20
20
12
3
10
100
40
392
73
565
465
261.5
Escala 1/50
165
150
25
360
15
15
15
20
72
416
562
3150
PLANTA BAIXA - PAVTO. TIPO
12
248
12
72
73
A=
0
P=100
10
125
210
420.00
135
73
P=100
180
SACADA
413.00
JC
8
83 3X1
20
x
8 11
10 3 0
3
10
P=
83
90
150
92
148.5
15
165
70
165
15
10
15
15
73
35
00
10
15
15
70
10
465
413.00
15
15
15
100
150
165
165
25
148.5
1
P=
360
15
15
261.5
15
150
A=
15
180
SACADA
115
135
92
420.00
73
73
261.5
392
465
40
100
125
210
570
95
1560
13
77.5
14
20
15
HALL
A=
165
15
726.5
16
15
224
420.00
590
276.5
28
120
HALL
420.00
A=
15
A=
A=
APTO 104/204/304
15
112
112
28
A=
30
2
2
2
15
1
28
20
201
15
15
15
276.5
726.5
670
100
15
107
15
15 2
A=
201
105
170
15
670
154.5
370
15
47
Calha
135
325
420.00
30
APTO 102/202/302
420.00
133
47
120
A=
15
120
15
80x210
420.00
A=
170
420.00
PI1 80X210
325
15
A=
COPA/COZINHA
152
370
A=
1560
ESTAR/JANTAR
420.00
420.00
15 2
590
165
420.00
A=
20
413
ESTAR/JANTAR
15
420.00
472
A=
15
455
COPA/COZINHA
15
15
15
15
420.00
455
15
160
132
160
3150
261.5
562
261.5
250
JC 72X110
72x110
72
73
15
15
360
20
150
1253.00
92
300
A=
57
256
256
20
261.5
222
28
112
100
PI1 80X210
80x210
15
PVV1 90X210
90x210
120
590
395
325
1260.00
670
250x210
CIRC. PAVTO. COBERTURA
532
15
15
15
A=
CLOSET
440
533
PI2 70X210
70x210
15
15
1260.00
15
PA1 100X215
100x262
156
726.5
261.5
261.5
210x120
125
100
565
Escala 1/50
15
A=
392
73
465
73
261.5
135
150
A=
261.5
450
15
15
562
445
300
92
180
SACADA SOCIAL
150
25
360
20
15
1253.00
15
P=90
JVVC 210X120
210x120
15
P=160
JM1 100X50
100x50
15
165
115
135
15
72x110
416
415
1260.00
315
40
56
JC 72X110
3150
PLANTA BAIXA - PAVTO. COBERTURA
180x210
73
P=100
JC 72X110
72x110
100x50
210
150x70
150
0
168
11
JM1 100X50
P=100
JC 72X110
72x110
P=100
56
233.5
15
P=
10
65.5
73
73
15
35
20
X1
x
83
15
15
168
0
83
10
JC
P=
P=160
233.5
15
15
15
92
450
1253.00
0
90
A=
BANHO CASAL
PJVC 180X210
15
JC 150X70
56
261.5
A=
15
JVVC 210X120
35
1260.00
22.5
P=100
56
165
150
15
P=90
P=110
15
22.5
92
135
15
150
25
126.5
57
382
100
256
15
72x110
180
JC 150X70
150x70
150
JC 72X110
300
135
SACADA SOCIAL
15
256
15
P=110
180x210
447
15
100
JC
8
83 3X1
2
x1
10 0
315
126.5
1260.00
360
393
57
35
57
415
445
1260.00
57
15
15
A=
1260.00
80x210
465
A=
267
381.5
A=
1260.00
393
PJVC 180X210
165
PI1 80X210
726.5
465
BANHO CASAL
195
535
15
20
PC1 80X210
80x210
156
100x262
175
PVV1 90X210
90x210
50
15
100
80x210
A=
590
50x50
P=160
120
ESTAR/HOME THEATER
302
15
65
PC1 80X210
80x210
PI1 80X210
1260.00
15
590
15
1260.00
PA1 100X215
15
535
100
15
PVV1 90X210
90x210
175
A=
A=
1260.00
195
15
LAVABO
1260.00
15
A=
JM1 50X50
A=
50x50
LAVABO
PI2 70X210
70x210
533
590
ESTAR/HOME THEATER
A=
201
15
JM1 50X50
440
1260.00
100
15
201
P=160
15
120
A=
340
CLOSET
340
P=90
170x120
JVVC 170X120
APTO 402(COBERTURA)
15
1260.00
P=90
A=
112
A=
APTO 401(COBERTURA)
165
90x210
PED 90X210
PED 90X210
90x210
308
73
73
261.5
392
465
40
100
210
125
570
95
1560
PC2IP 250X210
112
250x210
15
15
Calha
20
PC2IP 250X210
370
726.5
1260.00
A=
20
118
90x210
A=
20
15
CIRCUL.
20
ESCADA PAVTO.TIPO
15
169.5
120
112
196
224
A=
107
PEE 90X210
PEE 90X210
90x210
A=
CIRCUL.
120
118
A=
2
P=90
2
112
170x120
28
JVVC 170X120
28
170x120
28
270
28
2
28
107
1260.00
20
20
450
30
15 2
15
28
112
15
2
270
15 2
2
152.5
308
152.5
15
726.5
15
15
332x245
47
261.5
169.5
370
80x210
JVVC 170X120
50x50
1260.00
15
2
1260.00
1260.00
PI1 80X210
A=
261.5
308
325
30
A=
1260.00
15
A=
15
15
P=160
50x50
JM1 50X50
120
A=
JM1 50X50
1260.00
131
PI2 70X210
70x210
201
15
47
152
100
15
A=
2
2
201
P=160
590
1260.00
15
CIRCUL. SOC.
JANTAR
A=
70x210
A=
450
PA 332X245
COPA/COZINHA
152
COPA/COZINHA
160
15
271
20
PI2 70X210
1260.00
80x210
1260.00
131
80x210
PI1 80X210
A=
15
A=
271
395
120
JANTAR
332x245
PA 332X245
222
90x210
PVV1 90X210
15
15
CHURRASQ.
A=
1260.00
PI1 80X210
15
143
143
15
100
80x210
PI1 80X210
15
CIRCUL. SOC.
1260.00
15
450
15
15
CHURRASQ.
80x210
160
A=
200
261.5
393
1260.00
332
332
200
15
A=
445
57
60
60
BANHO SOCIAL
PJVC 180X210
180x210
415
150x70
60
60
57
P=90
25
JC 150X70
159.5
107.5
57
PI1 80X210
P=90
P=160
1260.00
393
15
170x120
210x120
95
15
A=
15
JVVC 170X120
JVVC 210X120
100x50
150
SACADA
P=110
450
670
210
15
20
107.5
73
65.5
100x70
P=100
100
148.5
P=100
15
15
0
A=
1260.00
1560
125
JM1 100X50
465
15
15
115
CH 100 X 70
100
115
P=100
CH 100 X 70
100x70
P=
JC
8
83 3X1
x
2
0
15
15
300
70
Calha
11
PJVC 180X210
180x210
415
35
15
P=100
150x70
P=110
P=100
70 15
159.5
JC 150X70
A=
445
91
BANHO SOCIAL
1260.00
0
10
15
72x110
1253.00
92
15
P=100
148.5
465
15
JC 72X110
150
15
25
150
A=
360
100
0
65.5
74
73
15
0
11
83
10
P=
SACADA
40
JC 72X110
72x110
20
X1
x
Calha
392
83
P=160
570
73
15
72
JC
P=90
465
11
73
15
JM1 100X50
100x50
73
15
392
15
15
JVVC 210X120
210x120
40
15
100
15
11
125
74
465
210
JC 72X110
72x110
91
565
90
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